Americana
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- Nota: Para outros significados de Americana, ver Americana (desambiguação).
Município de Americana | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
"Princesa Tecelã" | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Americana é um município brasileiro do estado de São Paulo e microrregião de Campinas, fundada em 27 de Agosto de 1875. Estando a uma altitude de 545 metros, Americana é hoje o centro de um município com 133,6 km² e 203.845 habitantes.
Privilegiada por sua localização, e mais ainda por sua qualidade de vida, Americana é hoje um importante foco de investimento nacional e internacional. Com mão-de-obra qualificada em diversos setores, o município destaca-se como um dos principais pólos fabricantes de tecidos planos de fibras artificiais e sintéticas da América Latina.
Americana ocupa o 5º lugar em IDH na Região Metropolitana de Campinas e o 19º no estado de São Paulo
Em 2005, Americana aderiu ao programa do Greenpeace, Cidade Amiga da Amazônia, que visa a adoção de leis locais pela prefeitura para evitar o consumo de madeira amazônica de origem ilegal nas licitações públicas.
Índice |
[editar] História
[1] [2]Os primeiros registros sobre a ocupação do território de Americana datam do final do século XVIII quando Domingos da Costa Machado I adquiriu uma sesmaria da coroa entre os municípios de Vila Nova da Constituição, atual Piracicaba, e São Carlos, atual Campinas. Nesta região surgiram varias fazendas, mas as que ganharam maior projeção foram a Fazenda Salto Grande e a Machadinho (esta última da qual surgiu a vila que deu origem a Americana). Parte desta sesmaria, que incluía a Fazenda Machadinho, foi vendida por Domingos da Costa Machado II, para Antônio Bueno Rangel. Apos a morte deste, ela foi dividida entre seus filhos José e Basílio Bueno Rangel, tendo parte dela posteriormente sido vendida ao capitão da Guarda Nacional Ignácio Corrêa Pacheco.
[editar] Imigração norte-americana
Em 1866, as terras da região começaram a ser efetivamente povoadas por imigrantes norte-americanos. Em especial pelo senador William Hutchinson Norris, que adquiriu terras próximo a casa sede da Fazenda Machadinho e do Rio Quilombo para instalar seus compatriotas sulistas, fugidos da Guerra da Secessão. Formou-se então na região, vários núcleos habitacionais de famílias norte-americanas. O que deu origem à cidade de Americana se formou quando o imperador Dom Pedro II no ano de 1875 fundou uma estação de trem nas terras da Fazenda Machadinho defronte com a casa-sede da fazenda. A ocasião ainda contou com a presença do Conde d’Eu, marido da Princesa Isabel. A estação foi balizada como Estação de Santa Bárbara
Em seguida o Capitão Ignácio Corrêa Pacheco loteia as terras em torno da estação, mas não existe uma informação oficial de quando se iniciou o loteamento, então considera-se como marco da fundação a inauguração da estação no dia 27 de Agosto, e seu fundador o Capitão Ignácio Corrêa Pacheco.
O nome da cidade vem do fato dos lotes terem sido comprados em sua maioria por famílias norte-americanas, e por isso a vila passou a ser conhecida popularmente como vila dos americanos, mas não era um nome oficial. O problema era o nome da estação, porque quando alguém mandava uma carta para um morador da vila da estação de santa bárbara, a carta ia para a cidade de Santa Bárbara. Este pequeno problema postal foi o motivo do nome da estação ter mudado no ano de 1900, para Estação de Villa Americana. Com isso, o nome da vila também foi oficializado como Villa Americana.
[editar] Carioba
Na penúltima década do século XIX a Fazenda Salto Grande foi comprada pelo norte-americano Clement Willmot que em suas terras criou a primeira indústria de Villa Americana sob razão social de Clement H. Willmot & Cia. Em 1889 a fábrica ganha o nome de Fábrica de Tecidos Carioba que em tupi-guarani significa pano branco. Em 1896 a industria fali por dívidas, e é entregue junto com a fazenda Salto Grande.
