Manfred Albert von Richthofen
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Caso Richthofen |
AGRAVANTES: ATENUANTE: Local do crime Vítimas Réus Local do julgamento Advogados de defesa de Suzane Advogados de defesa dos Cravinhos Promotor: Roberto Tardelli Juiz: Alberto Anderson Filho Depoentes |
Manfred Albert von Richthofen ( Erbach, Alemanha) (assassinado em São Paulo em 31 de outubro de 2002) era um engenheiro alemão naturalizado brasileiro casado com Marísia von Richthofen que trabalhava na Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), empresa estatal de desenvolvimento rodoviário, desde novembro de 1998 e era diretor de Engenharia da empresa desde junho de 2002.
Como funcionário da Dersa, participou do projeto de construção do Rodoanel Mário Covas de São Paulo, via expressa que contorna a cidade, ligando várias rodovias.
Manfred recebia na estatal onze mil reais mensais. Marísia, que mantinha um consultório psiquiátrico, tiraria em torno de vinte mil reais em consultas. No tribunal que julgou Suzane e os irmãos Cravinhos, a especulação era de que o patrimônio familiar estava orçado em dois milhões de reais.
[editar] Homônimo
Sobre seu parentesco com o lendário aviador alemão homônimo, alcunhado de "Barão Vermelho", ainda há versões conflitantes e nenhuma definitiva sobre a veracidade dos supostos vínculos familiares.
[editar] Corrupção
O Ministério Público Estadual reabriu as investigações sobre o espólio e um possível enriquecimento ilícito de Manfred. A investigação havia sido arquivada e foi reaberta no final de julho de 2006. Isso porque, o Ministério Público recebeu anonimamente documentos sobre a movimentação de uma empresa de engenharia em São Paulo, de nome M.A.V.R. Engenharia, registrada em nome de Manfred Albert von Richthofen. A sede da M.A.V.R. fica próxima à casa da família Richthofen. A mesma documentação trouxe dois números de contas com depósitos em dinheiro na Europa. Manfred também foi diretor do Dersa, empresa do governo do estado de São Paulo responsável pelo Rodoanel, uma das maiores obras viárias dos últimos anos, naquele estado. A promotora Ana Maria Aiello, responsável pelas investigações, não quis revelar mais detalhes. O inquérito corre sob segredo de Justiça.
[editar] Morte
Manfred morreu no dia 31 de outubro de 2002 aos 49 anos de idade ao ser golpeado com uma barra de ferro pelo namorado de sua filha, Suzane, enquanto dormia. Ele foi sepultado no dia 1 de novembro no cemitério Redentor, na zona oeste de São Paulo junto de sua mulher. Originando assim o Caso Richthofen.