Botafogo de Futebol e Regatas
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- Nota: Se procura outros significados de Botafogo, consulte Botafogo (desambiguação).
Botafogo de Futebol e Regatas | |
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Dados do time | |
Cidade | Rio de Janeiro, RJ |
Cores | Preto e Branco |
Apelidos | Fogão, Estrela Solitária, Glorioso, Alvinegro |
Fundação no Remo | 1 de Julho de 1894 |
Fundação no Futebol | 12 de Agosto de 1904 |
Fusão | 8 de Dezembro de 1942 |
Estádio | Caio Martins - 15mil |
Mascote | Manequinho |
Santa Padroeira[1] | Nossa Senhora da Conceição |
Torcedor | Botafoguense |
Presidente | Bebeto de Freitas |
Técnico | Cuca |
Patrocinadores | Nenhum |
Material Esportivo |
Kappa |
Divisão 2006 | Série A, 12° |
Botafogo de Futebol e Regatas é um clube sócio-esportivo brasileiro com sede no bairro de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro. Suas maiores glórias esportivas vem principalmente do futebol, mas também do remo, voleibol, basquete, esportes aquáticos e outros mais. O clube atual é resultado da fusão do Botafogo Football Club com o Club de Regatas Botafogo, dois clubes do mesmo bairro que levavam trajetórias paralelas. Sua origem no remo é datada de 1 de Julho de 1894 e a do futebol de 12 de Agosto de 1904. A fusão ocorreu em 8 de dezembro de 1942.
O Botafogo, apelidado de o Glorioso pelas goleadas aplicadas no início do século XX, é a equipe de futebol responsável pelo placar mais elástico da história do futebol brasileiro: 24 a 0 sobre o Mangueira. O time também detém, ao lado do Flamengo, a maior seqüência invicta do futebol nacional: 52 jogos sem derrotas entre 1977 e 1978.
Com a Seleção Brasileira de Futebol, o alvinegro é recordista de convocações. Foram 97 jogadores chamados no geral e também 46 convocações em Copas do Mundo.
Em números gerais, o futebol botafoguense já disputou mais de 4.700 partidas, teve mais de 2.400 vitórias e fez pouco mais de 9.400 gols em sua história[2]. O time já jogou em mais de 100 cidades pelo mundo todo, nos cinco continentes.
O clube é a única entidade esportiva brasileira campeã em três séculos distintos, XIX, XX e XXI. O alvinegro também é o único clube campeão de terra, mar e ar em um mesmo ano. Venceu, entre outras competições, os estaduais de futebol, remo e aeromodelismo em 1962.
Por ser um dos clubes mais tradicionais do Brasil, o Botafogo possui até um ditado popular próprio, criado por ocorrências contraditórias:
«"Há coisas que só acontecem ao Botafogo".»
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(Ditado popular)
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O Botafogo serviu de inspiração na fundação de outros clubes, como por exemplo o Botafogo da Paraíba, o Botafogo de Brasília e Botafogo de Cabo Verde, na África.
Em 2007, o clube irá disputar o Campeonato Carioca, a Copa do Brasil, a Copa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro.
História
Club de Regatas Botafogo
Em 1891, sob a liderança de Luiz Caldas, é fundado o Grupo de Regatas Botafogo. O grupo de remo ganhou esse nome em homenagem a enseada do bairro onde competiam seus barcos. Esta associação contava em sua gênese com a participação de membros vindos do Clube Guanabarense, criado em 1874[3].
No contexto da Revolta da Armada, dois líderes revolucionários, o Almirante Custódio de Melo e o Comandante Guilherme Frederico de Lorena, tinham dois filhos como sócios do grupo: João Carlos de Melo (John) e Frederico Lorena (Fritz). Esta ligação dos jovens com o grupo levantou suspeitas do governo sob o Botafogo, que foi obrigado a interromper suas atividades. Por conta da perseguição, John e Fritz deixaram o Rio de Janeiro e Luiz Caldas foi preso.
Pouco tempo depois, Luiz Caldas viria a falecer ao final de junho de 1894. Então, os sócios restantes do Grupo de Regatas Botafogo reuniram-se para regulamentar a criação do clube. Com 40 sócios, em 1 de julho de 1894 era fundado o Club de Regatas Botafogo.
A sede do clube era em um casarão, atualmente demolido, no sul da praia de Botafogo, encostado ao Morro do Pasmado, onde hoje termina a Avenida Pasteur. Os fundadores do Club de Regatas Botafogo foram Alberto Lisboa da Cunha, Arnaldo Pereira Braga, Arthur Galvão, Augusto Martins, Carlos de Souza Freire, Eduardo Fonseca, Frederico Lorena, Henrique Jacutinga, João Penaforte, José Maria Dias Braga, Julio Kreisler, Julio Ribas Junior, Luiz Fonseca Quintanilha Jordão, Oscar Lisboa da Cunha e Paulo Ernesto de Azevedo.
A embarcação botafoguense Diva tornou-se uma lenda nas águas da Baía de Guanabara, tendo vencido todas as 22 regatas que disputou, sagrando-se campeão carioca de 1899. Apesar da larga tradição no esporte, o Club de Regatas Botafogo só foi esta vez campeão carioca de remo (os outros títulos estaduais vieram após a fusão).
O Club de Regatas Botafogo foi o primeiro clube carioca campeão brasileiro de alguma modalidade esportiva: de remo, em campeonato realizado no Rio de Janeiro em outubro de 1902, com a vitória do atleta Antônio Mendes de Oliveira Castro, que anos mais tarde viria a tornar-se presidente do clube.
Na primeira regata disputada pelo recém fundado Clube de Regatas do Flamengo, os remadores deste bateram em uma bóia de sinalização e adernaram, tendo sido salvos por uma guarnição do Botafogo, que rebocou o barco rubro-negro até a linha de chegada[4].
Mas os atletas do Club de Regatas também já haviam se arriscado a praticar o futebol. Isto aconteceu em 25 de outubro de 1903, antes mesmo da fundação do Botafogo Football Club. Os remadores botafoguenses reuniram-se com os colegas de esporte do Flamengo para a disputa de um amistoso. O time do Botafogo, formado por W. Schuback, C. Freire e Oscar Cox; A. Shorts, M. Rocha e R. Rocha; G. Masset, F. Frias Júnior, Horácio Costa Santos, N. Hime e H. Chaves Júnior, goleou o Flamengo por 5 a 1 no campo do Paissandu. Alguns dos atletas do Botafogo integravam o time de futebol do Fluminense.
Botafogo Football Club
A fundação
O bairro de Botafogo foi o local onde se fundou para o futebol o Electro Club, primeiro nome dado ao Botafogo Football Club. A idéia surgiu a partir de Flávio Ramos e Emmanuel Sodré que estudavam juntos no Colégio Alfredo Gomes. Durante uma aula cansativa de álgebra ministrada pelo general Júlio Noronha, um bilhete passado por Flávio a Emmanuel dizia: "O Itamar tem um clube de football na rua Martins Ferreira. Vamos fundar outro no Largo dos Leões? Podemos falar aos Werneck, ao Arthur César, ao Vicente e ao Jacques".
Emmanuel aguardou ansioso o fim da aula para expressar seu entusiasmo. Os meninos, que residiam no bairro de Botafogo, próximo ao Largo dos Leões, logo convenceram outros colegas de que não surgiria opção melhor para preencher o vazio daqueles dias de começo de século XX no Rio de Janeiro, em que eram raras as atrações para os adolescentes. Na tarde de sexta-feira, 12 de agosto de 1904, Flávio, Emmanuel e alguns amigos, todos com idades entre catorze e quinze anos, reuniram-se em um velho casarão localizado nas esquinas da Rua Humaitá com o Largo dos Leões para oficializar a fundação do Clube.
Electro Club foi o primeiro nome dado ao Botafogo, já que os meninos decidiram cobrar mensalidade e acharam um talão de um extinto grêmio de pedestrianismo com esse nome, que resolveram então adotar.
O uniforme de listras verticais em preto e o branco também foi aclamado por unanimidade. A sugestão partiu de Itamar Tavares. Ele estudara na Itália, onde torcia para a Juventus de Turim, criada em 1897 e que hoje é um dos clubes mais populares da Europa. A primeira diretoria do Electro, que não teve ata de fundação, era composta por: Flávio da Silva Ramos (presidente), Octávio Werneck (vice-presidente), Jacques Raimundo Ferreira da Silva (secretário) e Álvaro Werneck (tesoureiro).
Flávio e Emmanuel não gostariam de ver o clube tomar o destino de tantos outros, que desapareceram sem deixar vestígio. Logo, procuraram gente com mais idade e mais experiência para administrá-lo, como Alfredo Guedes de Mello e Alfredo Chaves.
O nome Electro Club permanceu apenas até o dia 18 de Setembro. Neste dia, foi realizada outra reunião na casa de Dona Chiquitota, a avó do Flávio, que se assustou ao saber o nome do clube: "Afinal, qual é o nome deste clube?", perguntou. "Electro", respondeu Flávio, que então resolveu seguir o conselho de sua avó:
«"Meu Deus. Que falta de imaginação! Ora, morando onde vocês moram, o clube só pode se chamar Botafogo."»
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(Francisca Teixeira de Oliveira, a Dona Chiquitota.)
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E assim foi feito, o Electro passou a chamar-se Botafogo Football Club. Neste mesmo dia, tomou posse a nova diretoria, composta por Alfredo Guedes de Mello (presidente), Itamar Tavares (vice-presidente), Mário Figueiredo (secretário) e Alfredo Chaves (tesoureiro). Os primeiros treinos aconteceram no Largo dos Leões, e as palmeiras imperiais serviram de balizas. Assim, nascia o Botafogo Football Club. Seus fundadores: Álvaro Cordeiro da Rocha Werneck, Artur César de Andrade, Augusto Paranhos Fontenele, Basílio Viana Junior, Carlos Bastos Neto, Emmanuel de Almeida Sodré, Eurico Parga Viveiros de Castro, Flávio da Silva Ramos, Jacques Raimundo Ferreira da Silva, Lourival Costa, Octávio Cordeiro da Rocha Werneck e Vicente Licínio Cardoso.
O primeiro amistoso ocorreu no dia 2 de Outubro de 1904, contra o Football and Athletic Club, na Tijuca: derrota por 3 a 0. O time que entrou em campo usava o esquema 2-3-5 e era composto por: Flávio Ramos; Victor Faria e João Leal; Basílio Vianna, Octávio Werneck e Adhemaro Delamare; Normann Hime, Itamar Tavares, Álvaro Soares, Ricardo Rêgo e Carlos Bitencur. A primeira vitória viria no segundo jogo, em 21 de maio de 1905, sobre o Petropolitano, 1 a 0, gol de Flávio Ramos.
Ainda neste ano, foi criado o Carioca Futebol Clube no bairro de Botafogo. Este clube era destinado a ensinar crianças as bases do futebol, sendo a primeira escolinha do esporte no Brasil. A escolinha foi desativada em 1908 e absorvida pelo Botafogo Football Club, que buscou nos jogadores do Carioca a intenção de fundar a seu próprio time infantil.[5]
O Glorioso
Em 1906, o Botafogo venceu seu primeiro título: a Taça Caxambu, o primeiro torneio do futebol do Rio de Janeiro disputado pelas equipes de segundo-quadro. O time participou ainda do primeiro Campeonato Carioca ficando em quarto lugar. A primeira vitória da equipe no campeonato, por 1 a 0, foi contra o Bangu em 27 de maio.
No ano seguinte, terminou empatado em pontos com o Fluminense numa grande polêmica só resolvida nove décadas depois. O Botafogo teria de enfrentar o Internacional, lanterna da competição, na última rodada. Porém, o Internacional, que também não tinha enfrentado o Fluminense, não compareceu ao jogo. O Botafogo venceu o jogo por W.O, mas não teve gols acrescentados na tabela. Enquanto isso, o Fluminense venceu o Paissandu por 2 a 0 e empatou na classificação final do campeonato com o alvinegro. Como tinha saldo melhor, o Fluminense reivindicou o título. Prejudicado por não ter a oportunidade de marcar gols na última partida, o Botafogo pedia um jogo extra, maneira considerada pelos diretores alvinegros justa de decidir a disputa, o que não foi aceito. O regulamento da competição não especificava nenhum critério de desempate além do número de pontos. Os dois clubes não chegaram a um acordo sobre como decidir o campeonato[6]. A Liga não conseguiu encontrar uma solução e se dissolveu, e o campeonato ficou sem um campeão até 1996, quando Eduardo Viana, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, decidiu dividir o título de 1907 entre ambos os clubes.
Em 1910, o Botafogo consagrar-se-ia definitivamente. Ao vencer o Campeonato Carioca de 1910, o time realizou uma campanha irretocável. Foram 7 goleadas aplicadas sobre os adversários na competição, fato este que lhe rendeu o apelido de O Glorioso. O alvinegro, que naquele campeonato marcara 66 gols, já demonstrava ser uma máquina. No ano anterior, aplicou 24 a 0 sobre o Sport Club Mangueira (até hoje a maior goleada da história do futebol brasileiro em jogos oficiais). Nesta mesma época de transição de décadas, o Botafogo ainda fez 15 a 1 sobre o Riachuelo, 13 a 0 e 11 a 0 no Haddock Lobo, 9 a 0 contra o Internacional, entre outras goleadas mais.
Em 1911, o clube desligou-se da Liga Metropolitana de Sports Athleticos após uma confusão num jogo contra o América. O incidente foi iniciado quando o jogador do time rubro Gabriel de Carvalho fez falta violenta em Flávio Ramos, que revidou, originando uma briga generalizada. Insatisfeita com as punições que foram impostas aos jogadores alvinegros envolvidos na briga (Adhemaro e Abelardo de Lamare receberam seis e doze meses de suspenção), a diretoria solicitou o desligamento do próprio clube da LMSA, e em seguida passou uma longa fase realizando apenas amistosos contra equipes paulistas. No final do mesmo ano, o clube perdeu a sua sede na rua Voluntários da Pátria, onde realizava seus jogos. Teve de disputar o campeonato de 1912, organizado pela Associação de Football do Rio de Janeiro, em um modesto campo na rua São Clemente. Nesta competição, o alvinegro sagrou-se campeão.
Em 1913, o Botafogo retornou à Liga Metropolitana de Sports Athleticos. E, em 1915, voltou à liga municipal forte e renovado, com a concessão do terreno da rua General Severiano pela prefeitura em 1912. Porém, o Botafogo amargou um longo jejum de títulos que durou até a década de 1930.
Entressafa alvinegra
A fase entre 1912 e 1930 pode ser considerada como o primeiro período de jejum de títulos do Botafogo. Todavia, foram conquistados dois Campeonatos Cariocas de Segundos Quadros, em 1915 e 1922. O clube ainda foi vice-campeão carioca por duas vezes, 1916 e 1918, e fez vários artilheiros do torneio até 1920, entre eles Mimi Sodré, Aluízio Pinto, Luiz Menezes e Arlindo Pacheco.
Nesta época, o Botafogo contribuiu para a criação de um termo bastante comum nos dias atuais do esporte brasileiro: cartola[7]. Em 1917, os dirigentes do Botafogo trajaram-se de fraque e cartola para receber o time uruguaio do Dublin FC no gramado. A intenção era imitar os políticos da República Velha, mas o resultado acabou sendo o nome, pela imprensa, de carlota dirigentes esportivos.
Antes de ser formado o magnífico time do início da década de 1930, o Botafogo, nos anos 1920, obteve como melhor resultado um terceiro lugar no Campeonato Carioca de 1928. De resto, foram cinco quartas colocações e outras classificações mais inferiores. Em 1923, o time quase foi rebaixado, ficou em 8° lugar (último) no Carioca. Teve de disputar um partida elimitatória, para não cair, contra o Vila Isabel, vencida por 3 a 1.
Este período também pode ser marcado por um série de problemas internos na cúpula do clube. Tanto que o atacante Nilo, que viria a ser um dos destaques do time de 30, foi para o Fluminense devido à problemas com a diretoria. Só retornou ao alvinegro em 1927, para ser o artilheiro do Carioca do mesmo ano.
