Liga dos Campeões da UEFA
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Liga dos Campeões é uma competição anual entre clubes de futebol da Europa. É a competição mais prestigiada entre clubes.
[editar] Estrutura
Originalmente conhecida como Taça dos Clubes Campeões Europeus (em Portugal, já que no Brasil era conhecida como Copa dos Campeões da UEFA), ou simplesmente como Taça Européia, a competição começou em 1955/1956, na forma de eliminatórias, com dois jogos, onde as equipas jogavam uma partida em casa e outra na casa do adversário. A equipa que tivesse melhores resultados passava para a próxima eliminatória.
O formato e o nome foram mudados em 1992/1993. Com a mudança e evolução radical do sistema ao longo dos anos, a competição atualmente consiste em três fases de classificação, um estágio com disputa em grupos (onde os times jogam um contra o outro, no sistema de "ida-e-volta") e então quatro fases de finais mata-mata. Todas as fases de classificação e disputas tipo mata-mata consistem de dois jogos, exceto pela final, que é uma partida simples jogada em um local predeterminado.
A entrada nesta competição é limitada aos primeiros 2 lugares dos campeonatos, sendo que o 3 melhor classificado tambem tem hipotesse de entrar na fase de grupos apos uma ronda de desqualificação.
O Real Madrid CF lidera o ranking da competição, com nove títulos. Depois dele, as equipas mais bem-sucedidas foram o AC Milan (seis títulos), o Liverpool FC (cinco títulos), o FC Bayern Munique e o Ajax Amsterdam (quatro títulos).
[editar] Transmissão
A Liga dos Campeões é transmitida em TV aberto para o Brasil desde a temporada 2003-2004 quando seus direitos foram comprados pela empresa de marketing e mídia TopSports Ventures. As temporadas 2003-2004 e 2004-2005 foram transmitidas pela RedeTV! A temporada 2005-2006, por sua vez, foi transmitida pelos canais ESPN e Band. A temporada 2006-2007 está sendo transmitida pela Rede Record e pela ESPN.
[editar] Qualificação
A qualificação para esta competição é decidida através dos lugares clubes nos respectivos países, através de um sistema de cotas. Os países com os campeonatos mais fortes tem mais lugares na competição.
Por exemplo, as três ligas nacionais mais fortes, pelos rankings da UEFA, o 1º e 2º classificado têm apuramento direto e o 3º e 4º entram numa pré-eliminatória. As ligas mais fracas não têm acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões, tendo os seus campeões de competirem nas Pré-eliminatórias.
Existe uma exceção a esta regra: o atual vencedor da Liga dos Campeões, normalmente tem acesso direto à fase de grupos.
Para a temporada de 2005/2006, o Liverpool conseguiu o direito de entrar na primeira eliminatória, já que foi campeão da temporada anterior, e apesar de ter ficado na quinta colocação na Liga Inglesa. Ao contrário do que aconteceu em 2000 (relato abaixo), o quarto colocado, Everton também se classificou para a competição (porém foi eliminado na fase pré-eliminatória). Por causa disso a Inglaterra teve 5 equipes na disputa.
A última vez que uma situação como essa havia acontecido foi em 2000, quando o Real Madrid conquistou o título, mas terminou o Campeonato Espanhol na sexta colocação. Por causa disso, o Real Zaragoza foi obrigado a disputar a Copa UEFA. Dois anos mais tarde, o Zaragoza foi rebaixado, numa infeliz reviravolta de acontecimentos que alguns fãs acreditaram ser uma conseqüencia direta da perda de prestígio e renda monetária.
[editar] História
A História da Taça dos Clube Campeões Europeus é longa e notável, nos 50 anos de competições existem vencedores e perdedores em todas as partes da Europa.
Seguindo a historia desde do inicio até agora, é possível ver os periodos em que as equipes ou países dominam a competição:
[editar] 1955 a 1960 - a primeira era do Real Madrid
O Real Madrid dominou as cinco primeiras competições, a equipa que era conduzida por Di Stefano, Puskas, Gento, Del Sol e Santamaria venceu as cinco finais confortavelmente. Enquanto este se tornava definitavemente o maior, Manchester United e muitos clubes Italianos ofereciam pouca resistência durante a década de 1950. Entretanto os fatores combinados de 1958, Desastre aéreo de Munique e o estilo ortodoxo e cavaleiro do Real jogar resultaram numa pouca competitividade para derrotarem esta equipe.
