Clube de Regatas do Flamengo
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- Nota: Se procura outros significados de Flamengo, consulte Flamengo (desambiguação).
Clube de Regatas do Flamengo | |
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Dados do time | |
Cidade | Rio de Janeiro, RJ |
Apelidos | Rubro-Negro, Urubu, Mengão, O Mais Querido, Manto Sagrado |
Cores | Vermelho e preto |
Fundação | 17 de Novembro de 1895 Comemorado no dia 15 para coincidir com feriado |
Estádio | Gávea |
Capacidade | 8.000 |
Torcedor | Flamenguista |
Mascotes | Urubu (Samuca) e Popeye |
Presidente | Márcio Braga |
Técnico | Ney Franco |
Patrocinadores | Petrobras, Nova Schin e Gatorade |
Material Esportivo | Nike |
Divisão 2007 | Série A |
2006 | Série A, 11° |
O Clube de Regatas do Flamengo é um clube poliesportivo brasileiro com sede na cidade do Rio de Janeiro fundado para disputas de remo em 1895. Criado no bairro de mesmo nome, o clube mudou-se para o bairro da Gávea na primeira metade do século XX.
Sua atuação no futebol iniciou-se em 1912. Suas maiores glórias neste esporte são o Campeonato Mundial de Clubes e a Copa Libertadores de 1981. Além disso, o Flamengo é o recordista de títulos do Campeonato Brasileiro de Futebol, cinco conquistas, e detém, ao lado do Botafogo, a maior seqüência invicta do futebol brasileiro, 52 jogos sem derrotas em 1979.
O Flamengo é o clube com o maior números de torcedores do Brasil de acordo com pesquisas do IBOPE[1] e Datafolha. Estima-se ter uma torcida entre 30 a 35 milhões de torcedores só no Brasil.
Numa pesquisa feita pela FIFA[2], o Flamengo foi eleito o 10° maior clube do século XX, segundo maior do Brasil e quarto das Américas.
Em 2007, foi criado pelo governador Sérgio Cabral Filho o Dia do Flamengo[3]. A data comemorativa no calendário do estado do Rio de Janeiro homenageia a fundação do clube rubro-negro.
Índice |
História
A origem
Em fins do século XIX, o remo dominava o Rio de Janeiro. O futebol começava a aparecer em alguns clubes, mas ainda era olhado com certo temor, pois não estava sendo recebido com entusiasmo pela sociedade carioca. Entretanto, como era o remo quem mandava, as competições movimentavam as manhãs no Rio antigo e não havia praia que não tivesse o seu grupo de regatas. A turma da praia do Flamengo não acompanhava o resto dos rapazes, preferindo os passeios de barco pela baía e o bate-papo no Lamas, o já famoso restaurante do Largo do Machado.
Entretanto, a idéia de se formar um grupo na praia mais movimentada do Rio começava a nascer e numa noite de setembro de 1895, José Agostinho Pereira da Cunha perguntou a Nestor de Barros, Mário Spínola e Augusto da Silveira Lopes o que achavam em de se fundar um clube de remo. Eles concordaram com a idéia, a notícia correu logo pelo Largo do Machado e as adesões surgiram na primeira noite. Entretanto, para se tornar um clube de regatas, havia necessidades de um barco, naturalmente.
Havia uma baleeira a cinco remos, meio gasta, que poderiam comprar. E nada mais justo do que os que tivessem dinheiro fossem os primeiros a colaborar e, assim, Mário Spínola, Felisberto Laport, Nestor de Barros, José Félix da Cunha Menezes e José Agostinho Pereira da Cunha contribuíram com quatrocentos mil réis, o suficiente para a compra da veterana embarcação, que teria que passar por uma reforma completa para ser o barco oficial do novo grupo que se formava.
Pherusa foi o nome dado ao barco e, para os devidos reparos, alguém indicou um armador de Maria Angu. Serviço perfeito por duzentos e cinqüenta mil réis e, mais uma vez, o pessoal que podia colaborar, colaborou. A manhã do dia 6 de outubro foi uma festa, pois era a data marcada para apanhar a ambicionada Pherusa.
Um bom grupo foi formado para ir buscar o barco: Nestor de Barros, José Félix, José Agostinho, Mário Espínola, Felisberto Laport, Napoleão de Oliveira, Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia partiram felizes e mais felizes ficaram ao contemplar Pherusa, novinha em folha, a balançar-se no mar.
Depois do meio-dia saíram orgulhosos da Ponta do Caju já na embarcação. Mário Espínola dirigia o barco e apesar do tempo feio, nada tirava a empolgação dos rapazes. Entretanto, começou a ventar e a chover e, para tristeza de todos, a Pherusa não conseguia resistir e acabou naufragando. O medo tomou conta dos tripulantes e cada um procurava se manter de qualquer maneira seguro ao que ainda restava do barco. Bahia resolveu nadar até a praia em busca de ajuda, pois era um excelente nadador e o única capaz de tal tarefa.
