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Campo Grande (Mato Grosso do Sul)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Município de Campo Grande
"Cidade Morena"
Brasão de Campo Grande
Bandeira de Campo Grande
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário 26 de agosto
Fundação 21 de junho de 1872
Gentílico campo-grandense
Lema Poder, Prosperidade e Altruísmo
Prefeito(a) Nelson Trad Filho (PMDB)
Localização
Localização de Campo Grande
20° 26' 34" S 54° 38' 45" O
Estado Mato Grosso do Sul
Mesorregião Centro-Norte de Mato Grosso do Sul
Microrregião Campo Grande
Região metropolitana Não há
Municípios limítrofes Norte: Jaraguari e Rochedo;

Sul: Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia;

Leste: Ribas do Rio Pardo;

Oeste: Terenos.

Distância até a capital 1.134 quilômetros
Características geográficas
Área 8.096,051 km²
População 765.247 hab. IBGE/2006
Densidade 94,5 hab./km²
Altitude 532 metros
Clima tropical
Fuso horário UTC -4
Indicadores
IDH 0,814 PNUD/2000
PIB R$ 5.285.687.963,00 IBGE/2004 MS: 1º
PIB per capita R$ 7.199,60 IBGE/2004
Vista aérea de Campo Grande em 1937
Vista aérea de Campo Grande em 1937
Planta de Campo Grande de 1939
Planta de Campo Grande de 1939
Figura do Plano Diretor  do Escritório Saturnino de Brito
Figura do Plano Diretor do Escritório Saturnino de Brito

Campo Grande é um município brasileiro da região Centro-Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. É a cidade mais importante de toda a região do antigo estado, desmembrado em 1977. Hoje, a cidade tem características dignas de uma metrópole, com uma população de cerca de oitocentos mil habitantes, e é a terceira maior cidade do centro-oeste brasileiro.

Suas avenidas são amplas e se cruzam nos sentidos norte-sul e leste-oeste, formando um desenho semelhante a um tabuleiro de xadrez. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), é carinhosamente chamada de Cidade Morena. Arborizada, limpa e com diversos jardins por entre as ruas largas, segue crescendo em harmonia com a natureza, a cultura indígena e as raízes históricas. Tem como bebida típica o tereré (semelhante ao chimarrão, porém frio), de fácil preparo e tomado nos encontros entre amigos e familiares.

Talvez o que mais impressione em Campo Grande seja o contraste do céu de 180º, quase sempre azul, com a cor da terra, as árvores e as construções históricas do centro. A cidade está localizada em uma região de planalto, em que é possível ver os limites da linha do horizonte ao fundo de qualquer paisagem. É por Campo Grande (através de seu aeroporto internacional) que se inicia toda aventura turística que se propõe a conhecer o Pantanal e Bonito.

Índice

[editar] Origem

Vila

Em 1870 (por razão da Guerra da Tríplice Aliança) chegou a notícia aos moradores de Monte Alegre (no Triângulo Mineiro) de terras férteis para agropecuária, na região do então "Campo Grande da Vacaria". Isso acabou contentando José Antônio Pereira, que precisava de terras para alojar sua família. Em 21 de junho de 1872 chegou e se alojou em terras férteis e completamente desabitadas da Serra de Maracaju, na confluência de dois córregos - mais tarde denominados Prosa e Segredo - e que hoje é o Horto Florestal.

"No ano seguinte, José Antônio Pereira regressou a Monte Alegre, deixando o seu rancho e a sua lavoura incipiente entregues a João Nepomuceno, com quem se associara. Nepomuceno era caboclo de Camapuã, um arraial que morria, situado na antiga Fazenda Imperial do mesmo nome, nas cabeceiras do Coxim, e que ali aparecera, 'de muda' para Miranda, quebrando a monotonia do ermo com dois carros de bois que o peso da carga fazia chiar nos eixos." [Rosário Congro (1884-1963, primeiro historiador da cidade) in: "O Município de Campo Grande - estado de Matto Grosso" 1919, páginas 9-10; reeditado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, em 2003].