Esta final foi o culminar de uma era, com a conquista por parte do Real Madrid da sua quinta final da Liga dos Campeões, na Escócia, Hampden Park. O Real Madrid venceu claramente o Eintracht Frankfurt da Alemanha Ocidental, por 7-3. Este jogo foi transmitido na televisão pela BBC e Eurovision e com uma assitência de 135.000, continua a ser a maior assistência de sempre numa final da Liga dos Campeões.
[editar] 1961 a 1966 - Benfica e os rivais de Milão dominam, embora o Real Madrid vence a sexta vez
O domínio do Real Madrid chega ao fim através de seu maior rival doméstico, o Barcelona, na primeira fase do torneio de 1961. O Barcelona foi até à final nesse ano no Wankdorf Stadion em Berna, na Suíça, onde foi derrotado pelo Benfica. O Benfica, capitaneado pelo avançado José Aguas, tendo como líder no meio-campo Mário Coluna de Moçambique, que juntamente com Eusébio, na época seguinte, defenderam o troféu vencendo o Real Madrid 5:3 na final no Olympisch Stadion, Amsterdão, Países Baixos. Num dos jogos mais incriveis da história da champions league; Um clube como ao Benfica vindo de um país pequeno como Portugal, conseguiu supreender o Mundo numa fantástica corrida ao titulo de campeão Europeu de clubes, assim o maior clube português tornou-se num dos 11 clubes lendários classificados pela FIFA.
O Benfica chega então à sua terceira final consecutiva em 1963, mas desta vez perde a primeira de duas finais para o Milan. Esta grandiosidade do Benfica evoluio o futebol interno em Portugal, dando assim uma seleção Portuguesa hipóteses de chegar ao terceiro lugar na Copa do Mundo composta toda por os mais carismáticos jogadores do plantel do Benfica que faziam a equipa titular no Mundial de 66... Mas quem dava nas vistas nos anos seguintes era o rival de Milão, Inter Milão que venceria o troféu em 1964 e 1965 ganhando ao Real Madrid e ao Benfica, respectivamente. A semi-final de 1965 foi memorável devido a controvérsia entre o Inter Milão e o Liverpool, que resultou em alegados subornos e o resultado combinado para a equipe italiana que a jogar em San Siro venceu por 3 a 0.
Esta era foi terminada pelo Real Madrid, que desta vez levou a melhor sobre o Inter Milão na semi-final de 1966. O outro finalista foi o Partizan Belgrado que saiu derrotado por 2-1 no estádio Heysel em Bruxelas. O Real Madrid conquista assim a sua sexta final da Taça dos Campeões, da qual apenas Paco Gento jogou todas as finais.
[editar] 1967 e 1968 - vitórias britânicas
Em 1967, o Celtic se tornou o primeiro time da Grã Bretanha a vencer a competição, batendo o Internazionale no Estádio Nacional, em Lisboa, Portugal. A equipe, que passou a ser conhecido como os Leões de Lisboa, treinado por Jock Stein, tinha todos os jogadores nascidos num raio de 25 milhas do Celtic Park, em Glasgow, o que permanece incomum pela longa tradição do evento em atrair os melhores e mais cosmopolitanos jogadores de todo o planeta. Para efeito de contraste, enquanto o Real Madrid tinha vários espanhóis nos anos 50, suas maiores estrelas eram de outros países - Alfredo di Stefano veio da Argentina, enquanto Ferenc Puskás veio da Hungria na Revolução Húngara de 1956.
Um ano depois, o Manchester United se tornou o primeiro time da Inglaterra a vencer a competição, batendo o Benfica por 4 a 1 na prorrogação no Estádio de Wembley, em Londres, Inglaterra. Esse jogo foi incrivelmente equilibrado e apesar do Manchester ter feito três gols no tempo extra, o Benfica poderia ter ganho o jogo no tempo normal quando o extraordinário Eusébio da Silva Ferreira perdeu uma chance fácil nos segundos finais.
Apesar de se passarem dez anos do desastre aéreo de Munique, vários fãs de todo o continente ficaram muito felizes por Matt Busby (treinador do Manchester United por longo tempo), que depois foi tornado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II do Reino Unido, por serviços ao futebol.
[editar] 1969 a 1973 - domínio holandês
A Taça dos Campeões Europeus passaria então uma década e meia propriedade de apenas três clubes - cada um vencendo pelo menos três finais, e surgindo regularmente nas últimas eliminatórias da competição.
