Joãosinho Trinta
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João Clemente Jorge Trinta, o Joãosinho Trinta (São Luís do Maranhão, 1934) é um artista plástico e famoso carnavalesco brasileiro.
Começou sua carreira no GRES Acadêmicos do Salgueiro, onde foi campeão, como assistente, em 1965, 1969 e 1971. Após a saída dos carnavalescos Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues, foi promovido a carnavalesco da escola onde fez dupla com a artista plástica Maria Augusta entre os carnavais de 1973 e 1975, ganhando o bi-campeonato nos dois últimos anos com "Rei de França na Ilha da Assombração" e "As minas do Rei Salomão".
Após divergências com a diretoria salgueirense, transferiu-se para a então inexpressiva escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, onde, auxiliado pelo figurinista Viriato Ferreira, deu seu toque de genialidade com enredos ousados e luxuosos que deram à agremiação nilopolitana os títulos de 1976, 1977, 1978, 1980 e 1983, além de vários vice-campeonatos, entre eles os de 1986 com "O mundo é uma bola" e o de 1989 com "Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia" gerando controvérsias com a Igreja Católica ao tentar levar ao desfile uma imagem de Jesus Cristo.
Após problemas de saúde transferiu-se para o GRES Unidos do Viradouro,agremiação média de Niterói, onde ganhou o título do carnaval de 1997 com o impactante "Trevas! Luz! A explosão do Universo".
Teve passagem marcante no GRES Acadêmicos do Grande Rio com o 3º lugar inédito para a escola em 2003.
Em 11 de julho de 2006, após sofrer dois AVCs (acidente vascular cerebral), foi internado no Rio de Janeiro e, vinte dias depois, transferido para o Hospital Sarah Kubitschek, de Brasília, de onde teve alta em 19 de outubro.