Ney Suassuna
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Ney Robinson Suassuna (Campina Grande, 11 de outubro de 1941) é um político brasileiro.
Bacharel em Administração e Economia pela UFRJ e em Pedagogia pela Faculdade Castelo Branco também no Rio de Janeiro. Filiado ao PMDB, Ney Suassuna é eleito primeiro suplente do ex-senador Antônio Mariz no ano de 1990, Suassuna fica como suplente até 1994 quando fica com a vaga de titular após a eleição de Antônio Mariz ao governo da estado da PB.
Em 1998, Ney Suassuna se candidata á reeleição pelo PMDB enfrentando o ex-governador do estado Tarcísio Burity e com o apoio do então governador José Maranhão e do então senador Ronaldo Cunha Lima, Suassuna derrota Burity e se elege senador com o total de 455.359 votos, tendo como suplentes Robson Khoury e Maria de Fátima Pinto de Sá Pires ambos também filiados ao PMDB.
Em janeiro de 2002, Ney Suassuna é nomeado pelo então presidente da Républica Fernando Henrique Cardoso para assumir o Ministério da Integração Nacional, cargo exercido por ele até 5 de abril desse mesmo ano.
Em 2005, Ney Suassuna é nomeado o líder do PMDB no Senado Federal
Em 2006, Suassuna é um dos três senadores supostamente envolvidos no Escândalo dos Sanguessugas, que investiga envolvimento de parlamentares com dinheiro destinado a ambulâncias, Suassuna responde a processo disciplinar por suposto envolvimento com a máfia dos sanguessugas, um esquema de compra superfaturada de ambulâncias por meio de emendas parlamentares. O empresário Luiz Antônio Vedoin, apontado como o chefe da máfia, acusou o senador de ter recebido R$ 222,5 mil em propinas, pagas a um de seus assessores. Além dele o senador Magno Malta (PL/ES), a senadora Serys Slhessarenko (PT/MT) e cerca de noventa deputados estão envolvidos no escândalo das ambulâncias, sendo sete parlamentares da Paraíba, incluindo o Senador Ney Suassuna.
Apesar das acusações, foi mais uma vez candidato ao Senado, só que dessa vez acabou sendo derrotado por Cícero Lucena do PSDB que obteve 48,25% dos votos válidos.
Três dias após a sua derrota nas urnas, O Relator de seu processo no Conselho de Ética do Senado Federal, o Senador Jefferson Peres (PDT/AM), recomenda em seu parecer, o julgamento em plenário da cassação do senador Ney Suassuna.
Em 28 de novembro de 2006, com a aprovação da proposta do senador Wellington Salgado, do PMDB de Minas Gerais, a cassação foi substituída por uma advertência verbal. [1]