Bahia sumiu, o vento parou, assim como a chuva e, de repente, uma lancha vinda da Penha viu o sinal de Mário Espínola – uma bandeira branca – e veio buscar os náufragos. Os tripulantes da lancha Leal salvaram todos e rebocaram a pobre Pherusa, totalmente destroçada.
Entretanto, o barco pouco importava, queriam saber de Bahia. Felizmente, Bahia era um bom nadador mesmo e, depois de quatro horas de luta, conseguir chegar à praia, feliz por lá encontrar os seus companheiros. A recuperação de Pherusa foi mais uma vez iniciada, mas quando o barco já estava sendo preparado para novas batalhas, foi roubado e nunca mais foi encontrado. Ficou de Pherusa apenas a lembrança e o desejo de todos em fundar realmente um grupo de regatas.
A fundação
Um novo barco foi comprado e recebou o nome de Scyra. Faltava agora só reunir o pessoal e fundar o grupo. Na noite do dia 17 de novembro de 1895, muita gente estava num dos corredores da casa número 22 da Praia do Flamengo, onde Nestor de Barros morava num dos quartos. Lá, há muito tempo, já guardavam Pherusa e depois Scyra. A reunião começou e o Grupo de Regatas Flamengo nasceu e com ele a sua primeira diretoria:
- Domingos Marques de Azevedo, presidente
- Francisco Lucci Colas, vice-presidente
- Nestor de Barros, secretário
- Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro
Além dos eleitos, foram destacados como sócios fundadores José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Espínola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chairéo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas foram considerados sócio fundadores. Na oportunidade, ficou resolvido que a data oficial da fundação do clube seria 15 de novembro, feriado nacional.
As cores iniciais foram azul e ouro em listras horizontais bem largas. Entretanto, em 1898, por proposta de Nestor de Barros, houve mudança dessas cores para as atuais: vermelho e preto.
Novos barcos foram sendo comprados e o Flamengo começou a competir e na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil conquista a sua primeira vitória com Irerê, uma baleeira a dois remos, no dia 5 de junho de 1896. Anteriormente, o Flamengo só havia obtido colocações secundárias e muitos segundos lugares, o que lhe valeu, inclusive, o apelido de Clube de Bronze.
Em 1902, diante de seu crescimento, houve a transformação para Clube de Regatas do Flamengo.
O início no futebol
A partir de 1902, o remo passou a dividir com o futebol a preferência popular. Assim, os associados do Flamengo tornaram-se sócios também do Fluminense para acompanhar o futebol e os do clube das Laranjeiras vieram para o rubro-negro, a fim de acompanhar as regatas. Alberto Borgerth representava bem o exemplo, pois pela manhã remava pelo Flamengo e à tarde jogava pelo seu clube, o Fluminense.
Entretanto, em 1911, houve a cisão no Fluminense e muitos jogadores do tricolor vieram para o Flamengo, resolvendo em assembléia do dia 8 de novembro de 1911 fundar um departamento de esportes terrestres, com Alberto Borgerth na direção. A briga entre Oswaldo Gomes e muitos dos jogadores do primeiro quadro do Fluminense foi a razão da discórdia e, enquanto alguns falavam em trocar de clube e outros mesmo em abandonar o futebol, surgiu a idéia de Borgerth, de se criar uma seção de futebol no Flamengo. A proposta foi aprovada e consagrada na assembléia do clube realizada no dia 8.
A primeira partida
Na Praia do Russel foram feitos os primeiros treinos e no dia 3 de maio de 1912, já devidamente filiado à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, o Flamengo realizou a sua primeira partida. Foi no campo do América e os rubro-negros venceram o Mangueira por 16 a 2, sendo que o juiz foi o consagrado Belfort Duarte. O quadro do Flamengo formou com Baena; Píndaro e Nery; Coriol, Gilberto e Galo; Baiano, Arnaldo, Amarante, Gustavo e Borgerth.
A Gávea
O primeiro gramado conseguido pelo Flamengo localizava-se na Praia do Russel. Nele foram feitos os primeiros treinos, mas para os jogos do campeonato, conseguiu-se rendar o campo da rua Paiçandu. Na administração de Burle de Figueiredo, verificou-se um surto de progresso e expansão, incrementando-se a prática de diversos esportes.
