Planetas na ficção científica
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Planetas na ficção científica são planetas fictícios que aparecem em vários meios, especialmente aqueles do gênero ficção científica, como cenários ou locações para histórias.
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[editar] Histórico
Antes que Galileu voltasse seu telescópio para os céus, os planetas do Sistema Solar não eram reconhecidos como locações potenciais ou mundos. Eles eram visíveis aos observadores meramente como pontos brilhantes de luz, somente distinguíveis das estrelas por seu movimento.
No sistema de Cláudio Ptolomeu (cerca de 150 AD), o astrônomo de Alexandria cujas obras foram a base para toda a astronomia européia através da Idade Média e Renascença, os planetas eram luzes montadas numa série de esferas transparentes girando ao redor da Terra, a qual era o centro do único universo existente. Dante (1265—1321), em seu Paraíso, descreve a ascensão de seu narrador através das esferas da Lua, os planetas (de Mercúrio a Saturno), e daí para a esfera das estrelas fixas e o céu dos anjos. Dante sugere que a luz dos planetas é uma combinação da luz transmitida pela vontade de Deus e a radiância das almas abençoadas que habitam as esferas. Estes planetas, são, todavia, totalmente etéreos; eles têm luz, mas não forma física ou geografia.
Ludovico Ariosto, em seu épico Orlando furioso (1513), envia jocosamente seu herói para a Lua onde tudo o que foi perdido na Terra eventualmente aparece; mas não foi senão até que Galileu descobrisse (entre 1609-1610) que a Lua possui características de superfície, e que os outros planetas podiam, pelo menos, serem percebidos como discos, que o conceito dos planetas serem corpos físicos reais começou a ser levado a sério. Em 1543, Nicolau Copérnico já havia postulado que os planetas orbitavam o Sol como o faz a Terra; combinados, estes dois conceitos levaram a idéia de que os planetas poderiam ser "mundos" semelhantes a Terra. A expressão pública de tais conceitos, todavia, podia ser perigosa; Giordano Bruno foi martirizado em 1600 por, entre outras coisas, imaginar um número infinito de outros mundos e afirmar que "existem inumeráveis sóis; inumeráveis Terras orbitam à volta destes sóis... Criaturas vivas habitam estes mundos" (em De l'infinito universo e mondi, "Do infinito universo e mundo", 1584).
Nesta época, tal especulação era bastante rara e limitada a astrônomos como Christiaan Huygens, que escreveu um livro, Cosmotheoros (1698), considerando a possibilidade de vida em outros planetas; ou a filósofos como Campanella, que escreveu em defesa de Galileu. O conceito de vida em planetas distantes não era, todavia, muito utilizado em ficção. O alvo mais popular da "ficção científica" do século XVII era a Lua ("visitada" na ficção por Kepler, Godwin, Cyrano, e Defoe). Estranhamente, nenhuma destas ficções fez uso dos mapas lunares criados contemporaneamente por Hevelius, Riccioli e outros.
Tomou realmente algum tempo antes que tais "viagens extraordinárias" fossem além da esfera lunar. Eberhard Kindermann mandou uma aeronave para os planetas em sua obra de 1744, Die Geschwinde Reise auf dem Lufft-schiff nach der obern Welt ("A Rápida Viagem da Aeronave pelo Mundo Superior"); enquanto um viajante da estrela Sirius passa através do Sistema Solar, parando em vários planetas em Micromégas (1752), de Voltaire; seguido por outra viagem para o exterior em Voyage de Milord Céton dans les Sept Planètes ("Viagem do Senhor Seton Entre os Sete Planetas") de Marie-Anne de Roumier-Robert. Estas histórias eram geralmente não-científicas e tendiam mais para a sátira do que para o entretenimento puro; o tema era provavelmente inspirado pelos escritos populares de Fontenelle, particularmente por seu Entretiens sur la pluralité des mondes ("Conversas sobre a pluralidade dos mundos", 1686).