Em 1902 a fazenda e a fábrica são compradas por imigrantes alemães , membros da família Muller. Foi daí que a fábrica cresceu e ganhou projeção nacional, se consolidando dentro de Villa Americana. Em torno da fábrica nasceu a vila operária de Carioba. Estes alemães trouxeram para a região toda a concepção de urbanização baseada no estilo europeu, que se materializou nas edificações das fábricas, residências patronais, hotel, escola, cooperativa e moradias dos operários. O primeiro asfalto de piche do Brasil foi implantado em Carioba, com piche importado da Europa. Essa fábrica foi a célula-mãe do Parque Industrial de Americana.
[editar] A disputa do território
O crescimento do tráfico ferroviário, com trens diários para Campinas e para São Paulo, provocaram um contato maior com o município de Campinas e maior facilidade de transporte, uma vez que para Santa Bárbara, embora mais perto, o transporte era feito por tração animal. Então, aos poucos o pólo de interesses dos villamericanenses foi mudando. Por volta do ano de 1896, a câmara municipal de Campinas, atendendo ao apelo dos moradores da vila, passa a proceder o lançamento e a cobrança de impostos dos seus habitantes, exercendo assim atos administrativos na vila. O município de Santa Bárbara, por se julgar ferido em seus direitos, começa a proceder o lançamento e a cobrança destes mesmos impostos. O fato era que os limites fixados em 1833, diziam que este território pertencia a Campinas. A luta política inicia-se com a pretensão barbarense de anular estes limites alegando não serem suficientemente claros em seus termos. E Campinas pretendia manter em vigor esses limites. A questão foi levada ao Conselho Legislativo do Estado, e enquanto a questão permanecia sem solução, os moradores da vila estiveram em situação difícil com os dois executivos exercendo ações administrativas e cobrando os mesmos impostos. A questão pode ser melhor entendida pela transcrição do texto enviado por Basílio Bueno Rangel, em 1900, a seção livre do "Diário de Campinas":
"É Incrível! Fui vítima de um abuso inqualificável. O célebre juiz de paz de Santa Bárbara, Joaquim Veríssimo Oliveira, acompanhado de capangas e soldados com armas embaladas entraram em minha casa, levando toda mobília que guarnecia minha sala de visitas e mais alguns objetos, isto a título de eu não ter pago para a Câmara de Santa Bárbara um imposto inconstitucional, depois de eu ter depositado a importância da mesma nas mãos do Juiz de Paz de Santa Cruz, em Campinas. Villa Americana, campineira, está sendo explorada pela gananciosa câmara de Santa Bárbara, que não possuindo documentos comprobatórios sobre a questão de divisas, experimenta de todos os manejos políticos para ver se prejudica Campinas! Insensatos! Não vêem que é mais fácil um burro voar do que Campinas ceder-lhes um palmo de seu território? Seria uma calamidade se tal acontecesse! Protesto e protestarei contra a execução violenta de que fui vitima em território que não pertence a Santa Bárbara."
Villa Americana, 7 de março de 1900 Basílio Bueno Rangel
A disputa não foi feita apenas no meio político. A partir de 1887, vários imigrantes italianos chegam na vila da estação. Todo ano no dia 13 de Junho era organizada uma grande festa em homenagem a Santo Antônio na vila, e nesta época, como já foi salientado, o território da vila estava sendo disputado pelo município de Campinas e o de Santa Bárbara D'Oeste, e os barbarenses fizeram-se presentes à festa.
No ano de 1900, liderados pelo ex-delegado de polícia de Santa Bárbara, Antonio Silva numa tentativa de demonstração de poder, passaram a exigir que os fogos que encerrariam a festa fossem queimados antes da hora. Diante da negativa do festeiro Sr. Vicente Ardito, a briga só não saiu graças a intervenção de alguns espíritos mais calmos.
A solução foi dada em 30 de julho de 1904, quando o poder executivo estadual criou pela lei nº 1916, o Distrito de Paz de Villa Americana, dentro do município de Campinas.[3]
[editar] Imigração Italiana
A partir de 1887, vários imigrantes italianos chegam na vila da estação. Construíram a primeira Igreja de Americana em meados de 1896, quando foi rezado uma missa em homenagem a Santo Antônio, que se tornou padroeiro da cidade. Esses imigrantes contribuíram muito para o desenvolvimento da vila, pois eram agricultores excepcionais.