O Flamengo passou a disputar vários campeonatos, construindo-se, então, o rink para a prática do basquete e da patinação. Outro grande evento da época foi a aquisição da sede náutica. A vida esportiva do clube transcorria normalmente. A conquista de brilhantes vitórias alcançadas pelos seus atletas nas competições aquáticas não sofreu solução de continuidade com o advento da prática dos desportos terrestres, nem tampouco com a passagem do amadorismo para o profissionalismo. Todavia, volta e meia, grandes dificuldades tinham de ser contornadas. Ficou-se na lembrança o plano utilizado na compra dos prédios nos 66 e 68 da praia do Flamengo (hoje sede velha) e que consistiu no acréscimo das mensalidades, destinado ao pagamento da dívida. Em pouco tempo os dirigentes de então liquidaram esse compromisso, sem que houvesse desvios de verba para pagamentos de outra natureza que não a pertinente aos fins a que a mesma se destinava. Mas eis que, ao terminar o arrendamento do campo da rua Paiçandu, os seus proprietários não concordaram com a renovação do contrato, concedendo ao Flamengo, apenas, uma opção de compra. Na falta de verba para atender a uma operação tão vultosa, ficou o Flamengo, novamente sem praça de esportes. Foi quando Pascoal Segreto encetou a campanha pró-estádio da Gávea.
Para complementação da área doada foi preciso aterrar uma faixa da lagoa. De 1940 a 1948, os irmãos Pedro e Paulo Ramos Nogueira trabalharam incansavelmente na conquista da área que faltava. E na gestão de Dario de Melo Pinto, no ano de 1948, em face do término das obras do aterro, pleiteou-se à prefeitura do antigo Distrito Federal, por intermédio de Antero Coelho, a regularização definitiva da doação que fora feita pelo prefeito Pedro Ernesto, o que foi atendido pelo sócio benemérito General Ângelo Mendes de Morais, naquela época Prefeito da cidade.
A garagem da lagoa e aquela ponte da praia do Flamengo que deixou de existir com as obras de duplicação das pistas e posteriormente do aterro, foram obras da administração Bastos Padilha, durante a qual se fomentou uma campanha para solucionar definitivamente o problema da nossa praça de esportes, visto que o Flamengo se vinha utilizando do campo do Fluminense, em troca de uma pequena participação na renda das suas partidas. José Bastos Padilha, Alexandre Baldassini e Mário de Oliveira foram as grandes figuras dessa luta. Para apurar a verba necessária à construção do estádio da Gávea, lançaram uma campanha de aumento de sócios proprietários. E foi em 1938, já na administração Raul Dias Gonçalves, que o Flamengo inaugurou o seu estádio, na Gávea, já há alguns anos totalmente murado e que dispõe de uma área útil total de 60 mil metros quadrados.
Por decreto legislativo da antiga Câmara dos Deputados do antigo Distrito Federal, o Flamengo já possuía uma área de 50 metros de frente por 50 de fundos, na Avenida Rui Barbosa. E na administração Gustavo de Carvalho pleiteou o então Ministro da Guerra, Marechal Eurico Gaspar Dutra, um terreno vizinho a esse que fora anteriormente obtido na administração José Bastos Padilha. Eram mais 93 metros de frente por 50 metros de fundos. Atendida essa pretensão, ficou o Flamengo de posse de dois terrenos situados num dos pontos mais pitorescos da baía da Guanabara. E estava aberto, assim, o caminho para a concretização de uma velha aspiração rubro-negra: a construção de uma sede social capaz de atender às necessidades de uma entidade com tão alto coeficiente de expansão. Uma comissão encarregou-se de conseguir o apoio do benemérito Marechal Eurico Gaspar Dutra, para o plano de construção e financiamento do edifício a ser erguido nos terrenos da avenida Rui Barbosa nº 170. O Marechal empenhou-se pessoalmente no patrocínio da nossa causa, obtendo o apoio financeiro. Assim, sem que se vendesse o terreno nº 66/68, onde está situada a sede velha, mas com um bom planejamento financeiro, ergueu-se o grande edifício da avenida Rui Barbosa. Com dois blocos centrais de 24 pavimentos cada. Os quatro blocos totalizando 148 confortáveis apartamentos, ficando do quarto andar para baixo destinadas todas as suas dependências para a nova e moderna sede do Flamengo, além de algumas lojas. O prédio custou 52 milhões de cruzeiros antigos e seus apartamentos e inauguração da sede nova foi na administração Gilberto Ferreira Cardoso.
Neste período o Flamengo tinha como ídolo maior o craque Dida (Edvaldo Alves Santa Rosa), que antes de uma contusão era o camisa 10 da Seleção Brasileira. Dida foi a Copa de 58, mas ficou no banco de reservas machucado, em seu lugar entrou o garoto, até então reserva Edson Arantes do Nascimento (O Rei Pelé). Dida é também ídolo de Zico, que já confessou diversas vezes a sua influência em seu futebol.
Antes de chegar a "Era Zico", o Flamengo contou também com grandes craques como: Zizinho, Leônidas da Silva, Gerson, Benitez, Doval e Domingos da Guia, e ainda com com Garrincha por uma temporada, que vestiria o Manto Sagrado para encerrar a sua carreira.
