História de Madagáscar
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
Os primeiros grupos humanos a chegarem a ilha são os malaio-polinésios há dois mil anos. A partir do século X começam a migrar povos africanos e comerciantes árabes. Os árabes batizam a ilha de "Jaziral al Gamar", que em português siginifica "Ilha da Lua".
Os portugueses são os primeiros europeus a chegarem a ilha, no século XV, e a rebatizam de ilha de São Lourenço. Os franceses fundam em 1643 Fort Dauphin, atual Tôlanaro no extremo sul da ilha, que serve como base de proteção as possessões francesas nas Ilhas Reunião.
Madagáscar permaneceu fora do assédio das potências européias dos séculos XVI ao XVIII. A ilha serviu então de refúgio de piratas que chegaram a fundar uma república independente conhecida como Libertália.
Paralelamente são formados vários reinos, e o Reino de Merino unifica a parte central da ilha, com capital em Antananarivo. O rei Andrianampoinimerina segue a política de unificação dos reinos vizinhos e após sua morte assume seu filho Radama. Após a morte do rei Radama, sua esposa Ranavalona assume o governo e inicia um período de perseguição aos missionários e cristãos, com a escravização e execução de muitos deles. Os franceses estabelecem o protetorado na ilha em 1885, e em 1895 tropas franceses derrotam a rainha Ranavalona III e Madagáscar passa a ser uma colônia.
A independência é obtida em 1960, após rebeliões sufocadas com violência pelos franceses. Em 1972, um golpe militar estabelece um regime coletivista e antiocidental. Três anos depois toma o poder o capitão Didier Ratsiraka, que governa ditatorialmente por dezessete anos.