Geração de 30: o Tetra-Campeonato
Na década de 1930, liderado pelos atacantes Nilo e Carvalho Leite, entre outros craques, o clube conquistou o Carioca de 1930 e o tetra-campeonato em 1932, 1933, 1934 e 1935 (até hoje o Botafogo é o único clube a ser tetra-campeão carioca, dentro de campo e sem divisão de título). Em 1931, problemas internos atrapalharam o time durante a campanha. Nessa mesma era, nove jogadores do Botafogo foram convocados para a Copa do Mundo de 1934 na Itália: Carvalho Leite, Waldyr, Áttila, Canalli, Ariel, Martim Silveira, Octacílio e os goleiros Germano e Pedrosa. Durante a campanha dos cinco títulos o clube realizou 113 jogos, vencendo 75, empatando 22 e perdendo 16. Marcou 320 gols (sendo 79 marcados por Carvalho Leite) e sofreu 176. Leônidas da Silva, ídolo do Flamengo, atuou antes pelo alvinegro na conquista de 1935 e chegou a estrear pelo time em 1936, entretanto, logo foi negociado ao rival rubro-negro. No mesmo ano, o clube realizou sua primeira excursão ao exterior: foi jogar no México e nos estados Unidos[8]. Em nove partidas, venceu seis.
O ano de 1938 foi o qual o Botafogo inaugurou seu estádio em General Severiano. No Campeonato Carioca e no Torneio Municipal, o clube ficou em terceiro lugar, foi prejudicado pois cedera cinco jogadores para a disputa da Copa da França. No ano seguinte, surgiu no clube o craque Heleno de Freitas. Com temperamento controvertido, impulsivo e sobretudo elegante, estreou no clube em 28 de Abril de 1940, substituindo o ídolo Carvalho Leite, numa partida contra o São Cristovão. Durante os oito anos seguintes, Heleno foi o maior ídolo do clube e, por conseguinte, o primeiro craque do recém criado Botafogo de Futebol e Regatas.
Botafogo de Futebol e Regatas
A fusão
O Botafogo de Futebol e Regatas nasceu oficialmente no dia 8 de Dezembro de 1942, resultado da fusão dos dois clubes de mesmo nome: o Club de Regatas Botafogo e o Botafogo Football Club. Os dois clubes tinham suas sedes no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. A fusão já era estudada desde 1931, mas durante muitos anos foi combatida porque gente ligada aos dois clubes, como o Históriador Antônio Mendes de Oliveira Castro, do remo, e João Saldanha, do futebol, garantiam que o Regatas estava "infiltrado de torcedores do Fluminense", que, dos cinco grandes clubes da cidade, é um dos dois (junto com o América) que nunca tiveram um departamento ligado a esse esporte.
A união foi apressada por uma tragédia: no dia 11 de junho de 1942, os dois clubes, que também tinham atividades em outros esportes, disputavam uma partida de basquete pelo campeonato carioca, no Mourisco Mar, sede do Club de Regatas Botafogo. Nesse dia, o jogador Armando Albano, do Football Club, chegou atrasado ao jogo que já havia começado. Ele entrou com o jogo em andamento. Durante o intervalo, Armando Albano abaixou-se para pegar uma bola e caiu desfalecido. Os médicos correram, fizeram todos os esforços possíveis, mas o jogador havia sido fulminado por um infarto.
Depois de confirmado o falecimento do jogador, a partida foi interrompida faltando dez minutos para o final, quando o placar marcava 21 pontos para Club de Regatas e 23 para Football Club. O corpo de Albano saiu da sede de General Severiano e, quando passava em frente ao Mourisco Mar, houve uma parada. Os presidentes dos clubes fizeram um pronunciamento[9]:
«"E comunico nesta hora a Albano que a sua última partida resultou numa nítida vitória. O tempo que resta do jogo interrompido, os nossos jogadores não disputarão mais. Todos nós queremos que o jovem lutador desaparecido parta para a grande noite como um vitorioso. E é assim que o saudamos."»
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(Augusto Frederico Schmidt, presidente do Club de Regatas Botafogo.)
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«"Nas disputas entre os nossos clubes só pode haver um vencedor: o Botafogo!"»
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(Eduardo Góis Trindade, presidente do Botafogo Football Club.)
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«"O que mais é preciso para que os nossos dois clubes sejam um só?"»
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(Augusto Frederico Schmidt, selando a fusão.)
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A partir dessa data, começou o procedimento para a fusão dos clubes, nascendo o Botafogo de Futebol e Regatas. Com a fusão foram feitas algumas alterações: a bandeira perdeu o escudo com letras entrelaçadas do B.F.C., e ganhou um retângulo preto com a Estrela Solitária branca, do Club de Regatas, ao alto. O escudo incorpora ao distintivo a Estrela Solitária branca, num fundo preto com contorno branco, no lugar das letras entrelaçadas. Além disso, a equipe de futebol passou a usar calções pretos.
Retomada de títulos
Fundado o Botafogo atual em 1942, estava preparado o caminho para torna-se um dos maiores clubes de futebol do mundo nas décadas de 1950 e 1960. A fusão, entretanto, demorou a trazer sorte ao Botafogo. Apesar dos craques que desfilaram com a sua camisa, como Gérson dos Santos, Zezé Procópio, Sarno, Tovar e Heleno de Freitas, o alvinegro só conseguiu reconquistar o título carioca em 1948. Curiosamente, no ano em que Heleno deixou o clube.
Após quatro vice-campeonatos seguindos nos anos de 1944, 1945, 1946 e 1947, em 1948, foi conquistado o primeiro título sob o novo nome. O Botafogo de Futebol e Regatas sagrou-se Campeão Carioca de Futebol, após bater na final o favorito Vasco da Gama. Aquele campeonato traria ainda uma novidade. Era a primeira vez que o clube utilizaria numeração nas camisas de seus uniforme. O Botafogo estreou no Carioca de 1948 perdendo por 4 a 0 para o São Cristóvão. Ao fim de jogo, o presidente Carlito Rocha garantiu que o time não perderia mais e que seria o campeão. Poucos acreditaram. O clube havia acabado de vender Heleno de Freitas para o argentino Boca Juniors e efetivara o ex-centro-médio Zezé Moreira como técnico. Pouco para quem não ganhava um campeonato havia 12 anos. Mas, guiado pela fé inabalável de Carlito, pelos gols de Octávio de Moraes e de Sílvio Pirillo e pelo mascote Biriba, um cãozinho preto e branco adotado como mascote, o time obteve 17 vitórias e dois empates nos outros 19 jogos. Resultado: ganhou o título, derrotando na final o apelidado Expresso da Vitória do Vasco. A decisão foi em General Severiano, no dia 12 de dezembro de 1948, e o Botafogo venceu por 3 a 1. Até hoje, os cruzmaltinos dizem que os alvinegros devem ter acrescentado alguma substância ao café que os craques do Vasco beberam no intervalo[10]. O Botafogo jogou com Osvaldo, Gérson e Nílton Santos; Rubinho, Ávila e Juvenal; Paraguaio, Geninho, Pirillo, Octávio e Braguinha. Foi o primeiro título de Nílton Santos, que logo se transformaria em lenda do futebol brasileiro.
Em 1951, o time preto e branco triunfa pela primeira vez no Torneio Municipal, justamente na última edição do torneio com aquele nome (que só voltaria a ser realizado em 1996 com o nome de Taça Cidade Maravilhosa).
Época de ouro
Nas décadas de 1950 e 1960, o Botafogo viveu um dos seus períodos mais áureos, tendo contado com a participação de craques como Garrincha, Nilton Santos (melhores de todos os tempos em suas posições de acordo com a FIFA), Didi, Zagallo, Amarildo, Quarentinha e Manga. Conseguiu conquistar os campeonatos estaduais de 1957, 1961 e 1962, o Torneio Rio-São Paulo de 1962, 1964 e 1966, e chegou às semifinais da Taça Libertadores da América, perdendo apenas para o então maior rival Santos de Pelé, campeão do ano anterior e que entrara na competição a partir daquela fase, quebrando a até então invencibilidade do time.
O Botafogo foi ainda um dos clubes que mais jogadores cedeu às Seleções Brasileiras que conquistaram os títulos mundiais de 1958 e 1962 (o Botafogo cedeu cinco jogadores à Seleção que conquistou o bicampeonato mundial no Chile).
Em 1967 e 1968, o alvinegro triunfou duplamente na Taça Guanabara e no Campeonato Carioca, além ter sido o primeiro clube carioca campeão nacional com Taça Brasil de 1968. Em seu plantel, atuavam craques como Jairzinho, Gérson, Paulo César Caju, Rogério, Roberto Miranda, o zagueiro Leônidas e Carlos Roberto.
No ano seguinte, o clube absteve-se de disputar a Libertadores sob o pretexto de ser contra a violência aplicada pelos outros times. Não só o Botafogo, mas outras equipes brasileiras foram solidárias e não disputaram o torneio daquele ano.
Mas, estava a se iniciar um período de declínio. O clube ficou por 21 anos, de 1968 a 1989, sem conquistar títulos oficiais. Dos grandes clubes brasileiros, é o segundo maior período de escassez, perdendo somente para o Corinthians, que ficou por 23 anos sem glórias.
21 anos de drama
Oficialmente, entre 1968 e 1989, o Botafogo não conquistou nenhum título oficial. Desde a Taça Brasil de 1968 (cuja final realizou-se em 1969) o clube não soube aproveitar as oportunidades que teve. Neste período de tempo, o clube da Estrela Solitária pôde colecionar diversas quartas colocações no torneio estadual.
A final do Campeonato Carioca de 1971 foi marcante, negativamente, para o clube. O Botafogo perdeu por 1 a 0 para o Fluminense, com um gol sofrido aos 42 minutos do segundo (o time jogava pelo empate). O lance do gol foi um tanto quanto confuso: o árbitro da partida José Marçal Filho apontou falta do jogador adversário Flávio sobre o zagueiro alvinegro Brito, que foi jogado para dentro da meta botafoguense, e, quando viu ao decorrer da jogada que o atacante Lula fez o gol, girou o corpo para o centro do campo validando o lance a favor do tricolor[11].
No mesmo ano, o Botafogo classificou-se para o triangular final do primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol organizado pela CBF, ficando em 3° lugar. Naquela ocasião, o time perdeu para o São Paulo por 4 a 1, no Morumbi, e, no último jogo, para o campeão Atlético Mineiro, no Maracanã, por 1 a 0. No ano seguinte, mesmo fazendo mais pontos que o campeão, foi vice do Brasileiro, perdendo a final para o Palmeiras com um empate de 0 a 0. Fica registrado neste Campeonato Brasileiro os 6 a 0 aplicados no Flamengo no dia do aniversário do rival, em 15 de Novembro de 1972.
Em 1973, na Copa Libertadores, fez uma primeira fase brilhante. Liderou seu grupo, de uruguaios e brasileiros, empatando no final com o Palmeiras. Venceu o jogo-extra no Maracanã por 2 a 1 contra a equipe paulista e, assim, classificou-se para um dos grupos da semifinal. Porém, não voltou a ter a mesma sorte, sendo desclassificado neste triangular pelo paraguaio Cerro Porteño e pelo chileno Colo Colo (vice-campeão).
Anos mais tarde, foi vendo a qualidade de seu plantel ir se deteriorando ano a ano. O Botafogo não era mais o celeiro de tantos craques como antes, o número de talentos criados pelo clube também foi diminuindo com o tempo. Entretanto, alguns jogadores ainda conseguiram se destacar pelo time nesse período, como Marinho Chagas, Wendell, Dirceu, Mendonça, Nílson Dias, Fischer, Gil, Rodrigues Neto, Paulo Sérgio, Dé, Alemão, Josimar, entre outros. Parte desses jogadores não atuaram juntos, mas foram alguns dos ídolos do Botafogo em uma de suas épocas mais amargas.
Logo, o Botafogo viu-se envolvido numa grave crise financeira e, em 1977, teve de vender a sede de General Severiano para pagar dívidas. O clube ficou sem campo até para treinar. Só no dia 12 de agosto de 1977, quando o futebol botafoguense completou 73 anos de idade, conseguiu transferir suas atividades para o subúrbio da cidade, no bairro de Marechal Hermes, onde construiu um outro estádio. O campo foi inaugurado em 22 de outubro de 1978, com vitória de 2 a 1 sobre a Portuguesa da Ilha pelo Campeonato Estadual.
Porém, nesta fase o Botafogo conseguiu estabelecer dois recordes dentro do futebol do país: é o detentor da maior sequência de invencibilidade da história do futebol brasileiro, 52 partidas, num período de 10 meses (entre 1977 e 1978)[12]. Com esta sequência, o clube também conseguiu a maior série invicta do Campeonato Brasileiro: 42 jogos. Nestes dois anos, o alvinegro ficou, respectivamente, em 5° e 8° lugar no torneio nacional. No ano seguinte, no entanto, o Botafogo conseguiu sua pior colocação na história do Brasileirão: 53°. Isto se deve ao fato de o campeonato ter sido disputado por 94 clubes e de sua fórmula prever a eliminação precoce de alguns times, foram apenas 7 jogos disputados pela equipe botafoguense.
Já em 1981, o clube voltou a fazer campanha que merecesse certo destaque. Ficou na 4ª colocação do Brasileiro, sendo eliminado numa semifinal emocionante com o São Paulo. No primeiro jogo, no Maracanã, o time carioca venceu por 1 a 0. No segundo duelo, no Morumbi, o Botafogo chegou a abrir 2 a 0 frente ao tricolor paulista. Mas, no segundo tempo, o São Paulo virou para 3 a 2, conquistando a vaga para a final. Essa semifinal foi marcada por algumas confusões, como a volta dos times ao campo atrasada após o intervalo, expulsão e infrações mal interpretadas pelo árbitro Bráulio Zannoto.
Até 1989, os melhores resultados obtidos pelo Botafogo foram quatro torneios de verão conquistados no exterior, como o de Palma de Mallorca, na Espanha em 1988. O Campeonato Carioca daquele ano foi determinante para a retomada de glórias do clube na década de 1990. Em 21 de Junho de 1989, o Botafogo conseguiu vencer o título estadual, de forma invicta, sobre o Flamengo, que tinha Zico, Bebeto e Leonardo. O primeiro jogo da final encerrou-se empatado em 0 a 0. Já o segundo, e último, teve o placar final de 1 a 0 para o Botafogo.
Este jogo foi marcado por diversas coincidências: o Botafogo não era campeão havia 21 anos. O jogo foi disputado no dia 21. O gol foi marcado aos 12 minutos do segundo tempo (21 ao contrário). O time também utilizou-se de 12 jogadores na partida. A bola do gol foi cruzada por Mazolinha, no vigésimo primeiro cruzamento dado à área pelo time, e chutada por Maurício. Os números das camisas deles eram, respectivamente, 14 e 7, que somados dão 21. A temperatura no estádio do Maracanã marcava 21°C. Ou seja, tudo levava ao número 21[13], e para todos os botafoguenses, bastante supersticiosos, isso foi um sinal de que aquele era o grande dia. O time que começara desacreditado era campeão invicto.
No ano seguinte, 1990, repetiu o triunfo no torneio estadual. Desda vez contra o Vasco, sagrando-se bicampeão estadual pela terceira vez seguida.
Década de 90 e a geração Túlio Maravilha
Com as vitórias estaduais em 1989 e 1990, o Botafogo começou retornar a seu posto de vencedor. Passados vinte anos, o clube voltou em 1992 a uma final de Campeonato Brasileiro. Disputou com o rival Flamengo o título nacional daquele ano em duas partidas no Estádio do Maracanã. O primeiro jogo foi marcado em suas vésperas por uma polêmica. O então craque o time Renato Gaúcho fez uma aposta com os jogadores do time adversário: se perdesse faria um churrasco com eles. O Botafogo foi derrotado no primeiro jogo por 3 a 0 e Renato cumpriu sua aposta. Este fato não foi bem visto pela diretoria alvinegra que afastou o jogador do elenco, e logo Renato não pôde participar do segundo jogo da final. Nesta partida, o Botafogo saiu perdendo, mas bravamente conseguiu empatar em 2 a 2, placar final. O Botafogo sagrava-se vice-campeão e conseguia uma vaga na Copa Conmebol do ano seguinte. Porém, um fato triste marcaria definitivamente aquela partida. A arquibancada cedeu e dezenas de pessoas caíram sobre o antigo setor da geral do estádio, matando três torcedores do Flamengo. Nunca mais o Maracanã receberia um público tão grande quanto aquele de 122 mil pagantes[14].
