Economia da Bolívia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Economia da Bolivia | ||
---|---|---|
Moeda | Boliviano | |
Organizações de comércio de que participa | OMC, Mercosul (membro associado) | |
Estatísticas Fonte:CIA | ||
PIB | US$ 23 730 milhões (2005) | |
ranking do PIB | 108o maior [1] | |
Tx.de crescimento do PIB | 3,4% (2005) | |
PIB per capita | US$ 2 700 (2005) | |
PIB por setor | agricultura (12,6%), indústria (35%), comércio e serviços (52,4%) (2005) | |
Inflação anual | 4,9% | |
População abaixo da linha de pobreza | 64% (2004) | |
Força de trabalho | 4,22 milhões de pessoas (est. 2005) | |
Força de trabalho por setor | dados não disponíveis | |
Desemprego | 8% (est. 2005 em áreas urbanas. O desemprego é disseminado pelo país) | |
Principais indústrias | mineração, refino de minérios, alimentos e bebidas, tabaco, artesanato, roupas | |
Parcerias comercials [2] | ||
Exportações (US$) | 2 371 milhões f.o.b. (2005) | |
Principais produtos exportados | gás natural, soja e derivados, petróleo cru, minérios de zinco e estanho | |
Principais clientes | Brasil 40%, Estados Unidos 13,9%, Colômbia 8,7%, Peru 6,3%, Japão 4,5% (2004) | |
Importações (US$) | 1 845 milhões (2005) | |
Principais produtos importados | derivados de petróleo, plásticos, papel, aviões e peças, automóveis, inseticidas, soja | |
Fornecedores principais | Brasil 29,7%, Argentina 17,6% Estados Unidos 10,8%, Chile 7,7%, Peru 7,3% (2004) | |
Finanças públicas [3] | ||
Dívida externa | US$ 8 653 milhões (2007) | |
Receitas totais (US$) | 2 848 milhões | |
Despesas (US$) | 3 189 milhões | |
Reservas em ouro e moeda estrangeira | US$ 1 688 milhões (2005) | |
Ajuda econômica recebida | US$ 221 milhões (est.2005) |
A Bolívia, há muito tempo é um dos mais pobres e menos desenvolvidos países da América Latina, fez progressos consideráveis no sentido do desenvolvimento de uma economia de mercado. Em 2005, A Bolívia continua com seus problemas socias e econômicos, porém continua a ser o país mais pobre da América do Sul.
[editar] Ciclo da borracha
Ver artigo principal: Ciclo da borracha
Durante o apogeu do extrativismo da borracha, a Bolívia, por ser um país sem fronteira marítima, precisava encontrar uma alternativa para escoar a produção para os centros industriais da Europa e da América do Norte. Em 1846 a Bolívia teve a idéia de construir uma ferrovia costeando os rios Mamoré e Madeira para escoar a produção através do porto de Belém, no Oceano Atlântico.
A construção da ferrovia só foi de fato efetivada depois da assinatura do Tratado de Petrópolis, que cedia o território do Acre para o Brasil e obtinha deste o compromisso formal de construir a ferrovia Madeira-Mamoré, iniciada em 1907 e terminada em 1912, já no final do ciclo da extração da borracha.
[editar] Atualidade
Durante a presidência do presidente Sánchez de Lozada (1993-97) a Bolívia assinou um tratado de comércio livre com o México, tornou-se membro associado do Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul) e procedeu à privatização da linha aérea estatal, da companhia de telefones, dos caminhos de ferro, da companhia eléctrica e da companhia petrolífera.
O crescimento abrandou em 1999, em parte devido a políticas orçamentais restritivas que limitaram os fundos necessários para programas de luta contra a pobreza, e às consequências da crise financeira asiática. No ano 2000, sérios distúrbios públicos em Abril e em Setembro/Outubro, baixaram o crescimento para 2,5%. O PIB boliviano não cresceu em 2001 devido ao abrandamento global e à vagarosa actividade doméstica. Espera-se que o crescimento recupere em 2002, mas o défice fiscal e o peso da dívida externa irão permanecer elevados.
[editar] Ver também