Borges de Medeiros
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Governador do Rio Grande do Sul | |
Mandato: | de 25 de janeiro de 1898 a 25 de janeiro de 1908 e de 25 de janeiro de 1913 a 25 de janeiro de 1928 |
Precedido por: | Júlio Prates de Castilhos Carlos Barbosa Gonçalves |
Sucedido por: | Carlos Barbosa Gonçalves Getúlio Vargas |
Data de nascimento: | 19 de novembro de 1863 |
Local de nascimento: | Caçapava do Sul, RS |
Data da morte: | 25 de abril de 1961 |
Local da morte: | Porto Alegre, RS |
Partido político: | PRR |
Profissão: | Advogado |
Antônio Augusto Borges de Medeiros (Caçapava do Sul,19 de novembro de 1863 - Porto Alegre, 25 de abril de 1961) foi advogado e político brasileiro, tendo sido presidente do estado do Rio Grande do Sul por 25 anos, durante o período conhecido como República Velha.
Borges de Medeiros é representante da primeira geração republicana. Em 1903, após a morte de Júlio de Castilhos, chamado O Patriarca, assumiu a liderança do Partido Republicano Rio-grandense (PRR). Foi presidente do estado do Rio Grande do Sul, (indicado por Júlio de Castilhos), e procurou dar continuidade ao projeto político do castilhismo, do qual foi um dos maiores representantes e fiel executor do positivismo. Manteve-se no poder de 1898 até 1928 e sua única interrupção como governante ocorreu no qüinquênio de 1909-1913, quando, impedido de se reeleger, faz seu sucessor, Carlos Barbosa Gonçalves.
Em 1892, quando da organização do Superior Tribunal de Justiça do Estado, foi escolhido para desembargador, cargo que renunciou pouco depois por considerá-lo incompatível com sua atividade política.
Em 1923, um movimento revolucionário obriga a mudança da constituição de 1891, escrita por Júlio de Castilhos. Com o pacto de Pedras Altas, em 14 de dezembro de 1923, foi assegurada a pacificação política do Rio Grande do Sul.
Borges de Medeiros também atuou no levante constitucionalista de 1932, aonde apoiou os paulistas, no movimento legalista.
Opondo-se ao governo federal, Borges de Medeiros elegeu-se deputado federal à Assembléia Nacional Constituinte de 1933. No ano seguinte, foi candidato à Presidência da República, em eleição comandada pelo Congresso Nacional. Obteve 59 votos contra 174 obtidos por Getúlio Vargas.
Borges de Medeiros era figura de carisma único. Ramiro Fortes de Barcellos, adversário político, escreveu - sob o pseudônimo de Amaro Juvenal - um poema satírico chamado Antônio Chimango, que constitui uma das raras sátiras verdadeiramente representativas da poesia brasileira.
Após uma vida de quase 100 anos, o positivista Borges de Medeiros acabou por abandonar Auguste Comte e se converteu ao catolicismo.
Precedido por Júlio de Castilhos |
Governador do Rio Grande do Sul 1898 — 1908 |
Sucedido por Carlos Barbosa Gonçalves |
Precedido por Carlos Barbosa Gonçalves |
Governador do Rio Grande do Sul 1913 — 1928 |
Sucedido por Getúlio Vargas |
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