Em 1993, mesmo com toda a fama e reconhecimento ao redor do mundo obtido ao longo de sua história, o clube finalmente conquistou seu primeiro título internacional oficial. Ganhou, apesar do time fraco tecnicamente, do uruguaio Peñarol a Copa Conmebol, uma das mais importantes competições do futebol sul-americano que atualmente é representada pela Copa Sul-Americana, nos pênaltis. No ano seguinte, habilitado para a disputa Recopa Sul-Americana contra o vencedor da Libertadores de 1993, o alvinegro perdeu para o São Paulo, o título numa partida no Japão com placar de 3 a 1. Este ano de 1994 ficou marcado ainda pelo regresso do Botafogo à sua sede histórica de General Severiano na administração do presidente Carlos Augusto Montenegro.
Em 1995, o Botafogo conquistou o seu único Campeonato Brasileiro desde que a competição passou a ser organizada pela CBF em 1971. Com uma equipe onde alinhavam o ídolo Túlio Maravilha, Gonçalves, Donizete, Sérgio Manoel, Wilson Gottardo, Wágner, entre outros, destaca-se também a atuação do técnico Paulo Autuori, que guiou o alvinegro na sua conquista contra o Santos em dois jogos finais bastante polêmicos. Neste ano, graças ao carisma de Túlio, que foi artilheiro dos campeonatos nacionais e estaduais de 1994 e 1995, houve um elevado crescimento de torcedores do clube que não se via há muito tempo.
No ano seguinte, o clube conquistou a Taça Cidade Maravilhosa, e numa excursão internacional brilhante, o Botafogo conquistou o Troféu Teresa Herrera, na Espanha, a Copa Nippon Ham, em Osaka no Japão, e o Torneio Pres. da Rússia, vencendo grandes clubes como Juventus, Deportivo La Coruña e Auxerre. Na Libertadores, foi eliminado nas oitavas-de-final pelo Grêmio.
Em 1997, o Botafogo ganhou mais um campeonato estadual do Rio de Janeiro, novamente contra o Vasco, com um gol de Dimba na final vencida por 1 a 0. E, no ano seguinte, conquistou o Torneio Rio-São Paulo pela quarta vez, recorde entre os clubes cariocas.
O vice-campeonato da Copa do Brasil contra o Juventude em 1999 decepcionou os 101.581 pagantes[15] presentes a final que foram contagiados pela excepcional campanha do time de Bebeto na competição. O segundo jogo da final foi última vez que um dos grandes clubes cariocas colocou, em jogo contra equipes de fora da cidade, mais de 100.000 torcedores no Estádio do Maracanã.
Na virada do século, o clube foi incluído pela FIFA como um dos maiores clubes do século XX[16] (o terceiro do Brasil), atrás apenas de clubes como o Real Madrid, Manchester United, Bayern Munique, Barcelona, Santos, Flamengo etc.
A Segunda Divisão
Desde o início dos anos 2000, o Botafogo flertou com o rebaixamento no campeonato nacional. Campanhas pífias foram realizadas em 1999 (onde o clube escapou graças a pontos conquistados no STJD devido ao "Caso Sandro Hiroshi"), 2000, 2001 e a culminação do rebaixamento em 2002. Elencos frágeis, sálarios atrasados, má gestão administrativa, baixa atendência aos estádios, início de movimentos de torcidas organizadas foram marcas desse período dramático da história do alvinegro.
No Carioca, o clube ficou várias vezes fora das semifinais da Taça Guanabara e Taça Rio no início do década de 2000. A equipe era freqüentemente eliminada na primeira fase da competição pelo Americano de Campos, o que criou por parte dos rivais a alcunha de quinta força do futebol carioca.
Na cidade de Niterói, no dia 17 de Novembro de 2002, o Botafogo perdia para o São Paulo por 1 a 0 no Caio Martins. O Botafogo iniciava nesse momento a pior fase de sua gloriosa história. Naquele momento o clube da Estrela Solitária acabava de cair para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. O time entrou em campo com 20 minutos de atraso, tentando levar alguma vantagem em relação aos outros 12 jogos da rodada. Porém sem resultado. Com um gol de Dill, a favor do São Paulo, e já não dependendo de sua próprias forças para continuar na Série A, já que o time precisava de uma combinação de resultados, o Botafogo terminou o campeonato daquele ano na última colocação. A revolta da torcida foi enorme, assim como dos jogadores mais identificados com o clube. O zagueiro Sandro chegou a quebrar a porta do vestiário, pois fora expulso durante a partida. Além do Botafogo, mais dois times considerados grandes foram rebaixados: o Palmeiras e a Portuguesa, ambos de São Paulo.
A gestão do presidente Mauro Ney Palmeiro acabava no fim desse mesmo ano. No início de 2003 assumia o cargo Bebeto de Freitas, ex-atleta do clube e ex-técnico de vôlei campeão mundial pela Itália e medalha de prata pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Bebeto chegava ao cargo com a difícil missão de levar seu clube ao lugar de onde não deveria ter saído, a primeira divisão.
Com o clube afundado em dívidas, com jogadores de empresários nas divisões de base, sem um lugar para treinar, sem patrocínios, sem um estádio que suportasse toda a sua torcida e com jogadores pedindo para não atuar mais pelo clube devido aos salários atrasados, o Botafogo iniciava com o técnico Levir Culpi a sua missão. O Campeonato Carioca foi usado como "laboratório", mas sem sucesso. O time não se classificou para as semifinais, nem da Taça Guanabara, nem da Taça Rio.
A estréia do Brasileiro aconteceu no dia 26 de Abril. Jogando contra o Vila Nova, em Goiás, a equipe perdeu por 2 a 1. A torcida temia que acontecesse com o clube o mesmo que já acontecera com o rival Fluminense, cair para a terceira divisão. No segundo jogo, em casa, o Botafogo empatou em 1 a 1 com o Avaí. A primeira vitória só viria na terceira rodada, fora de casa, contra o CRB, 3 a 0. Com o decorrer da competição o clube chegou a liderar o campeonato por várias rodadas, o que gerou por parte de torcedores rivais a alcunha de 25° colocado, já que na Série A 24 clubes disputavam a competição.
Ao final da primeira fase, o time se classificou em segundo lugar para a disputa da segunda fase. Eram dois grupos de quatro clubes cada, com jogos de ida e volta. No Grupo A ficaram: Palmeiras, Sport, Brasiliense e Santa Cruz. No B: Botafogo, Remo, Marília e Náutico. Em seu grupo o Botafogo se classificou em 2° lugar com 10 pontos. O quadrangular final estava formado com Palmeiras, Marília, Sport e Botafogo.
Nos dois primeiros jogos empates: 1 a 1 contra o Palmeiras, em casa, e 0 a 0 contra o Marília, fora. A primeira vitória só veio contra o Sport, na terceira rodada, 3 a 1 no Caio Martins. Placar este que foi dado de volta pelo Leão, na Ilha do Retiro, 3 a 1 para o Sport. A situação estava preocupante. Com 5 pontos o Botafogo precisava vencer o Marília, em casa, e torcer para o Palmeiras derrotar o Sport, fora, num estádio modesto na cidade de Garanhuns. A combinação veio. Em 22 de Novembro de 2003, um ano e cinco dias após cair para a Segundona, o clube vence o Marília, em Caio Martins, por 3 a 1, com um gol de Sandro e dois de Camacho (ambos de pênalti), Camanducaia descontou para a equipe paulista. No mesmo dia o Palmeiras conquistou o campeonato vencendo o Sport por 2 a 1. Na última rodada o time vice-campeão foi até São Paulo enfrentar o campeão. O Botafogo perdeu por 4 a 1, mas todos já estavam satisfeitos por reconquistarem sua posição na elite do futebol brasileiro.
Mesmo com todas as adversidades, o Botafogo voltou a Série A como vice-campeão. Para alguns torcedores o vice-campeonato foi considerado até bom, já que o clube conseguiu voltar para a Primeira Divisão e não teve "borrado" em sua história o título de Campeão da Segunda Divisão. O time base durante a competição era: Max, Jorginho Paulista (Rodrigo Fernandes), Sandro, Edgar e Daniel; Fernando, Túlio, Valdo e Camacho; Dill (Almir) e Leandrão. Os artilheiros da equipe foram Almir com 12 gols e Leandrão com 11. Dill, o mesmo que levou o clube a Segunda Divisão fazendo o gol pelo São Paulo em 2002, fez 8 gols.
O presidente Bebeto de Freitas durante esse ano de 2003 reestruturou o clube, pagou parte das dívidas, manteve arduamente o salário em dia, assinou com dois patrocinadores: Finta, para confeccionar os uniformes, e a rede de lanchonetes Bob’s, para estampar suas marca nas mangas da camisa e ajudar a construir arquibancadas no estádio Caio Martins, e baniu os jogadores de empresários das divisões de base do clube. Também foi criado o Botafogo no Coração, projeto de "sócio-torcedor" para angariar mais fundos para o clube e identificar os torcedores.
Na sua volta à elite em 2004, o ano do centenário do futebol do clube, a equipe voltou a fazer uma má campanha no Campeonato Brasileiro e só escapou de um novo rebaixamento na última rodada, ao empatar em 1 a 1 com o Atlético-PR, em Curitiba e graças a uma combinação de resultados.
Para celebrar o centenário, foram realizados uma série de eventos comemorativos e também um jogo festivo contra o Grêmio. As duas equipes utilizaram uniformes comemorativos, embora atuassem com times reservas por estarem disputando o Brasileirão. O jogo terminou com vitória de 4 a 1 do Botafogo, no Estádio Caio Martins.
A nova realidade
A partir de 2005, as coisas foram se estabilizando no Botafogo. Administrativamente, salários foram postos em dia, jogadores tiveram seus contratos estendidos para resguardar o clube em futuras negociações e diversos patrocínios foram fechados. Gradualmente, o clube vai se adequando a uma nova realidade. Com os grandes craques do futebol brasileiro jogando no exterior, o time passa a tentar competir montando equipes de nível médio, para conseguir equacionar suas dívidas e voltar a ser a potência que fora no passado.
No início daquele ano, a equipe conquistou o terceiro lugar no Estadual, sendo a segunda equipe que mais somou pontos nas fases de pontos corridos. No Campeonato Brasileiro o time começou de forma fulminante. Liderou o torneio, fato que não ocorria desde o título de 1995, por sete rodadas. Porém, o então técnico Paulo César Gusmão se desentendeu com a diretoria do clube e pediu demissão. Logo, a equipe caiu de rendimento, perdeu a liderança e teve mais duas trocas de treinador. O Botafogo teve que se contentar com a nona colocação e uma vaga na Copa Sul-Americana.
Em 2006, a equipe de futebol profissional finalmente conquistou seus primeiros títulos no Século XXI. Venceu a Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual do Rio, e depois conquistou o título do Campeonato Carioca ao bater o Madureira na final com duas vitórias: 2 a 0 e 3 a 1. Os destaques do time comandado pelo ex-jogador alvinegro Carlos Roberto foram: Dodô (artilheiro da competição com 9 gols), Lúcio Flávio, Zé Roberto e o capitão Scheidt.
Pelo Brasileirão, o time começou mal a campanha e o técnico Carlos Roberto foi substituído por Cuca. O novo técnico levou o clube que corria risco de rebaixamento a conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana de 2007. Além disso, o atacante Marcelinho fez o milésimo gol do clube pela competição[17], no dia 13 de Agosto, em partida disputada no Maracanã contra o Palmeiras válida pela 16ª rodada. O Botafogo terminou o campeonato em 12° lugar. Ainda nesta competição, Zé Roberto recebeu dois troféus: o Prêmio Craque do Brasileirão, de melhor meia-direita, e a Bola de Prata da Revista Placar, por seu excelente papel representado na sua posição. Na Sul-Americana 2006, o Botafogo foi eliminado na primeira fase para o Fluminense.
Na Taça Guanabara de 2007, o time preto e branco foi eliminado na primeira fase da competição ao perder na última rodada para o Boavista. O clube ainda neste ano inovou. Lançou um projeto para revelar novos jogadores pela internet chamado Craques do Botafogo[18].
Estrela Solitária
A Estrela Solitária, presente no escudo e no bandeira do clube, era originalmente o símbolo máximo do Club de Regatas Botafogo. Ela representava a estrela D'alva e foi adotada por ter sido a primeira estrela a aparecer no céu no dia da fundação do clube[19]. Na verdade, aquela estrela era Vênus.
Com a fusão dos dois clubes, a estrela também foi adotada como símbolo do futebol. O Botafogo de Futebol e Regatas recebeu como um dos apelidos o de clube (ou time) da Estrela Solitária.
Escudo
O Club de Regatas Botafogo não possuía um escudo oficial. Os estatutos especificavam apenas que a Estrela Solitária seria o símbolo maior. Havia, porém, um escudo não-oficial de uso popular. Ele trazia a Estrela Solitária, remos e o monograma do Clube. No uniforme, o clube usava um monograma encimado pela Estrela. Em 1919, a Estrela cresceu e o monograma passou a estar dentro dela.
O escudo do Botafogo Football Club foi desenhado a nanquim por um de seus fundadores, Basílio Viana Júnior. Era um escudo no estilo suíço, tendo o seu contorno em preto. Sobre um fundo branco, havia, ao centro, as iniciais do clube: B F C, entrelaçadas, em preto.
Em 1942, com a fusão dos dois clubes, manteve-se o formato do escudo do Botafogo Football Club, com a Estrela Solitária branca, do Club de Regatas, no lugar das letras, em um fundo preto. Além disso, o escudo recebeu dois contornos: de dentro para fora, o primeiro branco e o segundo preto.
- Estrelas
Em 1981, o Botafogo traria uma novidade em seu uniforme: quatro estrelas amarelas estavam acima do escudo do clube. Elas representavam o tetra-campeonato carioca do clube nos anos de 1932, 1933, 1934 e 1935. No começo da década de 2000, mais uma estrela foi incluída acima das que já estavam. Desda vez, a quinta estrela era na cor branca e lembrava o título brasileiro de 1995.
Em 2003, todas as cinco estrelas foram retiradas, deixando apenas a Estrela Solitária do escudo, pois o departamento de marketing do clube afirmava que essa é a única estrela representava o Botafogo.
Bandeira
A bandeira do Botafogo de Futebol e Regatas surgiu após a fusão do Botafogo Football Club com o Club de Regatas Botafogo.
O Football Club possuía uma bandeira com faixas horizontais pretas e brancas, com o escudo do clube ao centro. Foi bordada pela primeira vez pelas irmãs do ex-presidente Edwin Elkin Hime Júnior: Ruth, Hilda, May, Leah e Miriam[20]. Já a bandeira do Club de Regatas era branca, com um quadrilátero preto no canto superior esquerdo e a tradicional Estrela Solitária em branco.
Com a fusão, em 1942, permaneceram as faixas horizontais e o quadrilátero preto, com a Estrela Solitária branca no canto superior esquerdo.
O formato oficial da bandeira é de 1,28 metro de largura e 90 centímetros de altura. As listras horizontais têm 10 centímetros de largura cada. São cinco listras pretas e quatro brancas. O retângulo preto, que contém a Estrela Solitária (em branco), mede 56 x 40 cm.
Uniforme
O Club de Regatas Botafogo dispunha, inicialmente, de dois uniformes diferentes. O primeiro, com camisetas e calções inteiramente negros, era utilizado para as competições em si. O segundo, com camisa alvinegra listrada na horizontal e calções negros, era utilizado somente nos treinamentos. Posteriormente, o clube passou a utilizar como segundo uniforme o traje inteiramente branco.
Nos primeiros anos, o Botafogo Football Club usava camisas e calções brancos, com meias pretas. O uniforme inteiro era feito na Inglaterra, então a capital mundial do futebol, até em figurinos de material esportivo. Em 1906, para estrear seu novo uniforme, também encomendado na Inglaterra (na fábrica Benetfink & Co.), o clube fez um jogo festivo contra o Fluminense. Surgia pela primeira vez diante dos olhos de seus torcedores a camisa alvinegra em listras verticais. Só que com botões na frente feita de tecido. Completavam esse uniforme os calções brancos e as meias pretas. A camisa listrada é uma homenagem a Juventus/ITA, clube pelo qual torcia um dos fundadores do clube. Em junho de 1909, o Botafogo passaria a utilizar-se de uniformes confeccionados em malha.
Com a fusão entre os dois clubes predominou no futebol a camisa alvinegra listrada, porém com golas e calções negros e meiões pretos. Algumas décadas depois, o time chegou a atuar com meiões brancos e, na década de 1990, o meião cinza se tornou bastante popular e querido pelos torcedores. No remo, o Botafogo F.R. manteve o uniforme inteiramente negro. Hoje, a base de seu uniforme principal do futebol é igual ao anterior, voltando a utilizar meias pretas.