Todo ano no dia 13 de Junho era organizada uma grande festa em homenagem a Santo Antônio na vila, inclusive com grande queima de fogos organizada por Vicente Ardito. Era uma festa muito tradicional que atraia pessoas de toda região. Os primeiros tempos foram muito difíceis para os imigrantes, pois coabitavam nas senzalas com os escravos negros, sem a mínima condição de higiene e conforto. Chegaram já em débito com o fazendeiro, a quem tinham que pagar as despesas de viagem e também se submetendo ao sistema de parceria onde eram bastante explorados, ficando quase sempre devedores nos armazéns da fazenda, até que esse sistema foi mudado por um ordenado fixo e um determinado número de pés de café e mais uma comissão. Superaram tudo pela sua valentia, tornando-se posteriormente os industriais, comerciantes e, seus descendentes, profissionais liberais sobrepujando todas as barreira e restrições a eles impostas.
Em 8 de outubro de 1887, chegou ao Brasil Joaquim Boer, chefiando uma grande comitiva de imigrantes italianos, que passou a residir na Fazenda Salto Grande, de propriedade de Francisco de Campos Andrade.
[editar] Da emancipação aos tempos atuais
No ano de 1922, Villa Americana era um dos distritos de paz mais progressistas da região de Campinas, e tinha uma população de 4500 habitantes. Tanto que em 12 de Novembro de 1924, foi criado o Município de Villa Americana, e como primeiro prefeito Jorge Gustavo Rehder.
Villa Americana também teve uma participação na Revolução Constitucionalista de 1932, mandando vários jovens para lutar ao lado dos irmãos paulistas. Três deles, Jorge Jones, Aristeu Valente e Fernando de Camargo, não tiveram a sorte de voltar com vida para casa. Seus feitos heróicos são lembrados até hoje.
Em 1938, na gestão do prefeito Antônio Zanaga, a cidade, devido ao grande crescimento, abandona o nome de Villa e passa a se chamar apenas Americana. A década de 30 foi o auge do desenvolvimento econômico de Americana, que passou a ser conhecida como a capital do Tecido Rayon. Atualmente são quase 500 industrias têxteis - entre fiações, tecelagen, tinturarias e estamparias - além de uma gama variada de produtos de matéria-prima (fios e filamentos), tecidos e confecções. Mas nem só da industria têxtil vive o município, que conta também com a força dos setores de metalurgia, borracha (pneus), plásticos e alimentos. As atividades comerciais também seguem em pleno vapor na região, com 6.046 estabelecimentos, e mais 12.823 empresas de serviços.
[editar] Geografia
Com uma altitude média de 528,5 metros o teritório do município é levemente acidentado, sem elevações expressivas, apresentando as características da parte planáltica denominada depressão periférica paulista.
[editar] Localização
Americana está localizada na região Leste do Estado de São Paulo, Região Sudeste do Brasil.
- 124 km de São Paulo, Capital
- 205 km do Porto de Santos
- 20 km do trevo de confluência das rodovias Anhangüera e Dom Pedro
- 35 km de Campinas
- 170 km de São Carlos
- 150 km de São Bernardo do Campo
- 38 km de Piracicaba - Porto de Artemis
- 15 km da 2ª maior refinaria de Petróleo do país, em Paulínia e futuro Polo Petroquímico do Planalto Paulista.
[editar] Clima e Solo
O clima é temperado com inverno seco (Cwa), com temperatura média de 14°, ocilando entre mínima de -2° e máxima de 40°. O solo integra a região sedimentar paleozoica (massapé e terra roxa).
[editar] Divisas
- Norte - Limeira
- Nordeste - Cosmópolis
- Sudeste - Paulínia
- Sul - Nova Odessa
- Oeste - Santa Bárbara d'Oeste
[editar] Hidrografia
A cidade está localizada na bacia do Rio Piracicaba, que se forma em Americana, na junção dos rios Atibaia e Jaguari. Há também inúmeros córregos e ribeirões, salientando-se o Ribeirão Quilombo, nas margens do qual Americana foi fundada.
