Fortaleza Esporte Clube
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- Nota: Para outros significados de Fortaleza, ver Fortaleza (desambiguação).
Fortaleza Esporte Clube | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Dados do time | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Sede | Fortaleza, CE | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Apelidos | Leão Tricolor Tricolor de Aço Parque dos Campeonatos Clube da Garotada |
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Fundação | 18 de Outubro de 1918 | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Principal estádio | Castelão (capacidade: 58.300 pessoas) |
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Presidente | Marcello Desidério | |||||||||||||||||||||||||||||||||
2006 | Série A, 18º | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Material Esportivo | Penalty | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Patrocinadores | Santana Têxtil e Otoch | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Uniformes |
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O Fortaleza Esporte Clube (mais conhecido por Fortaleza), é uma entidade civil praticante do desporto, sediada na cidade de Fortaleza, no Nordeste do Brasil. Sua principal atividade é o futebol, sendo o clube bastante conhecido nacionalmente por seu time profissional. Além do futebol, em suas várias categorias, normalmente o Fortaleza também participa de competições de outros esportes como Basquetebol, Voleibol, Hóquei sobre Patins e Futsal.
Índice |
[editar] Patrimônio
- Estádio Alcides Santos que tem capacidade para 4.000 espectadores;
- Em breve, será construído um Centro de Treinamento no município de Maracanaú, região metropolitana da capital cearense.
[editar] Estádios
O Fortaleza joga em três estádios localizados na cidade de Fortaleza:
- Estádio Castelão, com capacidade para 58.300 espectadores;
- Estádio Presidente Vargas (PV), com capacidade para 22.500 espectadores;
- Estádio Alcides Santos, pertencente ao Fortaleza EC, com capacidade para 4.000 espectadores.
O Estádio Presidente Vargas é utilizado em jogos do Campeonato Cearense, menos nos Clássicos, que são jogados no Castelão. Em jogos do Brasileirão, o Castelão é comumente utilizado, ainda que algumas partidas possam ser jogadas no PV, dependendo da demanda que tiverem. O Estádio Alcides Santos também é usado em partidas oficiais, mas apenas as de categorias de base. O PV e o Castelão são administrados pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e pelo Governo do Estado do Ceará, respectivamente.
[editar] Camisas e uniformes
As cores do uniforme do Fortaleza foram inspiradas nas da bandeira francesa, o vermelho, o azul e o branco, cores estas, com as quais Alcides Santos, fundador do Clube, identificou-se na época em que estudava na Europa. O time de futebol tem como camisa principal (e mística) a camisa tricolor listrada em vermelho, azul e branco na horizontal; a camisa opcional é predominantemente branca.
O uniforme número 1 (para os jogos como mandante) tem a tradicional camisa tricolor listrada, calção azul e meiões brancos. Fora de casa, o uniforme leonino varia de acordo com o que veste o time adversário (mandante do jogo), portanto, não há como precisar qual é exatamente o 'segundo uniforme'. Pode-se dizer que o 'negativo' do uniforme de mandante é composto de camisa branca, calção branco e meiões azuis; e as outras variações, usadas em viagem, são com: camisa branca, calção branco e meiões brancos; camisa branca, calção azul e meiões azuis; camisa branca, calção azul e meiões brancos, além de outras variações, inclusive com a camisa tricolor, quando possível.
[editar] Escudo
As três estrelas azuis sobre o escudo do Fortaleza, representam o Tricampeonato cearense conquistado em 1926/1927/1928 (e repetido em 2003/2004/2005). Já as duas estrelas amarelas, representam o Bicampeonato do torneio Norte-Nordeste, em 1946 e 1970.
[editar] Hino
O hino do Fortaleza, composto pelo poeta Jackson de Carvalho em 1967, pode ser considerado como um marco na popularização do Clube junto aos desportistas cearenses. A primeira gravação do hino aconteceu em outubro do mesmo ano, tendo como arranjador o maestro Manuel Ferreira e como intérprete o cantor Manoel Paiva.
Foi considerado pelo cantor e compositor Chico Buarque, notório torcedor do Fluminense FC, o segundo hino mais belo dentre todos hinos dos clubes de futebol nacionais. O mais belo, considera ele o hino do clube pelo qual torce.
Para ouvir o hino do Fortaleza Esporte Clube, clique no link a seguir: http://fortalezaec.net/downloads/down.asp?arquivo=download_4.zip
Para ouvir o hino fo Fortaleza Esporte Clube (Versão Raimundo Fagner), clique no link a seguir: http://fortalezaec.net/downloads/down.asp?arquivo=download_13.zip
[editar] Mascote
A escolha do Leão para representar o Fortaleza foi idéia do ex-presidente Sílvio Carlos Vieira Lima, inspirado na raça e valentia dos jogadores. A idéia surgiu do mascote do Remo, que era (e continua a ser) um leão.
[editar] História
[editar] Origens
Para falar das origens do Fortaleza, obrigamo-nos necessariamente a citar o nome do maior desportista cearense de todos os tempos: Alcides Santos. Por ele foi fundado, em 23 de fevereiro de 1912, um clube chamado Fortaleza. A seguir, participou da fundação do Stella Foot-Ball Club (Stella era o nome do colégio suíço onde estudavam os mais ricos membros de nossa sociedade). Tal fato se deu em 30 de maio de 1915, tendo tido o Stella FC, por parte de alguns de seus membros, uma estreita ligação com o Fortaleza Sporting Club (primeira denominação do Tricolor de Aço), clube fundado em 18 de outubro de 1918. Alcides Santos também estimulou e participou da fundação do Riachuelo, Tabajara e Maranguape, todos antes de 1918. Esteve ligado ao Fortaleza EC em seus primeiros 20 anos de história.
Alcides de Castro Santos nasceu em 4 de novembro de 1889. Estudou na Europa e lá apaixonou-se pelo esporte bretão, trazendo-o para a cidade de Fortaleza. Fundou a Sociedade Cearense de Filatelia e Numismática. Mais tarde, comprou e doou ao Fortaleza EC o campo do Alagadiço.
Devido à desorganização da Liga Metropolitana e seus incipientes torneios de futebol, e da ausência de um campeonato oficial (eram disputados diversos amistosos, que dependendo do critério ou conveniência, definiam o campeão metropolitano), no início de 1920, Alcides Santos liderou a fundação da Associação Desportiva Cearense (ADC), depois chamada de Federação Cearense de Desportos e finalmente Federação Cearense de Futebol.
[editar] Fatos recentes
Ano inesquecível para a torcida do Tricolor, marcou o fim de sete anos de sofrimento. O ano começou dando a impressão que o sofrimento ia continuar. O Fortaleza perdeu a semifinal do turno para a equipe do Juazeiro, com um PV lotado como há tempos não se via. No segundo turno, com a chegada de Ferdinando Teixeira, tudo mudou. O Tricolor ganhou o turno com mais de 30 mil pessoas no PV, derrotando o Itapipoca. Esse campeonato também teve a primeira final estadual realizada numa cidade do interior: ela ocorreu em Sobral, no dia 16 de julho, em um jogo emocionante, no qual Daniel Frasson marcou o gol "papapenta" (gol que destruiu o sonho do primeiro penta estadual dos rivais alvinegros). Tal gol foi marcado aos 36 minutos do segundo tempo, empatando a partida em 1 a 1, dando o título ao Tricolor de Aço. Na final, o Fortaleza formou com: Maizena; Ronald (Jaime), Júnior, Denílson (Carlinhos) e Ivan; Dude, Pires (Rogers), Frasson e Bechara; Vinícius e Eron. Nesse mesmo campeonato, consolidaram-se mais alguns ídolos da torcida, como Clodoaldo, Maizena, Frasson, Bechara e Ferdinando Teixeira.
Arrastão: essa palavra resume o que o Fortaleza fez com seus adversários. O time não deu chance para ninguém, mesmo tendo perdido seu treinador, o professor Ferdinando Teixeira. Luiz Antônio Zaluar chegou, e depois de alguns contratempos organizou a equipe. Na segunda partida da final do campeonato, jogada em 8 de julho, o placar foi de 3 a 1 sobre os rivais alvinegros. Nessa data, o Tricolor de Aço consolidou-se como o único e verdadeiro Parque dos Campeonatos. Foi também a décima sexta partida sem conhecer uma derrota contra o maior rival. O Fortaleza formou com: Maizena; Erandir, Mário César e Ronaldo Angelim; Chiquinho, Pires, Frasson, Claudinho (Dude) e Reginaldo (Carlinhos); Vinícius (Bechara) e Clodoaldo. O artilheiro do torneio foi Clodoaldo, com 16 gols.
Nesse ano, o Fortaleza vive dois momentos distintos. No primeiro semestre, o time perde o campeonato cearense. No primeiro turno, uma derrota sofrida para o Boa Viagem, em pleno Castelão, dá a taça de presente ao maior rival. A recuperação vem no turno seguinte, com um título inquestionável. Na final, dois gols de Clodoaldo sobre o alvinegro. No terceiro turno, porém, o Leão sequer chega na final e com um empate na decisão, perde a chance de conquistar o tão sonhado tricampeonato estadual. No segundo semestre, o Tricolor de Aço realiza uma campanha memorável na Série B do Campeonato Brasileiro, conseguindo a ascensão e o retorno à elite do futebol brasileiro.
Campeão Cearense de 2003, vencendo o torneio de maneira arrasadora, conquistando os dois turnos, o primeiro sobre o rival alvinegro com uma categórica vitória por 3 a 1; e o segundo, de forma mais renhida, sobre seu rival coral, o Ferroviário, por 2 a 1, no que se caracterizou como a 'final do campeonato'.
A seguir, no final de março, retornando à elite do futebol nacional após um longo período de sofrimento na 2ª e na 3ª divisões, o time realizou boas e históricas apresentações, que podem ser citadas contra:
- Flamengo 0x2 Fortaleza
- Fortaleza 3x0 Internacional/RS
- Fortaleza 3x0 Guarani/SP
- Fortaleza 4x1 Flamengo
- Fortaleza 4x3 Atlético/MG
- Fortaleza 2x1 Coritiba/PR
Apesar dos esforços empreendidos, o Fortaleza pecou pela inexperiência, além de ter sido prejudicado pelas arbitragens em várias partidas em que claramente merecia melhor sorte e resultados. O destino foi a batalha na Série B em 2004, fato que ia mostrar um lado muito conhecido para a torcida: a fibra dos tricolores em campo e nas arquibancadas.
Desacreditado pela queda à Série B, o Fortaleza disputa nos três primeiros meses o Campeonato Cearense, o Tricolor era dirigido pelo técnico Givanildo Oliveira. Na final do primeiro turno, o Fortaleza massacrou o seu rival por 4 a 2, sagrando-se campeão e garantindo vaga na final.
Já na final do segundo turno, em um jogo tumultuado com expulsões de ambos os lados, o Ceará vence o Fortaleza com um gol no final da partida, sendo o campeão do segundo turno e obrigando a serem realizados mais duas partidas finais.
No entanto, não houve acerto com relação às datas das duas partidas finais (inicialmente, o Fortaleza havia sido obrigado, mesmo contra sua vontade, a jogar nos dias 19 e 21 de abril) e a decisão acabou indo para o STJD [Supremo Tribunal de Justiça Desportiva], onde por 7x1, decretou-se o Fortaleza, o Campeão Cearense de 2004.
Givanildo Oliveira, após a derrota, ainda em abril, pede demissão e sai do Clube. Hélio dos Anjos é contratado para a difícil missão de fazer retornar o Fortaleza à elite do futebol nacional.
Segunda Divisão de 2004
O Fortaleza, como em 2002, venceu a maioria de seus jogos em casa: estreou goleando o CRB por 4 a 1, fez um jogo de muitas emoções contra o Náutico no PV, o qual venceu por 5 a 4, com um gol de Agnaldo aos 47 minutos do 2° tempo.
Porém, no meio da disputa, o Fortaleza teve sua estrutura abalada: Hélio dos Anjos saiu para dirigir o Vitória, então na Série A, e dois dos nossos astros estavam indo embora: Lúcio para o futebol mexicano e Rinaldo para o futebol coreano.
Depois disso, o Fortaleza não obteve bons resultados em casa: 0 a 0 com o Remo, 2 a 2 com o Santa Cruz, além de perder para o Marília por 1 a 0 em Fortaleza, o que culminou na demissão de Mauro Fernandes, que havia sido contratado para substituir Hélio dos Anjos.
Zetti, ex-goleiro da Seleção Brasileira, foi o escolhido para terminar o campeonato com o Fortaleza, já quase classificado para o primeiro quadrangular. O clube caiu no Grupo A, juntamente com Ituano, Brasiliense e Santa Cruz, mas não começou bem, empatando com o Ituano no PV, e perdendo para o Brasiliense e para o Santa Cruz, fora de casa.
