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Karl Marx - Wikipédia

Karl Marx

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Karl Heinrich Marx
Karl Heinrich Marx
Nascimento 5 de Maio de 1818
Tréveris, Alemanha
Falecimento 14 de Março de 1883
Londres, Inglaterra
Nacionalidade Alemão
Ocupação Jornalista, filósofo, sociólogo, economista
Magnum opus O Capital
Escola/tradição Marxismo (co-fundador, junto com Engels), Hegelianismo
Principais interesses Economia, Política, Sociologia, Capitalismo
Idéias notáveis Modo de produção, mais-valia, acumulação primitiva, materialismo histórico, luta de classes, materialismo dialético
Influências Hegel, Feuerbach, Spinoza, Vico, Charles Fourier, David Ricardo, Goethe
Influenciados marxistas, leninistas, trotskystas, Escola de Frankfurt, comunistas


Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Também podemos encontrar a influência de Marx em várias outras áreas tais como: filosofia, economia, história já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos (Marx e o movimento operário) influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu.

Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem referenciar-se, em maior ou menor grau, à produção de K. Marx, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologia construída em torno de seu pensamento intelectual, principalmente em relação aos seus conceitos econômicos.

Índice

[editar] Biografia

Marx nasceu numa família de classe média. Seus pais eram judeus que tiveram que se converter ao cristianismo em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público. Em 1835 Marx ingressou na Universidade de Bonn para estudar Direito, mas, já no ano seguinte transferiu-se para a Universidade de Berlim, onde a influência de Hegel ainda era bastante sentida, mesmo após a morte (em 1831) do celebrado professor e reitor daquela universidade. Ali, os interesses de Marx se voltam para a filosofia, tendo participado ativamente do movimento dos Jovens Hegelianos. Doutorou-se em 1841 com uma tese sobre as Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro. Nesse mesmo ano concebeu a idéia de um sistema que combinasse o materialismo de Ludwig Feuerbach com a dialética de Hegel.

Impedido de seguir uma carreira acadêmica, tornou-se em 1842 redator-chefe da Gazeta renana. Com o fechamento do jornal pelos censores do governo prussiano, em 1843, Marx emigra para a França. Naquele mesmo ano, casou-se com Jenny von Westphalen. Deste casamento, Marx teve cinco filhos: Franziska, Edgar, Eleanor, Laura, e Guido. Franziska, Edgar e Guido morreram na infância, provavelmente pelas péssimas condições financeiras a que a família estava submetida. Marx já havia sido privado da oportunidade de seguir uma carreira acadêmica na Alemanha pelo recrudescimento do absolutismo prussiano, que tornava suas posições como hegeliano de Esquerda inaceitáveis, e, com a Revolução de 1848 e o exílio que se seguiu a ela, foi obrigado a abandonar o jornalismo na Alemanha e tentar ganhar a vida na Inglaterra como um intelectual estrangeiro desconhecido com meios de subsistência precários, sofrendo, assim, a sorte comum destinada pela época às pessoas destituídas de "meios independentes de subsistência" (isto é, viver de rendas), e sua incapacidade de ter uma existência financeiramente desafogada não parece ter sido maior do que a dos seus contemporâneos Balzac e Dostoievsky. Durante a maior parte de sua vida adulta, sustentou-se com artigos que publicava ocasionalmente em jornais alemães e americanos e por diversos auxílios financeiros vindos de seu amigo e colaborador Friedrich Engels. Tentava angariar rendas publicando livros que analisassem fatos da História recente, tais como O dezoito brumário de Luís Bonaparte, mas obteve pouco retorno com estas empreitadas.

Engels e Marx (em cima) Jenny Laura e Eleanor
Engels e Marx (em cima) Jenny Laura e Eleanor

Karl Marx teve um filho, nascido da relação extraconjugal com Helen Demuth, empregada em sua casa (Frederick Lewis Demuth). Não podendo perfilhá-lo, arranjou para que fosse reconhecido como filho por Engels. Apesar do que se possa aparentar, sua esposa foi paciente em relação a todos estes ocorridos, mesmo porque ela, uma filha de nobres e amiga de infância de Marx, casa-se com ele por desejo, e não por arranjo cerimonial (comum naquele período). Marx foi, no mais, um pai vitoriano convencional: procurou casar bem suas filhas, de modo a poupá-las dos sofrimentos que haviam sido inflingidos por sua atividade revolucionária à sua mãe (como ele diz numa carta a seu futuro genro Paul Lafargue) e chegou a impedir o enlace de sua filha Eleanor com o revolucionário francês e historiador da Comuna de Paris Lissagaray.