O primeiro clube a dominar foi o AFC Ajax, que primeiro perdeu a final de 1969 para o Milan e teve de ver os seus rivais do Feyenoord conquistarem o título em 1970. Depois deste episódio, o Futebol total de Johan Cruijff, Barry Hulshoff, Ruud Krol, Johan Neeskens, Arie Haan, Gerrie Mühren e Piet Keizer dominou por três confortáveis anos, despachando Panathinaikos de Atenas, Internazionale e Juventus de Turin em uma rápida sucessão.
Cada jogador podia se adaptar para jogar em qualquer número de posições e funções, artilheiros se revezando com defensores por conta própria, Krol criando tantas oportunidades quanto Mühren, Cruijff parando tanto quanto Hulshoff. Criado por Rinus Michels e refinado por Stefan Kovacs, o Ajax parecia imbatível até Cruijff optar por integrar o molde técnico Michels no Barcelona mais tarde em 1973. Com isso, o rápido envelhecimento de vários jogadores e a posterior perda de Neeskens, o Ajax brigou na mais importante competição da Europa por 20 anos.
[editar] 1974 a 1976 - A ascensão do Bayern
Bayern Munich foi o clube seguinte a dominar a competição, vencendo-a três vezes consecutivas na década de 70.
Liderado por Franz Beckenbauer, com Sepp Maier, Gerd Müller, Uli Hoeness e Paul Breitner, o Bayern continuou o Futebol total, acrescentando-lhe rigidez e organização, criando igualmente uma receita vencedora.
Derrotando primeiro o Atlético Madrid após um replay em 1974, o Bayern venceu então o Leeds United por 2 a 0 numa final com problemas com o público no Parc des Princes, Paris, France em 1975, e finalmente o St.-Étienne em Hampden Park, Glasgow, em 1976. Novamente, com o envelhecimento do time, o Bayern não teria mais vitórias na era da Copa Européia.
[editar] 1977 a 1984 - fabricado na Inglaterra
Em 1977, o Liverpool ao obter o título derrotando na final o Borussia Mönchengladbach por 3 a 1 em Roma, iniciou uma época de supremacia dos clubes ingleses, que ganhariam seis títulos consecutivos, num total de sete títulos em oito anos. O próprio Liverpool, em 1978, foi campeão, ao ganhar do Club Brugge em Wembley.
O Liverpool perdeu na primeira fase do campeonato de 1979 para o também inglês Nottingham Forest, que acabou ganhando o torneio no que foi uma das mais impressionantes ascenções ao topo do futebol continental na história futebolística da Europa. O Nottingham derrotou o time sueco Mälmo por 1 a 0 na final em Munique; e pelo mesmo placar derrotou o Hamburgo no ano seguinte na final em Madri. O Liverpool voltou novamente a sagrar-se campeão em 1981 quando venceu o Real Madri, em Paris, pelo placar de 2 a 0, conquistando assim seu terceiro troféu.
Mostrando a força do futebol inglês no período, o Aston Villa ganhou a competição em 1982 com uma vitória simples sobre o Bayern em Roterdã. O Hamburgo foi o vencedor em 1983, ano que nenhum time inglês chegou as finais pela primeira vez em sete anos. No entanto, o Liverpool retornou à final do campeonato no ano seguinte prar derrotar o AS Roma em casa, após uma disputa de pênaltis, ganhando o título pela quarta vez. O Liverpool voltaria a defender o título em Bruxelas no ano seguinte, mas a derrota para o Juventus por 1 a 0 tornaria-se irrelevante frente ao desastre do Estádio Heysel, onde 39 torcedores da Juventus morreriam. Como punição, clubes ingleses ficaram 5 anos impedidos de jogar na Liga, sendo o Liverpool impedido por 6 anos.
[editar] 1986 a 1988 - Bucareste, Porto e PSV
Com o banimento dos clubes ingleses das competições européias por um período de 5 anos, o domínio inglês deu lugar a uma seqüência de conquistas inéditas por parte de três clubes; Steaua Bucareste, FC Porto e PSV Eindhoven.
Tanto Steaua Bucareste, como PSV Eindhoven ganharam as suas finais através da marcação de grandes penalidades, após um nulo no tempo regulamentar e prolongamento.
O Steaua Bucareste derrotou o Barcelona por 2-0 em 1986 e o PSV Eindhoven derrotou o Benfica por 6-5 em 1988.