A era Zico
Embora já possuísse a maior torcida do Brasil, o Flamengo só conquistaria o Campeonato Brasileiro a partir da década de 1980. Com Zico na equipe, o rubronegro conquistou seu primeiro título brasileiro em 1980. No ano seguinte, levantou a Taça Libertadores da América em sua primeira participação e, depois, o Mundial de Clubes ao bater o Liverpool da Inglaterra, por 3 a 0, em Tóquio. Zico ganhou o prêmio de melhor jogador da decisão.
Nos anos seguintes, o Flamengo de Zico ainda continuou conquistando títulos. Sagrou-se bicampeão brasileiro em 1982 e 83. Neste mesmo ano, Zico deixou o clube para ir jogar na Udinese (Itália). Dois anos depois, voltou ao Brasil. Em 1987, foi o maestro da conquista do Campeonato Brasileiro de 1987 (Copa União). Em um time onde orientava os jovens Bebeto, Leonardo, Ailton, Zinho, e contava com os experientes Leandro, Andrade, Aldair e Renato Gaúcho.
No Flamengo, Zico foi muitas vezes artilheiro do Estadual de Futebol de Rio de Janeiro e também do Campeonato Brasileiro de Futebol. Um grande feito para um jogador de meio campo. O craque também foi diversas vezes eleito o melhor jogador do Brasil, da América e do Mundo por revistas e jornais especializados em futebol.
Em 1989, Zico fez sua última partida oficial pelo clube, uma goleada de 5 a 0 sobre o Fluminense em Juiz de Fora, do qual fez um belíssimo gol de falta. Em 1990, diante de um Maracanã lotado, fez a sua partida de despedida do Flamengo.
Pós-Zico
Os primeiros anos sem Zico, mesmo sem ele, foram de glória para o Flamengo. O time conquistou a Copa do Brasil em 1990, o Estadual do Rio, em 1991 e o Brasileiro em 1992.
No período de 1990 até os dias de hoje o Flamengo teve como ídolos os craques: Sávio, Athirson, Júlio César, Adriano, Gilmar, Romário, Petkovic, Edílson, e com uma saída um tanto conturbada o habilidoso Felipe.
Após o título brasileiro de 1992, o clube entrou em uma grande crise financeira e as conquistas nacionais e internacionais tornaram-se menos freqüentes. Em 1995, ano do seu centenário, o radialista Kleber Leite assumiu a presidência do clube e contratou o atacante Romário, então o melhor jogador do mundo, que estava no Barcelona.
Mesmo com Romário (que nesse ano brigava contra Túlio e Renato Gaúcho pelo "título" de Rei do Rio) e outros craques que foram contratados, como Edmundo e Branco, o ano do centenário rubro-negro não foi vitorioso. O Flamengo conquistou apenas a Taça Guanabara com três gols de Romário contra o Botafogo.
Em 1996 o Flamengo conquista de forma invicta o Campeonato Estadual de Futebol e a Taça Guanabara, vencendo o Clube de Regatas Vasco da Gama no último jogo da Taça Rio e conquistando o título por antecipação, sem a necessidade de uma final. Romário é o artilheiro do estadual, e Sávio é o destaque da campanha do Flamengo na Copa Ouro Sul-Americana, onde o Rubro Negro sagraria-se campeão,Sávio terminou a competição como artilheiro ao marcar 3 vezes contra o São Paulo na final. Este foi o terceiro título internacional oficial do Flamengo.
Em 1999, assumiu Edmundo dos Santos Silva e, com ele, veio um contrato milionário com a empresa de marketing esportivo ISL. Apesar de campanhas ruins no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se destacava em outras competições, tanto que sagrou-se tricampeão estadual (1999, 2000 e 2001) todas elas em cima do Vasco. Ganhou a Copa Mercosul em 1999 e a Copa dos Campeões, em 2001.
Neste mesmo ano, o Flamengo iniciou uma série de campanhas pífias no Campeonato Brasileiro em que lutava contra o rebaixamento.
Em 2002, Edmundo dos Santos Silva foi afastado da presidência acusado de desviar dinheiro do clube. A ISL também faliu e o clube ficou sem seu parceiro milionário.
Sem dinheiro para grandes contratações, o Flamengo não conseguiu formar equipes competitivas e por pouco não foi rebaixado no Campeonato Brasileiro em 2002, 2004 e 2005.
Em 2003 e 2004, ainda conseguiu chegar a final da Copa do Brasil. No primeiro ano, perdeu para o Cruzeiro. Na segunda vez, perdeu para o Santo André.
Em 2004 o Flamengo conquista seu 28º título estadual em cima do rival Vasco da Gama.
Em 2006 chega pela quinta vez à final da Copa do Brasil, porém desta vez consegue conquistar o título sobre o rival Vasco, ganhando novamente um título nacional, o que não acontecia desde 2001 com a conquista da Copa dos Campeões.
