Geografia da língua portuguesa
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A língua portuguesa é a língua oficial de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
A língua portuguesa é também uma das línguas oficiais de Timor-Leste (com tétum) e Macau (com Chinês). É bastante falado, mas não oficial, em Andorra, Luxemburgo e Namíbia. Crioulos de base portuguesa são a língua materna da população de Cabo Verde e Guiné-Bissau.
A maioria dos falantes de português vive em quatro continentes: África, América do Sul, Ásia e Europa. Contudo, há quase dois milhões de falantes na América do Norte (a maioria nos Estados Unidos da América, Canadá, Bermuda e Antígua e Barbuda). Menos de 50 mil falantes vivem na Oceania.
A tabela "países e territórios de língua portuguesa" incluem países onde a língua portuguesa é oficial e quando não o é, onde é falado por mais de 1% da população. Os dados são baseados em projeções feitas pelos governos locais, institutos públicos, associações e censos linguísticos oficiais (Angola - 1983; Moçambique - 1997). Na Espanha, Galiza2 (cerca de 90%) e Vale de Xálima3, a língua é bastante falada. Os seus dados não foram incluídos porque estas "línguas" não são oficialmente entendidas como parte da língua portuguesa[1].
país | falantes (nativos) |
falantes | população (2005) |
---|---|---|---|
África | |||
Angola1, 7 | 60% | S.D. | 11 190 786 |
Cabo Verde5 | 4% | 72% | 418 224 |
Guiné-Bissau2 6 | S.D. | 14% | 1 416 027 |
Moçambique1 | 9% | 40% | 19 406 703 |
São Tomé e Príncipe2 5 | 50% | 95% | 187 410 |
não oficial: | |||
Namíbia2 3 | 20% | 20% | 2 030 692 |
África do Sul3 | 2% | 2% | 44 344 136 |
Asia | |||
Japão | 0 | 0,21% | 127 214 499 |
Timor-Leste2 | S.D. | 25% | 1 040 880 |
Macau, China | 5% | S.D. | 449 198 |
não oficial: | |||
Damão, Índia2 | 10% | 10% | S.D. |
Goa, Índia | 3-5% | 5% | S.D. |
Europa | |||
Portugal | 99% | 100% | 10 566 212 |
não oficial: | |||
Luxemburgo3 | 14% | 14% | 468 571 |
Andorra4 | 4-13% | 4-13% | 70 549 |
França4 | 2% | 2% | 60 656 178 |
Suíça4 | 2% | 2% | 7 489 370 |
As Américas | |||
Brasil | 99% | 100% | 186 112 794 |
não oficial: | |||
Paraguai4 | 7% | 7% | 6 347 884 |
Bermuda4 | 4% | 4% | 65,365 |
Venezuela4 | 1-2% | 1-2% | 25 375 281 |
Canadá4 | 1-2% | 1-2% | 32 805 041 |
Antilhas Holandesas4 | 1% | 1% | 219 958 |
Estados Unidos da América4 | 0,5-0,7% | 0,5-0,7% | 295 900 500 |
1 Dados oficiais, Moçambique - 1997; Angola - 1983 |
Índice |
[editar] As Américas
No entanto, a língua portuguesa está crescendo em importância na América do Sul. Por causa do Brasil, está sendo ensinada (e é popular, especialmente na Argentina) no resto dos países da América do Sul que constituem o Mercosul. Existem no Brasil 182,1 milhões de pessoas que usam português como sua língua principal, mas também há falantes em língua materna na Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. No resto das Américas, há também comunidades importantes em: Antigua e Barbuda, Bermudas, Canadá, Guiana, Jamaica, Estados Unidos (2,5 milhões de falantes activos, especialmente em New Jersey, Massachusetts, Rhode Island e Califórnia) e Venezuela.
[editar] Europa
Na Europa, o português é falado principalmente em Portugal pelos seus 10,3 milhões de habitantes, como primeira língua. A língua é falada também por toda a Europa por influência de Portugal, por mais de 10% da população do Luxemburgo e Andorra. Existem também fortes comunidades falantes de português na Bélgica, França, Alemanha, Jersey e Suíça. É também falado na Espanha, especialmente na Galiza (reconhecido oficialmente como galego), Olivença (território português ocupado por Espanha) e no Vale do Xalima (conhecido como A fala).