[editar] Urbanização
Americana possui zoneamento urbano que favorece a locomoção entre os diferentes pontos da cidade, facilitando acesso aos bairros e zonas industriais. A cidade não tem favela graças a programas habitacionais que atendem de forma diferenciada os segmentos da população, com projetos de mutirões e financiamentos populares. O município tem 95% de suas ruas asfaltadas, 95% de casas com rede de água e esgoto, 100% das residências com iluminação pública e 60% de seu esgoto é tratado. A coleta de lixo atende de forma diversificada 98% da cidade, contando residências, indústrias e hospitais. A coleta seletiva está sendo gradualmente implantada no Município. Americana com pouco mais de 200 mil habitantes já apresenta sinais, da rotina de cidades grandes, um deles é o trânsito pesado, que vem fazendo parte do cotidiano dos motoristas americanenses, com horários específicos, são eles: entre 6:00 e 8:00, entre 11:00 e 14:00 e entre 17:00 e 20:00. [4]
[editar] Segurança
Há o policiamento realizado pelos 191 policiais pertencentes ao 19º Batalhão da PM do estado de São Paulo. Americana tem 15 delegados, 27 escrivões, 40 investigadores e 187 guardas municipais da GAMA (Guarda Armada Municipal de Americana). O Corpo de Bombeiros se enquadra na categoria 1 como um dos mais bem aparelhados do Estado de São Paulo, com um contingente de cerca de 30 homens, que operam com duas viaturas de resgate e três de combate a incêndios. [5]
[editar] Saneamento
A água de Americana é tratada pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE), que captura do Rio Piracicaba 900 litros por segundo de água, que em seguida é encaminhada para o processo de tratamento no bairro Cordenonsi, onde se localiza a Estação de Tratamento de Água (ETA), que através de processo convencional trata cerca de 77 milhões de litros de água por dia e distribui para mais de 60 mil residências do município.
Devido à presença de Cyanobactérias e algumas espécies de algas, a água de Americana é tratada com Carvão ativado (10 ppm), pois o tratamento com cloro ou sulfato de cobre, provoca stresse nestes organismos, o que pode causar a liberação de toxinas na água. O tratamento com carvão ativado não oferece nenhum risco à população.
Durante todo o tratamento são realizadas análises de controle operacional que visam aferir a eficiência de cada fase do processo empregado. Diariamente são feitas coletas em vários pontos da cidade com a finalidade de se realizar analises físico-químicas e microbiológicas, nos laboratórios da ETA, no intuito de garantir a qualidade da água distribuída e a conformidade com a legislação federal vigente (portaria 1469 – FUNASA – MS).
Além de todo o controle laboratorial utiliza-se como auxiliar um lago de controle biológico de qualidade, onde espécies sensíveis de peixes detectam as menores variações nos aspectos físico-químicos da água tratada. [6]
[editar] Demografia
Dados de 2006
População Total: 203.845
- Urbana: 99,5%
- Rural: 0,5 %
- Homens: 49%
- Mulheres: 51%
Densidade demográfica (hab./km²): 1.497,06
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 13,62
Expectativa de vida (anos): 72,46
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,96
Taxa de Alfabetização: 95,62%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,840
- IDH-M Renda: 0,801
- IDH-M Longevidade: 0,791
- IDH-M Educação: 0,928
- PIB (2003): R$ 3.082.612.452,00
- Renda Per Capita (2004): R$ 15.881,65
(Fonte: IPEADATA)
[editar] Etnias
Desde sua formação, Americana sofreu declarada influência de portuguêses, americanos, alemães, árabes e outros, porém, apesar de ter representantes de todos estes povos, a origem da população atual é predominantemente italiana, em virtude dos colonos que se fixaram na terra, desde o século XIX.
[editar] Cultura e Turismo
[editar] Teatros
A cidade possui dois teatros. O Teatro Municipal Lulu Benencase, inaugurado no ano de 1986, tem capacidade para 840 lugares. Ele está entre os teatros de melhor estrutura do Estado. Atores renomados, cantores e humoristas têm se apresentado no local, sempre com público satisfatório. O teatro serviu também de locação para o filme "Por Trás do Pano" e para gravação de um episódio do programa "Sandy & Júnior".
