História da Suazilândia
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A nação suazi ocupava, no século XIX, área equivalente a três vezes a atual Suazilândia. Sob proteção britânica, o reino firma sua independência diante dos zulus em 1881, mas sofre invasões dos bôeres, colonos brancos sul-africanos de origem holandesa. Em 1903 torna-se protetorado britânico, depois da vitória do Reino Unido na Guerra dos Bôeres.
A Suazilândia obtém independência em 1968, como Monarquia constitucional liderada pelo rei Sobhuza II. Em 1973, o rei dissolve o Parlamento, revoga a Constituição e proíbe os partidos, assumindo poderes absolutos. Desde então vigora no país o estado de emergência. Uma nova Constituição, em 1978, cria um Parlamento com poderes limitados. Sobhuza II morre, em 1982, e é sucedido por seu filho Makhosetive, coroado em 1986 com o nome de Mswati III. Na década de 1990, o fim do apartheid na África do Sul impulsiona o movimento por democracia no país. As primeiras eleições legislativas são realizadas em 1993. Em 1996, ocorrem conflitos em uma greve pelo fim da monarquia absolutista. Mswati III nomeia como primeiro-ministro Barnabas Dlamini e instala um Comitê de Revisão Constitucional (CRC). Nova greve geral é realizada em 1997.
Em novembro de 2000, mais uma greve geral por democracia é reprimida pela polícia. A oposição rejeita, em janeiro de 2001, o projeto de reformas elaborado pelo CRC. Em maio, o governo proíbe a circulação de duas publicações independentes. A decisão é considerada ilegal pela Alta Corte de Justiça, que a anula. Em junho, decreto real concede poderes ao governo para proibir livros, jornais e revistas. A medida provoca fortes reações contrárias, e o governo dos Estados Unidos (EUA) ameaça retirar a ajuda econômica ao país. Em julho, o primeiro-ministro anuncia a revogação do decreto.