Em 1987, na final mais emocionante das três, o FC Porto, depois de ter sido derrotado 3 anos antes pela Juventus na Final da Taça das Taças de 1984, iria vencer a sua primeira competição europeia.
Derrotou o Bayern Munique, na final da então Taça dos Campeões por 2-1, num jogo marcado pelo fabuloso golo apontado de calcanhar pelo jogador Africano do ano de 1987, Rabah Madjer. Aqui se iniciou um ciclo brilhante, com a conquista da Taça Intercontinental frente ao Peñarol, na chamada "Final Branca", com temperaturas negativas e um manto de neve que em algumas partes do relvado chegou a 20cm e também da Supertaça Europeia frente ao Ajax.
[editar] 1989 a 1991 - AC Milan e Estrela Vermelha, Belgrado
AC Milan conquistou o bi-campeonato em 1989 e no ano seguinte. Eles falharam na tentativa do tri, na final de 1991, quando o vencedor foi a equipa Iugoslava do Estrela Vermelha de Belgrado, que venceu o Olympique de Marselha nos penaltis depois de um jogo sem gols. Neste ano os clubes ingleses já podiam voltar a competir nas competições europeias, mas o Liverpool que venceu o campeonato inglês tinha mais um ano para cumprir. Nesta altura o Benfica tinha a sua sétima final na Champions League ,perdendo em 1989 com o AC Milan por 1-0; até agora foi a ultima vez que o Benfica foi visto numa final apesar de já ter chegado as meias finais vezes sem conta. O futebol deste clube lendario foi de tal forma formidavel que só o azar nas cinco finais perdidas nao fizeram o clube tao grande como o Real Madrid ou AC Milan,no entanto o Benfica é o terceiro clube na Champions League com mais finais disputadas...
[editar] 1992 a 1996 - Domínio espanhol, francês, italiano e holandês
Clubes ingleses voltaram à Liga no início dos anos 90, mas nenhum deles conseguiu chegar às quartas-de-final, que dirá da final propriamente dita. O Arsenal (1991-92), Leeds United (1992-93), Manchester United (1993-94 e 1994-95) e os Blackburn Rovers (1995-96) lutavam para fazer alguma diferença na Europa e eram frequentemente derrotados por times bem mais fracos. Isso acontecia em grande parte pela lei inglesa que só permitia que três integrantes do time fossem estrangeiros, fazendo com que os times não pudessem escalar seus melhores jogadores.
A coroa européia, então, continuou na cabeça dos clubes continentais. Na final de 1992, jogada no estádio de Wembley, a vitória foi do Barcelona. O Marseille venceu a final de 1993, mas foram proibidos defender a coroa no que foi apenas o incio de um colapso que surgiu pelo descobertas de denuncias de partidas locais arranjadas por um de seus cartolas, Bernard Tapie. O clube eventualmente perdeu o status de clube da primeira divisão do campeonato francês quando foi descoberto que Tapie havia alterado a contabilidade do clube. Enquanto isso, a final de 1994 foi vencida com uma entusiasmante vitória do Milan sobre o Barcelona por 4 a 0, que ainda chegou a final no ano de 1995 mas perdeu por 1-0 para um empolgante Ajax que possuía nas suas fileiras o jovem atacante Patrick Kluivert. O Ajax chegou novamente na final de 1996, mas não conseguiu defender o título contra o time do Juventus após decisão por pênaltis.
Já nessa época, a Lei de Bosman, que mudaria radicalmente o futebol europeu, já estava em efeito.
[editar] 1997 e 1998 - sucesso alemão e espanhol
O Borussia Dortmund entrou na lista dos campeões da copa européia em 1997 quando derrotaram os então campeões da Juventus na final, depois de terem derrotado os campeões ingleses do Manchester United na semi-final. Mas a temporada de 1996-97 foi uma de progresso para o futebol inglês na copa européia, porque o Manchester United era então o primeiro time inglês a chegar entre os oito melhores na era pós-Heysel.
Em 1997-98, os vice campeões de algumas ligas européias foram autorizados a disputar o torneio. O título de 1998 foi para o Real Madrid, que levantou a taça pela sétima vez na história, sendo a primeira após 1966.
[editar] 1999 - Manchester United traz a Taça da Europa pra casa
Em uma final emocionante, o Manchester United conquistou o título da Copa dos Campeões da Europa. O Manchester foi o primeiro time inglês a conquistar a "tríplice coroa": ganhou a Copa dos Campeões, o Campeonato Inglês e a Copa da Inglaterra.