O número total de listras da camisa do Botafogo deve ser de sete a nove, conforme o estatuto do clube. Normalmente a listra central é da cor preta, porém em algumas opurtunidades foram utilizadas na cor branca. Detalhes nas mangas e na altura do ombro também são aceitos para facilitar a diversidade ano a ano.
De acordo com o estatuto do clube o uniforme deve ser nas cores alvinegras. Portanto, suas camisas reservas são predominantemente brancas ou pretas, tal qual são as cores dos calções e das meias. O uniforme de goleiro não precisa seguir o regulamento do clube.
- Exceções históricas
Ao longo de sua história, em raríssimas vezes, o Botafogo foi obrigado a atuar com uniformes alternativos. A primeira vez foi num amistoso contra o Americano de Campos em 1923, no Rio de Janeiro. As duas equipes levaram para o duelo suas tradicionais camisas alvinegras listradas. O Botafogo, como time da casa, utilizou outras camisas que não foram identificadas pela historiografia atual.
Dez anos depois, pelo Campeonato Carioca num jogo contra o Engenho de Dentro, o alvinegro voltou a não utilizar seu uniforme principal. De acordo com o jornal Diário da Noite, o Botafogo atuou de camisas azuis para não confundir com as do adversário, que eram listradas verticamente em azul e branco. Mas, segundo o Jornal dos Sports, o Glorioso jogou de camisas vermelhas.
No Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1968, jogando contra o Grêmio, o clube carioca jogou com camisas azuis da administradora do estádio do Maracanã, a ADEG. Nessa época, o time visitante tinha a preferência pelo uso do uniforme principal, diferentemente de como ocorre atualmente. Pelo mesmo motivo, no Campeonato Brasileiro de 1975, numa partida contra o Paysandu-PA, o Botafogo outra vez jogou com as camisas da administradora do Maracanã, que já se chamava SUDERJ. Nesse confronto, a equipe vestiu camisetas amarelas.
Em 1996, no Troféu Tereza Herrera, em La Coruña, na Espanha, o Botafogo jogou a final contra a Juventus com o uniforme do Deportivo La Coruña, o qual era dono do estádio. As duas equipes possuem uniformes semelhantes e o time italiano, alegando ser o mandante do jogo, não se propôs a mudar de uniforme. Como o Botafogo não dispunha de outros trajes, teve que utilizar as vestimentas do clube espanhol.
Sedes
- General Severiano
General Severiano é o antigo palacete construído em um terreno cedido pela prefeitura para ser a sede do Botafogo em 23 de junho de 1912. Construída como um amplo casarão em estilo eclético pintado de cor salmão, a sede foi inaugurada com um baile de gala para a alta sociedade do Rio de Janeiro. A estrutura da sede praticamente é a mesma de 1912, no casarão, pintado de cor salmão, está um belíssimo salão nobre, a sala de troféus do clube e salas onde está instalada a administração do clube. Neste local, existia o antigo estádio do clube, Estádio de General Severiano, que tinha esse nome por ter acesso pela rua General Severiano. O campo foi inaugurado na primeira partida do Carioca de 1913, num jogo contra o Flamengo vencido pelo Botafogo por 1 a 0 no dia 13 de maio daquele ano.
As obras da sede social na Avenida Venceslau Brás foram iniciadas em 1928. Ficando pronto o casarão definitivamente no ano seguinte, foi inaugurado com um baile de gala em 15 de dezembro de 1928.
Em 1937, iniciaram-se a implantação de arquibancadas de cimento, obra concluida em 1938. O estádio foi inaugurado em 28 de agosto do mesmo ano. Na cerimônia de realizada antes do primeiro jogo, um mapa do Brasil foi desenhado no centro do gramado com terra originada de cada estado do país. O jogo foi contra o Fluminense e Botafogo venceu por 3 a 2.
Contudo, o estádio foi demolido quando o clube perdeu a posse do terreno na década de 1970. Em 1977, a sede foi vendida para a Companhia Vale do Rio Doce, o clube na época era presidido por Charles Macedo Borer. Com a venda da sede, o Botafogo mudou-se para o Mourisco Pasteur, onde ficou de 1977 até 1992, quando foi para o Mourisco Mar. O futebol foi para Marechal Hermes, e como o antigo estádio foi demolido, lá foi construído um novo. Nesses anos que esteve fora de General Severiano, o futebol e a torcida sentiu a saída da sede e lutou para retornar à General Severiano. Foi no ano de 1992 que o Botafogo conseguiu recuperar a sede de General Severiano, pois ela foi tombada pelo patrimônio histórico, logo não interessava mais a Cia. Vale do Rio Doce, então o clube fez uma troca com a empresa, voltando para General Severiano e deixando a Vale do Rio Doce se estabelecer no Mourisco Pasteur.
No período de 1992 a 1994, o Botafogo ficou instalado no Mourisco Mar, enquanto General Severiano passava por uma reforma para receber novamente o clube e seus funcionários. A volta definitiva para General Severiano aconteceu em Maio de 1994 sob o comando do presidente Carlos Augusto Montenegro, apesar de que parte da área original tenha sido perdida devido a construção de um shopping center, atualmente chamado Rio Plaza, em parte do antigo terreno e no sub-solo do clube.
Hoje, na sede social do clube, está concentrada a diretoria do Botafogo e toda a parte administrativa do clube, além das dependências sociais como: piscina, quadras de vôlei e basquete, ginásio e escolinhas de esporte. Uma das grandes atrações da sede é o Centro de Treinamento da equipe de futebol profissional inaugurado no ano do centenário do futebol, 2004. No Centro de Treinamento João Saldanha, os atletas do clube dispõem de estrutura necessária para realizar os treinamentos e se concentrar para os jogos: sala de fisioterapia, sala de musculação, piscinas para fisioterapia, campo para treinar e quartos para os jogadores e comissão técnica se concentrarem antes dos jogos.
Endereço: Av. Venceslau Brás n° 72. Botafogo, Rio de Janeiro-RJ.
- Complexo Esportivo Caio Martins (Estádio Mestre Ziza)
A sede de Caio Martins, localizada na cidade de Niterói, é o estádio onde o Botafogo mandou muitos de seus jogos desde a década de 1990, com exceção dos clássicos que foram disputados no Maracanã, até 2004. O campo também foi, e às vezes ainda é, utilizado para treinamento do time profissional.
No início da década de 2000, o nome do estádio foi renomeado, pela Câmara de Vereadores da cidade, de Caio Martins para Mestre Ziza, em homenagem ao craque niteroiense Zizinho. Entretanto, alteração não foi de agrado da maioria do torcedores alvinegros, já que Zizinho fez sua brilhante carreira jogando pelo rival Flamengo. O nome original, que continua sendo o do complexo esportivo administrado pela SUDERJ, homenageava o escoteiro Caio Vianna Martins.
O estádio sofrera, no início de 2003, uma grande reforma. Chegou a ter capacidade para 15 mil pessoas, divididas entre arquibancadas de concreto e tubulares, cadeiras vips e camarotes. Foi apelidado de "Caldeirão" pela torcida. As arquibancadas do caldeirão também foram reformuladas. Após a obra uma das arquibancadas, foi transformada em cadeira vip, e mais duas arquibancadas tubulares foram acrescentadas para comportar mais torcedores. Além disso, um dos mais modernos painéis eletrônicos do estado do Rio de Janeiro fora instalado no estádio.
Entretanto, em 2005, as obras foram desfeitas pois a diretoria do clube acreditava que o clube estava "apequenando-se" ao jogar num estádio acanhado. Hoje, o local recebe escolinhas e alugns jogos das categorias de base do clube, além de ser um dos locais alternativos de treinamento da equipe profissional.
Endereço: Rua Presidente Backer, s/n°. Santa Rosa, Niterói-RJ.
- Marechal Hermes
No fim da década de 1970, o Botafogo perdeu sua sede de General Severiano. No mesmo ano deste ocorrido, 1977, o clube transeferiu suas atividades futebolísticas para esta sede no bairro de Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A mudança aconteceu no dia do aniversário de 73 anos de fundação do Botafogo Football Club, 12 de Agosto de 1977. O estádio, chamado Mané Garrincha, só foi utilizado oficialmente pela primeira vez em 22 de Outubro do ano seguinte.
Nos anos 1990, o Botafogo voltou a sua sede tradicional na Zona Sul da cidade. Hoje, na sede de Marechal Hermes, localiza-se as divisões de base do futebol alvinegro. Lá, treinam as seguintes categorias: mirim, infantil, juvenil e junior, além de uma escolinha de futebol. No final do ano é realizada a famosa "peneira" para descobrir novos jogadores para o time. A estrutura da sede conta com dois campos de futebol, com medidas oficiais, e um alojamento, onde moram alguns jogadores.
Endereço: Rua Xavier Curado, n° 1.705. Marechal Hermes, Rio de Janeiro-RJ.
- Mourisco Mar
A sede do Mourisco Mar fica situada na praia de Botafogo, onde o clube dispõe de uma piscina olímpica para treinamento, aulas e competições de pólo aquático e natação. O local também dispõe de um amplo espaço onde são promovidas festas e eventos, normalmente durante os finais de semana. No período de 1992 a 1994, a administração do clube ficou instalada no Mourisco Mar aguardando o término das obras em General Severiano.
Endereço: Av. Repórter Nestor Moreira, s/n°. Botafogo, Rio de Janeiro-RJ.
- Sacopã
Na bela visão da Lagoa Rodrigo de Freitas está situada a sede do Botafogo de remo, conhecida internamente pelo nome de Sacopã. Lá concentra-se o departamento de regatas do clube. A sede é apropriada para os treinamentos dos atletas e para a escolinha de remo que funciona no mesmo local. O espaço conta com uma grande garagem para os barcos, tanque (piscina), em solo, com capacidade para oito remadores, para treinamentos a seco, sala de musculação e alongamento, alojamento e uma pequena oficina.
O clube utiliza como raia para os profissionais a principal da Lagoa Rodrigo de Freitas (a mesma usada pelos rivais). Para a escolinha a raia é mensurada da sede até a curva da Av. Epitácio Pessoa, próximo a entrada da rua Fonte da Saudade. No mais, os atletas costumam dar voltas pela ciclovia da lagoa fazendo cooper para também desenvolver o potencial atlético.
Endereço: Av. Epitácio Pessoa, n° 1561. Lagoa, Rio de Janeiro-RJ.
- Maracanã
Não é de propriedade do Botafogo de Futebol e Regatas, mas é o estádio onde o time de futebol costuma mandar muitos de seus jogos. É administrado pelo Governo do estado do Rio de Janeiro através da SUDERJ. Foi construído em 1950 para a Copa do mesmo ano e era considerado o maior estádio do mundo. Além do Botafogo, Flamengo e Fluminense também jogam suas partidas no estádio.
Endereço: Rua Prof. Eurico Rabelo, s/n°. Maracanã, Rio de Janeiro-RJ.
- Lojas oficiais
O Botafogo possui uma rede de lojas oficais chamada Fogão Shop. Hoje, existem três filiais: uma no Rio de Janeiro, na sede do clube, na entrada do Palacete de General Severiano, uma em Brasília e outra em Belém do Pará.
- Sedes extintas
- Antiga sede do Club de Regatas Botafogo: Tratava-se de um casarão no sul da praia de Botafogo, encostado ao Morro do Pasmado, onde hoje termina a Avenida Pasteur, no bairro de Botafogo. O clube de remo lá ficou até 1907, quando a sede foi demolida para dar passagem ao túnel do pasmado.
- Sede da Rua Voluntários da Pátria: Antigo local onde o Botafogo Football Club mandava seus jogos no fim dos anos 1900. Inaugurado em 31 de maio de 1908 numa partida vencida por 5 a 0 contra o Riachuelo, ficava na rua Voluntários da Pátria, no bairro de Botafogo. Após o desligamento do clube da Liga Metropolitana de Sports Athleticos, o proprietário do terreno decidiu vendê-lo para a prefeitura. Hoje, existe neste local um popular hortomercado chamado Cobal.[21]
- Campo da Rua São Clemente: Local onde o Botafogo Football Club passou a realizar seus jogos como mandante em 1912, após perder a sede da rua Voluntários da Pátria. Localizava-se na rua São Clemente, no bairro de Botafogo, perto da rua Assunção.
- Arena Petrobras: Para o Campeonato Brasileiro de 2005, o Botafogo, em parceria com o Flamengo e a Petrobras, reformaram o Estádio Luso-Brasileiro da Portuguesa da Ilha. O estádio, que passou a ter sua capacidade aumentada em seis vezes por meio de arquibancadas tubulares, foi renomeado na ocasião para Arena Petrobras e foi o local onde os dois clubes realizaram seus jogos naquela competição.
Hinos
- Hino Popular
O hino mais difundindo na mídia e no conhecimento popular, apesar de não ser o oficial. A letra e a música são de Lamartine Babo, foi criado em 1942. Os versos iniciais "Botafogo, Botafogo campeão desde 1910" estão na cabeça dos torcedores e é freqüentemente cantando nos jogos do time.
Há também uma polêmica na letra. Como foi criado na década de 1940, foi registrado como "Campeão de 1910". Contudo, o primeiro título oficial do Botafogo foi o Campeonato Carioca de Futebol de 1907, que, devido a diferenças entre Botafogo e Fluminense, só foi oficializado em 1996, sendo o troféu dividido pelos dois clubes. Por esta razão é comum ouvir torcedores cantando "Botafogo, Botafogo campeão desde 1907".
Neste hino, encontra-se também dois dos principais lemas do clube. São eles: "Foste herói em cada jogo" e "Não podes perder, perder pra ninguém".
O site oficial do clube disponibiliza a letra deste hino
- Hino Oficial do Futebol
O hino oficial do Botafogo Football Club, que tem letra de Octacílio Gomes e música de Eduardo Souto, não é muito popular entre a mídia e os torcedores. Isto se deve ao fato do hino de Lamartine Babo ter sido criado no ano da fusão dos dois clube e ter, também, um vocabulário menos complexo do que o oficial. Além disso, os hinos oficiais dos outros clubes cariocas também são ofuscados pelas canções de Lamartine, que compôs músicas para, além do Botafogo, América, Flamengo, Fluminense e Vasco.
O site oficial do clube disponibiliza a letra deste hino
- Hino Oficial do Remo
O hino do antigo Club de Regatas Botafogo foi escrito por Alberto Ruiz, que foi presidente deste clube em 1930. Este hino também é de pouco conhecimento dos torcedores, já que o remo, na consideração dos botafoguenses, é o segundo esporte do clube, tanto que o site oficial do Botafogo não disponibiliza a letra desta canção.
Porém, um site não-oficial disponibiliza a letra deste hino
Mascotes
- Manequinho
Em frente a sede de General Severiano, encontra-se uma estátua apelidada "Manequinho". Ela, que representa um menino urinando, é uma réplica da estátua Maneken Piss, que enfeita uma praça de Bruxelas, na Bélgica, e foi instalada no Rio de Janeiro em 1922. No campeonato de 1957, um torcedor vestiu a estátua com a camisa do Botafogo. A partir daí, torcedores consideram-na como mascote e toda vez que o Botafogo é campeão a estátua é vestida novamente. Por ser uma fonte, algumas pessoas bebem a água dele para comemorar. Às vezes, torcedores rivais aparecem para pôr uniformes de outros clubes no Manequinho.
- Pato Donald
Lorenzo Mollas, chargista argentino que trabalhou no Rio de Janeiro nas décadas de 1940 e 50, vestiu no Pato Donald a camisa do Botafogo nos anos 40. Logo, o persongem de desenhos da Disney foi adotado como mascote pela torcida. Mollas escolheu o Pato Donald porque ele reclama seus direitos, luta briga, defende-se, como eram os dirigentes alvinegros da época, e, ainda, sem perder a sua elegância ao deslizar pelas águas.
- O cachorro Biriba
O presidente do Botafogo Carlito Rocha era um dos mais fanáticos torcedores do clube. Supersticioso e determinado, Carlito levou o vira-latas Biriba a todas as partidas do Botafogo no Campeonato Carioca de 1948. Ele achava que o cachorro dava sorte e não aceitava o animal fosse barrado. A diretoria do Vasco tentou impedir a entrada de Biriba em São Januário. Carlito Rocha não fez por menos, colocou o cachorro de baixo do braço e desafiou: "Ninguém impede o presidente do Botafogo de entrar onde quer que seja e quem estiver com ele entra, com certeza!" garantia Carlito. Com a presença de Biriba, em 19 jogos, o Botafogo venceu 17 partidas e empatou as outras 2 no Carioca de 1948 e sagrou-se campeão, após um jejum de 13 anos.
