Império Português
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
O Império Português foi o primeiro e o mais duradouro dos Impérios coloniais (1415-1999) da Era dos Descobrimentos. Com o culminar da Reconquista cristã da Península Ibérica, Portugal ocupou-se da sua expansão territorial por território africano.
Com a tomada de Ceuta em 1415 e a descoberta das ilhas da Madeira (1418) e Açores (1432), que basicamente, tratavam-se de territórios de colonização e exploração agropecuária, atestada que era a sua pobreza mineral, Portugal marcava assim o início da sua expansão territorial.
Conquistam-se mais praças a partir de 1458 em Marrocos - pontos de apoio logístico e material às navegações portuguesas ou mesmo entrave ao corso e pirataria dos mouros. Estabelecendo em Arguim uma feitoria comercial, com guarnição militar, os portugueses funfam uma nova plataforma de acção e comércio em plena área de navegação, sondando e obtendo as riquezas necessárias para o financiamento e continuidade da gesta marítima.
Grandes navegadores como Diogo Cão e Bartolomeu Dias exploraram a costa africana. Mais tarde, Vasco da Gama aproveitou os traçados marítimos para estabelecer uma rota marítima para a Índia. Outros navegadores importantes como Fernão de Magalhães, a serviço da Coroa de Castela, Pedro Fernandes de Queirós e Luís Vaz de Torres exploraram o Oceano Pacífico ao serviço do Império Espanhol — o trono português esteve sob domínio dos Habsburgos de 1580 a 1640. Pouco depois, Pedro Álvares Cabral, em 1500, descobria o Brasil.
As embarcações portuguesas sulcavam o Oceano Índico, tomando conhecimento de novas terras, conquistando pontos-chave do comércio regional, estendendo-se o domínio de Ormuz, no Golfo Pérsico, ou Quíloa, na África Oriental, até Malaca, Ceilão, Insulíndia, Molucas, alcançando mais tarde a China e o Japão, para além de expedições e viagens no interior asiático e africano e a descoberta do continente da Austrália.
Construiu-se uma rede de feitorias, entrepostos, e fortalezas, captando riquezas e irradiando a língua portuguesa e a religião católica, num esforço de criação de uma unidade civilizacional portuguesa, quer através da ação missionária quer da miscigenação, e sobretudo pela força das armas. Do Índico e Extremo Oriente vieram as especiarias, os metais preciosos, os tesouros artísticos, as porcelanas, sedas e madeiras, entre outros produtos para venda na Europa, e Lisboa se tornou o empório da Europa.
O século XVI foi o "século de ouro" para Portugal que se tornou na maior das potências Europeias - da economia e do conhecimento científico e geográfico à gastronomia e à literatura. O poeta Luís Vaz Camões escreveu sua famosa epopeia "Os Lusíadas", em que imortaliza os feitos gloriosos, corajosos e heroicos do povo marinheiro (tenta tornar o povo português num herói que até os deuses têm de os ajudar e temer e até os monstros têm de se inclinar e desaparecer-se do caminho dos portugueses), exaltando os marinheiros, os guerreiros e os Reis que contribuíram para dilatar o Império (Português) e a Fé (Católica).
No século XVIII, as ambições coloniais centraram-se no Brasil e nalguns entrepostos em África e na Ásia. O Brasil, a princípio abandonado, rapidamente se tornou - com o declínio comercial no Oriente, à mercê de novas potências europeias (Inglaterra e Holanda) e após a derrota da Armada Invencível espanhola -, a "jóia" do Império Português até ao século XIX. Pau-brasil, açúcar, ouro, diamantes, cacau e tabaco alimentaram os cofres do erário nacional durante três séculos.
Com o reconhecimento da declaração de independência do Brasil, em 1825, mediante pagamento, Portugal ficou obrigado a acentuar sua expansão territorial para o interior de África para manter-se a par com as outras potências. A independência do Brasil, porém, criou uma imensa onda de choque emocional e material: era o baluarte do império, símbolo do orgulho nacional, ameaçava mesmo a integridade política de Portugal, segundo alguns, era a base económica e de grandeza.
A manutenção dos territórios na Índia, de Macau e de outros pontos-chave do antigo domínio colonial português na Ásia, cada vez mais diluído, era outro ponto de honra. Mas o desígnio era África nomeadamente Angola e Moçambique, para além do imenso e rico território que as separava. Guarnições militares, missões católicas, formas e instituições de governo colonial foram transplantadas para África, assegurando a presença efectiva portuguesa de forma a afastar outros concorrentes. Apesar das dificuldades ecomómico-financeiras, climáticas, demográficas e do isolamento, conseguiu-se ampliar alguns aglomerados urbanos e construir outros, já no interior, apoiando plantações ou zonas de mineração.