A conquista da Copa do Brasil de 2006 afirma a empatia de Obina com a torcida e a importância dos meias Jonatas e Renato para a equipe
Este título chegou a repercutir internacionalmente, tanto que a FIFA fez uma matéria em seu site oficial com o título "Flamengo: a sleeping giant awakens". A tradução seria "Flamengo: o despertar de um gigante adormecido". O link para o site encontra-se nas referências externas.
Em 2007, paralelo a disputa da Copa Libertadores da América, o Flamengo conquista a Taça Guanabara 2007. Esta que foi a 17ª vez que o clube levanta a taça, sendo o maior vencedor da mesma.
Elenco atual
Nacionalidade | Nome |
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Goleiros | |
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Bruno |
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Diego |
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Getúlio Vargas |
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Marcelo Lomba |
Defensores | |
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Thiago |
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Rodrigo Arroz |
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Hélder |
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Moisés |
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Irineu |
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Ronaldo Angelim |
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Marlon |
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Juan |
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André |
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Gérson Magrão |
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Léo Moura |
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Luizinho |
Meio-Campistas | |
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Paulinho |
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Leandro Salino |
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Jaílton |
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Marcinho |
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Claiton |
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Léo Medeiros |
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Rômulo |
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Renato |
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Renato Augusto |
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Toró |
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Juninho Paulista |
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Advaldo |
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Willian |
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Léo Lima |
Atacantes | |
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Roni |
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Leonardo |
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Obina |
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Souza |
Técnico | |
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Ney Franco |
Principais jogadores
Júnior, 1974 a 1984 e 1989 a 1993
Zico, 1971 a 1983 e 1985 a 1989
Zizinho, 1939 a 1950
Bebeto, 1984 a 1988
Zinho. 1987 a 1991 e 2004 a 2005
Obina, 2005 -
Adriano, 2000 a 2001
Andrade, 1977 a 1988
Jorginho, 1984 a 1989
Nunes, 1980 a 1986
Leonardo, 1987 a 1990
Juan 1999 a 2002
Leandro, 1979, 1988
Sávio, 1993 a 1997 e 2006
Romário, 1995 a 1996, 1997 e 1998 a 1999
Petkovic, 2000 a 2001
Zagallo, 1952 a 1958
Doval, 1969 a 1974
Renato Gaúcho, 1986 a 1988, 1989 a 1990, 1993 e 1997
Fillol (Ubaldo Matildo Fillol, "el Pato"), 1984 a 1985
Leônidas da Silva, 1936 a 1941
Pelé (jogou uma partida pelo Flamengo, em 1979)
Garrincha (jogou uma temporada pelo Flamengo em 1969)
Rondinelli, 1974 a 1981
Domingos da Guia, 1936 a 1941
Dida (Edvaldo Alves de Santa Rosa), 1953 a 1963
Fio Maravilha, 1971 a 1973
Reyes, 1967 a 1972
Evaristo de Macedo, 1953 a 1957, 1965 a 1967
Artilheiros
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Presidentes
O Dia do Flamengo
Em 9 de março de 2007, o Flamengo ganhou uma data comemorativa no calendário carioca. O dia 17 de novembro, data de fundação do clube, passa a ser também o Dia do Flamengo. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, sancionou a Lei Estadual 4.998/2007 criando o Dia do Flamengo[1].
Cronologia
- 1895, 17 de novembro - Fundação, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro
- 1911 - Disputa o Campeonato Carioca pela primeira vez
- 1914 - Ganha o primeiro Carioca
- 1914/1915 - Primeiro bicampeonato do Campeonato Carioca
- 1920/1921 - Segundo bicampeonato do Campeonato Carioca
- 1925, 1927, 1939 - Campeão carioca
- 1942/1943/1944 - Primeiro tricampeonato do Campeonato Carioca
- 1953/1954/1955 - Segundo tricampeonato do Campeonato Carioca
- 1961 - Campeão do Torneio Rio-São Paulo
- 1963, 1965, 1972, 1974 - Campeão Carioca
- 1978/1979/1979 especial - três títulos em dois anos no Campeonato Carioca
- 1980 - Campeão brasileiro pela primeira vez
- 1981 - Campeão da Copa Libertadores da América, e da Mundial de Clubes e do Campeonato Carioca
- 1982 - Campeão brasileiro pela segunda vez
- 1983 - Campeão brasileiro pela terceira vez
- 1986 - Campeão Carioca
- 1987 - Campeão da Copa União. Contabilizado como um Campeonato Brasileiro pelo STJD e pelo clube dos 13, mas não oficializado pela CBF. Ver Mais.
- 1990 - Campeão da Copa do Brasil pela primeira vez
- 1991 - campeão Carioca
- 1992 - Campeão brasileiro
- 1996 - Campeão estadual invicto e Campeão da Copa Ouro Sul-Americana.