É a partir de Biriba que o cachorro foi adotado como mascote. Anos depois, o cachorro passou a ser um símbolo bastante admirado pelos torcedores alvinegros. A torcida Fúria Jovem, inclusive, divide seus grupos por "canis". As torcidas adversárias apelidaram, também, a torcida do clube de a "cachorrada".
Torcida
De acordo com a última pesquisa realizada pelo Ibope em 2004[22], a torcida do Botafogo é estimada em cerca de 2,7 milhões de torcedores no Brasil. Sua torcida é mais concentrada nas classes A e B da sociedade (com maior poder aquisitivo), tendo também um grande número de adeptos entre os mais velhos. Segundo a mesma pesquisa, é também a terceira maior do estado do Rio de Janeiro e a décima-primeira do país.
O torcedor do Botafogo é freqüentemente caracterizado como um indivíduo supersticoso. Isto se deve às místicas que foram criadas ao longo da história do clube, como o mascote Biriba, as lendas sobre a camisa 7 e as coincidências que já aconteceram com o clube. A torcida é relacionada também ao sofrimento, como era comumente descrita pelo escritor tricolor Nelson Rodrigues. O jejum do clube de 21 anos sem títulos levou o torcedor botafoguense a virar motivo de piadas dos torcedores rivais entre os anos 1970 e 1980.
Neste mesmo período, no qual a população brasileira e o poder de penetração da imprensa cresciam rapidamente, o Botafogo encontrou sérias dificuldades de formar novos torcedores, em virtude da boa fase que atravessavam seus rivais, principalmente o Flamengo, dono da maior torcida do país. Em números gerais, o torcida botafoguense só voltou a ter forte crescimento na década de 1990, com a presença do irreverente ídolo Túlio Maravilha.
- Torcidas e Movimentos Organizados atuais
São muitos os movimentos de torcedores ligados ao Botafogo. No final da década de 1960, surgiu a Torcida Jovem do Botafogo, também conhecida como "TJB". Esta é a mais antiga e tradicional torcida organizada do Botafogo. Porém, ela teve sua atuação diminuída em 2001, após a criação da Fúria Jovem do Botafogo. Torcedores dissidentes da TJB foram responsáveis pela sua criação. A Fúria Jovem é hoje a torcida organizada mais atuante em favor do clube.
Contudo, há outros grupos que também participam ativamente do cotidiano do clube, como a Torcida Bota-Chopp, e em menor expressão, a Torcida Estrela Solitária e a Torcida Vanguarda. Além desses, surgiu em 2006 o movimento Loucos pelo Botafogo, que não se considera uma torcida organizada, mas sim uma barra brava, por não comercializar produtos próprios e por seus cantos serem direcionados exclusivamente para o Botafogo.
No âmbito político, existe o MITOB (Movimento Independente Torcedores do Botafogo). O movimento, que também atua social e culturamente, procura manter-se atento às decisões tomadas pelos diretores do clube.
Títulos no futebol
Principais títulos oficiais
- 1 Copa Conmebol: 1993
- 1 Campeonato Brasileiro de Futebol: 1995
- 1 Taça Brasil: 1968
- 4 Torneio Rio-São Paulo: 1962, 1964¹, 1966², 1998
- 18 Campeonato Carioca de Futebol: 1907³, 1910, 1912, 1930, 1932/1933/1934/1935, 1948, 1957, 1961/1962, 1967/1968, 1989*/1990, 1997 e 2006
- 4 Taça Guanabara: 1967/1968*, 1997** e 2006
- 2 Taça Rio: 1989* e 1997*
- 1 Taça Augusto Pereira da Mota (2º turno do Carioca): 1975
- 1 Taça José Vander Rodrigues Mendes (2º turno do Carioca): 1976
- 2 Torneio Municipal: 1951 e 1996* (I Taça Cidade Maravilhosa)
- 7 Torneio Início: 1938, 1947, 1961/1962/1963, 1967 e 1977
* Invicto
** 100% de vitórias
- (1): dividido com o Santos;
- (2): dividido com o Santos, Corinthians e Vasco;
- (3): dividido com o Fluminense.
Títulos internacionais
- Torneio Internacional da Colômbia (Quadrangular de Bogotá): 1960*
- Torneio Pentagonal do México: 1962
- Torneio Internacional de Paris (FRA): 1963*
- Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol (Torneio de La Paz/BOL): 1964*
- Torneio Quadrangular do Suriname: 1964*
- Torneio Íbero-Americano (Quadrangular de Buenos Aires/ARG): 1964
- Copa Carranza de Buenos Aires (ARG): 1966*
- Taça Círculo de Periódicos Esportivos (VEN): 1966
- Torneio de Caracas (VEN): 1967*, 1968*, 1970*
- Torneio Hexagonal do México: 1968*
- Torneio de Genebra (SUI): 1984*
- Torneio de Berna (Philips Cup) (SUI): 1985*
- Torneio Pentagonal da Costa Rica: 1986*
- Taça Cidade Palma de Mallorca (ESP): 1988*
- Torneio da Amizade de Vera Cruz (MEX): 1990*
- Torneio Internacional Triangular Eduardo Paes (Triangular do Rio de Janeiro/BRA): 1994*
- Troféu Teresa Herrera (La Coruña/ESP): 1996*
- III Torneio Pres. da Rússia (President of Alaniya Cup (Vladikavkaz)): 1996*
* Invicto
- Observação: Em 1968, o Botafogo jogou contra a Seleção Argentina e o Benfica, mas os dois adversários não jogaram entre si. Logo, o Botafogo foi declarado campeão do Triangular de Caracas, além de ter ganho mais dois troféus pelas vitórias contra as duas equipes: a Taça Dr. Julio Bustamante e a Taça Oldemario Ramos, respectivamente.
Títulos nacionais
- Campeonato Carioca de Segundos Quadros: 1906 (Taça Caxambu)/1907, 1909/1910, 1915, 1922
- Copa dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1931
- Torneio Início Amador/RJ: 1944
- Campeonato Carioca Amador: 1942/1943/1944
- Campeonato Carioca de Aspirantes: 1944/1945, 1958/1959, 1965
- Campeonato Carioca de Terceiros Quadros: 1915/1916,1920, 1928, 1931
- Troféu Fernando Loreti de Aspirantes/RJ: 1943
- Torneio Triangular de Porto Alegre: 1951*
- Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro: 1954*
- Torneio João Teixeira de Carvalho (Rio de Janeiro): 1958*
- Torneio Quadrangular de Belo Horizonte (Governador Magalhães Pinto): 1964*
- Torneio Quadrangular de Teresina: 1966
- Torneio da Independência (Brasília): 1974*
- Torneio Ministro Ney Braga (Belém): 1976
- Torneio 23º Aniversário de Brasília: 1983*
- Torneio da Capital da Copa Rio (Torneio Estadual): 1995
- Torneio Cidade de Brasília: 1996*
* Invicto
Elenco 2007
- Goleiros: Max, Lopes, Júlio César, Nélio e Raphael
- Laterais: Flávio, Iran, Xavier e Luciano Almeida
- Zagueiros: Juninho, Asprilla, Alex, Igor, Rafael Marques e Vágner
- Volantes: Túlio, Diguinho, Juca e Leandro Guerreiro
- Meias: Lúcio Flávio, Zé Roberto, Joílson, Ricardinho, Thiago, Magno e Jougle
- Atacantes: Dodô, Luís Mário, Jorge Henrique, André Lima, Vitor Castro e Eduardo
Time base: Júlio César; Joílson, Alex, Juninho(Cap.) e Luciano Almeida; Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio e Zé Roberto; Jorge Henrique e Dodô.
- Deixaram o clube durante a temporada: Gláucio, Sepetiba e Rogério Corrêa.
Patrocinadores
Atuais
- Fornecedor de Material Esportivo: Kappa
- Frente e Costas da Camisa: -
- Mangas da Camisa: -
- Meiões: -
- Camisas de Treino: -
Histórico
- Patrocinadores no uniforme
De 1904 a 1985, o Botafogo não fez qualquer tipo de publicidade de empresas em seu uniforme de jogo. Até quando o clube assinou com a borracharia 3B.RIO em seu uniforme por um curto período de tempo. A marca das empresas são estampadas centralmente na parte da frente, abaixo do escudo, e nas costas, acima do número na camisa do time de futebol. A seguir, em 1987, a Coca-Cola, tal qual fez outros tantos clubes brasileiros, passou a patrocinar o alvinegro. A parceria com a Coca-Cola durou até o fim de 1994, ano em que o clube passou a anunciar outra marca de refrigerantes: Seven Up. Esta foi uma das mais bem sucedidas publicidades relacionadas a clubes de futebol no Brasil, à medida em que o Botafogo conquistou um título de campeão brasileiro e a Seven Up pode crescer no país. A parceria terminou ao fim do ano de 1996.
Após um curto período sem publicidades, em 1997, o clube trazia em sua camisa a marca da sul-coreana Hyundai a partir da reta final do Carioca de 1997. Assinou, no ano seguinte, com o banco Excel Econômico. A publicidade manteve-se apenas naquele ano, quando o banco veio a falência. No primeiro semestre de 1999, o clube voltou às suas origens e utilizou camisas sem anúncios. Porém, no segundo semestre, a Tam interessou-se pelo espaço após a campanha vice-campeã da Copa do Brasil e colocou seu logotipo na camisa do alvinegro. A empresa de aérea voltou, desta vez nas mangas, à camisa do Botafogo no Brasileirão de 2001. A Golden Cross foi a patrocinadora do Botafogo do segundo semestre de 2001 ao início de 2003. A parceria da empresa com o alvinegro foi realizada devido à contração do atacante Dodô, que tinha seus salários pagos pela Golden Cross. Contudo, com a ida do clube para a Segunda Divisão em 2002, a empresa de planos de saúde decidiu por não renovar contrato com o clube, ficando até o Campeonato Carioca de Futebol de 2003.
Iniciando o campeonato da Série B, o clube criou o projeto de sócio-torcedor Botafogo no Coração, que ficou estampada na camisa principal do time até abril de 2005. Ainda em 2003, o clube estreou a utilização de publicidade nas mangas de seu uniforme. A rede de lanchonetes fast-food Bob's foi a responsável por isto. A logo-marca da empresa ficou nas mangas do Glorioso também até abril de 2005.
Em maio de 2005, o Botafogo foi mais além. Fechou com a Supergasbras, empresa do grupo SHV Gas Brasil, para os calções do time. O clube também traria a ALE Combustíveis para as mangas. As camisas do uniforme número 1 estavam livres, mas as do reserva continuavam com o Botafogo no Coração. Contudo, a equipe realizava boa campanha no Campeonato Brasileiro de 2005 e a Supergasbras decidiu trocar a publicidade nos calções para a camisa sete partidas após iniciar seu contrato. Dessa forma, o calção voltava a estar vazio. No final daquele ano, a Unisuam fechou com o clube para expôr a marca da faculdade nos meiões do clube. Na campanha vitoriosa do Campeonato Carioca de 2006, o Botafogo voltou a possuir um patrocinador para o calção: o Café Capital ficou no uniforme do clube até abril daquele ano.
Em 2007, o clube, reivindicando aumento na arrecadação com os patrocinadores, não renovou contrato com qualquer uma das três empresas.
- Fornecedores de Material Esportivo
Rivais
Na cidade do Rio de Janeiro, o Botafogo mantêm acirrada rivalidade com outros três clubes:
O Flamengo é considerado o maior rival do Botafogo por seus torcedores. A rivalidade entre os dois clubes vem desde o final do século XIX, quando os dois clubes disputavam acirradamente competições de remo na Baía de Guanabara. A primeira partida no futebol entre os dois times foi disputada em 1913, com vitória alvinegra por 1 a 0. De lá para cá, as duas equipes realizaram finais de grandes competições estaduais e nacionais, partidas com grande público e jogos históricos, como o "jogo do senta", quando os jogadores do Flamengo sentaram em campo no meio de um jogo em que o Botafogo goleava, o jogo do aniversário do Rubro-negro vencido pelo Botafogo por 6 a 0 em 1972, o "jogo da revanche" onde foi a vez o Flamengo fazer 6 no alvinegro em 1981, e a final do Brasileirão de 1992, em que o Flamengo sagrou-se campeão brasileiro pela quinta vez.
Em toda a história foram realizadas 313 partidas entre o Glorioso e o rubro-negro. Foram 101 vitórias do Botafogo, 113 do Flamengo e 99 empates. O time da Estrela Solitária fez 458 gols e o Urubu, 489. A maior goleada aplicada pelo Botafogo foi um 9 a 2 em 29 de maio de 1927, até hoje a maior goleada entre os grandes clubes cariocas. Já o Flamengo impôs um 8 a 1 sobre o alvinegro um ano antes, em 15 de agosto de 1926. O último jogo entre as equipes foi um empate em 3 a 3 no dia 11 de fevereiro de 2007 pelo Carioca de 2007.
Atualizado em 6 de abril de 2007.
A rivalidade entre Botafogo e Fluminense é considerada a mais antiga do Brasil, já que as duas equipes enfrentaram-se pela primeira vez em 1905, por isso o apelido do confronto é Clássico Vovô. No primeiro jogo, o tricolor derrotou o alvinegro por uma goleada de 6 a 0. Ao longo da história, foram realizadas 312 partidas. Destas, 102 encerraram-se com vitória do Botafogo, 115 do Fluminense e os outros 95 foram empates[23]. Foram marcados a favor do Glorioso 462 gols, enquanto o Pó de Arroz fez 502. A maior goleada feita pelo Botafogo foi um 6 a 1 em 25 de setembro de 1910. A maior derrota do alvinegro para o rival foi um 8 a 0 em 16 de maio de 1906. O último encontro entre os times foi Botafogo 1 - 0 Fluminense, em 18 de março de 2007 pelo Carioca de 2007.
Atualizado em 6 de abril de 2007.
Contra o Vasco da Gama, outro clube cuja rivalidade vem do remo, o Botafogo amarga seu pior desempenho contra um rival. Foram realizadas 305 jogos, tendo o time da Estrela Solitária vencido apenas 78, enquanto o da Cruz Pátea levou a melhor em 135 ocasiões. Os outros 92 jogos terminaram em empate. O ataque alvinegro fez 404 gols e o do Vasco fez 485. Nestas contas, está somado o jogo realizado em São Januário no dia 8 de maio de 2005, Botafogo 1 - 0 Vasco, válido pelo Campeonato Brasileiro, que foi anulado por deliberação do STJD. O Tribunal considerou suspeitas e anulou todas as partidas do Campeonato Brasileiro de 2005 arbitradas por Edílson Pereira de Carvalho, que teria se vendido a uma máfia de apostadores. Um novo jogo foi realizado em lugar da partida anulada: o Vasco venceu por 1 a 0.
O melhor resultado botafoguense frente ao bacalhau foram duas goleadas por 5 a 1, em 9 de agosto de 1942 e em 18 de Março de 1961. A pior derrota do Glorioso foi um 7 a 0 do Vasco frente aos reservas do Botafogo em 29 de abril de 2001. O último confronto foi pelas semifinais da Taça Rio em 11 de abril de 2007. No tempo normal, as duas equipes empataram em 4 a 4. Nos pênaltis, o Botafogo venceu por 4 a 1, conseguindo assim a vaga na final do segundo turno do Campeonato Carioca de 2007.
Contudo, historicamente, o Botafogo tem uma vantagem sobre o rival. O Vasco da Gama nunca venceu uma final contra o alvinegro. Foram 4 decisões entre os clubes e o Botafogo sagrou-se campeão em todas as oportunidades.
Atualizado em 11 de abril de 2007.
- Observação: Todas a estatísticas foram retiradas do sítio RSSSF Brasil em 6 de abril de 2007 e atualizadas após cada confronto.
Presidentes
O primeiro presidente do Botafogo Football Club, foi o jogador e fundador do clube Flávio Ramos em 1904. No Club de Regatas Botafogo, o cargo foi exercido em primeiro lugar por José Maria Dias Braga, que também foi fundador de seu clube.
