Nagasaki (cidade)
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Nagasaki 長崎市 |
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Província | Nagasaki |
Área | 338.72 km2 |
População Total: Densidade: |
(2004) 447 419 habitantes 1 320,91 hab./km2 |
Website | http://www1.city.nagasaki.nagasaki.jp/ |
Localização da cidade na província | |
Nagasaki ou Nagasáqui (長崎市 -shi) é uma cidade japonesa localizada na província de Nagasaki.
Em 2004, a cidade tinha uma população estimada em 447 419 habitantes e uma densidade populacional de 1 320,91 h/km². Tem uma área total de 338.72 km².
Recebeu o estatuto de cidade a antes de 1500.
É um importante porto do sudoeste do Japão, é capital da província do mesmo nome, e grande centro industrial.
Índice |
[editar] História
Em 1570 os navegadores portugueses — que aportaram pela primeira vez no Japão em 1543 — fundaram a cidade de Nagasaki, na baía do mesmo nome, onde passaram a habitar. Criaram um centro comercial que durante muitos anos foi a porta do Japão para o mundo, um porto comercial para os ingleses, holandeses, coreanos e chineses. Mas em 1637 devido a uma grande reação interna, os portugueses foram expulsos, e também outros povos ao longo do século XVII . Dotada pela natureza de um belo porto natural, esta cidade foi o cenário da ópera "Madame Butterfly" de Giacomo Puccini. Apesar disso, a cidade de Nagasaki só ficou mundialmente conhecida em 1945, por ter sido quase totalmente destruída no dia 9 de Agosto, após sofrer um ataque com a segunda bomba atômica, lançada pelos Estados Unidos.
[editar] A guerra
No principio de 1945, as tropas japonesas já estavam sendo derrotadas no mar e nos territórios invadidos pelo Japão, nas Filipinas, China e nas ilhas do Pacífico. Entretanto, somente a perda dos territórios invadidos não seria suficiente para que o Japão se rendesse. Para o alto-comando americano, somente um ataque direto ao território japonês convenceria o imperador Hiroíto, líder japonês, a aceitar a rendição incondicional. Porem, a invasão ao Japão, segundo os cálculos do mesmo alto-comando causaria baixas maciças, as forças americanas perderiam cerca de 1 milhão de soldados, além de prolongar a guerra indefinidamente. Foi então que os americanos passassem a considerar a única arma capaz de um ataque fortíssimo, que destruísse por completo o seu alvo sem causar nenhuma baixa nas suas tropas: as bombas atômicas.
[editar] A escolha
O segundo ataque atômico americano, (o primeiro já acontecera em Hiroshima no dia 06 de agosto que correspondia ao 33° dia após o aniversário dos Estados Unidos ) destinava-se originalmente a cidade de Kokura. No dia 9 de Agosto de 1945 , o bombardeiro B-29 Bock's Car, pilotado por Charles W. Sweeney, levando no seu bojo uma artefato nuclear de 3,25 m de comprimento, e 1,52 m de diâmetro, pesando 4.500 k e potência equivalente a 22 mil t de TNT, consistindo de dois hemisférios de plutônio, ironicamente chamado pelos americanos de "Fat Man", (homem gordo, referindo-se a Winston Churchill), encontrou neblina e artilharia anti-aérea naquela cidade, rumou então para o alvo secundário, que era Nagasaki.
[editar] A tragédia
O B-29 sobrevoou Nagasaki várias vezes, antes de uma abertura nas nuvens permitir que fosse lançado o artefato nuclear, a explosão ocorreu às 12:01 a 503 m acima da cidade, e em menos de 30s, cerca de 39.000 pessoas morreram e mais de 25.000 sofreram os efeitos secundários da bomba, o número de vitimas só não foi maior porque uma serra que atravessa o centro desta cidade montanhosa protegeu a outra metade.
[editar] O horror
Os que não morreram no instante da explosão, habitantes mais distantes e outros que atraidos pelo clarão se dirigiram ao local, receberam a radiação direta e indiretamente, e tiveram mortes dolorosas posteriormente, e mesmo hoje, quase seis décadas após o ataque, os que sobreviveram ainda sofrem os efeitos da contaminação.
[editar] Os protestos
As explosões nucleares em Hiroshima e Nagasaki geraram protestos em todo o mundo, que se estendem até os dias atuais, inúmeros lideres mundiais e estadunidenses se posicionaram contra o horror do ataque atômico, até mesmo o General Dwight Eisenhower, comandante da invasão da Normandia e que mais tarde viria a ser presidente dos EUA.
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Site oficial em japonês
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Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1976, quando se tornaram regiões autónomas de Portugal; no entanto, já desde o século XIX que eram encaradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não colónias. O estatuto especial dos arquipélagos (região autónoma) continuou até hoje, sem grandes alterações. |