- 1999 - Campeão da Copa Mercosul
- 1999/2000/2001 - Quarto tricampeonato do Campeonato Carioca
- 2001 - Campeão da Copa dos Campeões
- 2004 - Campeão estadual
- 2006 - Campeão da Copa do Brasil pela segunda vez.
- 2007 - Campeão da Taça Guanabara pela décima sétima vez.
Hino
O Flamengo possui dois hinos:
- O oficial, também chamado de "marchinha", que foi criado em 1920 com letra e música de Paulo Magalhães (ex-goleiro do clube), gravado em 1932 pelo cantor Castro Barbosa e registrado em 1937 no Instituto Nacional de Música.
- O popular tem letra e música de Lamartine Babo. Foi gravado pela primeira vez por Gilberto Alves em 1945. É o mais conhecido e o que canta as glórias do clube, cujo refrão é "Uma vez flamengo, sempre Flamengo".
Mascote
O primeiro mascote do Flamengo foi o marinheiro Popeye, personagem de quadrinhos na década de 40 (e posteriormente de desenhos animados). A idéia para o mascote partiu do chargista argentino Lorenzo Mollas, que viu no Popeye a força e a persistência do Flamengo, além de sua óbvia ligação com o mar. No entanto, tal mascote nunca foi muito popular entre a torcida do clube.
Na década de 60 as torcidas rivais começam a chamar os torcedores do Flamengo de "urubus", alusão racista à grande massa de torcedores rubro-negros afro-descendentes e pobres. Tal apelido de cunho ofensivo nunca foi bem recebido pela torcida do Flamengo, até o dia 31 de maio de 1969.
Foi em um Domingo, quando um torcedor rubro-negro resolveu levar a ave para um jogo entre o Flamengo e Botafogo no Maracanã. Na época, os dois clubes faziam o clássico de maior rivalidade pós-Garrincha. E o Flamengo não vencia o rival fazia quatro anos. Nas arquibancadas, os torcedores do Botafogo gritavam, como sempre, que o Flamengo era time de "urubu".
O urubu foi solto na arquibancada com uma bandeira presa nos pés, e quando caiu no gramado, pouco antes do jogo iniciar, a torcida fez a festa, vibrando e gritando: "é urubu, é urubu". O Flamengo venceu o jogo por 2 a 1 e, a partir daí, o novo mascote consagrou-se, tomando o lugar do Popeye. O cartunista Henfil, rubro-negro, tratou de humanizá-lo em suas charges esportivas em jornais e revistas, e o Urubu tornou-se um mascote popular.
Em 2000 o mascote do Flamengo ganhou um desenho oficial e um nome: Samuca. No entanto, esse nome não se popularizou entre a torcida, que o continua chamando simplesmente de "Urubu".
Santo Padroeiro
Esportes praticados no clube
- Aquáticos
- Nado sincronizado
- Natação
- Pólo aquático
- Remo
- Artes marciais
- Judô
- Quadra
- Basquete
- Futebol de salão
- Voleibol
- Outros
- Futebol
- Ginástica olímpica
Títulos oficiais
Futebol
Legenda:
- ¹ Informações sobre o título nacional de 1987
- ² Títulos conquistados sem derrota - invicto
Campeonato Mundial de Clubes: 1981 Conhecida também como Copa Toyota ou Copa Inter Continental
Copa Libertadores da América: 1981
Copa Mercosul: 1999
Copa Ouro Sul-Americana (Copa de Ouro Nicolás Leoz): 1996²
Campeonato Brasileiro (5): 1980, 1982,1983, Copa União (1987)¹ e 1992.
Copa do Brasil (2): 1990 e 2006.
Copa dos Campeões: 2001.
- ¹No ano de 1987, o Flamengo foi o vencedor da Copa União, que hoje representaria a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Entretanto, no final da competição, a CBF mudou o regulamento e tentou fazer um cruzamento entre os finalistas da Copa União (equivalente à primeira divisão, chamado de módulo Verde) e os finalistas do Módulo Amarelo (equivalente à 2ª Divisão) para decidir o Campeonato daquele ano, bem como as equipes que disputariam a Libertadores da América do ano seguinte. Amparados pelo Clube dos Treze, Flamengo e Internacional se recusaram a jogar. O título do Flamengo de 1987 é reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) - orgão supremo do esporte brasileiro, como também pelo Clube dos Treze.
- Torneio Rio-São Paulo: 1961.