Friedrich Engels declama estas palavras quando da morte de Marx, quinze meses após a perda da esposa:

Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais por estas suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar.
(...)
Marx foi o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo. Governos, tanto absolutos como republicanos, deportaram-no de seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si ao lançar difamações contra ele. Tudo isso ele punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e pranteado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários - das minas da Sibéria até a Califórnia, de todas as partes da Europa e da América - e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal.

[editar] Principais obras

[editar] Teoria

Marx foi herdeiro da filosofia alemã, considerado ao lado de Kant e Hegel um de seus maiores representantes. Foi um dos maiores pensadores de todos os tempos, tendo uma produção teórica com a extensão e densidade de um Aristóteles, cujo era um admirador. Em uma pesquisa recente da rádio BBC de Londres, Karl Marx foi votado como sendo o maior filósofo de todos os tempos. O que seria irônico, já que este ironiza as veleidades ilusórias dos filósofos(principalmente o filósofo idealista alemão). Como filósofo, se posiciona muito mais numa supra-filosofia em que "realizar" a filosofia é antes "abolí-la", ou ao realizá-la, ela se abole.

Marx foi diretamente influenciado por Ludwig Feuerbach, que já anunciava uma visão invertida de Hegel, a inversão materialista do hegelianismo. Dizia que Hegel tinha posto o homem de "ponta-cabeça" e explicava seu "materialismo contemplativo"(termo de Marx) através da afirmação que a "maçã" é anterior a "idéia de maçã". Marx evolui dessa ramificação do hegelianismo, que já superava o idealismo revolucionário dos Jovens Hegelianos, cujo participou. Seu pensamento engajado com as lutas proletárias se edificou em base de uma grande síntese de três fontes: a Economia Política inglesa, o socialismo(ou sociologia) francês e a filosofia alemã.

Dessa síntese formulou uma nova lógica ou teoria da histórica, cujo foi conhecida como "materialismo dialético histórico". Consistia no desenvolvimento bem mais elevado do que as intuições do materialismo feuerbachiano sobre uma interpretação materialista e dialética do devir da humanidade(evolução histórica). A realidade material produz as condições de vida que expõe ao "homem" sua circunstância existencial, cujo partirá todas as suas idéias de mundo, ou seja, ideologias. Não é a idéia que produz a realidade, é a realidade que produz idéias. Mas dialeticamente se corelacionam e se sintetizam em uma práxis social.

Dentro das duas ordens de pensamento existente na alemanha, o racionalismo(idealismo lógico) e o romantismo(idealismo sensível), e como evolução e crítica do "materialismo contemplativo" de Ludwig Feuerbach, Marx defendia a "práxis"(ou prática) ou um materialismo ativo. Seu materialismo não pode se definir como meramente empirista, primeiro porque julga Marx que o empirismo é ainda muito abstrato, e segundo porque seu materialismo é dialético. Ou seja, matéria e idéia são categorias que de forma oposta se interelacionam, ou em termo tradicional, trata-se de uma "unidade de opostos". Tendo por a priori, a própria matéria(realidade), o princípio é materialista, mas não é um materialismo absoluto.

Seu pensamento político criticou todas as correntes socialistas por não ter um caráter decididamente transformador, mas somente reformador. Ainda que para Marx, a evolução e a revolução são dialéticas, e que cada partido operário ao realizar suas metas curtas, se abole, pois se torna inútil. Enquanto, a posição que defende, o socialismo científico(para se opor a um socialismo romantico) ou comunismo(revolucionário, para se opor ao mero reformismo); defendia não uma melhoria das condições de vida do proletariado, mas a própria emancipação do proletariado, o fim da condição proletária. Não se tratava de amenizar a exploração, mas de abolí-la. Mas as condições dessa emancipação, que só a prática poderia realizar, estava nas condições reais em que estava inserida. Por isso, em Marx, é o desenvolvimento do capitalismo que cria a proletarização, que é o exercito que irá destronar a burguesia. E a própria hostilidade que o capitalismo produz sobre a condição proletária é que cria as condições subjetivas para explodir uma revolução.

Criticou também o anarquismo por sua visão engênua do fim do Estado, por querer acabar com o Estado "por decreto", ao invés de acabar com as condições que fazem do Estado uma necessidade e realidade. Criticou o blanquismo com sua visão elitista de partido(muito parecida com a teoria de partido de Lenin, a vanguarda proletária), por ter uma tendência autoritária e superada. Se posicionou a favor do liberalismo, não como solução para o proletariado, mas como premissa para maturação das condições positivas e negativas da emancipação proletária, como a da homogenização da condição proletária internacional gerado pela "globalização" do capital. Sua visão política era profundamente marcada pelas condições que o desenvolvimento econômico ofereceria para a emancipação proletária, tanto em sentido negativo(desemprego), como em sentido positivo(aonde o próprio capital centralizaria a economia, exemplo: multinacionais).

