Kalidasa
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Kalidaça ou Kalidasa ou Calidaça foi um poeta e dramaturgo hindú.
O mais notável dos dramaturgos sânscritos e o maior nome da literatura sânscrita depois de Asvaghosas (século III a.C. - c. 375 a.c.). A sua vida está oculta por um véu de lendas. Deve ter sido um estrangeiro convertido à via brâmane. Era a mais brilhante das nove gemas na corte de Vikramaditya de Ujjain. Eminente nas artes e ciências do seu tempo, desde a astronomia à política.
A tradução do seu Sakuntala no princípio do século XIX foi entusiásticamente aclamada por Goethe e revelou a toda a Europa as realizações de nível insuspeito que a literatura sânscrita atingira. Preocupava-se essencialmente com a estética, não mantendo interesse algum pelos problemas sociais do seu tempo; mas, era sentimental, prolixo, por vezes grosseiro e amante em excesso de descrições longas.
OBRAS:
Três peças: Sakuntala, Malavikagnmitra (Urvasi conquistada pela coragem); dois poemas épicos: Raghvansa (Genealogia da Rama) - sua obra prima, e Kumara-Samblar (As ocasiões do Deus da Guerra); dois poemas líricos - Meghaduta ( O mensageiro da Núvem) e Rita Samhara (O Ciclo das Estações).
Predefinição:Literatura
[editar] Referências bibliográficas
- Informação de Mª Isabel Gracias da Fontoura de Sousa Teixeira, recolhida na Enciclopédia Luso Brasileira da Cultura - com bibliografia por A. B. Keith (Sanskrit drama) A. Ryder (tradutor), Sakuntala and the writing of Kalidasa, e Prof. Doutor Richard V. De Smet.