E o Teatro de Arena "Elis Regina" que foi construído em 1981, remodulado e reinaugurado em 22 de setembro de 2004. Oferece 1100 cadeiras na platéia coberta, 02 camarins, amplo estacionamento e é considerado um teatros de arenas mais bonitos do Brasil pela nova arquitetura.
[editar] Parque Ecológico
O Parque Ecológico Municipal de Americana "Cid Almeida Franco", foi inaugurado em 12 de outubro de 1984.Está localizado no final da Avenida Brasil, com uma área de 120 mil metros quadrados.
Posteriormente foi transformado em um dos mais bem estruturados zoológicos do estado de São Paulo. Atualmente uma das grandes finalidades do parque é utilizar os animais mantidos em cativeiro na realização de trabalhos de educação ambiental, tentando mostrar que nós temos a grande responsabilidade na sobrevivência das espécies animais e vegetais.
Atualmente contamos com um plantel de aproximadamente 500 animais (entre répteis, aves e mamíferos) de 100 espécies diferentes, sendo que mais de 80% deles pertecem a fauna brasileira. Muitos deles estão ameaçados de extinção, o que mostra a preocupação com o estudo e a conservação dos animais brasileiros.
Além dos animais em cativeiro que recebem cuidados especiais (recintos bem elaborados e alimentação especial), a área do Parque Ecológico recebe inúmeras espécies de aves livres e comuns na cidade, que encontram condições ambientais para sua sobrevivência. O número de visitantes tem sido de 500 mil por ano.
Visite tamém o parque ecológico virtual. [1]
[editar] Orquestra Sinfônica Municipal
Criada em 1987 ainda como Orquestra de Câmara ela reunia pouco mais de 10 músicos com repertório voltado para o clássico e a música barroca. Mantida totalmente pela Prefeitura Municipal, se tornou Sinfônica em 1997, com a contratação de mais músicos completando os naipes de cordas, sopro de madeira e metal. Fazem parte da orquestra 44 músicos profissionais.
[editar] Biblioteca Municipal
A Biblioteca Municipal "Professora Jandira Basseto Pântano" possui aproximadamente 31.000 associados e atende mais de 180.000 usuários por ano. Seu acervo é composto por 50.000 livros, 11.500 fascículos, 103.000 recortes de jornais, 1.900 folhetos além de outras matérias especiais.
[editar] Festa do Peão
O rodeio de Americana teve início em 1987, através da parceria entre o CCA (Clube dos Cavaleiros de Americana) e Zé do Prato, o maior locutor de rodeios do Brasil. A idéia da festa surgiu durante uma romaria à Bom Jesus de Pirapora, do Presidente do atual CCA Beto Lahr. E o primeiro rodeio de Americana aconteceu no recinto da Fidam (Feira Industrial de Americana) no coração da cidade.
O evento, que começou com público de pouco mais de 25 mil pessoas, hoje atrai multidão superior a 400 mil pessoas. A festa ganha destaque pelas inovações tecnológicas, shows da atualidade e demais atrações, além de diversos prêmios.
O que mais chama a atenção na Festa do Peão de Americana é sua mega estrutura, só a arquibancada montada ao redor da Arena é considerada a maior da América Latina. Além disso, todos os camarotes oferecidos são amplos e bem decorados com acesso a um lounge tematizado em estilo country que todos os anos faz o maior sucesso. Outra facilidade é sua praça de alimentação que oferece variedades gastronômicas para todos os gostos.
Assim, como em todos os grandes rodeios, a Festa conta anualmente com a presença de artistas famosos da música sertaneja e do pop nacional que se apresentam em shows exclusivos para o evento. Para representar a religiosidade e a tradição da cidade, foi montada a Vila Aparecidinha, onde fica a Igrejinha de Nossa Senhora Aparecida, onde, antes da montaria peões e público fazem seus pedidos.