A expansão colonial africana parou com o Ultimato britânico de 1890. A Grã-Bretanha pretende criar um grande Império, conquistando e submetendo muitos territórios, principalmente na África. Muitas vezes, a Grã-Bretanha, a maior potência do Mundo no séc. XIX, afasta os seus concorrentes menos poderosos e pequenos (no caso de Portugal) com ultimatos, ameaças, pressões económicas e inclusivamente com alguns conflitos militares.
Após a Segunda Guerra Mundial, e contrariamente à vontade do regime político em vigor na altura, que entretanto designara os territórios além-mar como províncias ultramarinas (em 1951) — também porque as circunstâncias políticas condenavam o colonialismo — Portugal iniciou um processo forçado de descolonização de África, acabando os territórios africanos por serem desanexados. O Estado da Índia já teria sido perdido para a União Indiana e Timor-Leste invadido pela Indonésia à altura da Revolução dos Cravos, processo revolucionário que ditou o fim do Estado Novo e do colonialismo português.
Em 1999 Portugal entregaria Macau à República Popular da China, o seu último território ultramarino (após a Revolução dos Cravos, Macau passou a ser designada por "Território Chinês sob Administração Portuguesa" ou simplesmente "Território de Macau"). Com esta entrega, foi ditado o fim do Império Português.
Índice |
[editar] Regiões autonónomas de Portugal
O arquipélago dos Açores e da Madeira, em 1976, tornaram-se regiões autonónomas de Portugal. Estes arquipélagos são os dois únicos "territórios ultramarinos" portugueses que ainda hoje pertencem a Portugal. O processo de colonização destes arquipélagos começou já nos inícios do séc. XV e, por consequência, a maioria absoluta da população destas 2 regiões é de etnia portuguesa.
[editar] Territórios do Império Português
[editar] A
- Acra (1557-1578)
- Açores - colónia (1427-1766); capitania-geral (1766-1831); antigo distrito além-mar (1831-1976). Região autónoma desde 1976.
- Angola - colónia (1575-1589); colónia real (1589-1951); província ultramarina (1951-1971); estado (1971-1975). Tornou-se independente em 1975.
- Arguim - Feitoria, foi ocupada pelos Holandeses (1455-1633).
[editar] B
- Bahrein (1521-1602)
- Bandar Abbas (Irão) (1506-1615)
- Brasil - possessão conhecida como Ilha de Vera Cruz, mais tarde Terra de Santa Cruz (1500-1530); Colónia (1530- 1714); Vice-Reino (1714-1815); Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), tornou-se independente em 1822.
[editar] C
- Cabinda - protectorado (1883-1887); distrito do Congo (Português) (1887-1921); intendência subordinada a Maquela (1921-1922); dependência como distrito do Zaire (Português) (1922-1930); Indendência do Zaire e Cabinda (1930-1932); intendência de Angola (1932-1934); dependência de Angola (1934-1945); restaurada como distrito (1946-1975). Controlada pela Frente Nacional para a Libertação de Angola como parte da Angola tornada independente em 1975 não reconhecida por Portugal nem Angola.
- Cabo Verde - colonização (1462-1495); domínio das colónias reais (1495-1587); colónia real (1587-1951); província ultramarina (1951-1974); república autónoma (1974-1975). Independência em 1975.
- Ceilão - colónia (1597-1658). Os holandeses apoderaram-se do seu controlo em 1656, Jaffna usurpada em 1658.
- Cisplatina - Ocupada por Portugal em 1808, Capitania do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves em 1817, aderiu como província ao Império do Brasil em 1822 e tornou-se independente em 1827 com o nome de Uruguai.
- Costa do Ouro Portuguesa - (1482-1642), cedida à Costa do Ouro Holandesa em 1642
[editar] D
[editar] E
[editar] F
- Fernando Pó e Ano Bom - colónias (1474-1778). Cedidas a Espanha em 1778.
[editar] G
- Guiana Francesa - ocupação (1809-1817). Restituída a França em 1817.
- Guiné Portuguesa (actual Guiné-Bissau)- colónia (1879-1951); província ultramarina (1951-1974). Independência unilateral declarada em 1973, reconhecida por Portugal em 1974.
[editar] H
[editar] I
- Índia Portuguesa - província ultramarina (1946-1962). Anexada à Índia em 1961 e reconhecida por Portugal em 1974.
- Baçaim - possessão (1535-1739)
- Bombaim (também chamada de "Mumbai") - possessão (1534-1661)
- Cananor - possessão (1502-1663)
- Calecute - posto fortificado (1512-1525)
- Cochim - possessão (1500–1663)
- Chaul - possesão (1521-1740)
- Chittagong (1528-1666)
- Cranganor - possessão (1536-1662)
- Damão - aquisição em 1559. União com a província ultramarina em 1946, Anexada à Índia em 1961 e reconhecida por Portugal em 1974.