Com o rápido desenvolvimento na capacidade de ampliação e resolução dos telescópios ao longo do século XIX, finalmente tornou-se possível distinguir características de superfície em outros planetas e mesmo desenhar mapas de alguns deles, principalmente Marte. Em 1877, Asaph Hall informou a descoberta de duas luas orbitando Marte e Giovanni Schiaparelli descobriu que a superfície do planeta estava enfeitada com mares, continentes, canais e era um ambiente favorável para a vida. A partir do início dos anos 1880, obras de ficção — algumas mais ou menos científicas — envolvendo viagens de e para Marte começaram a ser produzidas em grandes quantidades, embora as observações de Percival Lowell tenham reavaliado Marte como um deserto planetário. O planeta permaneceu como um destino preferencial para viajantes fictícios até o início dos anos 1960 (ver Marte na ficção). Visto que sondas revelaram a ausência de quaisquer indicações de vida inteligente em Marte, ele transformou-se, na ficção científica, num possível lar futuro para a raça humana, através de técnicas de terraformação.
Vênus nunca foi tão popular quanto Marte, provavelmente porque teimosamente se recusava a mostrar quaisquer características de superfície (o planeta é coberto por nuvens de ácido sulfúrico, minimamente translúcidas à luz visível), tornando qualquer afirmativa sobre sua natureza perturbadoramente especulativa. Em 1918, o químico Svante Arrhenius, decidiu que a cobertura de nuvens de Vênus era constituída necessariamente de água, decretando em The Destinies of the Stars ("Os Destinos das Estrelas") que "uma grande parte da superfície de Vênus está indubitavelmente coberto por pântanos" e comparou a umidade de Vênus à da floresta tropical do Congo. Assim até o início dos anos 1960, Vênus tornou-se um lugar para escritores de ficção científica colocarem todos os tipos de formas de vida exóticas, de quase-dinossauros até plantas carnívoras inteligentes e onde interações hostis com nativos venusianos eram reminiscências dos projetos colonialistas europeus na África e Ásia (ver Vênus na ficção). Na verdade, a superfície de Vênus é quente o suficiente para derreter chumbo e é extremamente hostil à vida.
Vários outros planetas do Sistema Solar foram usados como cenários para histórias de ficção científica na primeira metade do século XX; mas o descontentamento com os limites impostos pela ciência cedo levou muitos escritores a esquecer o Sistema Solar em busca de planetas ficcionais orbitando estrelas distantes. Posto que um conhecimento crescente do Sistema Solar tornou no mínimo marginais as perspectivas de vida na vizinhança da Terra, o planeta extra-solar tornou-se praticamente a única jurisdição para a ficção científica contemporânea.
Em muitos trabalhos de ficção científica, os planetas são descritos apenas eventualmente, como pontos de partida e chegada, ou como panos de fundo intercambiáveis para batalhas espaciais. Isto é particularmente verdadeiro na space opera. Em outras obras, o planeta assume o centro do palco como o cenário primordial dos eventos, e uma atenção especial é dada ao seu ambiente e a qualquer cultura que possa existir nele. Histórias de aventura que se fixam num único e bem-descrito planeta são por vezes chamados de romances planetários; alguns destes planetas não são muito realísticos e podem ser efetivamente denominados de mundos de fantasia.
Planetas podem ser tratados de formas diferentes dependendo tanto do interesse do(a) autor(a) quanto do gênero em que ele ou ela esteja escrevendo. Em algumas histórias, um planeta é considerado principalmente como um objeto no espaço: o interesse da ficção depende de suas características astronômicas, tais como a massa, composição geológica, atmosfera, quantas luas têm e de tamanho são, quão próximo está do sol (ou sóis) e qual a temperatura média. Tais considerações são encontradas preponderantemente, embora não exclusivamente, no gênero ficção científica hard.