Ao longo da história dos dois clubes, o cargo esteve sob o comando, entre outros dirigentes, de ex-atletas e figuras ilustres da sociedade carioca. Entre eles, destacam-se o escoteiro e ex-futebolista Mimi Sodré, do Football Club, e poeta Augusto Frederico Schimidt, presidente do Regatas e idealizador do processo de fusão dos dois clubes em 1942. Após a junção, um dos presidentes mais populares foi Carlito Rocha, místico e supersticioso, criador de frases históricas e do mascote Biriba. Carlito, que também já havia sido jogador e treinador do Botafogo, presidiu o alvinegro de 1948 a 1951.
O cargo de presidente do Botafogo de Futebol e Regatas, de acordo com o estatuto vigente do clube, é escolhido pelos sócios da instituição através de voto direto e secreto. O mandato do presidente eleito é de três anos, com possibilidade de uma reeleição.
Atualmente, o presidente do Botafogo é Paulo Roberto de Freitas, mais conhecido como Bebeto de Freitas. Bebeto foi atleta de vôlei do clube. Foi dez vezes seguidas campeão carioca pela modalidade com alvinegro. Ainda foi técnico da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino, que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de 1984 em Los Angeles, e da Italiana Masculino, vencedora do Campeonato Mundial de 1998. Ele também teve uma passagem como manager do Atlético Mineiro no início da década de 2000 e como diretor-executivo do próprio Botafogo por poucos meses no início de 2002.
Bebeto de Freitas foi eleito para o cargo pela primeira vez em 2002, assumindo a presidencia no ano seguinte. Sua assunção foi em lugar de Mauro Ney Palmeiro. Bebeto teve como missão resgatar o Botafogo da Segunda Divisão do futebol brasileiro em 2003 e organizar as dívidas do clube. Ao final de seu primeiro mandato, candidatou-se à reeleição, com vitória, contra Antônio Carlos Mantuano. Bebeto de Freitas, atualmente, tem o apoio de ex-presidentes, como Carlos Augusto Montenegro, e da imprensa, que o vangloria como símbolo de profissionalismo.
Grandes técnicos do Botafogo
O Botafogo já contou, ao longo de sua existência, com uma enorme quantidade de técnicos em seu comando. Alguns dos que mais se destacaram foram:
- Carlito Rocha - Técnico em diversas ocasiões entre as décadas de 1910 e 1930. Foi Campeão Carioca de 1935
- Nicolas Ladanyi - Técnico Campeão Carioca quatro vezes: 1930, 1932, 1933 e 1934.
- João Saldanha - Técnico Campeão Carioca de 1957.
- Marinho Rodrigues - Técnico Bicampeão Carioca em 1961 e 1962.
- Zagallo - Técnico Campeão da Taça Brasil de 1968, bicampeão carioca de 1967 e 1968 e em outras oportunidades mais.
- Paraguaio - Técnico do primeiro Campeonato Brasileiro, em 1971, quando o Botafogo foi 3° colocado.
- Sebastião Leônidas - Técnico vice-campeão brasileiro de 1972.
- Valdir Espinosa - Técnico Campeão Carioca de 1989, quebrando um jejum de 21 anos sem títulos.
- Carlos Alberto Torres - Técnico Campeão da Copa Conmebol de 1993 e em diversas situações ao longo da década de 1990 e começo da década de 2000.
- Paulo Autuori - Técnico Campeão Brasileiro de 1995.
- Levir Culpi - Técnico no Campeonato Brasileiro Série B de 2003, quando o Botafogo voltou à Série A.
- Cuca - Técnico atual, considerado ídolo por dirigentes e torcedores.
Grandes jogadores do Botafogo
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Estatísticas do clube
Retrospecto em competições oficiais
- Legendas: Vits: Vitórias; Emps: Empates; Drts: Derrotas; GP: Gols Pró; GC: Gols Contra.
Ano | Torneio | Posição | Jogos | Vits | Emps | Drts | GP | GC | Artilheiro da Equipe | N° de Gols |
1906 | Campeonato Carioca | 4° | 10 | 4 | 0 | 6 | 18 | 34 | Ataliba Sampaio e Gilbert Hime | 5 gols cada |
1907 | Campeonato Carioca | 1° | 6 | 5 | 0 | 1 | 14 | 9 | Flávio Ramos (Artilheiro da Competição) |
6 gols |
1908 | Campeonato Carioca | 2° | 10 | 6 | 2 | 2 | 20 | 11 | Flávio Ramos | 7 gols |
1909 | Campeonato Carioca | 2° | 10 | 7 | 2 | 1 | 53 | 6 | Flávio Ramos (Artilheiro da Competição) |
18 gols |
1910 | Campeonato Carioca | 1° | 10 | 9 | 0 | 1 | 66 | 9 | Abelardo de Lamare (Artilheiro da Competição) |
22 gols |
1911 | Campeonato Carioca | Retirou-se | 3 | 2 | 1 | 0 | 8 | 1 | Abelardo de Lamare | 6 gols |
1912 | Campeonato Carioca AFRJ | 1° | 10 | 9 | 0 | 1 | 41 | 6 | Mimi Sodré | 12 gols |
1913 | Campeonato Carioca | 2° | 15 | 10 | 2 | 3 | 33 | 12 | Mimi Sodré (Artilheiro da Competição) |
13 gols |
1914 | Campeonato Carioca | 2° | 12 | 7 | 3 | 2 | 24 | 12 | Mário Fontenelle | 6 gols |
1915 | Campeonato Carioca | 4° | 12 | 5 | 2 | 5 | 24 | 24 | Luiz Menezes | 11 gols |
1916 | Campeonato Carioca | 2° | 13 | 6 | 3 | 4 | 32 | 29 | Aluízio Pinto (Artilheiro da Competição) |
12 gols |
1917 | Campeonato Carioca | 5° | 18 | 11 | 0 | 7 | 56 | 4 | Luiz Menezes (Artilheiro da Competição) |
16 gols |
1918 | Campeonato Carioca | 2° | 19 | 13 | 2 | 4 | 58 | 24 | Luiz Menezes (Artilheiro da Competição) |
21 gols |
1919 | Campeonato Carioca | 3° | 18 | 11 | 2 | 5 | 51 | 33 | Petiot Menezes | 18 gols |
1920 | Campeonato Carioca | 4° | 18 | 10 | 1 | 7 | 56 | 34 | Arlindo Pacheco (Artilheiro da Competição) |
17 gols |
1921 | Campeonato Carioca | 5° | 12 | 4 | 3 | 5 | 21 | 17 | Petiot Menezes | 8 gols |
1922 | Campeonato Carioca | 4° | 12 | 6 | 3 | 3 | 21 | 13 | Alkindar Castilho | 6 gols |
1923 | Campeonato Carioca | 8° | 15 | 3 | 0 | 12 | 24 | 40 | Nilo | 6 gols |
1924 | Campeonato Carioca AMEA | 4° | 14 | 7 | 1 | 6 | 24 | 20 | Neco Soares | 9 gols |
1925 | Campeonato Carioca | 4° | 18 | 10 | 2 | 6 | 43 | 36 | Neco Soares | 11 gols |
1926 | Campeonato Carioca | 6° | 18 | 7 | 0 | 11 | 55 | 67 | Neco Soares | 10 gols |
1927 | Campeonato Carioca | 4° | 18 | 9 | 6 | 3 | 67 | 43 | Nilo (Artilheiro da Competição) |
30 gols |
1928 | Campeonato Carioca | 3° | 19 | 10 | 4 | 5 | 55 | 32 | Benedicto Menezes | 10 gols |
1929 | Campeonato Carioca | 6° | 20 | 8 | 4 | 8 | 55 | 54 | Nilo | 15 gols |
1930 | Campeonato Carioca | 1° | 20 | 15 | 2 | 3 | 60 | 30 | Carvalho Leite | 14 |
1931 | Campeonato Carioca | 4° | 20 | 10 | 4 | 6 | 46 | 36 | Carvalho Leite | 13 gols |
1932 | Campeonato Carioca | 1° | 22 | 15 | 6 | 1 | 59 | 24 | Carvalho Leite | 20 gols |
1933 | Campeonato Carioca AMEA | 1° | 18 | 12 | 4 | 2 | 51 | 27 | Nilo (Artilheiro da Competição) |
19 gols |
1934 | Campeonato Carioca AMEA | 1° | 11 | 7 | 2 | 2 | 31 | 17 | Nilo | 10 gols |
1935 | Campeonato Carioca FMD | 1° | 22 | 16 | 4 | 2 | 73 | 42 | Carvalho Leite | 16 gols |
1936 | Campeonato Carioca FMD | 4° | 12 | 7 | 1 | 4 | 34 | 17 | Carvalho Leite | 15 gols |
1937 | Campeonato Carioca FMD | Não terminou | 6 | 2 | 1 | 3 | 7 | 9 | Carvalho Leite | 21 gols |
1938 | Campeonato Carioca | 3° | 16 | 8 | 3 | 5 | 44 | 27 | Carvalho Leite (Artilheiro da Competição) |
16 gols |
1939 | Campeonato Carioca | 2° | 24 | 14 | 5 | 5 | 80 | 42 | Carvalho Leite (Artilheiro da Competição) |
19 gols |
1940 | Campeonato Carioca | 4° | 24 | 12 | 6 | 6 | 60 | 46 | Carvalho Leite, Patesko e Pascoal | 10 gols cada |
1941 | Campeonato Carioca | 3° | 28 | 18 | 3 | 7 | 91 | 65 | Heleno de Freitas | 24 gols |
1942 | Campeonato Carioca | 2° | 27 | 18 | 8 | 1 | 83 | 36 | Heleno de Freitas (Artilheiro da Competição) |
28 gols |
1943 | Campeonato Carioca | 7° | 18 | 6 | 2 | 10 | 40 | 51 | Heleno de Freitas | 9 gols |
1944 | Campeonato Carioca | 2° | 18 | 12 | 2 | 4 | 38 | 21 | Heleno de Freitas | 10 gols |
1945 | Campeonato Carioca | 2° | 18 | 12 | 3 | 3 | 43 | 14 | Heleno de Freitas | 13 gols |
1946 | Campeonato Carioca | 2° | 24 | 15 | 4 | 5 | 65 | 30 | Heleno de Freitas | 22 gols |
1947 | Campeonato Carioca | 2° | 20 | 13 | 4 | 3 | 51 | 21 | Heleno de Freitas | 11 gols |
1948 | Campeonato Carioca | 1° | 20 | 17 | 2 | 1 | 59 | 24 | Octávio Moraes (Artilheiro da Competição) |
21 gols |
1949 | Campeonato Carioca | 4° | 20 | 11 | 4 | 5 | 47 | 21 | Octávio Moraes | 11 gols |
1950 | Campeonato Carioca | 4° | 20 | 13 | 2 | 5 | 41 | 28 | Ariosto | 12 gols |
1951 | Campeonato Carioca | 3° | 20 | 13 | 4 | 3 | 41 | 19 | Ariosto e Pirillo | 7 gols cada |
1952 | Campeonato Carioca | 5° | 20 | 9 | 4 | 7 | 46 | 38 | Zezinho | 16 gols |
1953 | Campeonato Carioca | 3° | 27 | 16 | 5 | 6 | 59 | 28 | Garrincha | 20 gols |
1954 | Campeonato Carioca | 6° | 27 | 12 | 6 | 9 | 61 | 47 | Dino da Costa (Artilheiro da Competição) |
24 gols |
1955 | Campeonato Carioca | 7° | 22 | 10 | 3 | 9 | 38 | 33 | João Carlos | 8 gols |
1956 | Campeonato Carioca | 3° | 22 | 14 | 3 | 5 | 45 | 18 | Didi | 16 gols |
1957 | Campeonato Carioca | 1° | 22 | 16 | 4 | 2 | 64 | 21 | Paulinho Valentim (Artilheiro da Competição) |
22 gols |
1958 | Campeonato Carioca | 3° | 26 | 15 | 5 | 6 | 61 | 32 | Quarentinha (Artilheiro da Competição) |
20 gols |
1959 | Campeonato Carioca | 2° | 24 | 17 | 2 | 5 | 67 | 29 | Quarentinha (Artilheiro da Competição) |
25 gols |
1960 | Campeonato Carioca | 3° | 22 | 15 | 5 | 2 | 64 | 24 | Quarentinha (Artilheiro da Competição) |
25 gols |
1961 | Campeonato Carioca | 1° | 25 | 18 | 6 | 1 | 54 | 18 | Amarildo (Artilheiro da Competição) |
18 gols |
1962 | Campeonato Carioca | 1° | 24 | 17 | 5 | 2 | 49 | 14 | Quarentinha | 7 gols |
1963 | Campeonato Carioca | 4° | 24 | 15 | 5 | 4 | 44 | 15 | Quarentinha | 11 gols |
1964 | Campeonato Carioca | 3° | 24 | 15 | 4 | 5 | 45 | 21 | Quarentinha | 15 gols |
1965 | Campeonato Carioca | 3° | 14 | 6 | 5 | 3 | 18 | 16 | Gérson | 4 gols |
1966 | Campeonato Carioca | 4° | 18 | 9 | 5 | 4 | 21 | 14 | Gérson | 7 gols |
1967 | Campeonato Carioca | 1° | 18 | 15 | 2 | 1 | 30 | 11 | Gérson e Roberto Miranda | 6 gols cada |
1968 | Campeonato Carioca | 1° | 18 | 15 | 2 | 1 | 40 | 10 | Roberto Miranda (Artilheiro da Competição) |
13 gols |
1969 | Campeonato Carioca | 3° | 18 | 10 | 5 | 3 | 40 | 13 | Roberto Miranda | 12 gols |
1970 | Campeonato Carioca | 3° | 18 | 10 | 4 | 4 | 29 | 13 | Jairzinho | 9 gols |
1971 | Campeonato Carioca | 2° | 20 | 11 | 7 | 2 | 28 | 13 | Paulo César Caju (Artilheiro da Competição) |
11 gols |
1972 | Campeonato Carioca | 4° | 25 | 12 | 6 | 7 | 29 | 17 | Jairzinho | 9 gols |
1973 | Campeonato Carioca | 4° | 23 | 11 | 7 | 5 | 39 | 25 | Ferretti | 10 gols |
1974 | Campeonato Carioca | 4° | 25 | 10 | 10 | 5 | 37 | 24 | Nílson Dias | 18 gols |
1975 | Campeonato Carioca | 2° | 31 | 22 | 3 | 6 | 67 | 25 | Nílson Dias | 18 gols |
1976 | Campeonato Carioca | 4° | 31 | 12 | 7 | 12 | 40 | 33 | Manfrini | 10 gols |
1977 | Campeonato Carioca | 4° | 28 | 18 | 4 | 6 | 62 | 16 | Dé | 19 gols |
1978 | Campeonato Carioca | 4° | 22 | 12 | 6 | 4 | 38 | 18 | Dé | 14 gols |
1979 | Campeonato Carioca Especial | 4° | 18 | 9 | 5 | 4 | 41 | 14 | Luisinho Lemos | 18 gols |
1979 | Campeonato Carioca | 3° | 33 | 18 | 10 | 5 | 67 | 30 | Dé | 16 gols |
1980 | Campeonato Carioca | 5° | 22 | 10 | 6 | 6 | 25 | 18 | Mendonça | 10 gols |
1981 | Campeonato Carioca | 3° | 33 | 17 | 12 | 4 | 44 | 24 | Mirandinha | 12 gols |
1982 | Campeonato Carioca | 4° | 22 | 11 | 7 | 4 | 38 | 20 | Mirandinha | 9 gols |
1983 | Campeonato Carioca | 5° | 22 | 6 | 12 | 4 | 23 | 18 | Berg e Nunes | 5 gols cada |
1984 | Campeonato Carioca | 5° | 22 | 11 | 6 | 5 | 34 | 23 | Baltazar (Artilheiro da Competição) |
12 gols |
1985 | Campeonato Carioca | 8° | 22 | 5 | 6 | 11 | 14 | 22 | Antônio Carlos | 3 gols |
1986 | Campeonato Carioca | 4° | 22 | 11 | 5 | 6 | 24 | 15 | Helinho | 7 gols |
1987 | Campeonato Carioca | 7° | 26 | 9 | 10 | 7 | 20 | 18 | Berg | 7 gols |
1988 | Campeonato Carioca | 5° | 22 | 8 | 9 | 5 | 31 | 24 | Paulinho Criciúma | 11 gols |
1989 | Campeonato Carioca | 1° | 24 | 15 | 9 | 0 | 37 | 11 | Paulinho Criciúma | 10 gols |
1990 | Campeonato Carioca | 1° | 23 | 12 | 10 | 1 | 28 | 10 | Donizete e Paulo Roberto | 5 gols cada |
1991 | Campeonato Carioca | 3° | 23 | 14 | 7 | 2 | 51 | 22 | Chicão e Valdeir | 13 gols cada |
1992 | Campeonato Carioca | 4° | 24 | 10 | 10 | 4 | 32 | 24 | Marcelo Costa, Bujica, Vivinho e Macalé | 5 gols cada |
1993 | Campeonato Carioca | 5° | 22 | 10 | 5 | 7 | 35 | 26 | Eliel | 9 gols |
1994 | Campeonato Carioca | 4° | 17 | 6 | 4 | 7 | 24 | 25 | Túlio Maravilha (Artilheiro da Competição) |
14 gols |
1995 | Campeonato Carioca | 3° | 28 | 19 | 5 | 4 | 62 | 16 | Túlio Maravilha (Artilheiro da Competição) |
27 gols |
1996 | Campeonato Carioca | 3° | 22 | 11 | 9 | 2 | 47 | 24 | Bentinho | 15 gols |
1997 | Campeonato Carioca | 1° | 26 | 18 | 5 | 3 | 42 | 18 | Bentinho | 10 gols |
1998 | Campeonato Carioca | 7° | 14 | 3 | 5 | 6 | 17 | 24 | Bebeto e Túlio Maravilha | 4 gols |
1999 | Campeonato Carioca | 6° | 18 | 6 | 4 | 8 | 21 | 21 | Zé Carlos | 9 gols |
2000 | Campeonato Carioca | 3° | 20 | 13 | 4 | 3 | 43 | 20 | Sérgio Manoel | 8 gols |
2001 | Campeonato Carioca | 5° | 16 | 6 | 6 | 4 | 24 | 26 | Taílson | 8 gols |
2002 | Campeonato Carioca | 7° | 25 | 10 | 8 | 7 | 41 | 37 | Daniel | 12 gols |
2003 | Campeonato Carioca | 5° | 11 | 5 | 2 | 4 | 18 | 20 | Fábio | 5 gols |
2004 | Campeonato Carioca | 5° | 11 | 6 | 3 | 2 | 19 | 12 | Dill | 4 gols |
2005 | Campeonato Carioca | 3° | 12 | 6 | 3 | 3 | 19 | 17 | Alex Alves e Guilherme | 5 gols |
2006 | Campeonato Carioca | 1° | 15 | 8 | 4 | 3 | 32 | 21 | Dodô (Artilheiro da Competição) |
9 gols |
- Obs.: Em 1937, o campeonato da F.M.D. não terminou devido à pacificação entre as duas ligas (a pirata Liga Carioca de Futebol e a oficial Federação Metropolitana de Desportos, filiada a CBD/CBF). Todos os jogos não foram anulados.
