Orhan Pamuk
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Ferit Orhan Pamuk (Istambul, 7 de junho de 1952) é um escritor turco.
Nascido no seio de uma família rica de Istambul, estudou no estrangeiro Engenharia, Arquitetura e Jornalismo. Todavia, preferiu dedicar-se à Literatura, a partir de 1974.
O projecto teve continuidade até hoje e é tido como o maior romancista turco da atualidade, com obras traduzidas em mais de trinta idiomas. Em Portugal existem no mercado pelo menos duas obras traduzidas em português, mas já é certo que muitas editoras tem contratos novos para a edição de mais livros de Pamuk no país ibérico.
Entre seus romances mais célebres encontra-se o laureado Meu Nome é Vermelho, uma história de amor e mistério implacáveis, vividos na Turquia do século XVI.
Tornou-se polémico ao acusar, num artigo de um jornal suíço, por si escrito, seu país de ter cometido genocídio contra o povo armênio, aquando da decorrência da Primeira Guerra Mundial e o assassinato de 30 mil curdos, a posteriori. O caso foi levado à justiça turca, e Pamuk teve mesmo que prestar declarações em tribunal. Este caso teve polémica internacional e o romancista tornou-se conhecido um pouco por todo o mundo.
Mas o que o catapultou para a fama mundial, foi o facto de ter sido galardoado, a 12 de Outubro de 2006, com o Prémio Nobel da Literatura. O Comité Nobel justifica o prémio com a frase seguinte: "em busca da alma melancólica da sua terra natal encontrou novas imagens espirituais para o combate e para o cruzamento de culturas".
Assim, tornou-se o primeiro turco a receber um Prémio Nobel. Antes, porém, já havia recebido outros prémios de renome internacional.
Foram os seus textos sobre as vivências turcas, as desigualdades entre os cidadãos da Istambul actual e as comparações feitas entre a Turquia otomana e a Turquia moderna[1].
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