No dia 14 de agosto de 1875, José Antônio Pereira enfim retorna com sua família (esposa e oito filhos), escravos, além de outros (num total de 62 pessoas). No primeiro rancho, que houvera construído, encontra agora Manoel Vieira de Sousa (Manoel Olivério) e sua família, provenientes de Prata, Minas Gerais; as famílias se unem e originam a primeira geração de campo-grandenses. No fim de 1877 cumpre uma promessa feita durante a viagem de retorno e constrói a primeira igrejinha (rústica de pau-a-pique com telhas de barro). As casas, de precário alinhamento, formaram a primeira rua (chamava-se Rua Velha, atual 26 de agosto, e terminava num pequeno largo (atual Praça dos Imigrantes), onde havia uma bifurcação, formando mais duas vias). José Antônio Pereira, fundador do arraial, construiu sua residência definitiva no final da ramificação de baixo (hoje rua Barão de Melgaço). Faleceu em sua fazenda "Bom Jardim", em 11 de janeiro de 1900, meses depois da emancipação política da vila (26 de Agosto de 1899). A partir de 1879 novas caravanas de mineiros foram chegando e sendo distribuídas nas terras devolutas, marcando suas posses, quase sempre sob a orientação do fundador. Estabeleceram assim as primeiras fazendas do Arraial de Santo Antônio do Campo Grande. No centro da rua, no comércio e farmácia, que pertenciam a Joaquim Vieira de Almeida, reuniam-se a alta sociedade do local. Era o homem que tinha maior instrução na vila e era o redator de documentos de caráter público ou privado. E eram resolvidos ali os problemas comunitários, de onde saíam as reivindicações ao governo. Foi de autoria do próprio Joaquim Vieira de Almeida uma correspondência solicitando a emancipação da vila.

Município

A região e a vila se desenvolviam em razão do clima e da privilegiada situação geográfica. Isso atraiu os habitantes de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Nordeste, entre outros. Depois de cansativas e insistentes reivindicações (também devido a sua posição estratégica, e sendo passagem obrigatória em direção ao extremo sul do Estado, Camapuã ou ao Triângulo Mineiro), o governo estadual promulga a resolução de emancipação da vila e a eleva à condição de município, ao mesmo tempo mudando o seu nome para Campo Grande, em 26 de agosto de 1899. Com a emancipação ocorrida, Joaquim Vieira de Almeida havia falecido em decorrência de sua tuberculose e sem ver seu pedido atendido. O município de Campo Grande se desenvolve com a agropecuária, proporcionada pelo estabelecimento de fazendas de criação de gado em suas imediações e nos campos limpos de Vacaria. Torna-se um centro comercial bovino, de onde partiam comitivas conduzindo boiadas para o Triângulo Mineiro e o Paraguai. Construída em 1900 por Manuel da Costa Lima, a estrada boiadeira (hoje BR-163), passou a ligar Campo Grande às barrancas do Paraná. Com isso, as boiadas dirigiram-se também para São Paulo, onde abriu-se novo mercado para a região e novas oportunidades para o comércio local, além de intercâmbio. Chega a Campo Grande em 1909 o engenheiro Temístocles Pais de Sousa Brasil, que foi indicado e designado pelo Exército para realizar os estudos para a locação e a construção do quartel-general e outros aquartelamentos das Forças Armadas no sul de Mato Grosso, além de ser designado para projetar a primeira planta urbana e rocio da vila de Campo Grande.