O Galego pode ser visto como uma forma castelhanizada de português. O governo actual da Galiza e a Real Academia Galega, responsável por um padrão galego para a língua apoia uma variedade padronizada de galego que o distancia do português e o torna mais parecido com o espanhol. Contudo, há outros padrões, usado por diferentes sectores sociais (activistas da língua, comunicadores sociais, artistas, sectores políticos) que consideram o galego como uma variedade do português com pequenas diferenças. Os linguístas sempre reconheceram a unidade destas variedades linguísticas (por exemplo, Coromines, Lindley Cintra, Coseriu entre outros), como eram antes a mesma língua e ambas são variedades relativamente conservadas. No entanto, na prática, são tratadas, muitas vezes, como línguas diferentes por ambas as populações principalmente devido a fatores sociolinguísticos, em que obras em galego são traduzidas para português e vice-versa. Durante a Idade Média, o galego e o português eram sem dúvida a mesma língua, conhecida nos dias de hoje como galaico-português, uma língua usada em poesia até em Castela. Dois deputados galegos no Parlamento da União Europeia, Camilo Nogueira e José Posada, empregaram com normalidade o galego oralmente nesta Institução sendo considerado pela Cabine de Tradutores de Português como legitimanente português a efeito das traduções para outras línguas. Dado o seu interesse a RTP1 realizou em Janeiro de 2006 uma reportagem sobre o uso do galego no Parlamento Europeu.
[editar] África
Na África subsaariana, o português é uma língua crescente e está projectada para ser uma das mais faladas dentro de 50 anos pela UNESCO. À medida que as populações de Angola e Moçambique continuem a crescer, a sua influência no português será cada vez mais importante. Angola e Moçambique, com Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são conhecidos como "Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa" ou PALOP, formando uma comunidade de quase 9 milhões de falantes nativos. A língua portuguesa cresceu especialmente em uso depois da independência das antigas colónias de Portugal. Os movimentos independentistas desde a Guiné-Bissau a Moçambique viram nela um instrumento para conseguir o desenvolvimento e unidade nacionais. O português é uma língua minoritária na República Democrática do Congo, Malawi, Namíbia (refugiados angolanos, ~ 20% da população), África do Sul (mais de um milhão de falantes), Zâmbia e Zimbabwe.
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Existe crioulos portugueses noutras partes de África. O sul do Senegal, conhecido como Casamança tem uma comunidade ativa que está ligada cultural e linguisticamente à Guiné-Bissau e aprender português é popular. Um crioulo português ligado a São Tomé e Príncipe é a língua da Ilha de Ano Bom, na Guiné Equatorial.
Em Angola, o português está a tornar-se rapidamente uma língua nacional, e não só oficial ou como veículo de coesão nacional. Pelo censo de 1983, na capital, Luanda, o português era a primeira língua de 75% da população de 2,5 milhões, sendo que 300.000 moradores não conheciam nenhuma outra língua, e 99% dos habitantes falavam esse idioma. Em 1979, um inquérito levado a cabo nos bairros pobres de Luanda (musseques) revelou que todas as crianças africanas de idade compreendida entre os 6 e os 14 anos falavam português, enquanto que apenas 47% delas falava uma língua africana. Em todo o país, 60% dos 12,5 milhões falava o português como língua principal. A maioria dos jovens angolanos só consegue falar português. Angola recebe vários canais de TV portugueses e brasileiros, o canal de notícias português (SIC Notícias) tornou-se muito popular em Angola num tempo recorde depois de ter começado a emitir em 2003. Há também muitas outras línguas nativas em Angola, mas a população as trata como dialetos e não como línguas. Algumas palavras dessas línguas foram emprestadas ao português, quando os 'retornados' regressaram a Portugal depois da indepedência de Angola. Palavras como "iá" (sim), "bué" (muito) ou "bazar" (ir embora), comuns na população jovem e urbana portuguesa, têm origem nas línguas angolanas usadas no português de Angola.