Na lógica do materialismo dialético histórico não é a realidade que move a si mesmo, mas comove os atores, se trata sempre de um "drama histórico"(termo que Marx usa em 18 de Brumário de Luís Bonaparte) e não de um "determinismo histórico" que cairia num materialismo mecânico(positivismo), oposto ao materialismo dialético. O materialismo dialético histórico, poderia também ser definido como uma "dialética realidade-idealidade evolutiva". Ou seja, as relações entre a realidade e as idéias se fundem na práxis, e a práxis é o grande fundamento do pensamento de Marx. Pois sendo a história uma produção humana, e sendo as idéias produto das circunstâncias em que tais ideais brotaram, fazer história é a grande meta. E o próprio fazer da história criará suas condições objetivas e subjetivas adjacentes, já que a objetividade histórica é produto da humanidade(dos homens associados, luta política, etc). E assim Marx finaliza as teses de Feuerbach, não se trata de interpretar diferentemente o mundo, mas de transformá-lo. Pois a própria interpretação está condicionada ao mundo posto, só a ação revolucionária produz a transcendência do mundo vigente.

A grande obra de Marx é O Capital, aonde trata de fazer uma extensa análise da sociedade capitalista. É predominantemente um livro de Economia Política, mas não só. Nesta obra monumental, Marx discorre desde a economia, até a sociedade, cultura, política, filosofia. É uma obra analítica, sintética, crítica, descritiva, científica, filosófica, etc. Uma obra de difícil leitura, ainda que suas categorias não tenha a ambiguidade especulativa própria da obra de Hegel, no entanto, uma linguagem pouco atraente e nem um pouco fácil. O Capital nao é apenas uma grande obra por ser a obra que Marx se dedicou com mais profundidade e extensão. Dentro da estrutura do pensamento de Marx, só uma obra como O Capital é o principal conhecimento, tanto para a humanidade em geral, quanto para o proletariado em particular, já que através de uma análise radical da realidade que está submetido, só assim poderar se desviar da ideologia dominante("a ideologia dominante" é sempre da "classe dominante"), como poderá obter uma base concreta para sua luta política.

Na obra Ideologia Alemã, Marx apresenta cuidadosamente os pressupostos de seu novo pensamento. No Manifesto Comunista apresenta sua tese política básica. Na Questão Judaica apresenta sua crítica religiosa, que diz que não se deve apresentar questões humanas como teológicas, mas as teológicas como questões humanas. E que afirmar ou negar a existencia de deus, são ambas teologia. O ponto de vista deve ser sempre o de ver as religiões como reflexões humanas fantasiosas de si mesmo, mas que representa a condição humana real a que esta submetido. Na Crítica do Programa de Gotha, Marx faz a mais extensa e sistemática apresentação do que seria uma sociedade socialista, ainda que sempre tente desviar desse tipo de "futurologia", por não ser rigorosamente científica. Em Guerra Civil na França, Marx supera todas as suas tendencias jacobinas de antes, e defende claramente que só com o fim do Estado o proletariado oferece a si mesmo as condições de manter o próprio poder recém conquistado, e o fim do Estado é literalmente o "povo em armas", ou seja, o fim da "monopólio da violência" que o Estado representa. Em 18 de Brumário de Luis Bonaparte, já está uma profunda análise sobre o terror da "burocracia" e como esta representa a camada camponesa, que por sua propria condição(como ele explica) tem tendências autoritárias.

A coloboração de Engels em todos os textos de Marx foi de suma importância, ainda que este sempre frise a superioridade de Marx. Uma das obras mais importantes de Engels para o comunismo é a obra "do socialismo utópico ao socialismo científico", aonde lá apresenta de forma mais clara as diferenciações do socialismo de Estado(Lassalle) com a do socialismo científico(aonde a tomada do Estado tem apenas valor transitório), e aonde apresenta o Estado como sendo um "capitalista coletivo".