Cidade

A comarca é criada em 1910. Seu primeiro juiz de direito foi Arlindo de Andrade Gomes. Seu primeiro promotor público, Tobias de Santana. As idéias modernizadoras dos primeiros administradores influenciaram várias áreas, da pecuária ao urbanismo, e foi traçada a zona urbana com avenidas e ruas amplas e arborizadas. É instalada a energia elétrica em 1916 e em 16 de julho de 1918, pelo Decreto nº. 772, o município é elevado à categoria de cidade. De 1921 a 1923, na gestão do intendente Arlindo Andrade, são feitas várias obras urbanas (urbanização da Av. Afonso Pena, arborização das vias principais e secundárias e ajardinamento da Praça Ari Coelho, entre outras). Outro fator de progresso para o município e para o estado de Mato Grosso foi a chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, da RFFSA (atual Novoeste), em 1914, ligando as duas bacias fluviais: Paraná e Paraguai, aos países vizinhos: à Bolívia (em Corumbá) e ao Paraguai (em Ponta Porã). Foi um marco decisivo para o desenvolvimento de Campo Grande, que despontava como uma das mais progressistas do antigo estado de Mato Grosso.

Funcionando como pólo comercial e de serviços de uma vasta região, Campo Grande desenvolvia-se e firmava sua liderança no sul do Estado. A transferência, em 1921, do Comando da Circunscrição Militar, inicialmente sediado em Corumbá (antes de chegar á Campo Grande, a Circunscrição da 9ª Região Militar teve como sedes ainda as cidades de Cuiabá e Aquidauana). A transferência e construção dos quartéis e outros estabelecimentos militares foi outra iniciativa que contribuiu para o seu desenvolvimento e liderança. Outro passo para o seu desenvolvimento foi a vinda de imigrantes estrangeiros: (japoneses, árabes, armênios) a partir de 1924. Em 1930 já possuía cerca de doze mil habitantes (além de três agências bancárias, correios e telégrafos, várias repartições públicas, estabelecimentos de ensino primário e secundário, assim como clubes recreativos). Tinha acesso ao abastecimento de água canalizada, energia elétrica e telefone.

Em 1932, chegou a informação na cidade da deflagração da Revolução Constitucionalista. Quando a cidade soube da notícia, viu seu primeiro desafio: “de que lado ficar?” As lideranças da época (políticos e coronéis oriundos do norte do estado e radicados na região) romperam de vez com o poder e uniram-se a São Paulo contra tudo e todos. Com isso foi declarado um estado independente, com Campo Grande sendo a capital administrativa. Seu governador foi o renomado médico Vespasiano Martins. A sede (ou o palácio do governo) foi instalado no prédio da Maçonaria, de lá partindo as decisões e o planejamento do combate às forças legalistas). A capital legal do Estado, que era Cuiabá (esta recebia maior influência de Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e parte de Minas Gerais), continua legalista. Campo Grande acabou, deste modo, tornando-se a capital do estado de Maracaju, anseio concretizado que já era manifestado desde o início do século (o sul independente do norte), mas que durou poucos meses, de 11 de julho até outubro de 1932.

Divisão

Com a vitória legalista, o sonho de divisão é frustrado, mas se reiniciou em 1958. Com o general Ernesto Geisel empossado na Presidência da República, é nomeado o general Golbery do Couto e Silva para a chefia de sua Casa Civil. Poucas pessoas lembraram que, vinte anos antes, esses dois militares (coronéis), estavam em Mato Grosso para viabilizar a divisão do estado em dois, e concluíram que esta não era apenas viável, mas muito necessária, pois havia uma diferença enorme entre as regiões norte (entrada da Floresta Amazônica) e sul (representada por campos de pastagem). Nos anos 60 Campo Grande abriga a sua primeira instituição de ensino superior, as Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT), que depois seria a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Nessa mesma década é criada a Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), com um dos campi instalado na cidade (com cursos nas áreas de saúde, ciências exatas e tecnologia). Depois da divisão do estado passa a se chamar Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (FUFMS), hoje UFMS. Nos anos 70 fundou-se o Centro de Ensino Superior “Professor Plínio Mendes dos Santos” (Cesup), que logo depois passa a se chamar Universidade Para o Desenvolvimento do estado e da Região do Pantanal (Uniderp). A região sul elege a maioria da Assembléia Legislativa Estadual. