Final Fantasy Crystal Chronicles
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Remova este aviso somente depois de todo o texto estar wikificado.
Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.
"O, keepers of the crystal
Thy memories to the light shall flow Forgotten jewells that lose their glow In time they shall return anew To be gathered like drops of dew
Jorney forth! Seek the water of life"
E é assim que tudo começa. Ou melhor, recomeça. Pois Crystal Chronicles não é apenas mais um jogo da consagrada série, e muito menos mais um jogo de GameCube. Crystal Chronicles marca a volta, após tantos anos, de um jogo da SQUARE (agora SQUARENIX) para um console da NINTENDO.
[editar] Críticas e mais críticas. Defeitos?
A primeira reclamação de quem não gosta de Crystal Chronicles é, portanto, a de que o jogo "não seria um Final Fantasy". Em quase tudo, eles estão certos. O jogo é muito diferente de qualquer FF da série principal. Mas há aspectos comuns entre CC e os outros jogos da franquia, e, entre esses aspectos destacam-se a alta qualidade gráfica e sonora do jogo. Em termos de qualidade geral, também, o jogo não fica devendo em nada (embora eu não ouse comparar CC com clássicos absolutos, como FFVI, VII ou VIII)
A outra reclamação constante é a de que o jogo é repetitivo, enjoativo, monótono. E, mais uma vez, é impossível alegar que essas pessoas estejam erradas. Se a crítica for referente à jogabilidade, eu discordarei com a maior intensidade que puder, pois, pessoalmente, eu adorei a jogabilidade de Crystal Chronicles. Mas há quem critique o fato de ser "preciso" repetir o mesmo dungeon diversas vezes.
A questão é que a história do jogo (e sim, ele tem uma história) é contada por meio de eventos ocasionais, e leva no mínimo 10 anos para que suas partes essenciais sejam contadas. O jogo, porém, só tem dungeons novos até o quinto ano. Isso significa que você terá que repetir as dungeons se quiser saber tudo (e, aliás, se quiser estar com atributos altos o bastante para fechar o jogo). Não dá pra negar que isso seja repetitivo.
A solução foi implantar um sistema multiplayer divertidíssimo ao jogo. Jogando as fases, mesmo que repetidas, com um(ns) amigo(s), a dose de diversão estará garantida. O inconveniente é que o multipayer requer o uso de GBAs, e acaba se tornando algo meio inviável para muita gente.
Outra mudança foi no sistema de magias. Seu personagem encontrará, pelas fases, Magicities, umas "esferas" que, quando colocadas na Command List, permitem a execução dos ataques. A junção de duas ou mais magicities (no single player) ou a execução de magias em um mesmo lugar (no multiplayer) permite ataques diferentes ou simplesmente mais poderosos.
[editar] A História
Um dos pontos mais controversos de FFCC é justamente esse: a história. Não porque seja ruim, mas porque não é o que se costuma ver em um Final Fantasy. A história de FFCC é poesia pura. Na verdade, é muito difícil definir um bom roteiro. Então, o que é uma história boa? Pra mim, é uma que seja "tocante", que crie no jogador (ou telespectador, ou leitor, ou quem quer que seja o público de alguma obra) algum sentimento.
Então, a história de um filme de ação será boa se empolgar quem assistir a ele. A história de um romance será boa se quem ler se identificar com os personagens, se comover etc. Nos jogos, é a mesma coisa. E, no caso de FFCC, o objetivo foi fazer um jogo em forma de poesia. Desde o começo é assim.
E, nesse sentido, é uma historia muito bem feita, mesmo.
O jogo tem seus defeitos, e merece críticas. Mas ele também merece ser visto como a importantíssima volta de uma das maiores softhouses para a Nintendo e, acima de tudo, merece ser reconhecido como o grande jogo que é