Em outras histórias, o planeta é considerado como um cenário ou mundo. Tal planeta será descrito do ponto de vista de uma pessoa que more nele, em vez do ponto de vista de um observador externo: a ficção pode descrever sua geografia, sua história e as características sociais e culturais de suas civilizações. Visto que os autores geralmente adotam protagonistas humanos, tais planetas são tipicamente descritos como hospitaleiros à vida humana e, exceto pela geografia, quase idênticos a Terra; Brian Stableford chama tais planetas de "Terra-Clones".
Outros planetas aparecem em cenários humorísticos ou cômicos, por vezes parodiando ficção científica mais convencional. Tais planetas são freqüentemente descritos sem nenhuma pretensão de exatidão científica; suas estranhas características são pensadas principalmente para divertir.
Para o universo de Star Trek, tem sido utilizado um sistema próprio de classificação planetária; ele não é realmente usado por cientistas.
[editar] Listas de planetas
Para planetas de ambientes ficcionais específicos, use as listas e categorias seguintes, ou use a caixa de busca da Wikipédia, nesta página.
[editar] Lista alfabética
[editar] A
- Altair IV – do filme Planeta Proibido, outrora habitado pela raça extinta dos Krell.
- Aurelia e Blue Moon – uma tentativa de teorizar como realmente seria um planeta habitável orbitando uma estrela anã vermelha.
- Azeroth (originalmente, Kalimdor) – na série Warcraft, é o lar dos humanos e o principal cenário dos jogos Warcraft.
[editar] B
- Ballybran – um planeta na série “Crystal Singer” de Anne McCaffrey. Ballybran é um mundo tóxico onde os habitantes devem fazer um relacionamento simbiótico com um esporo para poder sobreviver.
- Belzagor – um planeta colonizado pela Terra, cujos nativos eram os elefantinos nildoror, em Downward to the Earth de Robert Silverberg.
- Big Planet – um planeta enorme, mas não muito denso, colonizado pelos terrestres e dividido num grande número de curiosos agrupamentos sociais nos romances “Big Planet” e “Showboat Wolrd” de Jack Vance.
[editar] C
- Camazotz – um planeta de extrema conformidade forçada, governado por um cérebro desincorporado denominado “A COISA” no romance vencedor da Medalha Newbery “Uma Dobra no Tempo” de Madeleine L'Engle.
- Chiron – um planeta (geralmente chamado “Planeta”) orbitando a estrela Alfa Centauri no jogo de computador Sid Meier's Alpha Centauri.
- Chthon – o planeta-prisão titular no romance “Chthon”, de Piers Anthony.
[editar] D
- Darkover – planeta onde se situa a série “Darkover” de Marion Zimmer Bradley (cultura medieval e poderes psíquicos).
- Darwin IV – planeta criado por Wayne Douglas Barlowe.
- Dosadi – o cenário do romance ‘’The Dosadi Experiment’’ de Frank Herbert.
[editar] E
- Erna – um planeta sismicamente ativo com forças naturais psiquicamente maleáveis e quase-sencientes denominadas “Fae” na “Trilogia Coldfire” de Celia S. Friedman.
- Erra – planeta inventado por Billy Meier, entusiasta dos OVNIs.
- Erythro – planeta árido no romance “Nêmesis” de Isaac Asimov.
[editar] F
- Far Away – um planeta na “Saga da Commonwealth” de Peter F. Hamilton, o qual tem sido esterilizado por uma chamas solares e é caracterizado por um triângulo de montanhas estratosféricas. Os alienígenas conhecidos por “Starflyer” se originaram ali quando uma nave intitulada “Marie Celeste” naufragou no planeta.
- Fhloston – planeta do filme “O Quinto Elemento”.
- Finisterre – um planeta hostil nos romances do “Universo Finisterre” de C. J. Cherryh.
- Fiorina ‘’Fury’’ 161 – colônia penal e de mineração na qual transcorre a ação em “Alien 3”.
[editar] G
- Gaia – o primeiro planeta da estrela Betelgeuse, habitado pelo povo Syreen na série de jogos de computador “Star Control”.
- G889 – um planeta a 22 anos-luz da Terra na série de televisão “Terra 2”.