Na decisão, disputada em Barcelona (Espanha), o Manchester perdia por 1 a 0 para o Bayern de Munique com um gol de Mario Basler. Mas gols de Sheringham, aos 46min do segundo tempo, e Solsjkaer, um minuto depois, deram o título para os "diabos vermelhos".
[editar] Novo Milênio - Sucesso espanhol, alemão, italiano e português
A primeira Copa Européia do século 21 foi ganha pelo time Real Madrid, campeão de Espanha, que venceu o também espanhol Valencia por 3-0. A temporada 1999-2000 também viu algumas ligas tradicionais, incluindo a liga inglesa, classificar três times para participar do campeonato.
O gigante alemão Bayern de Munique ganhou em 2001, enquanto o Real Madrid foi novamente o campeão (pela nona vez) em 2002, vencendo ao Bayer Leverkusen pelo placar de 2-1. A final de 2003 foi jogada na Inglaterra, mas o ganhador foi o Milan, da Itália. 2004 viu o FC Porto facilmente derrotar o Monaco por 3-0, assumindo-se cada vez mais como o clube português com maior prestígio internacional.
Em 2005, quando todos apontavam o Milan como favorito, o Liverpool de Luís Garcia, Xabi Alonso e Steven Gerrard surpreendeu a equipe italiana e levantou o troféu. Este jogo é considerado a final mais emocionante de todos os tempos na Liga dos Campeões, já que o primeiro tempo terminou com uma vitória de 3 a 0 do Milan, e no segundo tempo a equipe inglesa conseguiu o empate. Após a prorrogação sem gols, o Liverpool conquistou seu quinto título europeu na disputa por pênaltis.
Em 2006, o Arsenal de Thierry Henry, da Inglaterra e que nunca foi campeão europeu, chegar à final, depois de eliminar Real Madrid, Juventus e o surpreendente Villareal CF. No entanto, precisava vencer em Paris o favorito FC Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho e Eto'o. O clube inglês saiu na frente com um gol de cabeça de Sol Campbell, mas os catalães viraram o placar no segundo tempo com uma magnífica participação de Larsson, que havia entrado durante o jogo, nos dois gols (de Eto'o e Belletti) e conquistaram pela segunda vez a Liga dos Campeões, coroando uma nova grande fase no clube azulgrená.
[editar] Finais da Taça Européia e da Liga dos Campeões
[editar] Artilharia
*nota: os dados desta tabela vem em ordem respectiva.
[editar] Desempenho por Nação
Nação | Nº de vitórias | Nº total de finais |
---|---|---|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
![]() |
|
|
[editar] Trívia
- Francisco Gento é o uníco jogador a ganhar seis taças.
- Clarence Seedorf é o único jogador a ganhar três troféus em três clubes diferentes:
- Ajax de Amsterdão 1995
- Real Madrid 1998
- AC Milan 2003
- A cidade de Milão, Itália, é a unica a vencer com dois clubes diferentes: Inter e Milan (Os dois clubes já venceram 8 taças no total)
- Apenas 3 clubes foram campeões de forma invicta: Inter Milão (1964) e Ajax de Amsterdão (1972), com 7 vitórias e 2 empates; e Barcelona (2006) com 9 vitórias e 4 empates.
- Real Madrid tem o recorde de participações consecutivas na Taça dos Campeões, com 15, de 1955/56 a 1969/70.
- Benfica e Juventus são os clubes com mais finais perdidas, 5 cada um.
- Só duas vezes na final esteveram presente dois clubes do mesmo país: Real Madrid 3x0 Valência (1999/00) e AC Milan 0x0 Juventus (2002/03).
- Na longa história da Taça, só 4 vezes existiram derby entre equipas da mesma cidade:
- 1958/59 Real Madrid vs Atlético de Madrid (meias-finais)
- 2002/03 Internazionale (Milan) vs A.C. Milan (meias-finais)
- 2002/03 Arsenal vs Chelsea (quartos-finais)
- 2004/05 Internazionale vs A.C. Milan (quartos-finais) - A segunda abandonou por causa de disturbios com os adpetos do Inter.
- Manchester United, Celtic e PSV Eindhoven são os únicos clubes a conseguir uma "tríplice coroa" - ganhar o campeonato nacional, a taça nacional e a Liga dos Campeões. O Manchester United conseguiu na temporada de 1998/99. O Celtic além das três competiçoes, ainda venceu a taça de Glasgow e a taça da liga Escocesa no ano de 1966/67. Em 1987/88 foi a vez do PSV conseguir este feito.