- Campeonato Carioca (28 títulos/4 tricampeonatos) (Estadual do Rio de Janeiro a partir de 1979) (28): 1914/15², 1920²/21, 1925, 1927, 1939, 1942/43/44, 1953/54/55, 1963, 1965, 1972, 1974, 1978/79²/79(Especial), 1981, 1986, 1991, 1996², 1999/00/01, 2004
- Torneio Início do Campeonato Carioca (6): 1920, 1922, 1946, 1951/52], 1959
- Taça Guanabara (atual primeiro turno do Campeonato Carioca) (17): 1970, 1972²/73², 1978/79/80²/81/82, 1984, 1988/89, 1995/96², 1999², 2001, 2004 e 2007
- Taça Rio (atual segundo turno do Campeonato Carioca) (7): 1978², 1983, 1985²/86, 1991², 1996², 2000
- Campeonato da Capital:: 1991²
- Taça estado do Rio de Janeiro: 1991²
- Torneio Extra do Rio de Janeiro: 1934
- Torneio Aberto do Rio de Janeiro: 1936²
- Torneio Relâmpago do Rio de Janeiro: 1943
- Torneio Triangular do Rio de Janeiro: 1954
- Torneio Gilberto Cardoso: 1955
- Outros troféus (não-oficiais)
- Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais: 1997
- Torneio Cidade de Brasília-DF: 1997
- Torneio Maria Quitéria-SP: 1995
- Torneio See'94 de Kuala Lumpur (Malásia): 1994
- Taça Libertad (Argentina): 1993
- Copa Marlboro (estados Unidos): 1990
- Copa Sharp (Japão): 1990
- Pepsi-Cup (Japão): 1990
- Torneio Quadrangular de Varginha-MG: 1990
- Torneio de Hamburgo (Alemanha): 1989
- Copa Kirin (Japão): 1988
- Troféu Colombino (Espanha): 1988
- Taça Euzébio de Andrade: 1987
- Torneio Air-Gabon (Gabão): 1987
- Torneio Internacional de Angola: 1987
- Troféu Naranja (Espanha): 1964, 1986
- Copa Punta Del Este (Uruguai): 1981
- Torneio Internacional de Nápoles (Itália): 1981
- Torneio Ciudad de Santander (Espanha): 1980
- Troféu Ramón de Carranza (Espanha): 1979/80
- Taça Ciudad Palma de Mallorca (Espanha): 1978
- Torneio Quadrangular de Cuiabá-MT: 1976
- Torneio Elmo Serejo (DF): 1976
- Torneio Quadrangular Internacional de Goiás: 1975
- Torneio 320 anos de Jundiaí-SP: 1975
- Torneio do Povo: 1972
- Torneio Internacional de Verão do Rio de Janeiro: 1970, 1972
- Torneio Quadrangular do Marrocos: 1968
- Torneio Quadrangular do Equador: 1966]
- Torneio Triangular de Goiás: 1965
- Torneio Quadrangular de Vitória-ES: 1965
- Torneio Quadrangular da Tunísia: 1962
- Torneio Octogonal da Argentina: 1961
- Torneio Hexagonal do Peru: 1959
- Torneio Quadrangular de Israel: 1958
- Torneio Quadrangular da Argentina: 1953
- Torneio Triangular de Curitiba-PR: 1953
- Torneio Quadrangular de Lima (Peru): 1952
- Troféu América Fabril: 1919, 1922
- Taça Madame Gaby Coelho Netto: 1916
Basquete
- Campeonato Mundial (Feminino): 1966
- Campeonato Sul-americano (Masculino): 1953, 1961
- Campeonato Brasileiro (Masculino): 1934, 1949, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1959, 1960
- Campeonato Brasileiro (Feminino): 1954, 1955, 1964, 1965
- Campeonato Estadual do Rio de Janeiro (Masculino): 1919, 1933 (invicto), 1935, 1948, 1949,1962, 1964, 1975, 1977, 1982, 1984, 1985, 1986, 1990, 1994, 1995, 1996, 1998, 1999, 2002, 2005
- Campeonato Estadual do Rio de Janeiro (Feminino): 1954, 1964, 1965
- Taça Kanela: 1988, 1989 e 1990
- Torneio Rio-São Paulo: 1920
- Campeonato Carioca (Segundo Quadro): 1920, 1927, 1928, 1929, 1930, 1947, 1956 e 1961
- Torneio Início: 1920, 1931 e 1932
- Torneio do Brasil: 1940
- Segunda Divisão - RJ: 1947, 1948, 1950, 1953, 1954 e 1964
- Terceira Divisão - RJ: 1946, 1952, 1953
- Taça Macedo Soares: 1948
- Torneio de Lances Livres - RJ: 1952
- Torneio de Apresentação - RJ: 1956 e 1965
- Taça Gerdal Bóscoli: 1969 e 1975
- Taça Goodway: 1985
Vôlei
- Campeonato Sul-Americano de Clubes (Feminino): 1981
- Campeonato Brasileiro (Feminino): 1948, 1949, 1950, 1951, 1952, 1978, 1980, 2000/2001
- Vôlei Master (Feminino): 2004
- Campeonato Estadual (Masculino): 1949, 1951, 1955, 1959, 1960, 1961, 1977, 1987, 1988, 1989, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 2005
- Campeonato Estadual (Feminino): 1938, 1951, 1952, 1954, 1955, 1978, 1979, 1981, 1984, 1999, 2000
Remo
- Taça Sul América: 1905
- Troféu Brasil: 1978, 1980, 1982, 1983, 1985, 1989, 1991, 1995, 1996 e 1997