[editar] Considerações

O marxismo no século XX foi dilascerado em diversas heterodoxias, como a do Bolchevismo e da Social-Democracia alemã, sendo que cada uma se propunha a obter a verdadeira ortodoxia marxista. Mas a problemática do pensamento de Marx no século XX se deveu sobretudo a um desenvolvimento ulterior do capitalismo e consequentemente da condição proletária, que colocou a tensão revolucionária eminente do proletariado para um horizonte mais distante(ainda que todas as tendências econômicas em O Capital continuem atuando). Engels chegou a afirmar que partiam do pressuposto que o capitalismo estaria em sua fase final, mas que depois da onda revolucionária da "primavera dos povos", se constatou que ainda estava longe de alcançar a saturação do capitalismo. É desse ponto que muitos tentam invalidar o marxismo, por duas formas: caindo num voluntarismo bolchevique(aonde o proletariado não é revolucionário porque não quer), ou caindo num pós-marxismo(aonde o proletariado já conquistou sua posição sustentável no capitalismo), ou ainda num anti-marxismo(aonde o proletariado foi miseravelmente derrotado). Todos vacilam na teoria a não perceber que a tensão entre o Trabalho Assalariado e o Capital pode se afrouxar em cada revolução técnica, mas a sua evolução(concentração e centralização deste capital novo) gerará novas tensões futuras.

Uma das consequencias do capitalismo recente e o volume produtivo em que alcançou, e que está ameançando o equilíbrio ecológico, é a do ecosocialismo. Que coloca a revolução comunista como uma questão vital para a humanidade e o planeta, e não mais ou não apenas, para a garantia de vida da classe proletária. A questão aí é acabar com um regime predatório, e estabelecer o planejamento social da produção como uma forma de eliminar a devastação e de racionalizar a relação do homem com a natureza.


[editar] Críticas

Jenny e Marx
Jenny e Marx

As críticas que são feitas a Karl Marx se confundem e às vezes são as mesmas críticas que se fazem ao marxismo, comunismo e socialismo. Uma questão chave que é disputada entre os defensores e os críticos de Marx, é até que ponto o pensador pode ser responsabilizado pelo aparecimento de regimes ditatoriais, genocidas e autoritários, que alegam inspirar-se em suas idéias.

Existe grande polêmica, por exemplo, se o Estado policial na União Soviética e os gulags seriam conseqüências do pensamento de Marx ou frutos de uma má interpretação feita por parte de seus seguidores.

Em Miséria do historicismo (1935, 1944), Karl Popper discorda de Marx de que a história obedece a leis que se compreendidas podem servir para se antecipar o futuro. Segundo Popper, a história não pode obedecer a leis e a idéia de "lei histórica" é uma contradição em si mesma. Já em A sociedade aberta e seus inimigos (1945), Popper afirma que o historicismo conduz necessariamente a uma sociedade "tribal" e "fechada", com total desprezo pelas liberdades individuais. O problema com esta crítica de Popper é sobre se Marx teria realmente concebido um historicismo: o que ele faz é, seguindo uma tradição inaugurada por Maquiavel e Hobbes, buscar nos interesses e necessidades concretos dos indivíduos na História a causa fundamental das ações humanas, em oposição às idéias políticas e morais abstratas, mas ele não parece supor que esta busca de realização de interesses tenha conseqüências pré-determinadas, interpretação esta que parece mais resultar de uma influência do evolucionismo darwinista na exegese póstuma do pensamento marxiano realizada pelo "papa" da Social-Democracia alemã, Karl Kautsky, no final do século XIX. A interpretação kautskista seria contestada, de várias formas, por Bernstein, Rosa Luxemburgo, Lenin, Trotsky e Gramsci, entre outros.

Popper considera, ainda, Marx como "não-científico", pelo fato de seu pensamento não ser passível de contestação. Para Popper, uma idéia para ser considerada válida sob o ponto de vista científico, deve estar sujeita à contestação (resta saber, é claro, se afirmações sobre fatos históricos, necessariamente únicos, podem ser, nos termos de Popper, falsificáveis).

Eric Voegelin diz que Marx levanta questões que são impossíveis de serem resolvidas pelo "homem socialista". Vogelin também alega que Marx conduz a uma realidade alternativa, a qual não tem necessariamente nenhum vínculo com a realidade objetiva do sujeito. Voeglin diz que quando a realidade entra em conflito com Marx, Marx descarta a realidade.

Raymond Aron, em O ópio dos intelectuais, (1955) critica de forma agressiva os intelectuais seguidores de Marx e condena a teoria da revolução e o determinismo histórico.

O processo de crítica ao pensamento de Marx iniciou-se desde a publicação de suas primeiras obras, e continuam até hoje. As críticas da época em que ele estava vivo receberam respostas por parte dele e Engels, e, posteriormente, pelos seus seguidores e por intelectuais preocupados em conhecer o pensamento de Marx.

[editar] Ver também

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[editar] Ligações externas

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