Vidro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em sua forma pura, vidro é um material transparente, relativamente forte, resistente, essencialmente inerte e biologicamente inativo, que pode ser formado com superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades desejáveis conduzem a um grande número de usos do vidro. O vidro é, entretanto, frágil e quebra-se em cacos afiados. Estas propriedades podem ser modificadas, ou mesmo ser mudadas inteiramente, com a adição de outros compostos ou tratamento de calor. Um outro conceito importante é: vidro é um óxido metalico superesfriado
O vidro é um material duro, frágil e geralmente transparente. Substância inorgânica, amorfa e fisicamente homogênea, obtida por resfriamento de uma massa em fusão, que endurece pelo aumento contínuo de viscosidade,não alcançado o estado solido definitivo. Certos autores consideram o vidro um sólido amorfo, ou seja, sem estrutura cristalina, porém, o vidro apresenta caracteristicas de um liquído em sua ordenação atômica, mesmo em temperatura ambiente, ou seja quando tem a aparência de sólido, por tatar-se de uma substância de alta viscosidade (indice de viscosidade = 10^40 em 20°C). O vidro comum obtém-se por fusão em torno de 1.250 ºC de dióxido de silício , (Si O2), carbonato de sódio (Na2 CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3). Sua manipulação só é possível enquanto fundido, quente e maleável.
Índice |
[editar] História
Segundo a lenda, que surgiu com o escritor romano Plínio, o Velho, os fenícios ou marinheiros egípcios numa praia da Fenícia inventaram o vidro por acaso. Isso aconteceu quando blocos de natro (carbonato de sódio) foram usados para sustentar uma vasilha posta sobre uma fogueira acesa na areia. O calor atingiu uma intensidade que foi suficiente para derreter os dois ingredientes, escorreram juntos e formaram o vidro.
A indústria do vidro experimentou uma mudança espectacular a partir do primeiro quarto do século XIX, graças ao barateamento da produção da solda. Esta redução de preço ocorreu originalmente devido a um método de obtenção criado pelo químico Italiano Nicolas Oliveira no final do século XVIII. Desde então iniciou-se a fabricação de vidros de grande qualidade para instrumentos ópticos, garrafas, vasos e outros utensílios, com a consequente melhoria da qualidade de vida.
Mas o processo de produção em larga escala de placas de vidro para janelas só foi descoberto em 1910, ao mesmo tempo por Irving W. Colburn (1861-1917), nos EUA, e por Emile Fourcault, na Bélgica.
[editar] Em Portugal
Foi só no século XVIII que se estabeleceu em Portugal a indústria vidreira — na Marinha Grande- e ainda hoje esta existe. Anteriormente, há notícia, desde o século XV, da existência de alguns produtores artesanais de vidro. É conhecido o labor do vidreiro Guilherme, que trabalhou no Mosteiro da Batalha. O vidro era obtido através da incineração de produtos naturais com carbonato de sódio (erva-maçaroca). Houve diversos fornos para a produção vidreira em Portugal, mas a passagem de uma produção artesanal, muito limitada, para a produção industrial foi lenta. Uma fábrica existente em Coina veio a ser transferida para a Marinha Grande, em consequência da falta de combustível. Estava-se no reinado de D. João V. A proximidade do Pinhal de Leiria, teria aconselhado a transferência da antiga Real Fábrica de Coina. Depois, o Marquês de Pombal concedeu um subsídio para o reapetrechamento desta fábrica vidreira na Marinha Grande.
Em 1748 estabeleceu-se na Marinha Grande John Beare, dedicando-se ali à indústria vidreira. A abundância de matérias primas e de carburante aconselhavam o fomento dessa indústria naquela região. Em 1769 o inglês Guilherme Stephens beneficiou de importante protecção do Marquês de Pombal e estabeleceu-se na mesma localidade: subsídios, aproveitamento gratuito das lenhas do pinhal do Rei, isenções, etc. A Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande desenvolveu-se a ponto de ser Portugal, a seguir à Inglaterra, o primeiro país a fabricar o cristal.
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Corning Museum of Glass, especially Research, Teach, and Learn section.
- Is glass liquid or solid? by Philip Gibbs on the spr USENET physics FAQ
- Antique windowpanes and the flow of supercooled liquids
- article on the non-flowness of glass
- Page devoted to the AFU glass flow controversy, with links to citations
- Page stating that glass does not flow
- Substances used in the Making of Couloured Glass
- Self-cleaning glass - Product information from Pilkington.
- http://webs.sinectis.com.ar/mcagliani/hvidrio.htm