- Campeonato Estadual: 1916 a 1920, 1926 a 1928, 1931 a 1937, 1940 a 1943, 1963, 1965 a 1969, 1971 a 1981, 1983 a 1997, 2003, 2004
Pólo Aquático
- Campeonato Sul-Americano: 1993
- Tricampeão Brasileiro
- Campeonato Estadual: 1985 a 1993
- Troféu Challenge Carlos Castelo Branco: 1917
- Troféu Carlos Mamede: 1930
Natação
- Campeonato Estadual: 1928, 1930, 1938 a 1940, 1968, 1973, 1976, 1979 a 1998
- Troféu José Finkel (Campeonato Brasileiro): 1977, 1980 a 1987, 1990, 2001 e 2002
Ginástica olímpica
- Campeonato Brasileiro (Masculino): 1995
- Campeonato Brasileiro (Feminino): 1989 a 2002
- Campeonato Estadual por Equipes: 1975 e de 1985 a 2002
Futsal
- Pentacampeão Estadual
- Campeonato Metropolitano: 1998
- Troféu Bernard Rajzman: 1998
- IV Copa Banco do Brasil: 1995
Principais atletas
- Basquete Masculino
- Alfredo da Motta
- Algodão
- Ardelum
- Fernando Bro Bro
- Godinho
- Pedrinho
- Oscar Schmidt
- Zé Mário
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Torcidas organizadas
Raça Rubro-Negra
Em 1976, foram colocados diversos cartazes nas paredes do Maracanã com a inscrição "Vem aí o Maior Movimento de Torcidas do Brasil".
Surgia ali a Raça Rubro Negra que hoje já conta com aproximadamente 61.300 componentes. A idéia era formar a primeira torcida que não era o camisa 12 (um mero 'quebra galho' que participa de vez em quando do jogo) e sim o primeiro jogador do time, o mais importante.
O nome foi escolha do primeiro presidente da torcida, Cláudio Cruz, em homenagem a principal característica do clube, de transformar derrotas eminentes em vitórias consagradoras e levando a risca também o verso do hino de Paulo Magalhães (1920): "Flamengo tua glória é lutar".
Com o nome escolhido a dúvida agora era a camisa. Ela teria o tom predominante em vermelho, com a manga, gola e escudo, negros. A mão — punho cerrado — seria o símbolo de luta, resistência e vontade e raça.
A próxima etapa seria o símbolo, a idéia inicial era mostrar duas mãos arrebentando uma corrente, alusão ao símbolo do movimento negro, a idéia foi rejeitada pois na maior torcida do país não poderia haver preconceito.
Assim o símbolo escolhido foi um punho cerrado saindo do mapa do Brasil. Então, em 24 de abril de 1977, surgia o Maior Movimento de Torcidas do Brasil, a Raça Rubro-Negra.
Torcida Jovem do Flamengo
A Torcida Jovem do Flamengo foi fundada em 6 de dezembro de 1967, por dissidentes da Charanga Rubro-Negra (a primeira torcida organizada do Brasil). Nos dois primeiros anos de existência, a torcida utilizou o nome Poder Jovem , inspirado no movimento negro norte-americano Black Power. Ela é a primeira torcida jovem do Brasil e ao longo de seus 39 anos de existência acumulou muitos personagens que a elevam ao patamar de torcida mais temida do Brasil. Seu lema é: "Nada do Flamengo, tudo pelo Flamengo!"
Fla Manguaça
Em 1995, um grupo de amigos, apaixonados pelo Flamengo, passou a frequentar os estádios conciliando o amor pelo Flamengo com a inebriedade etílica. Talvez ver o Flamengo fazer um gol seja mais inebriante do que qualquer bebida alcoólica, mas um dos propósitos desta simpática e bem-humorada torcida é ir torcer pro Flamengo. Essa torcida repudia todo tipo de violência.
Ver também
Referências
- ↑ http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2004/10/04/ult59u87819.jhtm
- ↑ http://www.fifa.com/events/playergala00/documents/Club.pdf
- ↑ http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/0,,AA1483517-4282,00.html
- Materia do Lancenet acerca do tamanho da torcida do Flamengo, e a respeito do mesmo ser o único clube de fato nacional.
- "Grandes Clubes Brasileiros" - Revista Placar nº4 1971
- "Flamengo, Paixão" - Direção: David Neves - Sub-Gênero: Documentário - Ano de produção: 1988.
Ligações externas
- Página oficial
- Globo Esporte Online - Seção Flamengo
- Site da FIFA com o título "Flamengo: a sleeping giant awakens" (inglês)
- Artigo da Gazeta Esportiva, manifestando o apoio dos meios de comunicação ao Flamengo em 1987.