Somália
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Soomaaliya الصومال |
|
Hino Nacional: Somalia, Toosoow | |
Gentílico: Somaliano (ou somali) | |
Capital | Mogadíscio 2º2'N 45º21'L |
Maior cidade | Mogadíscio |
Língua oficial | Somali, árabe, italiano (idioma administrativo) |
Governo | Governo de transição |
- Presidente | Muhammad Abdi Yusuf |
- Primeiro Ministro | Ali Mohammed Ghedi |
Independência | Do Reino Unido, Itália |
- Data | 1 de julho de 1960 |
Área | |
- Total | 637,657 km² (42º) |
- Água (%) | 1.6 |
População | |
- Estimativa de 2005 | 8,228,000 hab. (91º) |
- Censo 1987 | 7,114,431 |
- Densidade | 13 hab./km² (198º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2005 |
- Total | $4.809 bilhões USD (s/nº) |
- Per capita | $600 USD (s/nº) |
IDH (2003) | s/n (s/nº) – sem dados |
- Esper. de vida | 48.45 anos (170º) |
- Mort. infantil | 116.70/mil nasc. (7º) |
Moeda | Xelim (SOS ) |
Fuso horário | (UTC+3) |
Cód. Internet | .so |
Cód. telef. | +252 |
A Somália é um país africano do Corno de África (ou Chifre de África), limitado a norte por Djibouti e pelo Golfo de Aden, do outro lado do qual se encontra o Iémen, a leste e a sul pelo Oceano Índico, por onde faz fronteira com um arquipélago iemenita dominado pela ilha de Socotorá e a oeste pelo Quénia e pela Etiópia. Capital: Mogadíscio. A Somália é o único país africano em que toda a população fala apenas uma língua, o somali.[ ] Existem mais de mil línguas na África.
Índice |
[editar] História
A Somália surgiu em 1960, quando dois protetorados (um italiano e outro britânico) uniram-se. Em 1974 assinou um tratado com a ex-União Soviética, que previa aos soviéticos uma base militar no país africano. Mas o acordo foi rompido após três anos, entre intrigas que envolviam a vizinha Etiópia.
Com o país sofrendo pelos conflitos internos, o governo central desapareceu após a queda da ditadura pró-soviética de Siad Barre, em 1991. Os "senhores da guerra" tomaram conta do país esfacelado. Desde então, a Somália vive em guerra civil intermitente, a qual matou dezenas de milhares de somalis. Não existe mais unidade nacional, e o país fragmentou-se em regiões. Em 1991, surgiu a Somalilândia, que chegou a declarar sua independência da Somália no mesmo ano. Apesar da sua relativa estabilidade, em comparação com a tumultuosa região sul, não foi reconhecida como estado independente por nenhum governo estrangeiro.
Em 1992 iniciou-se, primeiramente no sul, uma ação humanitária da ONU, encabeçadas por tropas dos Estados Unidos da América. Embora conseguisse diminuir a fome no país, a operação foi um fiasco, com a morte de 18 soldados norte-americanos. Esta história é contada no filme "Falcão Negro em Perigo". Os marines deixaram o país em 1993. Sozinha, a ONU acabou por retirar-se oficialmente a 3 de Março de 1995.
Em 1998 registaram-se mais duas cisões no país, e uma quarta em 1999, todas elas de contornos pouco claros. A última cisão conduziu à autonomia de Puntland ou Southwestern Somalia (em português significa Somália do Sudoeste, contudo dada a situação pouco clara no que concerne às fronteiras da Somália há que ponderar um pouco antes de atribuir este título).
Em outubro de 2004 elegeu-se Muhammad Abdi Yusuf como presidente do Governo Nacional de Transição. A eleição aconteceu em Nairobi, capital do Quênia, já que Mogadíscio era controlada por chefes tribais. Sem serviços públicos e forças de segurança do Estado, a capital somali vive sobre a influência dos chamados "senhores de guerra", principais chefes dos clãs do país falido. Sediado em Baidoa, a 200 km a noroeste de Mogadíscio, o governo de Yusuf e do primeiro-ministro Ali Mohammed Ghedi é reconhecido pela comunidade internacional, mas é tido como fraco, pois não é reconhecido pelos chefes tribais.
A 26 de Dezembro de 2004, uma das catástrofes naturais mais devastadoras da história contemporânea, o Tsunami que varreu os países do Sudoeste Asiático, também afetou a Somália, destruindo povoações e segundo as estimativas, causando a morte a cerca de 300 pessoas.
Com a inexistência na prática de um governo central, a Somália persiste imersa em uma guerra civil. Em 5 de junho de 2006, milícias islâmicas - que formam a União das Cortes Islâmicas (UCI) - tomaram grande parte da capital somali. A UCI controla outro territórios no país e pretende impôr a lei islâmica (Sharia) nestas zonas. Em junho, o governo somali de transição e a UCI assinaram um acordo de reconhecimento mútuo. Um mês depois, um dos últimos focos de resitência dos senhores da guerra foi derrotado, após dois dias de batalha que deixou 140 mortos e 150 feridos.
Em julho de 2006, a UCI passou a controlar todo o sudeste do país e a capital Mogadíscio e avançava para tomar controle do resto do país. O governo interino pediu ajuda internacional, e o Conselho de Segurança da ONU aprovou planos de enviar uma força de paz africana para apoiar Yusuf. Segundo a ONU, as Cortes estavam sendo providas de armas pela Eritréia e o governo interino somali estava sendo armado pela Etiópia. O governo etíope foi que mais apoiou o governo interino da Somália e, em dezembro, ordenou uma incursão militar direta neste país contra alvos da milícia islâmica. Forças etíopes e do governo interino tomaram várias cidade que estavam sob controle da União das Cortes Islâmicas (UCI), inclusive Mogadíscio. O novo conflito levou milhares de refugiados somalis para a fronteira com a Etiópia e o Quênia.
Os Estados Unidos e o Reino Unido apoiaram a intervenção entrangeira na Somália, pois temem que a UCI tenha ligações com a rede terrorista Al-Qaeda.
[editar] Política
[editar] Subdivisões
A Somália está dividida em 18 regiões (plural - gobollada, singular - gobolka):
- Awdal
- Bakool
- Banaadir
- Bari
- Bay
- Galguduud
- Gedo
- Hiiraan
- Jubbada Dhexe
- Jubbada Hoose
- Mudug
- Nugaal
- Sanaag
- Shabeellaha Dhexe
- Shabeellaha Hoose
- Sool
- Togdheer
- Woqooyi Galbeed
[editar] Geografia
[editar] Fome na Somália
A fome atingiu proporções catastróficas (75% da população segundo a FAO em 1997).
Nos anos seguintes a situação piorou: a guerra civil, que dividiu o território em lugares em poder dos grupos inimigos, secas colossais atingiram a região do Chifre da África e destruiram lavouras inteiras. Muitos homens e seus animais ficaram sem água nem comida. Para piorar, não existem meios seguros de distribuição.
[editar] Economia
[editar] Demografia
[editar] Cultura
Data | Nome em português | Nome local | Observações |
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