A qualidade do seu Rodeio já rendeu muitos prêmios para Americana. O principal deles foi o título de "Melhor Festa do Peão do Brasil", através do troféu Arena de Ouro. A cidade ainda carrega o título de "Melhor Comissão Organizadora" e do "Melhor Público de Rodeio", o que, garantem os organizadores, não foi nada fácil de conquistar.
Um dos orgulhos do Clube dos Cavaleiros de Americana é o fato de desde a criação da Festa, entidades assistenciais serem beneficiadas com direito a participarem do evento através da colocação de barracas dentro do Parque como forma de arrecadar fundos para seus trabalhos, cumprindo assim a intenção inicial do Rodeio.
Muitos visitantes deixam para comprar seu traje de peão na própria cidade para aproveitar os bons preços oferecidos. Além das muitas opções e estilos de chapéus, cintos e camisas estilo country, o forte do comércio local são as botas feitas de couro de avestruz. Depois das compras, nada melhor do que ir para o Parque de Rodeios e se entregar a emoção da Festa.
[editar] Futebol
A cidade está representada pelo Rio Branco Esporte Clube fundado em 4 de Agosto de 1913. O Rio Branco disputava a série A do Campeonato Paulista desde 1992 e foi rebaixado este ano.
Também pertence à Série C do Campeonato Brasileiro. Seu estádio é o Décio Vitta que tem capacidade para 15 mil pessoas.
[editar] Economia
[editar] Igreja Católica
A cidade tem uma tradição católica muito forte, dada a influência dos imirgrantes italianos que ocuparam a região a partir de 1887. A primeira Igreja de Americana foi construída em meados de 1896, quando foi rezado uma missa em homenagem a Santo Antônio, que se tornou padroeiro da cidade. A cidade possui uma das maiores igrejas católicas construídas no estilo neoclássico do país, a Matriz Nova de Santo Antônio. Suas paredes e teto têm pinturas que são verdadeiras obras de arte. De cada janela foi feito um vitral com um dos dez mandamentos. A cidade pertence a diocese de Limeira
[editar] Educação
[editar] Escolas Estaduais
São 38 estaduais de 1º e 2º graus, 1 Centro estadual de ensino Supletivo (Ceesa), 1 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza(ETE Polivalente).
[editar] Escolas Municipais
São 2 Escolas de Ensino Fundamental (EMEF), 31 Escolas de Ensino Infantil (EMEIs), 4 Centros Integrados de Educação Pública, 1 Centro Atendimento Integrado à Comunidade (CAIC), 12 Creches e 4 Casas da Criança (Ensino Infantil Integrado).
[editar] Escolas Particulares
São 9 de 1º e 2º graus, 35 de Educação Infantil e 2 de Educação Especial.
[editar] Escolas técnicas e profissionalizantes
- ETEPA - Escola Técnica Estadual Polivalente de Americana
- Politec
- Colégio Bandeirantes
- Colégio D. Pedro II
- Colégio Antares
- SENAI
- SESI
- CECAP - Centro de Capacitação Profissional
- Dom Bosco
[editar] Faculdades
- UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo)
- Fatec (Faculdade de Técnologia do estado de São Paulo)
- FAM [2] (Faculdade de Americana)
- Faculdade IESA [3](Instituto de Ensino superior de Americana)
[editar] Transportes
[editar] Ônibus e Taxi
O transporte coletivo urbano é feito pela empresa Viação Princesa Tecelã (VPT) e pela Viação Cidade de Americana (VCA).
Diariamente circulam 50 linhas na cidade, sendo atendidas com 109 ônibus, transportando em média 14 milhões de passageiros por ano. Além das linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU-SP.
A cidade conta com um terminal rodoviário que atende 71 mil pessoas por mês para linhas de ônibus intermunicipais e interestaduais.
Americana também conta com uma frota de 102 taxis.
[editar] Aeroclube Municipal
O aeroclube municipal é um importante referencial do tráfego aéreo da região, possui pista asfaltada, iluminada (para vôos noturnos), com balizamento e dimensões de 1200x30 metros.
São realizados cerca de 260 pousos e decolagens mensalmente. Em aprovação no SERAC-4 e na ANAC o Plano Emergencial para Acidentes Aeronáuticos e o Plano Básico de Zonas de proteção e de Ruído. Seu projeto de revitalização encontra-se em andamento.
