Limbo (religião)
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O limbo no Cristianismo é o lugar para onde vão as almas que, sem ter cometido pecados mortais, estão para sempre privadas da presença de Deus, pois seu pecado original não foi submetido à remissão através do batismo. Vão para o limbo, por exemplo, as almas justas que viveram antes da existência terrena de Jesus Cristo.
A figura do limbo foi criada por São Gregório no século IV e depois aperfeiçoada por são Tomás de Aquino no século XIII com o fim de resolver o problema teológico das crianças que morriam sem ter sido batizadas e que, segundo a doutrina anteriormente vigente, eram enviadas ao Inferno. Alguns críticos atuais dão ao limbo nomes sarcásticos, como mezzanino do Inferno.
Em 2005, o papa Bento XVI convocou cerca de trinta teólogos para que seja feita uma espécie de "reengenharia celestial" e revisar o conceito do limbo na teologia católica.
Nas religiões conhecidas como Protestantes ou Evangélicas este conceito não existe, pois as crianças são consideradas puras, e vão direto para o Céu em caso de morte. Nestas religiões, o batismo é permitido somente para pessoas que já tem condições de abdicar, conscientemente, de viver em pecado, e aceita que seus pecados foram pagos por Jesus Cristo.