Moçambique está entre os países onde o português tem o estatuto de língua oficial, mas falado essencialmente como segunda língua. Contudo, é a língua principal das cidades. De acordo com o censo de 1997, os falantes de português eram mais de 40% da população, este número cresce para 72% nas áreas urbanas. Mas só 6,5% considerava o português como língua principal (17% nas cidades e 2% no meio rural). Todos os escritores moçambicanos escrevem em português, e a língua ficou ligada à cor e textura da cultura moçambicana.
Em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, as línguas mais faladas são crioulos portugueses conhecidos como Crioulos. A maioria dos caboverdianos também sabe falar português de Portugal. Existe alguma descrioulização devido à educação e à "Febre Caboverdiana" - a popularidade dos canais nacionais de TV portugueses. O caso é ligeiramente diferente na Guiné-Bissau, onde o português e o seu crioulo são falados por mais de 60% dos habitantes, e a língua portuguesa, ela mesma, é falada só por 14% (10,4% de acordo com o censo de 1992).
Em São Tomé e Príncipe, o português usado pela população é um português arcaico, conhecido como Português Santomense, apresentando muitas semelhanças com o Português do Brasil. Os políticos e a alta-sociedade usam a variedade europeia moderna, tal como nos outros países do PALOP. Três crioulos diferentes são também falados em São Tomé e Príncipe. As crianças só conseguem falar português, por causa da escolha dos seus pais, e não por causa da escola, na altura em que chegam a adultos aprendem o crioulo português conhecido como Forro.
[editar] Ásia
O português também é falado na Ásia, especialmente em Timor-Leste, Goa e Damão na Índia, e Macau na China. Em Goa, é falado por uma comunidade cada vez mais pequena, é vista como a 'língua dos avós', porque já não é ensinada nas escolas, nem é língua oficial. Em Macau, o português permanece como língua oficial com estatuto idêntico ao chinês, mas só a pequena população euroasiática (ou Macaense) o usa e há apenas uma escola secundária portuguesa.
Em Malaca na Malásia, há um crioulo português conhecido como Cristão ou Papiá Kristang ainda falado por alguma população euroasiática. Há também outros crioulos portugueses vivos, especialmente na Índia (Damão e Korlai) e Sri Lanka. No Japão, o português é falado por brasileiros de ascêndencia japonesa, conhecido como "dekasegui", cuja população aproxima-se das 250 mil pessoas.
Em Timor-Leste, a língua mais falada é o tétum, uma língua austronésia, mas é bastante influenciada pelo português. A reintrodução do português como língua oficial causou suspeição nalguns jovens timorenses que foram educados no sistema indonésio e não o falam. O português em Timor-Leste é falado por menos de 20% da sua população, na sua maioria a geração mais velha, mas esta percentagem está a crescer assim que o português é ensinado à geração mais nova e a adultos interessados. Timor-Leste pediu às outras nações da CPLP para os ajudar na reintrodução do português como língua oficial. Timor-Leste usa o português para se ligar a uma comunidade internacional maior e para diferenciar-se da Indonésia. Xanana Gusmão, presidente de Timor-Leste, acredita que o português será bastante falado, de novo, dentro de dez anos.
[editar] Estatuto oficial
A CPLP ou Comunidade dos Países de Língua Portuguesa é uma organização internacional que consiste de oito países independentes que têm o português como língua oficial. O português é também uma língua oficial da União Europeia, Mercosul e da União Africana (e uma das três línguas internacionais de trabalho. As outras são francês e inglês), também é uma língua oficial de outras organizações. Exceptuando os territórios asiáticos (Timor-Leste e Macau), o português é a única língua oficial em cada país.
[editar] Padrões
O português tem duas variedades escritas (padrões ou standards) reconhecidas internacionalmente:
- Português Europeu e Africano
- Português do Brasil
As diferenças entre as variedades do português da Europa e do Brasil são no vocabulário, pronúncia e sintaxe, especialmente nas variedades vernáculas, enquanto nos textos formais estas diferenças diminuem bastante. As diferenças são menores que as existentes entre o inglês dos Estados Unidos e do Reino Unido. Ambas as variedades são, sem dúvida, dialectos da mesma língua e os falantes de ambas as variedades podem entender-se perfeitamente.