[editar] Rodovias
[editar] Principais Vias
- Avenida Brasil
- Avenida Cillos (saída na SP-304)
- Avenida Campos Salles
- Avenida Iacanga (saída na SP-304)
- Avenida Paschoal Ardito
- Avenida Antônio Pinto Duarte (saída da Rodovia Anhangüera)
- Avenida Dr. Antônio Lobo
- Avenida Nossa Senhora de Fátima
- Avenida Abdo Najar
- Avenida da Amizade
- Rua Dom Pedro II
- Rua Fernando de Camargo
- Rua 30 de Julho (parte dela no calçadão)
- Rua Dom Bosco
[editar] Saúde
A cidade é privilegiada no atendimento às necessidades de saúde da população, graças aos investimentos da Prefeitura na manutenção de um dos melhores e mais bem equipados hospitais públicos, dos 20 postos de saúde e uma policlínica, que formam uma rede bem aparelhada para o atendimento ao município.
Além dessa rede municipal que oferece atendimento gratuito, tem o reforço de seis hospitais particulares, dando uma ótima relação leito/habitante, acima da recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
[editar] Hospitais
- Hospital Unimed
- Hospital Cliníca São Lucas
- Hospital Fundação Saúde Município Americana
- Hospital Infantil André Luiz
- Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi
- Hospital São Francisco
- SAMAM - Serviço Assistência Médica Americana
[editar] Administração
[editar] Prefeitura
Atualmente, o poder executivo na cidade é exercido pelo Prefeito Municipal Erich Hetzl Júnior (2005/2008), pelo Vice-Prefeito José Zazeri e pelos Secretários Municipais nomeados pelo prefeito.
[editar] Câmara
A Câmara Municipal de Americana é composta por 13 vereadores, e é dirigida pela Mesa Diretora, que é eleita pelos vereadores a cada dois anos. O Atual Presidente da câmara (2007/2008) é Marco Antonio Alves Jorge e o Vice-Presidente Antônio Carlos Sacilotto.
[editar] Galeria de prefeitos
[editar] Galeria de Fotos
[editar] Símbolos Oficiais
[editar] Calendário Oficial
- 17 de Março Dia do Façonista.
- 18 de Maio Dia Municipal de Defesa da Indústria têxtil Americanense.
- 2 de Junho Dia da Comunidade Italiana.
- 13 de Junho Dia de Santo Antônio, Dia da Princesa Tecelã, feriado municipal.
- 30 de Julho Criação do Distrito de paz de Villa Americana.
- Entre 17 e 27 de agosto Semana Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural.
- 27 de Agosto Fundação de Americana.
- 20 de Setembro Dia do Guarda Municipal.
[editar] Referências
- ↑ BIANCO, Jessyr Americana – Edição Histórica. Americana: Editora Focus, 1975
- ↑ Jolumá Brito, História de Campinas Vol XVIII
- ↑ http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/saopaulo/americana.pdf
- ↑ http://www.guiaamericana.com.br/2005/habitacao.htm
- ↑ http://www.guiaamericana.com.br/2005/habitacao.htm
- ↑ http://www.daeamericana.com.br/educacional/ETA%20-%20Estação%20de%20Tratamento%20de%20Água.pdf
[editar] Leituras recomendadas
- BIANCO, Jessyr. Americana – Edição Histórica. Americana: Editora Focus, 1975
- BRITO, Jolumá Historia de Campinas vol XVIII Gráfica Saraiva
- PALUMBO, Evelin As Transformações Urbanas da Área Central de Americana. Dissertação de Mestrado, PUC Campinas, 2007
[editar] Ver também
- Imigração norte-americana no Brasil
- Imigração italiana no Brasil
- Imigração alemã no Brasil
- Interior de São Paulo
[editar] Ligações externas
- Página da prefeitura.
- Página da câmara
- Parque Ecológico Virtual
- IESA
- Unisal
- Faculdade de Americana
- Página oficial do Rio Branco
- Página da Festa do Peão de Americana