Esopo
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Esopo (gr. Αἴσωπος) é conhecido por suas inúmeras fábulas. Existem diferentes versões para a sua identidade:
1ª versão:
Fabulista grego do século VI a.C.. O local de seu nascimento é incerto — Trácia, Frígia, Etiópia, Samos, Atenas e Sardes todas clamam a honra. Eventualmente morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e se trata mais de um personagem legendário do que histórico. A única certeza é que as fábulas lhe atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falera, em 325 a.C.. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egito, a Babilônia e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa. Entretanto, lhe foi atribuído um conjunto de pequenas histórias, de caráter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas. Suas fábulas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos, que refletem um caráter realista e irônico.
2ª versão:
Esopo era um escravo que viveu na Grécia há uns 3000 anos. Tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais, cada uma delas com um sentido e um ensinamento, e que mostram como proceder com inteligência. O seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos agir. Dizem que as fábulas de um Esopo encantaram tanto o seu dono que este o libertou. Dizem que esse Esopo recebeu honrarias e foi recebido em palácios reais. As fábulas de Esopo, contadas e readaptadas por seus continuadores, como Fedro, La Fontaine e outros, tornaram-se parte de nossa linguagem diária. "Estão verdes", dizemos quando alguém quer alcançar coisas impossíveis - o que é a expressão que a raposa usou quando não conseguiu as uvas... Esopo nunca escreveu suas histórias. Contava-as para o povo, que encarregou-se de repetí-las. Mais de duzentos anos depois da morte de Esopo é que as fábulas foram escritas, e se reuniram às de vários Esopos. Em outros países além da Grécia, em outras civilizações, em outras épocas, sempre se inventaram fábulas que permaneceram anônimas. Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos. Esopo permanece mais como personagem legendária que histórica.
[editar] Obras relacionadas
Há uma publicação brasileira da tradução (do grego), com introdução e notas, da presumível totalidade das fábulas atribuídas a Esopo (357 fábulas), feita pelo prof. Manuel Aveleza de Sousa, em As fábulas de Esopo (Rio de Janeiro, Thex Ed., 2002 - texto bilíngüe). Do mesmo autor, há ainda a obra Interpretando algumas fábulas de Esopo (Rio de Janeiro, Thex Ed., 2003).
O escritor russo Liev Tolstói, que se interessava bastante por literatura para crianças, escreveu adaptações livres de algumas fabulas de Esopo.
[editar] Links externos de fábulas atribuídas a Esopo
- A Formiga e a Pomba - [[1]]
- A Galinha e os Ovos de Ouro - [2]
- A Mulher e sua Galinha - [3]
- A Mula - [4]
- As Árvores e o Machado - [5]
- As Lebres e as Rãs - [6]
- O Asno, a Raposa, e o Leão - [7]
- O Asno e o Velho Pastor - [8]
- O Boi e a Rã - [9]
- O Asno em Pele de Leão - [10]
- O Cachorro e sua Sombra - [11]
- O Carvalho e os Juncos - [12]
- O Cavalo e o Tratador de Cavalos - [13]
- O Cego o o Filhote de Lobo - [14]
- O Filhote de Cervo e sua Mãe - [15]
- O Galo e a Pedra Preciosa - [16]
- O Galo de briga e a Águia - [17]
- O Gato e o Galo - [18]
- O Ladrão e o Cão de Guarda - [19]
- O Leão Apaixonado - [20]
- O Leão e o Rato - [21]
- O Leão e os Três Touros - [22]
- A Lebre e o Cão de Caça - [23]
- O Lobo e a Garça - [24]
- O Cervo Doente - [25]
- O Lobo e a Ovelha - [26]
- O Cão Raivoso - [27]
- O Corvo e o Jarro - [28]
- O Leão, o Urso e a Raposa - [29]
- A Raposa e as Uvas - [30] e[31]