A seguir, o Leão tornou a empatar em casa, dessa vez com o Santa Cruz. Desacreditado, novamente o Fortaleza teria que vencer as 2 últimas partidas para se classificar, e isso de fato ocorreu. A primeira vitória veio contra o Brasiliense, no PV, por 3 a 0. Faltava uma missão quase impossível para conquistar a vaga: vencer o Ituano (que só precisava do empate para se classificar), em Itu... O time não só venceu o Ituano, como marcou dois gols e vencendo por 2 a 0 e terminando em primeiro lugar do grupo, classificando-se para a fase final (quadragular final) do torneio.
Quadrangular Final - Emoção a todo instante
O grupo do quadrangular final foi composto por Fortaleza, Bahia, Brasiliense e Avaí.
Jogando na ressacada, o Fortaleza conseguiu um empate heróico de 0 a 0 com o time da casa, com duas defesas milagrosas do goleiro Bosco, que se tornaria ídolo da torcida tricolor. Tendo perdido um mando de campo, o Fortaleza foi jogar contra o Brasiliense em Sobral na região norte do Estado do CE, vencendo por 1 a 0, com um gol suado de Jean Carlos.
O Fortaleza era líder do quadrangular: mais uma vitória e um empate daria ao Tricolor de Aço a tão sonhada vaga na Elite. Mas tudo começou a desandar quando o Fortaleza foi à Fonte Nova enfrentar o Bahia (derrota por 2 a 0), e no jogo de volta no Castelão (mais um tropeço: 1 a 1). A missão havia se tornado quase impossível, pois o time tinha que vencer o Avaí por dois gols de diferença e torcer para que o Bahia não vencesse o Brasiliense, em Salvador.
O jogo
O Avaí do técnico Roberto Cavalo iniciou o jogo usando um esquema totalmente fechado, explorando (e mal) os contra-ataques, mas o Fortaleza lutou e atacou desde o início até que, após um cruzamento do lateral-direito Sérgio, Marcelo Lopes cabeceou para o fundo do gol do Avaí, isso ainda no primeiro tempo.
No segundo tempo, todos de olho no jogo em Fortaleza e com os ouvidos no jogo em Salvador. O tempo no Castelão passava voando (o da Fonte Nova a passos de tartaruga...) e a bola do segundo gol do FEC não entrava... E então surge uma jogada pelo meio, Erandir lança Jean Carlos pela direita, este tenta uma jogada de forma despretensiosa, parecendo preferir o escanteio, que é dado pela zaga avaiana. Foi a jogada que mudou a História do Fortaleza: Guaru, depois errar alguns cruzamentos e escanteios, cruzou em curva, com efeito, no meio da área, para a bola encontrar Ronaldo Angelim, que com a cabeça fez estufar as redes do Avaí pela segunda vez.
Ao final do jogo em Fortaleza, soou nas rádios que o Brasiliense havia vencido o Bahia de virada, por 3 a 2, com a Fonte Nova lotada. Dessa forma, o Fortaleza Esporte Clube estava, novamente, na elite do futebol nacional.
[editar] Conquistas
- Títulos estaduais (35) 1920, 1921, 1923, 1924, 1926, 1927, 1928, 1933, 1934, 1937, 1938, 1946, 1947, 1949, 1953, 1954, 1959, 1960, 1964, 1965, 1967, 1969, 1973, 1974, 1982, 1983, 1985, 1987, 1991, 1992, 2000, 2001, 2003, 2004 e 2005.
- Torneio Norte-Nordeste: 1946 e 1970.
- Zonal Norte da Taça Brasil: 1960 e 1968.
- Vice-Campeão da Taça Brasil: 1960 e 1968.
- Vice-Campeão do Campeonato Brasileiro Série B: 2002 e 2004.
- Campeão do Torneio Início do Campeonato Cearense: 1925, 1927, 1928, 1933, 1935, 1948, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1977.
- Taça Cidade de Natal: 1946
- Liga Metrolitana de Fortaleza: 1919
- Taça Panamaribo-SUR: 1962
[editar] Dados
- Rinaldo: maior goleador do Clube no Campeonato Brasileiro (Série A), com 27 gols (2005 e 2006).
- Bececê: artilheiro da Taça Brasil de 1960, com 7 gols.
- Rinaldo: maior goleador do futebol brasileiro na temporada de 2006 (dentre todos os torneios disputados), com 35 gols.
- Vinícius: artilheiro da Série B de 2002, com 22 gols.
- Rinaldo: artilheiro da Série B de 2004, com 14 gols.
- Louro: recebeu a Bola de Prata da Revista Placar, como o melhor lateral-direito da Série A em 1974
- O Fortaleza foi o único time cearense a vencer no Estádio do Maracanã: 2x0 contra o Flamengo pelo Campeonato Brasileiro, em 2003; e 3x1 contra o Fluminense, também pelo Campeonato Brasileiro, em 2006.
- A melhor participação do time na Copa do Brasil foi em 2001, quando chegou até às quartas-de-final, sendo eliminado pela Ponte Preta. Anteriormente, o Fortaleza havia eliminado Sampaio Côrrea (MA), Internacional (RS) e Bahia (BA).
- Em 2005, o time do Fortaleza realizou a melhor campanha entre clubes cearenses em um Campeonato Brasileiro (no formato de liga, iniciado em 1987).
- O time que mais vezes foi campeão cearense invicto: seis vezes no total sendo duas vezes seguidas, em 1927 e 1928.
- O único time a disputar a Copa dos Campeões do Brasil de 1982, com a seguinte campanha:
- Internacional/RS 1x0 Fortaleza (24/04), Bahia 0x1 Fortaleza (01/05), Fortaleza 1x1 Náutico (09/05), Fortaleza 3x1 Internacional/RS (16/05), Fortaleza 2x2 Bahia (25/05), Náutico 1x1 Fortaleza (30/05).
[editar] Conquista nas categorias de base
- Campeão Cearense de Juniores: 1972, 1973, 1974, 1976, 1978, 1980, 1981, 1983, 1985 e 1986.
- Campeão Cearense Sub-20: 1998, 2001 e 2005
- Campeão Cearense de Juvenil: 1996
- Campeão Cearense Sub-18: 2002 e 2003
- Campeão Cearense Sub-17: 2000
- Campeão Cearense Sub-16: 2003
- Campeão Cearense Sub-15: 2005
- Campeão Cearense Sub-12: 2006
- Campeão da Taça Alagoas Sub-20: 2005 (vencendo o Náutico/PE na final)
[editar] Ponderações
- O Fortaleza foi o primeiro clube do Norte-Nordeste a disputar uma partida oficial no exterior (Cali-1948);
- É o clube cearense com mais pontos ganhos e participações na Série A do Campeonato Brasileiro;
- É o único clube cearense a ser apenas uma vez lanterna do Campeonato Cearense. Seu maior rival já foi último colocado por duas vezes;
- Além de ser o maior campeão estadual desde seu início, já foi por 23 vezes vice-campeão, sendo assim o clube que mais disputou as finais do certame;
- Ficou também 15 vezes em 3º lugar, provando que é o time mais regular do estado;
- Nas categorias de base, é o clube que mais possui títulos, com boa vantagem sobre o maior rival nessas categorias, o Ferroviário, segundo colocado, e larga vantagem sobre o rival alvinegro.
[editar] Curiosidades
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- Maiores goleadas em um Clássico-Rei
Você sabe qual foi a maior goleada no Clássico-Rei, entre o Fortaleza e a Ceará? Foi no Campeonato Cearense de 1927, em que o Fortaleza aplicou 8 a 0 sobre o adversário. Marcaram os gols: Hildebrando (3), Pirão (2), Xixico, Humberto e Juracy. Mais recentemente, em 1999, o Leão quase alcançou novamente a marca de 8 gols, fazendo 7 a 2 no mesmo Ceará. Em 2006, o Tricolor aplicou a maior goleada do Novo Castelão (desde 2002), um sonoro 6 a 3, com gols de Rinaldo (4), Ígor e Mazinho Lima.
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- Campeão como goleiro e zagueiro
Quando o Fortaleza foi Tricampeão (1926/1927/1928), ocorreu um fato bastante curioso: Rolinha, que foi goleiro em 1926 e 1927, sagrou-se tricampeão pelo Tricolor, em 1928, jogando como zagueiro.
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- Mané Garrincha com a camisa do Tricolor
Mané Garrincha, o "anjo das pernas tortas", o lendário camisa 7, já vestiu a camisa tricolor. Foi em um amistoso, no dia 28 de janeiro de 1968, contra o Fluminense, no estádio Presidente Vargas, para um público (privilegiado) de 3.399 pessoas. O jogo foi em comemoração ao título estadual de 1967. Garrincha jogou apenas 45 minutos, mas vai ficar para sempre guardado na memória do torcedor leonino. O Fortaleza venceu a partida por 1 a 0, gol de Humaitá.
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- Primeiro livro publicado sobre o Fortaleza
O primeiro livro escrito sobre a história do Fortaleza foi "Coracão de Leão", de José Rocha, lançado em 2003, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Patrocinado pela Santana Têxtil (patrocinadora do clube), "Coração de Leão" foi publicado com o apoio do Ministério da Cultura. Em 176 páginas, o autor conta a história do Tricolor desde sua fundação, em 1918, até a volta à Série A do Campeonato Brasileiro, em 2003, sob o comando do técnico Luiz Carlos Cruz. Elogiado pela crítica, o livro é uma relíquia sobre a história do Fortaleza e traz muitas informações importantes, como títulos, grandes artilheiros, ídolos, curiosidades (como o dia em que Mané Garrincha jogou pelo clube), além de relatos detalhados (com fichas técnicas) sobre duelos do Leão do Pici contra grandes clubes do Brasil.
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- Tabus em Clássicos
O maior tabu estabelecido no Clássico-Rei futebol cearense pertence justamente ao Fortaleza, que passou 16 (dezesseis) partidas sem perder para seu rival. Entre 17/07/1999 à 08/09/2001, o Tricolor de Aço impôs uma massacrante seqüência de vitórias e empates, que acarretou a derrubada de técnicos, diretores e demissões de jogadores às pencas. Inclusive com direito a marchinhas, raps e músicas de outros ritmos, inspiradas nesse sensacional tabu. No Clássico das Cores, o Fortaleza mantém um tabu de 27 jogos, com 21 vitórias e 6 empates. Iniciado em 1999, o Ferroviário ainda não consegui quebrar essa marca, e desde esse ano não vence o Fortaleza, seja em partidas oficiais ou amistosas (fora dessa contagem, foi realizado também um amistoso, e a vitória foi do Leão)
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- Artilheiros em Campeonatos Cearenses
O Fortaleza já teve o artilheiro do Campeonato Cearense por 41 vezes, possuindo, inclusive, o registro do maior deles: Sandro, em 1997, com 39 gols. Ou seja: 48% das edições do Campeonato Cearense tiveram um artilheiro que jogava pelo Fortaleza.
Veja quais foram os nossos goleadores de campeonato estadual:
- (1920) Humberto Ribeiro - 11 gols
- (1921) Juracy - 13 gols
- (1923) Juracy - 11 gols
- (1924) Juracy - 12 gols
- (1926) Antônio Oliveira - 11gols
- (1927) Humberto Ribeiro - 09 gols
- (1928) Humberto Ribeiro - 12 gols
- (1933) Bila - 12 gols
- (1934) Bila - 16 gols
- (1938) Mundico - 28 gols
- (1940) França - 13 gols
- (1946) França - 11 gols
- (1947) França - 12 gols
- (1949) Antonino - 10 gols
- (1950) Antonino - 11 gols
- (1952) Moésio - 10 gols
- (1953) Moésio - 18 gols
- (1954) Moésio - 11 gols
- (1959) Bececê - 21 gols
- (1962) H. Castelo - 31 gols
- (1964) Mozart - 20 gols
- (1966) Croinha - 15 gols
- (1967) Croinha - 12 gols
- (1969) Erandy - 15 gols
- (1973) Marciano - 17 gols
- (1974) Beijoca - 26 gols
- (1975) Haroldo - 8 gols
- (1976) Marciano - 34 gols
- (1978) Geraldino - 26 gols
- (1980) Marciano - 20 gols
- (1983) Luisinho das Arábias - 33 gols
- (1987) Da Silva - 19 gols
- (1991) Sílvio - 18 gols
- (1992) Osmar - 17 gols
- (1993) Elói - 19 gols
- (1997) Sandro - 39 gols
- (1999) Eron - 23 gols
- (2001) Clodoaldo - 16 gols
- (2003) Clodoaldo - 19 gols
- (2006) Rinaldo - 19 gols
[editar] Elenco profissional
- Goleiros
- Getúlio Vargas
- Douglas
- Raul
- Tiago Cardoso
- Laterais Direitos
- Valentim
- Raulen
- Ari
- Zagueiros
- Preto
- Thiago Campos
- Santiago
- Juninho
- César
- Laterais Esquerdos
- Moreno
- Guto
- Aldivan
- Volantes
- Válter
- Dude
- Leandro
- Marabá
- Rogério
- Léo
- Andras Dlusztus
- Cocito
- Meias
- Igor
- Jean
- Simão
- Cléverson
- Rodrigo Broa
- Rogerinho
- Atacantes
- Rinaldo
- Cleiton
- Bruno Barbosa
- Neto Baiano
- Adriano Chuva
- Ricardinho
- Técnico
- Paulo Bonamigo
- Auxiliar-técnico
- Alcinei Miranda
- Auxiliar-técnico
- Edson Gonzaga
- Preparador Físico
- Rodolfo Mehl
- Gerente de Futebol
- Sérgio Papelin
- Supervisor de Futebol
- Júlio César Manso
- Preparador de Goleiros
- Salvino Damião
- Auxiliar de Preparação Física
- Marcos Rogério
- Médicos
- Dr. Glay Maranhão
- Dr. Rômulo Morano
- Fisiologista
- Mário Amorim
- Fisioterapeutas
- Paulo Andrade
- Albino Luciano
- Massagista
- Manoel Almeida
- Mordomos
- Cláudio Sexta
- Cícero Lima
- Hidroginástica
- Ana Amélia
[editar] Diretoria
- Executiva
- Presidente: Francisco Marcello Martins Desidério
- Vice-Presidente: Lúcio de Castro Bonfim Júnior
- Assessor da Presidência: Lourivaldo Sousa Matos Filho
- Diretoria de Serviços Jurídicos: Francisco José Gomes da Silva
- Vice-Diretor Jurídico: José Abílio Pinheiro de Melo
- Diretoria de Administração: João Fontenele Tahim
- Diretoria de Atividades Sociais: Francisco Odilon Araújo
- Diretoria de Esportes Amadores e Olímpicos: Lúcio de Castro Bonfim Júnior
- Diretoria de Finanças: Armando Barbosa do Carmo Júnior
- Diretoria de Futebol Profissional: Antônio Renan Vieira e Silva
- Diretoria de Patrimônio: Manoel Guimarães de Oliveira
- Diretoria de Promoções e Relações Públicas: Addler Pinheiro Gomes
- Diretoria de Relações Institucionais: Ricardo de Matos Brito Studart
- Diretoria de Marketing: Osterne Feitosa Ferro Neto
- Diretoria de Publicidade: Estevão Sampaio Romcy
- Diretoria de Serviços Médicos: Francisco Vanor do Carmo Cruz
- Vice-Diretor de Serviços Médicos: Davi Xavier Cruz
- Representante na FCF: Armando Martins de Oliveira
- Conselho Fiscal
- Membro Efetivo: Vanderbilt Cavalcante Maia
- Membro Efetivo: Luis Marconi Bezerra de Oliveira
- Membro Efetivo: Robério Rodrigues Lacerda
- Conselho Deliberativo
- Presidente: Mario Henrique Farias Costa
- 1º Vice: Gilmar Guimarães Loyola
- 2º Vice: Francisco Wagner de Oliveira Lopes
- 1º Secretário: Noé de Brito
- 2º Secretário: Alberto Carlos Veras Filho
[editar] Ídolos
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[editar] Torcidas
Abaixo uma lista das principais torcida organizada do clube.
- Atuais
- Leões da TUF (Torcida Uniformizada do Fortaleza)
- JGT (Jovem Garra Tricolor)
- Tricolormania
- CanaLeão
- Leões do Orkut
- Leões do Eusébio
- Leões da Caponga
- Bafo do Leão
- TMT (Torcida Metal Tricolor)
- Fortaleza Álcool
- Família Funk Tricolor
- Antigas
- Garra Tricolor
- Fiel Tricolor
- Bafo´s de Leão
[editar] Presidentes anteriores
Abaixo uma lista dos antigos presidentes do clube.
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[editar] Ligações externas
- Sites e fóruns
- Torcidas uniformizadas e comunidades virtuais
História do futebol do Ceará | Estádios | Clubes | FCF | CBF
Primeira divisão: Ceará | Ferroviário | Fortaleza | Guarani | Icasa | Itapajé | Itapipoca | Maranguape | Quixadá | Uniclinic
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