- Legendas: Vits: Vitórias; Emps: Empates; Drts: Derrotas; GP: Gols Pró; GC: Gols Contra.
- Obs.: O Botafogo não participou das edições do Torneio Rio-São Paulo de 1933 (edição de estréia) e 1951. Nos outros anos, a competição não foi realizada.
- Obs.: Em 1940, o torneio foi paralisado, devido às baixas rendas, quando os clubes tinham 8 jogos. Os jogos entre os clubes cariocas valeram também para o Campeonato Carioca.
- Obs.: Em 1964, o Botafogo e Santos, que disputavam a final foram declarados campeões, uma vez que os clubes estavam sem datas pois sairam em excursão.
- Legendas: Vits: Vitórias; Emps: Empates; Drts: Derrotas; GP: Gols Pró; GC: Gols Contra.
Ano | Torneio | Posição | Jogos | Vits | Emps | Drts | GP | GC | Artilheiro da Equipe | N° de Gols |
1962 | Taça Brasil | 2° | 6 | 2 | 2 | 2 | 12 | 14 | Quarentinha | 5 gols |
1963 | Taça Brasil | 3° | 2 | 0 | 1 | 1 | 0 | 1 | - | 0 gol |
1967 | Taça Brasil | 6° | 3 | 1 | 1 | 1 | 4 | 4 | Gérson, Paulo César Caju, Roberto Miranda e Rogério |
1 gol |
1967 | Torneio Roberto Gomes Pedrosa | 14° | 14 | 1 | 7 | 6 | 12 | 21 | Roberto | 3 gols |
1968 | Taça Brasil | 1° | 7 | 4 | 2 | 1 | 15 | 5 | Ferretti (Artilheiro da Competição) |
7 gols |
1968 | Torneio Roberto Gomes Pedrosa | 13° | 16 | 4 | 5 | 7 | 17 | 22 | Roberto Miranda | 5 gols |
1969 | Torneio Roberto Gomes Pedrosa | 4° | 19 | 8 | 3 | 8 | 22 | 24 | Ferretti e Roberto Miranda | 5 gols |
1970 | Torneio Roberto Gomes Pedrosa | 7° | 16 | 7 | 5 | 4 | 21 | 13 | Paulo César Caju | 8 gols |
1971 | Campeonato Brasileiro | 3° | 27 | 8 | 12 | 7 | 27 | 27 | Roberto Miranda | 9 gols |
1972 | Campeonato Brasileiro | 2° | 30 | 10 | 13 | 7 | 38 | 31 | Jairzinho | 10 gols |
1973 | Campeonato Brasileiro | 9° | 37 | 15 | 13 | 9 | 47 | 30 | Nílson Dias | 13 gols |
1974 | Campeonato Brasileiro | 33° | 19 | 4 | 7 | 8 | 26 | 29 | Fischer | 12 gols |
1975 | Campeonato Brasileiro | 14° | 21 | 7 | 6 | 8 | 24 | 25 | Fischer | 7 gols |
1976 | Campeonato Brasileiro | 20° | 13 | 6 | 3 | 4 | 17 | 13 | Nílson Dias | 6 gols |
1977 | Campeonato Brasileiro | 5° | 18 | 11 | 7 | 0 | 30 | 8 | Mendonça | 10 gols |
1978 | Campeonato Brasileiro | 8° | 26 | 15 | 10 | 1 | 40 | 16 | Dé | 16 gols |
1979 | Campeonato Brasileiro | 53° | 7 | 3 | 3 | 1 | 9 | 4 | Gil e Mendonça | 3 gols |
1980 | Campeonato Brasileiro | 14° | 18 | 7 | 4 | 7 | 28 | 22 | Mendonça | 8 gols |
1981 | Campeonato Brasileiro | 4° | 21 | 10 | 6 | 5 | 33 | 20 | Mendonça | 15 gols |
1982 | Campeonato Brasileiro | 18° | 14 | 6 | 3 | 5 | 21 | 17 | Perivaldo | 7 gols |
1983 | Campeonato Brasileiro | 23° | 15 | 5 | 5 | 5 | 22 | 17 | Té | 8 gols |
1984 | Campeonato Brasileiro | 21° | 14 | 5 | 5 | 4 | 14 | 11 | Helinho | 3 gols |
1985 | Campeonato Brasileiro | 24° | 20 | 9 | 2 | 9 | 26 | 36 | Elói | 9 gols |
1986 | Campeonato Brasileiro | 31° | 26 | 6 | 10 | 10 | 21 | 28 | Berg | 5 gols |
1987 | Copa União - Módulo Verde | 9° | 15 | 4 | 7 | 4 | 11 | 9 | Berg | 3 gols |
1988 | Campeonato Brasileiro | 18° | 23 | 7 | 7 | 9 | 17 | 22 | Paulinho Criciúma | 6 gols |
1989 | Campeonato Brasileiro | 4° | 18 | 9 | 4 | 5 | 20 | 16 | Mílton Cruz | 4 gols |
1990 | Campeonato Brasileiro | 13° | 19 | 7 | 4 | 8 | 17 | 18 | Valdeir | 5 gols |
1991 | Campeonato Brasileiro | 12° | 19 | 6 | 6 | 7 | 19 | 21 | Bijuca e Renato Gaúcho | 4 gols |
1992 | Campeonato Brasileiro | 2° | 27 | 15 | 4 | 8 | 46 | 32 | Chicão | 12 gols |
1993 | Campeonato Brasileiro | 31° | 14 | 2 | 2 | 10 | 7 | 21 | Róbson e Sinval | 2 gols |
1994 | Campeonato Brasileiro | 5° | 27 | 13 | 6 | 8 | 38 | 32 | Túlio Maravilha (Artilheiro da Competição) |
19 gols |
1995 | Campeonato Brasileiro | 1° | 27 | 14 | 9 | 4 | 46 | 25 | Túlio Maravilha (Artilheiro da Competição) |
23 gols |
1996 | Campeonato Brasileiro | 17° | 23 | 7 | 7 | 9 | 33 | 35 | Túlio Maravilha | 13 gols |
1997 | Campeonato Brasileiro | 10° | 25 | 8 | 10 | 7 | 32 | 32 | Sinval | 8 gols |
1998 | Campeonato Brasileiro | 14° | 23 | 7 | 8 | 8 | 35 | 37 | Túlio Maravilha | 10 gols |
1999 | Campeonato Brasileiro | 14° | 21 | 8 | 2 | 11 | 23 | 37 | Sandro e Valdir | 5 gols |
2000 | Copa João Havelange - Módulo Azul | 16° | 24 | 9 | 5 | 10 | 31 | 35 | Rodrigo | 7 gols |
2001 | Campeonato Brasileiro | 23° | 27 | 8 | 5 | 14 | 41 | 51 | Rodrigo | 11 gols |
2002 | Campeonato Brasileiro | 26° | 25 | 6 | 7 | 12 | 24 | 39 | Ademílson | 7 gols |
2003 | Campeonato Brasileiro Série B | 2° | 35 | 16 | 11 | 8 | 70 | 41 | Almir e Leandrão | 12 gols |
2004 | Campeonato Brasileiro | 20° | 46 | 11 | 18 | 17 | 62 | 71 | Luizão e Schwenck | 9 gols |
2005 | Campeonato Brasileiro | 9° | 42 | 17 | 8 | 17 | 57 | 56 | Alex Alves | 14 gols |
2006 | Campeonato Brasileiro | 12° | 38 | 13 | 12 | 13 | 52 | 50 | Reinaldo | 11 gols |
- Obs.: O Botafogo não participou das edições da Taça Brasil de 1959, 1960, 1961, 1964, 1965 e 1966. Em 2003, o Botafogo disputou o Campeonato Brasileiro Série B porque fora rebaixado no ano anterior.
- Obs.: Em 1987 e 2000, o Campeonato Brasileiro de Futebol chamou-se Copa União e Copa João Havelange respectivamente. Isto se deveu a problemas extra-campo da CBF na organização dos torneios. Nas duas ocasiões, o Botafogo participou no módulo equivalente a primeira divisão.
- Obs: Os jogadores do Botafogo conquistaram vários troféus individuais Bolas de Prata (melhor jogador na sua posição) e dois troféus seguidos de Artilheiro (Túlio Maravilha, em 1994 e 1995). Todos pela Revista Placar. Além disso, o alvinegro também foi o melhor time do Rio de Janeiro nas edições de: 1971, 1972, 1973, 1977, 1981, 1994 e 1995.
- Legendas: Vits: Vitórias; Emps: Empates; Drts: Derrotas; GP: Gols Pró; GC: Gols Contra.
Ano | Fase Máxima (Último adversário) | Jogos | Vits | Emps | Drts | GP | GC | Artilheiro da Equipe | N° de Gols |
1990 | Oitavas-de-final (Bahia) | 4 | 1 | 2 | 1 | 4 | 4 | Paulo Roberto, Wilson Gottardo, Djair e Washington |
1 gol cada |
1991 | Quartas-de-final (Coritiba) | 6 | 4 | 1 | 1 | 10 | 6 | Renato Gaúcho | 3 gols |
1996 | Oitavas-de-final (Paraná) | 4 | 1 | 2 | 1 | 3 | 1 | Hugo, Silas e Túlio Maravilha | 1 gol cada |
1997 | 16 avos-de-final (Vitória) | 2 | 1 | 0 | 1 | 3 | 4 | Bentinho | 2 gols |
1998 | Oitavas-de-final (Palmeiras) | 4 | 3 | 0 | 1 | 7 | 2 | Zé Carlos, Tico Mineiro e Túlio Maravilha |
2 gols cada |
1999 | Vice-campeão (Juventude) | 12 | 4 | 5 | 3 | 18 | 15 | Mílson e Bebeto | 3 gols |
2000 | Oitavas-de-final (Cruzeiro) | 8 | 3 | 4 | 1 | 14 | 8 | Zé Carlos | 4 gols |
2001 | 16 avos-de-final (Remo) | 4 | 2 | 0 | 2 | 7 | 7 | Donizete e Váldson | 2 gols cada |
2002 | Oitavas-de-final (Paraná) | 6 | 2 | 3 | 1 | 9 | 8 | Dodô | 4 gols |
2003 | Oitavas-de-final (Goiás) | 5 | 3 | 0 | 2 | 9 | 5 | Camacho, Almir e Leandrão | 2 gols cada |
2004 | 16 avos-de-final (Gama) | 3 | 1 | 1 | 1 | 11 | 7 | Alex Alves (Artilheiro da Competição) |
8 gols |
2005 | 16 avos-de-final (Paulista) | 3 | 1 | 2 | 0 | 7 | 4 | Alex Alves | 3 gols |
2006 | 16 avos-de-final (Ipatinga) | 4 | 2 | 0 | 2 | 8 | 8 | Dodô | 4 gols |
- Obs.: O Botafogo não disputou as edições de 1989 (edição de estréia), 1992, 1993, 1994 e 1995 da Copa do Brasil.
- Legendas: Vits: Vitórias; Emps: Empates; Drts: Derrotas; GP: Gols Pró; GC: Gols Contra.
Ano | Torneio | Fase Máxima (Último adversário) | Jogos | Vits | Emps | Drts | GP | GC | Artilheiro da Equipe | N° de Gols |
1963 | Copa Libertadores | Semifinal (Santos-BRA) | 6 | 4 | 1 | 1 | 7 | 6 | Amarildo, Jairzinho e Antoninho |
2 gols cada |
1973 | Copa Libertadores | Grupo 2 das Semifinais (Cerro Porteño-PAR e Colo Colo-CHI) |
11 | 6 | 2 | 3 | 25 | 18 | Dirceu | 5 gols |
1993 | Copa Conmebol | Campeão (Peñarol-URU) | 8 | 5 | 2 | 1 | 17 | 9 | Sinval (Artilheiro da Competição) |
8 gols |
1994 | Recopa Sul-americana | Vice-campeão (São Paulo-BRA} | 1 | 0 | 0 | 1 | 1 | 3 | Roberto Cavalo | 1 gol |
1994 | Copa Conmebol | Oitavas-de-final (Minerven-VEN) | 2 | 0 | 2 | 0 | 1 | 1 | Batata | 1 gol |
1996 | Copa Libertadores | Oitavas-de-final (Grêmio-BRA) | 8 | 2 | 2 | 4 | 11 | 13 | Bentinho | 4 gols |
2006 | Copa Sul-Americana | 16 avos-de-final (Fluminense-BRA) | 2 | 0 | 2 | 0 | 2 | 2 | Reinaldo e Júnior César | 1 gol cada |
- Obs.: O Botafogo não participou das outras edições da Copa Libertadores, da Copa Conmebol (1992 - 1999) e da Copa Sul-Americana, além de nunca ter disputado a Copa Mercosul (1998 - 2001).
- Obs.: A Recopa Sul-americana é disputada entre o campeão da Libertadores e da outra competição sul-americana. Em 1994, o Botafogo, como campeão da Conmebol, disputou um jogo único contra o São Paulo em Kobe, no Japão, para definir o campeão.
- Obs.: Em 1969, o Botafogo, campeão da Taça Brasil de 1968, decidiu não disputar a Copa Libertadores.
Finais de competições oficiais
1934 - Campeonato Carioca: Campeão contra o Andarahy AC
- General Severiano, 2 de Dezembro de 1934: Botafogo 2 - 1 Andarahy.
1946 - Campeonato Carioca: Vice-campeão contra o Fluminense FC
- São Januário, 22 de Dezembro de 1946: Fluminense 1 - 0 Botafogo.
1948 - Campeonato Carioca: Campeão contra o CR Vasco da Gama
- General Severiano, 12 de Dezembro de 1948: Botafogo 3 - 1 Vasco da Gama.