Algumas diferenças aparentes em léxico entre os dois padrões não são, na verdade, diferenças. No Brasil, "tapete" é o termo padrão para uma peça de têxtil, e no sul de Portugal seria "Alcatifa" (do arabe). Contudo, em Portugal, a palavra "tapete" é tão usada como alcatifa (em particular no norte onde a palavra alcatifa raramente se usa) e certas áreas do Brasil usa-se "alcatifa". Isto aplica-se a quase todas as diferenças aparentes, excepto nos novos termos, como "ônibus" ou um "trem" no Brasil, que são um "Autocarro" e um "Comboio" em Portugal.
O que a versão brasileira do português tem de notório não é o seu léxico ou pronúncia distintos (considerados naturais até num mesmo país) mas antes a forma escrita. O Brasil eliminou a maioria dos primeiros "c" quando "cc", "cç" ou "ct"; e "p" quando "pc", "pç" ou "pt" porque não são pronunciados na forma culta da língua, um remanescente do passado latino desta (alguns continuam a existir no português do Brasil, e mais ainda no Europeu).
O português possui ainda outras duas normas em uso para a representação escrita da língua:
- a chamada norma do "Acordo 90"
Esta norma é usada por diferentes autores da Galiza, norma fruto dum acordo que a seguir se refere.
- a chamada norma da [AGAL]
A norma da AGAL usada por galegos possui como diferença mais característica com o português de Portugal a conservação das terminações -om, -am, -ao (leom,Joam,mão) e a permissividade no uso de formas verbais não normativas no português padrão europeu. Permite também o uso léxical de arcaísmos ou de palavras em desuso em portugal (como o uso de "ceia" por "jantar") muitas presentes por outro lado como de uso habitual em zonas do Brasil.
Europa e África | Brasil |
---|---|
acção | ação |
contacto | contato |
direcção | direção |
eléctrico | elétrico |
óptimo | ótimo |
Também, existem diferenças em acentos, devido a:
- Pronúncia diferente. O Brasil em palavras como "Antônio" ou "anônimo" usa vogais fechadas, onde Portugal e África usam abertas, "António" ou "anónimo", respectivamente.
- Facilitar a leitura. Porque "qu" pode ser lido de duas diferentes forma em português: "ku" ou "k", o Brasil decidiu facilitar, usando a trema. Em vez de "cinquenta" como é escrito em Portugal e África, no Brasil se escreve "cinqüenta".
[editar] A reforma Ortográfica de 1990
Uma Reforma Ortográfica foi tentada em 1990 para criar um padrão de Português Internacional, que foi ratificado pelo Brasil, Cabo Verde e Portugal, em que participaram na altura todos os países de língua oficial portuguesa e com a adesão duma delegação (não oficial) de observadores da Galiza. Timor-Leste, não sendo um subscritor do acordo original, ratificou-o em 2004. Os países africanos de língua portuguesa ainda não decidiram, possivelmente devido a problemas na implementação. O acordo estabelece que a sua entrada em prática irá apenas ocorrer quando todos os países da CPLP ratificarem, e este processo pode não ocorrer em breve. Esta questão está atualmente em debate na CPLP. O acordo irá eliminar a maioria dos "c" quando "cc", "cç" ou "ct"; e "p" (quando "pc", "pç" ou "pt") do Português Europeu, a trema e acentos em palavras terminadas em "eia" no Brasil e irá adicionar pequenas novas regras.
Um outro acordo foi feito para as novas palavras que entrarão na língua.
[editar] Dialectos
Os falantes de língua portuguesa não entendem que os seus dialectos sejam "dialectos", mas sejam "sotaques" ou até "pronúncias", mesmo entre países diferentes, mas especialmente dentro do mesmo. Principalmente, porque o termo "dialecto" tem sido usado para classificar línguas sem prestígio.
