Vyacheslav Mikhailovich Molotov
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Viatcheslav Mikhailovitch Molotov (russo Вячеслав Михайлович Молотов) (Sovietsk, 9 de março de 1890 — Moscou, 8 de novembro de 1986) foi um diplomata e político da União Soviética de destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Tornou-se bolchevique em 1909, dirigiu o POSDR em Petrogrado, antes da chegada de Lênin em abril de 1917, foi redator chefe da Pravda em 1917. Em 1920 ingressou no Comitê Central do PCUS, foi dirigente da Internacional Socialista no período 1928-1934.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Stalin, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956). Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "destalinização" e nomeado Embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atômica sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962 ao ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
Seu nome tornou-se célebre pela popularidade do coquetel molotov, arma química incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas.
Mas sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, que vem a ser o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazista em 1939. O tratado perdurou até o dia 22 de junho de 1941, quando Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético através da Operação Barbarossa.