- Ajax de Amsterdão foi invencível na Liga dos Campeões durante vinte partidas, desde 1985/86 a Março de 1996.
- Em 2002/03 a semifinal entre os rivais de Milão, AC MIlan e Inter Milão foi a primeira vez em que ambos os jogos a duas mãos foram no mesmo estádio, San Siro. Esta situação repetiu-se em 2004/05, na fase de quartas-de-final.
- Apenas duas pessoas venceram o Liga dos Campeões no mesmo clube como jogador e depois como treinador. Miguel Muñoz do Real Madrid conseguiu como jogador em 1955/56 e 1956/57, e depois como treinador em 1966/67. Em 1988/89 e 1989/90 foi a vez do então jogador do AC Milan, Carlo Ancelotti vencer e em 2002/03 venceu como treinador.
- Apenas quatro pessoas venceram a liga dos campeões como jogador e treinador. Além de Miguel Muñoz e Carlo Ancelotti citados acima, também conseguiu essa façanha Johan Cruyff (como jogador foi tri-campeão 1970/71, 1971/72 e 1972/73 pelo Ajax e como técnico foi campeão em 1991/92 pelo Barcelona) e o italiano Giovanni Trapatoni (como jogador foi campeão pelo Milan nos anos 60 e como tecnico foi campeão pela Juventus).
- Cesare Maldini e o seu filho Paolo Maldini são os únicos pai e filho a capitanear a mesma equipa a vencer a competição. Cesare liderou o AC Milan em 1962/63, e o Paolo em 2002/03.
- A música que dá na televisão no início da competição é de Tony Britten, baseado no hino de coroação "Zadok the Priest", de George Frideric Handel, e conta com a actuação do Chorus of the Academy of St. Martin in the Fields e da Royal Philharmonic Orchestra.
- Ottmar Hitzfeld and Ernst Happel são os únicos treinadores na história da competição a vencer a Liga dos Campeões em clubes diferentes.
- Olympique de Marselha foi o primeiro clube a vencer a competição com o novo formato em 1993.
- Manchester United foi o primeiro vencedor do torneio sem ter ganho no ano anterior o campeonato nacional (ficaram em segundo atrás do Arsenal).
- Nottingham Forest é o único a ter ganho a competição, e ter sido rebaixado para fora das duas mais importantes ligas do seu país (rebaixado para a 3ª divisão).
- O time alemão do Bayer Leverkusen é o único time que chegou a final da Liga dos Campeões sem nunca ter ganho a Liga do seu próprio país.
- O FC Porto é a equipa portuguesa com mais presenças na Liga dos Campeões desde que esta passou a ser denominada assim falhando as épocas 1994-95 e 2002-03, ano em que venceu a Taça UEFA.
- Em termos absolutos, o Benfica, com 26 preseças, é a equipa portuguesa com mais presenças em toda a história da competição. O FC Porto com 22 presenças, o Sporting com 13, e o Boavista com 3, são as restantes equipas que já participaram na Taça/Liga dos Campeões.
[editar] Ligações externas
- Página oficial da UEFA
- Base de dados não official da Liga dos Campeões
- Liga dos Campeões 2004/05 Noticias e informações
- Jogos, jogadores, resultados, notícias e estatísticas da Liga dos Campeões da UEFA
Épocas da Taça dos Campeões Europeus |
---|
1955-56 - 1956-57 - 1957-58 - 1958-59 - 1959-60 - 1960-61 - 1961-62 - 1962-63 - 1963-64 - 1964-65 - 1965-66 - 1966-67 - 1967-68 - 1968-69 - 1969-70 - 1970-71 - 1971-72 - 1972-73 - 1973-74 - 1974-75 - 1975-76 - 1976-77 - 1977-78 - 1978-79 - 1979-80 - 1980-81 - 1981-82 - 1982-83 - 1983-84 - 1984-85 - 1985-86 - 1986-87 - 1987-88 - 1988-89 - 1989-90 - 1990-91 - 1991-92 - Liga dos Campeões |
Épocas da Liga dos Campeões da UEFA |
---|
Taça dos Campeões Europeus - 1992-93 - 1993-94 - 1994-95 - 1995-96 - 1996-97 - 1997-98 - 1998-99 - 1999-00 - 2000-01 - 2001-02 - 2002-03 - 2003-04 - 2004-05 - 2005-06 - 2006-07 |