Pontilhismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Série de artigos sobre
|
História da arte |
Arte pré-histórica |
Arte antiga |
Arte medieval |
Idade Moderna |
Arte moderna |
Arte contemporânea |
O pontilhismo é uma técnica de pintura em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador (imagem).
Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justaspostas e não entremescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.
A técnica de utilização de ponto coloridos justapostos também pode ser considerada o ponto máximo do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza.
Georges Seurat (1859-1891), é aquele que se pode considerar o iniciador da corrente artística divisionismo. O seu grande contributo inovador consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo.
No Brasil, diversos artistas atuantes no período da Primeira República (1889-1930), empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decotrativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da Costa, Guttmann Bicho, ente outros.