The Great Dictator
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O Grande Ditador (PT) O Grande Ditador (BR) |
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Estados Unidos 1940 ı P&B ı 124min |
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Dire[c]ção | Charles Chaplin | |
Elenco | Charles Chaplin Paulette Goddard Jack Oakie |
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Roteiro/Guião | Charles Chaplin | |
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Género | Comédia | |
Idioma | Inglês | |
IMDB |
O Grande Ditador (The Great Dictator), em inglês) é um filme de Charles Chaplin lançado pela primeira vez em 15 de Outubro de 1940 que satiriza em plena Segunda Guerra Mundial o Nazismo, o Fascismo e seus principais defensores no período, Adolf Hitler, interpretado por Chaplin e sob o personagem de Adenois Hynkel, e Benito Mussolini, interpretado por Jack Oakie sob o personagem Benzino Napaloni.
[editar] A história
O filme começa durante a Primeira Guerra Mundial. Chaplin é um cadete do exército da nação fictícia de Tomania e tenta salvar um soldado chamado Schultz (Reginald Gardiner). O personagem de Chaplin perde a memória quando o avião dos dois colide com uma árvore. Schultz escapa das ferragens, e Chaplin passa seus próximos vinte anos no hospital, enquanto muitas mudanças acontecem em Tomania: Adenoid Hynkel (também interpretado por Chaplin), agora o grande ditador da Tomania, perseguia judeus com a ajuda dos ministros Garbitsch (Henry Daniell) e Herring (Billy Gilbert).
Curado, mas ainda com amnésia, Chaplin retorna à sua barbearia no gueto judeu, ainda sem saber da situação política da Tomania. O barbeiro fica chocado quando tropas de choque quebram a janela de sua loja. Encontra, depois, um amor, Hannah, uma linda moradora do gueto.
Enquanto isso, Schultz, que recebeu várias promoções nesses vinte anos, reconhece o barbeiro e dá ordens às tropas de deixá-lo em paz. Hynkel tenta diminuir a repressão aos judeus quando uma oportunidade de negócios com um rico empresário judeu surge. Hynkel começa a ficar obcecado com poder, e aspira a dominação mundial. Há uma cena clássica onde Hynkel brinca com um globo inflável, para acidentalmente estourá-lo no final. Eventualmente, o empresário judeu recusa o acordo, e Hynkel reinstaura a perseguição aos judeus.
Schultz é contra a invasão ao gueto que Hynkel está planejando. O ditador manda o general para um campo de concentração. Schultz foge para o gueto e começa a planejar junto com os outros moradores do lugar uma forma de tirar Adenois Hynkel do poder. No fim, ambos Schultz e seu amigo barbeiro são presos.
Hynkel tenta conseguir o apoio de Benzito Napanoli (Jack Oakie), ditador de Bacteria, para ajudá-lo na invasão de Osterlich. Depois de muitos conflitos (incluindo guerra de comida) entre os líderes, a invasão ocorre com sucesso. Hannah, que tinha fugido para Osterlich com seu pai, mais uma vez se encontra encurralada pelo regime de Hynkel.
Schultz e o barbeiro escapam do campo de concentração usando uniformes de soldados. Guardas confundem o barbeiro com o ditador Hynkel (com quem ele se parece muito). Ao mesmo tempo, Hynkel é preso pelos seus próprios soldados que acreditam que se trata do barbeiro.
O barbeiro, que havia assumido a identidade de Hynkel, é levado para a capital da Tolmania para um discurso de vitória. Tal discurso é o total oposto das idéias anti-semitas de Hynkel, expõem idéias democráticas há muito na cabeça do barbeiro.
Hannah ouve a voz do barbeiro no rádio, e fica surpresa quando ele se dirige a ela: "Hannah, está me ouvindo? Onde quer que esteja, olhe para cima! Olhe para cima, Hannah! As nuvens estão subindo, o sol está abrindo caminho! Estamos fora das trevas, indo em direção à luz! Estamos indo para um novo mundo; um mundo mais feliz, onde os homens vencerão a ganância, o ódio e a brutalidade. Olhe, Hannah!"
O filme termina com Hannah olhando para cima, com um sorriso no rosto.
[editar] O discurso
Ao final do filme, o personagem de Chaplin dá um belo discurso falando de direitos humanos num contexto de Segunda Guerra. Em síntese:
"Companheiros, não vos entregueis a seres brutos que vos desprezam, que vos escravizam, que arregimentam as vossas vidas, que ditam os vossos atos, as vossas idéias, os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano, que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquinas! Homens é que sois! E com amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não fazem amar, os inumanos."