Mosquete
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
O mosquete é uma das primeiras armas de fogo usadas pela infantaria entre os séculos XVI e XVIII. Trata-se de uma evolução do "arcabuz", semelhante a uma espingarda porém muito mais pesado, com o cano de até 1,5 metros sobre a culatra de madeira. Introduzida no século XVI, é a predecessora da espingarda moderna.
Esta arma de fogo portátil foi usada pela infantaria das potências européia, por um período, concomitante com a besta ou "balestra" até substituí-la integralmente.
Até cerca de 1650, o mosquete, em virtude do seu peso, precisava ser apoiado no solo por uma vara com uma forquilha em cima, para possibilitar a mira e o disparo.
A arma era carregada de pólvora pela boca adicionando-se por aí mesmo o projétil. O sistema de disparo constava de mechas incendiárias como no arcabuz, exceto nos modelos mais modernos, que usaram chaves de faíscas como nos primeiros fuzis. Seu alcance máximo era de 90 a 100 metros.
Esta arma foi de fundamental importância para os espanhóis, sem a qual teria sido impossível a conquista dos impérios Inca e Asteca e dos povos Maias do Novo Mundo.
De acordo com algumas fontes, a palavra teria origem no italiano, moschetto, que por sua vez viria de moschetta, uma pequena pedra disparada pela balista. Moschetta deriva de mosca que significa insecto. Outras fontes afirmam que a origem do nome vem da palavra francesa mousquette, que é um gavião, sendo vulgar as armas de fogo receberem nomes de animais.