Economia da Guiné-Bissau
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Guiné-Bissau está entre as nações menos desenvolvidas do globo e entre os 20 mais pobres países e depende fortemente da agricultura e da pesca. O preço das castanhas de caju aumentaram invejavelmente em anos recentes e hoje o país encontra-se em sexto na produção mundial do produto. A Guiné-Bissau exporta peixe e frutos do mar junto com amendoim, sementes de palma e madeira. Licenças para pesca provém o governo com receita. Arroz é o cereal mais produzido e comida típica.
Lutas intermitentes entre tropas revolucionárias apoiadas por Senegal e a junta militar que controlava o país destruiu grande parte da infraestrutura do país e causou danos a todas as partes do país em 1998; a guerra civil derrubou o PIB em 28% naquele ano, com uma recuperação parcial em 1999. A produção agrícola caiu algo em torno de 17% durante o conflito, assim como a produção de castanhas de caju caíram até 30%. Piorando a situação, no ano 2000 o preço das castanhas caíram em 50% no mercado internacional, aumentando a devastação começada com a guerra civil.
Antes da guerra, as reformas mais bem-sucedidas do governo foram a reforma comercial e a liberalização dos preços, tudo sob a tutela do FMI (Fundo Monetário Internacional). A austeridade fiscal e o incentivo ao desenvolvimento do setor privado deram novo fôlego à economia. Após a guerra civil, as medidas de recuperação lançadas pelo governo (novamente com a ajuda do FMI e também do Banco Mundial) trouxeram alento à debilitada economia e recuperaram o PIB em 8% em 1999. Em dezembro de 2000 a Guiné-Bissau tentou uma ajuda internacional de de U$800 milhões para a estratégia de redução da pobreza, que deverá ser colocado em prática em 2002. O país só começará a receber boa parte da quantia quando responder a necessidades básicas da população, condições para o empréstimo.
Devido aos altos custos, a prospecção de petróleo, de fosfato e outros recursos minerais não são objetivos de curto prazo. O país produz atualmente 400.000 mil barris de petróleo por dia.
PIB: Paridade de Poder aquisitivo - $1.1 billion (1999 est.)
PIB: Taxa de crescimento real: 9.5% (1999)
PIB: Per capita: Paridade de Poder aquisitivo- $900 (1999)
PIB: Por setor:
Agricultura: 54%
Indústria: 11%
Serviços: 35% (1996)
População abaixo da linha de pobreza: 50% (1991)
Poder de consumo das classes:
10% mais pobre: 0.5%
10% mais rica: 42.4% (1991)
Inflação (preços ao consumidor): 5.5% (1999)
Força de trabalho: 480,000
Força de trabalho - por ocupação: agricultura 78%
Indústrias: processamento de produtos agrícolas, bebidas.
Crescimento da produção industrial: 2.6% (1997)
Eletricidade - produção: 40 GWh (1998)
Eletricidade - production por fonte:
Combustível fóssil: 100%
hidroelétrica: 0%
nuclear: 0%
Outro: 0% (1998)
Eletricidade - consumo: 37 GWh (1998)
Eletricidade - exportação: 0 Wh (1998)
Eletricidade - importação: 0 Wh (1998)
Agricultura - produtos: arroz, farinha, feijão, tapioca, castanhas de caju, amendoim, sementes de palma, algodão; madeira; pescado.
Exportação: $26.8 milhões (1998)
Importações: $22.9 milhões (1998)
Parceiros comerciais: Portugal , França , Senegal , Países Baixos (1997)
Dívida Externa: $921 milhões (1997 est.)
Ajuda internacional: $115.4 milhões (1995)