Sandra Bréa
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Sandra Bréa Brito (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1952 —- 4 de maio de 2000) foi uma atriz brasileira.
[editar] Biografia
Sandra era famosa não apenas pelos seus muitos trabalhos, mas também por ter assumido publicamente que era portadora do vírus da Aids, doença que acabou por matá-la.
Iniciou sua carreira aos treze anos, como modelo. Aos catorze, seguiu para o teatro de revista do Rio, onde estrelou "Poeira de Ipanema".
Como atriz estreou, em 1968, na peça "Plaza Suite", tendo sido escolhida para o papel pelo diretor João Bittencourt e pela atriz Fernanda Montenegro.
Contratada por Moacir Deriquém, foi trabalhar na Rede Globo, estreando na telenovela Assim na Terra Como no Céu. Seu primeiro grande papel, porém, foi no clássico O Bem Amado, de Dias Gomes. Em seguida, atuou em Os Ossos do Barão e Corrida do Ouro, todas na Rede Globo. Outras novelas de que participou foram Escalada, O Pulo do Gato, Memórias de Amor, Elas por Elas, Sabor de Mel, Ti Ti Ti, Bambolê, Pacto de Sangue, Gente Fina e Felicidade.
Logo que estreou na televisão, Sandra Bréa começou a fazer não apenas novelas, mas também shows, como "Faça Humor, Não Faça a Guerra", onde conheceu Luiz Carlos Miéle, que veio a ser seu parceiro em uma série de apresentações que misturavam canto, dança e humor, principalmente no programa "Sandra e Miéle".
Muito bonita, Sandra Bréa foi um dos principais símbolos sexuais do Brasil, principalmente na década de 1970, tendo posado nua diversas vezes para as revistas como Status e Playboy, entre outras. Sua beleza também rendeu convites para filmes eróticos (como Sedução (1974); Cassy Jones, o magnífico sedutor; Herança dos devassos, Um cigarro antes, um uísque depois e Os mansos) e pornochanchadas. Seus primeiros nus foram feitos ainda na década de 70, em pleno regime militar, quando esse tipo de coisa era bem menos comum.
Após se tornar soropositiva, assumiu a doença e fez campanhas pela prevenção da Aids (inclusive na novela Zazá), até o seu falecimento, vítima da doença, aos 47 anos de idade. Pouco antes de morrer, vinha se queixando de ter sido abandonada pela classe artística. Deixou um filho adotivo.