1957 - Campeonato Carioca: Campeão contra o Fluminense FC
- Maracanã, 22 de Dezembro de 1957: Botafogo 6 - 2 Fluminense.
1962 - Campeonato Carioca: Campeão contra o CR Flamengo
- Maracanã, 15 de Dezembro de 1962: Botafogo 3 - 0 Flamengo.
1962 - Taça Brasil: Vice-campeão contra o Santos FC
- Pacaembu, 19 de Março de 1963: Santos 4 - 3 Botafogo;
- Maracanã, 31 de Março de 1963: Botafogo 3 - 1 Santos;
- Maracanã, 2 de Abril de 1963: Botafogo 0 - 5 Santos.
1967 - Campeonato Carioca: Campeão contra o Bangu AC
- Maracanã, 17 de Dezembro de 1967: Botafogo 2 - 1 Bangu.
1968 - Campeonato Carioca: Campeão contra o CR Vasco da Gama
- Maracanã, 9 de Junho de 1968: Botafogo 4 - 0 Vasco da Gama.
1968 - Taça Brasil: Campeão contra o Fortaleza EC
- Presidente Vargas, 3 de Setembro de 1969: Fortaleza 2 - 2 Botafogo;
- Maracanã, 4 de Outubro de 1969: Botafogo 4 - 0 Fortaleza.
1971 - Campeonato Carioca: Vice-campeão contra o Fluminense FC
- Maracanã, 27 de Junho de 1971: Fluminense 1 - 0 Botafogo.
1971 - Campeonato Brasileiro: 3° Colocado no Triangular Final contra o C Atlético Mineiro (1°) e São Paulo FC (2°)
- Morumbi, 15 de Dezembro de 1971: São Paulo 4 - 1 Botafogo;
- Maracanã, 19 de Dezembro de 1971: Botafogo 0 - 1 Atlético Mineiro.
1972 - Campeonato Brasileiro: Vice-campeão contra o SE Palmeiras
- Morumbi, 23 de Dezembro de 1972: Palmeiras 0 - 0 Botafogo.
1975 - Campeonato Carioca: Vice-campeão contra o Fluminense FC
- Jogo extra: Maracanã, 17 de Agosto de 1975: Fluminense 0 - 1 Botafogo (o Fluminense foi campeão pelo saldo de gols).
1989 - Campeonato Carioca: Campeão contra o CR Flamengo
- Maracanã, 18 de Junho de 1989: Flamengo 0 - 0 Botafogo;
- Maracanã, 21 de Junho de 1989: Botafogo 1 - 0 Flamengo.
1990 - Campeonato Carioca: Campeão contra o CR Vasco da Gama
- Maracanã, 29 de Julho de 1990: Botafogo 1 - 0 Vasco da Gama.
1992 - Campeonato Brasileiro: Vice-campeão contra o CR Flamengo
- Maracanã, 12 de Julho de 1992: Flamengo 3 - 0 Botafogo;
- Maracanã, 19 de Julho de 1992: Botafogo 2 - 2 Flamengo.
1993 - Copa Conmebol: Campeão contra o CA Peñarol (URU)
- Estádio Centenário, 22 de Setembro de 1993: Peñarol 1 - 1 Botafogo;
- Maracanã, 30 de Setembro de 1993: Botafogo 2 - 2 Peñarol (nos pênaltis: Botafogo 3 - 1 Peñarol).
1994 - Recopa Sul-Americana: Vice-campeão contra o São Paulo FC
- Universal Memorial (Kobe-JAP), 3 de Abril de 1994: São Paulo 3 - 1 Botafogo.
1995 - Campeonato Brasileiro: Campeão contra o Santos FC
- Maracanã, 14 de Dezembro de 1995: Botafogo 2 - 1 Santos;
- Pacaembu, 17 de Dezembro de 1995: Santos 1 - 1 Botafogo.
1997 - Campeonato Carioca: Campeão contra o CR Vasco da Gama
- Maracanã, 5 de Julho de 1997: Vasco da Gama 1 - 0 Botafogo;
- Maracanã, 8 de Julho de 1997: Botafogo 1 - 0 Vasco da Gama.
1999 - Copa do Brasil: Vice-campeão contra o EC Juventude
- Alfredo Jaconi, 20 de Junho de 1999: Juventude 2 - 1 Botafogo;
- Maracanã, 27 de Junho de 1999: Botafogo 0 - 0 Juventude.
2003 - Campeonato Brasileiro Série B: 2° Colocado no Quadrangular Final contra SE Palmeiras (1°), Sport CR (3°) e Marília AC (4°)
- Caio Martins, 1 de Novembro de 2003: Botafogo 1 - 1 Palmeiras;
- Bento de Abreu, 4 de Novembro de 2003: Marília 0 - 0 Botafogo;
- Caio Martins, 8 de Novembro de 2003: Botafogo 3 - 1 Sport;
- Ilha do Retiro, 15 de Novembro de 2003: Sport 3 - 1 Botafogo ;
- Caio Martins, 22 de Novembro de 2003: Botafogo 3 - 1 Marília;
- Palestra Itália, 29 de Novembro de 2003: Palmeiras 4 - 1 Botafogo.
2006 - Campeonato Carioca: Campeão contra o Madureira EC
- Maracanã, 2 de Abril de 2006: Botafogo 2 - 0 Madureira;
- Maracanã, 9 de Abril de 2006: Madureira 1 - 3 Botafogo.
- Observação: Nos outros Campeonatos Carioca, o campeão foi decidido sem final.
Maiores goleadas do futebol
- Botafogo 24 - 0 SC Mangueira*, em 30 de maio de 1909;
- Botafogo 15 - 1 Riachuelo FC, em 4 de setembro de 1910;
- Botafogo 15 - 2 Petropolitano FC, em 16 de maio 1930;
- Botafogo 13 - 0 Haddock Lobo FC, em 11 de julho de 1909;
- Botafogo 13 - 0 Vila Isabel FC, em 8 de abril de 1928;
- Botafogo 11 - 0 Haddock Lobo FC, em 2 de outubro de 1910;
- Botafogo 11 - 0 Seleção da Venezuela, em 30 de abril de 1950;
- Botafogo 11 - 0 Seleção de Niterói-RJ, em 1 de dezembro de 1965;
- Botafogo 11 - 1 C. Renown (ING), em 12 de outubro de 1919;
- Botafogo 10 - 0 Germânia FC, em 29 de setembro de 1912;
- Botafogo 10 - 0 Bonsucesso FC, em 14 de setembro de 1946;
- Botafogo 10 - 0 SC Aymorés (MG), em 24 de julho de 1966;
- Botafogo 10 - 0 Stäffen FC (SUI), em 4 de agosto de 1985;
- Botafogo 9 - 0 Internacional FC (RJ), em 4 de agosto de 1912;
- Botafogo 9 - 0 SC Mangueira, em 28 de julho de 1918;
- Botafogo 9 - 0 Bonsucesso FC, em 16 de dezembro de 1944;
- Botafogo 12 - 4 São Cristóvão AC, em 3 de março de 1929;
- Botafogo 11 - 3 Madureira AC, em 1 de janeiro de 1939;
- Botafogo 9 - 1 Riachuelo FC, em 5 de junho de 1910;
- Botafogo 9 - 1 SC Americano, em 25 de maio de 1913.
- Observação: partidas listadas por diferença de gols.
- *: maior goleada da história do futebol brasileiro em competições oficiais.
Maiores públicos do Botafogo
- 15/06/1969 - Botafogo 0 - 0 AA Portuguesa da Ilha - Maracanã (Campeonato Carioca): 171.599*¹ espectadores
- 29/04/1979 - Botafogo 2 - 2 CR Flamengo - Maracanã (Campeonato Carioca Especial): 158.477 espectadores
- 01/06/1969 - Botafogo 1 - 2 CR Flamengo - Maracanã (Campeonato Carioca): 149.191 espectadores
- 28/04/1968 - Botafogo 0 - 2 CR Vasco da Gama - Maracanã (Campeonato Carioca): 124.435 + 24.570 = 149.005* espectadores
- 15/12/1962 - Botafogo 3 - 0 CR Flamengo - Maracanã (Campeonato Carioca): 146.287 espectadores
- 14/03/1971 - Botafogo 2 - 0 CR Flamengo - Maracanã (Campeonato Carioca): 142.892 espectadores
- 27/06/1971 - Botafogo 0 - 1 Fluminense FC - Maracanã (Campeonato Carioca): 142.339 espectadores
- 09/06/1968 - Botafogo 4 - 0 CR Vasco da Gama - Maracanã (Campeonato Carioca): 120.178 + 21.511 = 141.689* espectadores
- 03/06/1979 - Botafogo 1 - 0 CR Flamengo - Maracanã (Campeonato Carioca): 139.098 espectadores
- 26/03/1972 - Botafogo 0 - 0 CR Flamengo - Maracanã (Campeonato Carioca): 137.261 espectadores
- 19/04/1981 - Botafogo 3 - 1 CR Flamengo - Maracanã (Campeonato Brasileiro): 135.487 espectadores
- 29/05/1977 - Botafogo 0 - 2 CR Vasco da Gama - Maracanã (Campeonato Carioca): 131.741 espectadores
* Rodada-dupla
¹: O outro jogo dessa rodada-dupla foi Fluminense FC 3 - 2 CR Flamengo, que decidiu o Campeonato Carioca daquele ano.
Partidas internacionais
O Botafogo é atualmente o clube carioca que mais disputou partidas contra adversários estrangeiros. Veja seu retrospecto a partir destes dados:
Retrospecto total das partidas do Botafogo contra advesários estrangeiros (jogos oficiais e amistosos) | |||||||||||||
Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Gols Pró | Gols Contra | ||||||||
486 | 273 | 99 | 114 | 1055 | 617 |
Jogos internacionais do Botafogo
- Primeiro Jogo: Botafogo 2 - 1 C. Amethyst (Inglaterra)
- Local e Data: Rua Voluntários da Pátria (Rio de Janeiro/RJ) - 12 de setembro de 1909.
- Time: Álvaro Werneck, Raul Rodrigues e Dinorah; Rolando de Lamare, Lulú Rocha e Edgard Pullen; Millar, Flávio Ramos, Abelardo de Lamare, Gilbert Hime e Emmanuel Sodré.
- Obs.: Gols do Botafogo: Flávio Ramos e Gilbert Hime.
- Último Jogo: Botafogo 1 - 0 Santiago Wanderers (Chile)
- Local e Data: Estádio Playa Ancha (Valparaíso, Chile) - 18 de janeiro de 2005.
- Time: Jefferson, César Prates (Rogério Souza), Juninho, Scheidt e Marquinhos; Thiago Xavier (Leandro Carvalho), Túlio, Juca e Caio (Ânderson Moura); Almir (Élvis) e Hugo.
- Obs: Gol do Botafogo: Juca. Túlio foi expulso.
Estatísticas de jogadores
Recordes individuais
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Os que mais foram campeões
O goleiro Manga foi o jogador de futebol que mais foi campeão com a camisa do Botafogo. Ele conquistou 19 títulos durante sua passagem pelo clube. O segundo jogador é o polivalente Paulistinha. O atleta esteve com o Botafogo na campanha de 16 títulos. Nílton Santos, "A Enciclopédia do Futebol", é o terceiro jogador com mais glórias pelo alvinegro, já que venceu 11 títulos durante os seus dezoito anos de futebolista dedicados exclusivamente ao Botafogo de Futebol e Regatas (Somando-se os títulos das Seleções Carioca e Brasileira, Nílton possui 26 títulos como profissional).
Seleção Brasileira de Futebol
O Botafogo é o clube de futebol que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira. Até hoje, 97 jogadores foram convocados para defender o Brasil. Nisto, 92 jogadores alvinegros entraram em campo para defender o quadro principal do país. Em seleções sub-23, o alvinegro pôs 33 jogadores à disposição do time nacional.
Os primeiros convocados oficiais foram Abelardo e Rolando de Lamare, em 21 de julho de 1914, e o último Bebeto, em 1998. Porém, amadoramente, em 1908, Ernest H. Coggin, Flávio Ramos, Lulu Rocha, Octávio Werneck e Rafael Sampaio já haviam sido convocados. O jogador que mais atuou pela Seleção enquanto jogava no Botafogo foi Jairzinho, com 101 jogos. Ele também foi o que mais marcou gols, 42 no total, sendo assim o 6° maior artilheiro da Seleção Brasileira.
Em Copas do Mundo, o Botafogo também é o clube de futebol que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira. Nas 18 edições do torneio, houve 46 convocações de jogadores alvinegros para a disputa. Sendo que 9 jogadores do clube foram convocados somente para a Copa do Mundo de 1934.
Publicações sobre o Botafogo
- Livros
- Sobre o clube
- Botafogo: 101 anos de histórias, mitos e superstições (Roberto Porto, Editora Revan)
- Botafogo: entre o céu e o inferno (Sérgio Augusto, Editora Ediouro)
- A história do Botafogo em Cordel (Claudio Aragão, Editora Bom Texto)
- 100 anos gloriosos: Almanaque do centenário do Botafogo (Rafael Casé e Roberto Falcão, Lance!Editorial)
- Botafogo de Futebol e Regatas: História, Conquistas e Glórias no Futebol (Antônio Carlos Napoleão, Editora Mauad)
- Sobre jogadores e dirigentes
- Nilton Santos: minha bola, minha vida (Editora Forense)
- Dei a Volta na Vida (Editora Girafa) - livro sobre Paulo César Caju
- Nunca Houve um homem como Heleno (Marcus Neves, Editora Ediouro)
- Didi: treino é treino, jogo é jogo (Editora Relume)
- Vida que segue: João Saldanha e as Copas de 1966 e 1970 (Raul Milliet Filho, Editora Nova Fronteira)
- Sobre o clube
- Filmes
- O Resgate da Dignidade - (2004)
- Garrincha - Estrela Solitária (FAM Filmes / Band Filmes) - 110 min. (2005)
Referências
- ↑ http://www.mapc.net/clube/historia.htm
- ↑ RSSSF Brasil - última atualização de dezembro de 2006
- ↑ História do Grupo de Regatas Botafogo
- ↑ O princípio do CR Flamengo no remo
- ↑ AUGUSTO, Sérgio - Botafogo: entre o céu e o inferno; p. 47 (Editora Ediouro, 2004)
- ↑ Revista do jornal "Lance!" (Série Grandes Clubes); pp. 12-13 - Editora: Areté Editorial S/A - 2001
- ↑ AUGUSTO, Sérgio - Botafogo: entre o céu e o inferno; p. 70 (Editora Ediouro, 2004)
- ↑ Revista do jornal "Lance!" (Série Grandes Clubes); p. 22 - Editora: Areté Editorial S/A - 2001
- ↑ Revista do jornal "Lance!" (Série Grandes Clubes); p. 23 - Editora: Areté Editorial S/A - 2001
- ↑ Revista do jornal "Lance!" (Série Grandes Clubes); p. 25 - Editora: Areté Editorial S/A - 2001
- ↑ Matéria, com fotos, sobre a final do Campeonato Carioca de 1971.
- ↑ Enciclopédia do Futebol Brasileiro - volume 1; p. 138 - Editora: Areté Editorial S/A - 2001
- ↑ O número 21 na final do Campeonato Carioca de 1989
- ↑ Informações sobre o Campeonato Brasileiro de 1992
- ↑ Informações sobre a Copa do Brasil de 1999
- ↑ Documento da FIFA sobre os grandes clubes do século XX
- ↑ Matéria sobre o jogo Botafogo vs Palmeiras em 2006
- ↑ Jornal do Sports - Botafogo lança peneira pela internet
- ↑ ((en)) Football Adventures - Botafogo
- ↑ AUGUSTO, Sérgio - Botafogo: entre o céu e o inferno; p. 74 (Editora Ediouro, 2004)
- ↑ AUGUSTO, Sérgio - Botafogo: entre o céu e o inferno; pp. 79, 90 (Editora Ediouro, 2004)
- ↑ Matéria sobre a pesquisa Ibope em relação às torcidas de futebol brasileiras
- ↑ Retrospecto entre Botafogo e Fluminense
Ligações externas
- Site oficial
- Loja oficial Fogão Shop
- Craques do Botafogo - Projeto das divisões de base
- Canalbotafogo
- OGlorioso.com
- Sou Botafoguense
- VestiarioAlvinegro.com.br
- COMFOGO.com.br
- Movimento Carlito Rocha
- Torcida organizada Fúria Jovem do Botafogo