Afro-americano
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Afro-americano, ou africano-americano, é uma das designações oficiais para os cidadãos dos Estados Unidos da América descendentes de africanos. Esta designação só começou a ser utilizada nos anos 80, quando o movimento da consciência negra passou a adotar uma política de união de toda a diáspora africana.
Outra designação considerada politicamente correta é a da cor negra, o termo em língua inglesa black. Já o termo negro (que se pronuncia nigrou) era o termo usado antes dos anos 60 e tem uma conotação pejorativa.
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[editar] História
A maioria dos afro-americanos são descendentes de escravos que foram trazidos da África para a América do Norte e o Caribe entre 1609 e 1807, durante o tráfico negreiro, a maioria dos quais chegou no século 18. A maior parte era oriunda do oeste africano e da África Central. Uma minoria é de origem recente, sendo imigrantes latino-americanos ou africanos. Algumas estimativas apontam que a maior parte dos afro-americanos possuem 80% de sua ancestralidade africana sub-saariana. Os outros 20% são, majoritariamente, oriunda de mistura com europeus e indígenas. Cerca de 40% dos afro-americanos também possuem alguma ancestralidade indígena americana.[1] [2]
[editar] Demografia
Em 1790, os afro-americanos eram 700.000 pessoas—cerca de 19% da população norte-americana. Em 1860, já eram 4,4 milhões—cerca de 14%. Em 1900, alcançou a crifra de 8,8 milhões.
Em 1910, cerca de 90% dos afro-americanos viviam no Sul dos Estados Unidos, porém um grande número de pessoas passaram a migrar para o norte mais desenvolvido. A Grande Migração, como ficou chamada, durou da década de 1890 à década de 1970. Entre 1916 e 1960, 6 milhões de negros migraram para o norte.
Por volta de 1990, a população afro-americana alcançou 30 milhões de pessoas, representando 12% da população americana. Atualmente, segundo fontes de 2005, há 39,9 milhões de afro-americanos, representando 13,8% da população estadunidense. No censo de 2000, 54,8% dos negros americanos viviam no Sul dos Estados Unidos, 17,6% no Nordeste, 18,7% no Centro-Oeste e apenas 8,9% no Oeste. Cerca de 88% dos afro-descendentes viviam nas regiões metropolitanas em 2000.
A cidade de Nova Iorque tem a maior população negra do País, com 2 milhões de pessoas, representando 20% da população da cidade.
Os Estados Unidos, ao lado do Brasil, tem uma das maiores populações negras fora da África.