- Diu - aquisição em 1535. União com a província ultramarina em 1946, Anexada à Índia em 1961 e reconhecida por Portugal em 1974.
- Dadrá e Nagar Haveli - aquisições em 1779. Ocupadas pela Índia em 1954.
- Goa - colónia (1510-1946). Tornou-se parte de província ultramarina em 1946, Anexada à Índia em 1961 e reconhecida por Portugal em 1974.
- Hughli (1579-1632)
- Coulão (1502-1661)
- Masulipatão (1598-1610)
- Mangalore (1568-1659)
- Nagapattinam (1507-1657)
- Paliacate (1518-1619)
- Salsette (1534-1737)
- São Tomé de Meliapore - colonização (1523-1662; 1687-1749)
- Surate (1540-1612)
- Thoothukudi (1548-1658)
- Indonésia (enclaves) Possesões portuguesas entre os séculos XVI-XIX.
[editar] J
[editar] K
[editar] L
- Laquedivas (1498-1545)
- Liampó (1533-1545)
[editar] M
- Macau - colonização (1554-1557), território cedido subordinado a Goa (1557-1844); província ultramarina (1844-1883); província ultramarina conjunta com Timor-Leste em relação a Goa (1883-1951); província ultramarina (1951-1975); território chinês sob administração portuguesa (1975-1999). Restituída à República Popular da China como região administrativa especial em 1999.
- Península de Macau - ocupação e colonização em 1554 ou 1557
- Coloane - ocupação em 1864
- Taipa - ocupação em 1851
- Ilha Verde - incorporada em 1890
- Ilhas Lapa, Dom João e Montanha - ocupação (1938-1941). Tomada de novo ao Japão e restituída à China.
- Madeira - possessão (1418-1420); colónia (1420-1580); colónia real (1580-1834); distrito (1834-1976). Declarada região autónoma em 1976.
- Malaca - conquistada (1511-1641); perdida para os holandeses.
- Maldivas - ocupação (1558-1573)
- Marrocos (enclaves):
- Ceuta - possessão (1415-1668). Foi cedida à Espanha em 1668.
- Aguz (1506-1525)
- Alcácer-Ceguer/El Qsar es Seghir (1458-1550)
- Arzila (1471-1550; 1577-1589). Retituída a Marrocos em 1589.
- Azamor (1513-1541). Cidade restituída a Marrocos em 1541.
- Essaouira (antigamente chamava-se "Mogador") (1506-1525)
- Mazagão/El Jadida (1485-1550); possessão (1506-1769). Incorporação em Marrocos em 1769.
- Safim (1488-1541)
- Santa Cruz do Cabo de Gué/Agadir (1505-1541)
- Tânger (1471-1662). Cedida à Inglaterra em 1662.
- Mascate (Omã) - possesão portuguesa subordinada ao Vice-Reino de Goa (1500-1650).
- Melinde - Feitoria portuguesa (1500-1630).
- Moçambique - possessão (1498-1501); subordinada a Goa (1501-1569); capitania-geral (1569-1609); colónia subordinada a Goa (1609-1752); colónia (1752-1951); província ultramarina (1951-1971); estado (1971-1974); governo de transição integrando representantes de Portugal e da Frelimo (1974-1975). Independência em 1975.
- Molucas
- Mombaça (Quénia) - ocupação (1593-1638); colónia subordinada a Goa (1638-1698; 1728-1729). Sob a soberania do Omã desde 1729.
[editar] N
- Nagasaki (1571-1639). Perdida aos holandeses.
- Nova Colónia do Sacramento - colónia (1680; 1683-1705; 1715-1777). Cedida à Espanha em 1777.
[editar] O
- Ormuz - possessão subordinada a Goa (1515-1622). Incorporada no Império Persa em 1622.
- Forte de Queixome - construído na ilha de Qeshm, no Estreito de Ormuz (1621-1622)
- Forte de Nossa Senhora da Conceição de Ormuz - ilha de Gerun, no Estreito de Ormuz (1615-1622)
[editar] P
[editar] Q
- Quíloa - possessão (1505-1512)
[editar] R
[editar] S
- São João Baptista de Ajudá - forte subordinado ao Brasil (1721-1730); subordinada a São Tomé e Príncipe (1865-1869). Anexado a Daomé em 1961.
- São Jorge da Mina (1482-1637). Ocupação holandesa em 1637.
- São Tomé e Príncipe - colónia real (1753-1951); província ultramarina (1951-1971); administração local (1971-1975). Independência em 1975. União com a Ilha do Príncipe em 1753.
- São Tomé - possessão (1470-1485); colónia (1485-1522); colónia real (1522-1641); administração durante a ocupação holandesa (1641-1648). Ocupação francesa em 1648.
