Leninismo
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Leninismo é o nome dado à doutrina defendida pelo russo Vladimir Ilitch Ulianov, mais conhecido como Lenin, que procurou adaptar a teoria marxista do século XIX à nova realidade do século XX.
Karl Marx defendia a revolução do operariado contra a burguesia, a tomada do poder e a construção de uma sociedade socialista. Mas Marx dizia que isto só seria possível em um país onde o capitalismo já estivesse em um estágio avançado e onde o operariado, trabalhadores da indústria, tivesse uma mentalidade revolucionária. Lenin adapta estas teorias para a realidade russa, um país atrasado, agrícola, com vestígios de um sistema feudal e sem nenhuma consciência revolucionária. Lenin diz que a revolução pode ser possível em países atrasados e agrícolas, através da união dos trabalhadores da cidade e do campo e através da teoria da vanguarda do partido comunista. Essa teoria consiste em o partido tomar frente do processo revolucionário e guiar o povo para a revolução. Nas condições da Rússia atrasada, no entanto, Lenin defendia a instalação apenas de um regime de tipo burguês, reformista e radical - aquilo que ele chamava de "ditadura democrática" . Foi somente com a revolução de fevereiro de 1917 que ele passou a considerar a possibilidade e necessidade de uma revolução socialista na Rússia - aproximando-se, nas suas Teses de Abril, das posições defendidas por Trotsky, com sua Teoria da Revolução Permanente.
Em outubro de 1917, ocorreu a revolução Bolchevique, que representava a tendência majoritária no antigo Partido Social Democrata Russo na Rússia. O partido mais tarde ficou denominado Partido Comunista da União Soviética (na criação da União Soviética). Desde a revolução, em 1917, até a sua dissolução em 1991, a União Soviética ficou sob as decisões desse partido. Vladimir Lenin escreveu vários livros demonstrando suas teorias sobre política, um deles foi Que fazer?.