- Gor – uma espécie de “anti-Terra” na série Gor de John Norman, marcado pela escravidão e rígidos papéis de gênero.
- Gorta – um planeta orbitando Próxima Centauri, lar dos alienígenas hostis Furons, no vídeo-game Destroy All Humans!.
[editar] H
- Helliconia – planeta orbitando uma estrela binária na trilogia homônima de Brian Aldiss. Em Helliconia, com um “Grande Ano” de 3000 anos terrestres, civilizações se erguem e caem com a mudança das estações.
- Hiigara – no jogo de computador “Homeworld”, o lar perdido pelos Kushan.
- Hydros – um planeta coberto por água, cuja população vive exclusivamente em ilhas artificiais flutuantes, no romance de Robert Silverberg “The Face of the Waters”.
[editar] I
- Ireta – um planeta na série “Planet Pirates” de Anne McCaffrey, habitado tanto por pessoas quanto por dinossauros, e também chamado de “Planeta Dinossauro” – o nome do romance no qual aparece pela primeira vez.
- Ishtar – um planeta em órbita de três sóis, cujo hemisfério setentrional é submetido a aquecimento catastrófico a cada mil anos, quando ele se aproxima de um dos sóis. Do romance “Fire Time” de Poul Anderson.
- Iszm – um planeta no romance “The Houses of Iszm” de Jack Vance, um mundo no qual a bioengenharia de plantas é a forma dominante de tecnologia (por oposição a engenharia mecânica na Terra). As casas de Iszm são árvores com vagens do tamanho de quartos; todos os móveis são integrados como parte do crescimento da planta.
- Ixchel – um planeta de cores desbotadas habitado por criaturas cegas em “Uma Dobra no Tempo” de Madeleine L'Engle.
[editar] J
- Jean – uma “colônia planetária” onde se passa a ação do ‘’webcomic’’ “Freefall” de Mark Stanley.
- Jurai – mundo-sede do poderoso “Juraian Empire”, mundo natal da Primeira Princesa Ayeka e lar de árvores inteligentes descendentes de uma deusa no animê “Tenchi Muyo!”.
[editar] K
- Kharak – planeta deserto em “Homeworld”, destruído por uma raça inimiga logo após a viagem espacial ter sido desenvolvida.
- K-PAX – planeta utópico no romance e filme homônimos “K-PAX”, o qual é muito provavelmente uma invenção delusional de um louco que afirma ter vindo de lá.
- Krankor – o planeta do supervilão Phantom na série de TV japonesa “Planet Prince”.
- Kregen – um planeta similar a Terra orbitando Antares, na série “Dray Prescot” de Kenneth Bulmer.
- Krypton – planeta natal do Superman.
[editar] L
- La Maetelle – planeta agonizante cuja órbita muda drasticamente uma vez a cada milênio; lar da Rainha Promethium e suas filhas no mangá e animê de Leiji Matsumoto.
- Lagash – planeta da história “Nightfall” (“O Cair da Noite”) de Isaac Asimov, situado num sistema solar com seis sóis, dentro de um aglomerado globular. A órbita do planeta é de tal forma que todos os lados dele estão sempre iluminados por ao menos um dos sóis; somente uma vez a cada 2049 anos Lagash se posiciona de tal modo que um dos sóis é eclipsado por um satélite natural obscuro, e somente nesta ocasião as estrelas são visíveis da superfície de Lagash. No romance, desenvolvido a partir do conto, Lagash teve seu nome alterado para “Kalgash”.
- Lamarckia – planeta no romance “Legacy” de Greg Bear, cujos superorganismos do tamanho de continentes imitam a evolução lamarckiana.
[editar] M
- Majipoor – grande planeta que ambienta a série homônima de fantasia científica escrita por Robert Silverberg.
- Medea – projeto de construção de mundo de Harlan Ellison.
- Mejare e Tarak – planetas beligerantes no animê “Vandread”. Mejare é habitado inteiramente por mulheres; Tarak, inteiramente por homens.