- Ilha do Príncipe - colónia (1500-1573). União com São Tomé em 1753.
- Socotorá - possessão (1506-1511). Tornou-se parte do Sultanado Mahri de Qishn e Suqutra.
[editar] T
- Timor-Leste - colónia subordinada à Índia Portuguesa (1642-1844); subordinada a Macau (1844-1896); colónia separada (1896-1951); província ultramarina (1951-1975); república e proclamada independência unilateral, anexada à Indonésia (1975-1999), reconhecimento da ONU como território português. Administração da ONU de 1999 até à Independência em 2002.
- Tanganica (Actual Tanzânia) - Estabelecimentos portugueses estabelecidos no litoral (1500-1630).
[editar] U
[editar] V
[editar] W
[editar] X
[editar] Y
[editar] Z
- Zanzibar - possessão (1503-1698). Tornou-se parte de Omã em 1698.
- Ziguinchor (1645-1888). Cedido aos franceses em 1888.
[editar] Ver também
- Descobrimentos Portugueses
- Fascínio pelo Oriente
- Recuperação de colónias portuguesas depois da Restauração
- Listas de governadores: Angola, Brasil (e vice-reis), Guiné, Índia, Moçambique, Macau e Timor
[editar] Ligações externas
[editar] Tabelas
África do Norte: | Aguz (1506-1525) | Alcácer-Ceguer (1458-1550) | Arzila (1471-1550, 1577-1589) | Azamor (1513-1541) | Ceuta (1415-1640) | Mazagão (1485-1550, 1506-1769) | Mogador (1506-1525) | Safim (1488-1541) | Agadir (1505-1769) | Tânger (1471-1662) |
África Subsahariana: | Acra (1557-1578) | Angola (1575-1975) | Ano Bom (1474-1778) | Arguim (1455-1633) | Cabinda (1883-1975) | Cabo Verde (1642-1975) | São Jorge da Mina (1482-1637) | Fernando Pó (1478-1778) | Costa do Ouro Portuguesa (1482-1642) | Guiné Portuguesa (1879-1974) | Melinde (1500-1630) | Mombaça (1593-1698, 1728-1729) | Moçambique (1501-1975) | Quíloa (1505-1512) | Fortaleza de São João Baptista de Ajudá (1680-1961) | São Tomé e Príncipe 1753-1975 | Socotorá (1506-1511) | Zanzibar (1503-1698) | Ziguinchor (1645-1888) |
Ásia Ocidental: | Bahrain (1521-1602) | Ormuz (1515-1622) | Mascate (1515-1650) | Bandar Abbas (1506-1615) |
Subcontinente indiano: | Ceilão (1518-1658) | Laquedivas (1498-1545) | Maldivas (1518-1521, 1558-1573) | Índia Portuguesa: Baçaím (1535-1739), Bombaim (Mumbai) (1534-1661), Calecute (1512-1525), Cananor (1502-1663), Chaul (1521-1740), Chittagong (1528-1666), Cochim (1500-1663), Cranganor (1536-1662), Dadrá e Nagar-Aveli (1779-1954), Damão (1559-1962), Diu (1535-1962), Goa (1510-1962), Hughli (1579-1632), Nagapattinam (1507-1657), Paliacate (1518-1619), Coulão (1502-1661), Salsette (1534-1737), Masulipatão (1598-1610), Mangalore (1568-1659), Surate (1540-1612), Thoothukudi (1548-1658), São Tomé de Meliapore (1523-1662; 1687-1749) |
Ásia Oriental: | Bante (séc. XVI-XVIII) | Flores (século XVI-XIX) | Macau (1557-1999) | Macassar (1512-1665) | Malaca (1511-1641) | Molucas (Amboina 1576-1605, Ternate 1522-1575, Tidore 1578-1650) | Nagasaki (1571-1639) | Timor-Leste (1642-1975) |
América do Sul: | Brasil (1500-1822) | Cisplatina (1808-1822) | Guiana Francesa (1809-1817) | Nova Colónia do Sacramento (1680-1777) | (Colonização do Brasil) |
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Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1976, quando se tornaram regiões autónomas de Portugal; no entanto, já desde o século XIX que eram encaradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não colónias. O estatuto especial dos arquipélagos (região autónoma) continuou até hoje, sem grandes alterações. |
História da colonização | |
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Colonização: | África (cron.) | Américas (cron.) | Ásia e Oceania (cron.) |
Descolonização: | África (cron.) | Américas (cron.) | Ásia e Oceania (cron.) |
Povos da Antiguidade: | Assírios | Babilónios | Cartagineses | Fenícios | Gregos | Romanos |
Impérios Europeus: | Alemão | Belga | Britânico | Espanhol | Francês | Holandês | Italiano | Português |