O português europeu padrão (também conhecido como "estremenho") modificou-se mais que as outras variedades. Mesmo assim, todos os aspectos e sons de todos os dialectos de Portugal podem ser encontrados nalgum dialecto no Brasil. O português africano, em especial o português santomense tem muitas semelhanças com o português do Brasil (também conhecido como "fluminense"), também os dialetos do sul de Portugal apresentam muitas semelhanças, especialmente o uso excessivo do gerúndio. Na Europa, o alto-minhoto e o transmontano são muito semelhantes ao galego.
Mesmo com a independência das antigas colónias africanas, o português padrão de Portugal é o padrão preferido pelos países africanos de língua portuguesa. Logo, o português apenas tem dois sotaques de aprendizagem, o europeu e o brasileiro. Note que, na língua portuguesa há quatro sotaques preferidos: o de Coimbra, o de Lisboa, o do Rio de Janeiro e o de São Paulo; estes quatro influenciam a maioria dos outros dialectos.
Maiores dialectos portugueses:
- Caipira - interior do estado de São Paulo e sul de Minas Gerais
- Cearense - Ceará
- Baiano - região da Bahia
- Fluminense (ouvir) - Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (a cidade do Rio de Janeiro tem um falar próprio)
- Gaúcho - Rio Grande do Sul
- Mineiro - Minas Gerais
- Nordestino (ouvir) - Estados do nordeste brasileiro (o interior e Recife têm falares próprios)
- Nortista - estados da região amazônica (a região sudeste do Pará e o Estado do Tocantins têm um sotaque peculiar: misturado de nordestino, sudestino e sulista) (ver Amazofonia)
- Paulistano - cidade de São Paulo
- Sertão - Estados de Goiás e Mato Grosso
- Sulista - Estados do Paraná e Santa Catarina (a cidade de Curitiba tem um falar próprio, e há ainda um pequeno dialeto no litoral catarinense, próximo ao açoriano).
- Galego: considerado por algumas instituições como língua independente, carece ainda de ortofonia padronizada, possuindo múltiplas variações locais.
- Uma variedade ocidental (ouvir) - Maçaricos
- Uma variedade central(ouvir) - Castrelo do Val
- Uma variedade oriental (ouvir) - Fonsagrada
- Uma palestra de um professor universitário a falar (depois de 04:09)(ouvir)
- Açoriano (ouvir) - Açores
- Alentejano (ouvir) - Alentejo
- Algarvio (ouvir) - Algarve (há um pequeno dialecto na parte ocidental)
- Alto-Minhoto (ouvir) - Norte de Braga (interior)
- Baixo-Beirão; Alto-Alentejano (ouvir) - Centro de Portugal (interior)
- Beirão (ouvir) - centro de Portugal
- Estremenho (ouvir) - Regiões de Coimbra e Lisboa (pode ser subdividido em lisboeta e coimbrão)
- Madeirense (ouvir) - Madeira
- Nortenho (ouvir) - Regiões de Braga e Porto
- Transmontano (ouvir) Trás-os-Montes
Outras áreas
- Caboverdiano (ouvir) - Cabo Verde
- Guineense (ouvir) - Guiné-Bissau
- Macaense (ouvir) - Macau, China
- Moçambicano (ouvir) - Moçambique
- Santomense (ouvir) - São Tomé e Principe
- Timorense (ouvir) - Timor-Leste
Exemplos de palavras que são diferentes nos dialectos de língua portuguesa de três continentes diferentes: Angola (África), Portugal (Europa) e Brasil (América do Sul).
- Angola: bazar, ir embora
- Brasil: ir embora; (ou vazar entre adolescentes)
- Portugal: ir embora; (ou bazar entre adolescentes)
- Angola: machimbombo
- Brasil: ônibus
- Portugal: autocarro
- Angola: muceque
- Brasil: favela
- Portugal: bairro de lata
[editar] Ver também
[editar] Referências
- ↑ Veja no Ethnologue as fichas individuais da fala e do galego.
- ↑ Medeiros, Adelardo: "Angola", in linguaportuguesa.ufrn.br