Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
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A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização assinada entre países lusófonos, que instiga a aliança e a amizade entre os signatários.
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[editar] Formação e Países-Membros
A CPLP foi criada em 17 de Julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. No ano de 2002, após conquistar independência, Timor-Leste foi acolhido como país integrante. Na atualidade, são oito os países integrantes da CPLP.
Apesar da iniciativa, a CPLP é uma organização jovem buscando pôr em prática os objectivos de integração dos territórios Lusófonos. Em 2005, numa reunião em Luanda, Angola, a CPLP decidiu que no dia 5 de Maio seria comemorado o Dia da Cultura Lusófona pelo mundo.
[editar] Países Membros
[editar] Observadores Consultivos
•Conselho Empresarial da CPLP •Fórum da Juventude da CPLP •Fundação Calouste Gulbenkian •Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento •Associação dos Comités Olímpicos de Língua Portuguesa •Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação •Fundação Bial •AMI – Assistência Médica Internacional •Saúde em Português •Círculo de Reflexão Lusófona •Fundação Luso-Brasileira •Médicos do Mundo •Associação das Misericórdias de Portugal •Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia •Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade •Associação das Universidades de Língua Portuguesa •Comunidade Sindical dos Países de Língua Portuguesa
[editar] Observadores Associados
O actual Secretário Executivo da CPLP é o embaixador Luís de Matos Monteiro da Fonseca, de Cabo Verde
[editar] Importância da CPLP
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa abriga uma população superior a 230 milhões de habitantes, e tem uma área total de 10.742.000 km² - maior que o Canadá, segundo maior país do mundo. O PIB de todos os países, somados, superam os US$ 950 bilhões.
A CPLP já foi decisiva para alguns de seus países. Na Guiné-Bissau, por exemplo, a CPLP ajudou a controlar golpes de estados e, em São Tomé e Príncipe, por exemplo, uma reforma econômica foi proposta. Na Guiné-Bissau, foi possível a reforma política.
[editar] Organização da Comunidade
A Comunidade é regida pelo Secretariado Executivo, que estuda, escolhe e implementa planos políticos para a organização. Fica localizada em Lisboa. O mandato do Secretário Executivo dura dois anos, passível de uma reeleição.
A Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, bienal, estuda as prioridades e os resultados da CPLP. O plano de ação é tomado pelo Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros e Relações Exteriores, que acontece anualmente. Há ainda encontros mensais do Comité de Concertação Permanente
A bandeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ostenta oito asas em formato de círculo. Cada uma dessas asas representa um membro da CPLP. Até antes da filiação oficial de Timor-Leste, havia sete asas.
[editar] Secretário Executivo
Nome | Início | Término | País |
Marcolino Moco | 17 de Julho de 1996 | Julho de 2000 | Angola |
Dulce Maria Pereira | Julho de 2000 | 1 de Agosto de 2002 | Brasil |
João Augusto de Médicis | 1 de Agosto 2002 | Abril de 2004 | Brasil |
Zeferino Martins (Interino) | Abril de 2004 | Julho de 2004 | Moçambique |
Luís de Matos Monteiro da Fonseca | Julho de 2004 | Presente | Cabo Verde |
[editar] Outros Territórios
[editar] Galiza
Alguns galegos defendem a ingressão de Galiza na CPLP. Estes afirmam que o idioma galego nunca se separou do português a ponto de constituir um idioma diferenciado. A discussão entre os adeptos da lusofonia e da separação do galego com o português é muito grande e, aparentemente, não terminará cedo.
Em declarações recentes, a responsável pela cultura no governo autónomo da Galiza (Xunta de Galicia), tem assinalado a vontade do seu governo, de estudar a possível entrada da Galiza na CPLP.
[editar] Guiné Equatorial e Maurícias
Alguns países da África têm idiomas crioulos derivados do português, graças à presença portuguesa no continente desde o século XV. A Guiné Equatorial e as Maurícias (sem mencionar Marrocos, que também pediu o estatuto de observador), apesar de falar outros idiomas (as Maurícias têm como idioma o francês, e a Guiné Equatorial, o francês e o espanhol). Os seus governos buscaram, mesmo assim, obter o estatuto de Observador junto da CPLP. Na VI Conferência de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Bissau, em Julho de 2006, a República Maurícia e a Guiné Equatorial obtiveram o estatuto de Observador Associado.
[editar] Macau
Macau foi o último território ultramarino português a ser descolonizado, sendo devolvido à China em 1999. Ainda mantém vivos traços da cultura portuguesa. O português é uma das línguas oficiais deste território. O pedido para a obtenção do estatuto de "Observador Associado" não tinha sido efectuado até 2006, ano em que a China pediu para se tornar membro observador, através de Macau.
[editar] Acordo Ortográfico
- Acordo Ortográfico de 1990
- Declaração Constitutiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
- Acordos ortográficos
- Acordo ortográfico de 1990
- Decreto legislativo no. 54, de 18.04.1995 - Aprovação pelo Congresso Nacional do Brasil, da adesão ao acordo ortográfico
[editar] Veja também
[editar] Ligações externas
- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Página Oficial
- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Página no Ministério das Relações Exteriores
- CAE/CPLP - Centro de Análise Estratégica da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
- IILP/CPLP - Instituto Internacional da Língua Portuguesa - Cabo Verde
- Fórum dos Parlamentos de Língua Portuguesa
- União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa
- IV Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
- Informações sobre a CPLP - Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
- Notícias dos Países de Língua Portuguesa - Jornal Mundo Lusíada.