[editar] N
- Nacre – um planeta habitado principalmente por fungos, incluindo uma variedade inteligente; dos romances de Piers Anthony, Omnivore, Orn and OX.
- Nemesis – um planeta do animê Sailor Moon.
- New Terra – no jogo de computador Outpost 2, New Terra é o mundo escolhido pela humanidade como sua última chance de sobrevivência, colonizado pelos últimos sobreviventes da Terra na espaçonave Conestoga.
[editar] O
- Oa, o Planeta Vivo – um planeta senciente na série “Amalgam Comics”.
- Omega – um planeta-prisão onde o único modo de ascender socialmente – ou sobreviver – é cometer assassinato e outros crimes. Do romance The Status Civilization, de Robert Sheckley.
- Optera – o mundo natal do Invid, no animê ‘’Robotech’’.
- Orthe – um planeta pós-apocalíptico que reverte a um modo de vida quase medieval nos romances Golden Witchbreed e Ancient Light, de Mary Gentle.
[editar] P
- Pandarve – um planeta vivo, senciente, considerado como uma deusa, na Arte seqüencialHQ ‘’Storm’’.
- Perdide – planeta que constitui o principal cenário do filme de animação francês Les Maîtres du Temps (‘’Mestres do Tempo’’), de Rene Laloux.
- Pern – planeta bombardeado por uma chuva mortal de esporos (denominados ‘’Thread’’), capaz de comer qualquer coisa, menos rocha e metal, por períodos de cinqüenta anos a cada dois ou quatro séculos, nos romances da série ‘’Dragonriders of Pern’’ de Anne McCaffrey. O povo de Pern vive em cavernas e cavalgam répteis voadores geneticamente alterados (“dragões”), capazes de incinerarem os esporos em pleno ar.
[editar] R
- Rann – planeta adotado por Adam Strange, personagem dos quadrinhos da DC Comics.
- Regis III – um planeta habitado por máquinas evoluídas em “The Invincible” de Stanisław Lem.
- Reverie – um planeta com extrema divisão social entre ricos e despossuídos no romance The Artificial Kid de Bruce Sterling.
- Riverworld – o planeta-título da série ‘’Riverworld’’ de Philip José Farmer, onde todos os humanos que habitaram a Terra ao longo da História, são reencarnados ao longo de um rio em espiral.
[editar] S
- Sangre – um planeta dominado por uma elite de canibais em The Men in the Jungle, de Norman Spinrad.
- Shikasta – planeta do romance Shikasta de Doris Lessing.
- Shora – planeta oceânico de A Door into Ocean de Joan Slonczewski.
[editar] T
- Tenga – planeta no jogo de computador Terminal Velocity.
- Thalassa – planeta aquático colonizado pela Terra e revisitado por uma espaçonave em trânsito para o planeta Sagan 2 no romance de Arthur C. Clarke, The Songs of Distant Earth (“As Canções da Terra Distante”).
- Thra – o mundo do filme The Dark Crystal.
- Thanagar; planeta natal da Mulher-Gavião.
[editar] U
- Uriel – um planeta com montanhas extremamente altas no livro “Uma Dobra no Tempo”, de Madeleine L’Engle. Batizado com o nome do arcanjo Uriel. É habitado por criaturas que lembram centauros alados.
[editar] V
- Vekta – cenário do vídeo-game Killzone.
[editar] W
- Water-O – planeta aquático da série de HQ TigerSharks.
- Wormwood – no RPG Rifts, um planeta caótico em outro plano dimensional. Wormwood está vivo, e seus habitantes podem apropriar-se de sua força vital.
[editar] Z
- Zahir – um planeta oco que aparece na série de HQ ‘’ Valérian: Spatio-Temporal Agent’’.
- Zeelich – planeta coberto por uma grossa camada de gás sobre um mar de lava, no jogo de computador Little Big Adventure 2. Vegetação e civilização só ocorrem em montanhas que se elevam acima da camada de nuvens.
- Zyrgon – planeta governado pelos "Law-Enforcers" galácticos nos romances de Robin Klein, adaptados como série de televisão.