Celso Pitta
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Prefeito de São Paulo ![]() |
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Mandato: | 1 de janeiro de 1997 26 de maio de 2000 13 de junho de 2000 1 de janeiro de 2001 |
Precedido por: | Paulo Maluf Régis de Oliveira |
Sucedido por: | Régis de Oliveira Marta Suplicy |
Data de nascimento: | 29 de setembro de 1946 |
Local de nascimento: | Rio de Janeiro, RJ |
Partido político: | PTB |
Profissão: | economista |
Celso Roberto Pitta do Nascimento (Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1946) foi prefeito da cidade de São Paulo entre 1º de janeiro de 1997 e 26 de maio de 2000 e entre 13 de junho e 31 de dezembro de 2000.
É formado em Economia e Administração, tendo feito mestrado em Leeds (Inglaterra) e Harvard (EUA). Foi o primeiro negro a ser prefeito da cidade de São Paulo.
Pelo fato de, na época, ainda não existir a possibilidade de reeleição em cargos executivos no Brasil, o então prefeito Paulo Maluf decidiu lançar seu secretário de finanças para dar prosseguimento ao seu modo de governar. Destaca-se a frase "votem no Pitta, e se ele não for um bom prefeito, nunca mais votem em mim", para demonstrar sua confiança no afilhado político. Foi eleito o primeiro prefeito negro da cidade de São Paulo no segundo turno pelo Partido Progressista (na época chamado PPB - Partido Progressista Brasileiro), derrotando surpreendentemente a candidata do Partido dos Trabalhadores, Luiza Erundina. A vitória de Pitta se deu principalmente ao apoio do prefeito Paulo Maluf, que possuía grande aprovação. Suas propostas envolviam principalmente projetos na área de transporte, como o "fura-fila", depois chamado de Paulistão, e depois de chamado Expresso Tiradentes, parcialmente finalizado dez anos depois, ao custo total de 1,2 bilhão de reais.
O mandato foi marcado por suspeitas de corrupção, tendo as denúncias estourado em março de 2000, relatadas principalmente por sua ex-esposa, Nicéia Pitta, envolvendo vereadores, subsecretários e secretários - entre as denúncias, está o escândalo dos precatórios. Tais denúncias tiveram como conseqüências sua condenação à perda do cargo pela justiça. Por 18 dias seu vice, Régis de Oliveira, assumiu a prefeitura. Depois Pitta entrou com recurso e recuperou o mandato. Nesta época ocorreu a ruptura de Pitta com Maluf, passando Pitta a pertencer ao Partido Trabalhista Nacional.
Ao terminar seu mandato, o ex-prefeito era réu em treze ações civis públicas, acusando-o de ilegalidades. O valor das denúncias somadas alcançou 3,8 bilhões de reais, equivalente a quase metade do orçamento do município na época. A dívida paulistana passou na sua gestão de 8,6 bilhões de reais em 1997 para 18,1 bilhões de reais. Candidato a Deputado Federal nas eleições de 2002 e 2006, não se elegeu.
Por não ter cumprido a maioria das promessas de sua campanha, Celso Pitta é considerado por diversos meios de comunicação um dos piores prefeitos que a cidade de São Paulo já teve. Sua popularidade foi a mais baixa já registrada por institutos de pesquisa: 83% dos paulistanos consideravam a sua gestão ruim ou péssima no fim de 2000.
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito do Banestado, em 2004, foi preso por desacato à autoridade, ao discutir com o senador Antero Paes de Barros.
Em 2006, o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu, por meio de ação cível por má administração pública, a devolução de R$ 11,8 milhões aos cofres da prefeitura paulistana.
Precedido por Paulo Maluf |
Prefeito de São Paulo 1º de janeiro de 1997 - 26 de maio de 2000 |
Sucedido por Régis de Oliveira |
Precedido por Régis de Oliveira |
Prefeito de São Paulo 13 de junho - 1 de janeiro de 2001 |
Sucedido por Marta Suplicy |