Amora-silvestre
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![]() Amoreira-silvestre ou silva, com amoras em diversos estados de maturação |
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Classificação científica | ||||||||||||||||
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Espécies | ||||||||||||||||
Rubus fruticosus - Amora-silvestre comum |
As amoras-silvestres são o fruto (pseudobaga) de arbustos (amoreira-silvestre) do género Rubus, vulgarmente designados como silvas, da família das rosáceas. As plantas crescem até 3 metros. Os frutos são usados para a composição de sobremesas, compotas e, por vezes, vinho. São muitos os tipos do que é vulgarmente designado como "amora" – incluindo muitas cultivares híbridas, com mais de duas espécies ancestrais. Por vezes, aqui são usados os termos em inglês, com a terminação "berry", já que em português existe uma certa confusão na atribuição de nome a estas espécies.
A cultivar Marionberry nasceu do cruzamento entre a amora tipo Olallieberry e o tipo Chehalem, de modo a conjugar as qualidades organolépticas dos dois tipos de fruta. A Olallieberry, por sua vez, resulta do cruzamento das amoras-framboesas com youngberry (que, por sua vez, resulta do cruzamento de amoras-pretas com amoras-silvestres).
A amoreira-silvestre é composta por longos caules curvos, com espinhos curtos, levemente encurvados e aguçados. Quando os caules tocam no chão ganham frequentemente raízes laterais, dando origem a um novo pé de silva (reprodução assexuada), tornando-se uma espécie invasora persistente, colonizando vastas áreas por longos períodos. Tolera facilmente solos pobres, sendo uma das primeiras plantas a colonizar baldios e terrenos de construção abandonados. As suas folhas são palmadas, em trifólio (o limbo está dividido em três, ainda que se encontrem também divididas em cinco). As flores brancas ou rosadas, florescem de Maio a Agosto (no hemisfério norte), dando, após a frutificação, as amoras de uma cor vermelha e, depois, negra.
A amora silvestre é designada como pseudobaga já que é, de facto, um fruto agregado, constituído pela reunião de diversas drupas.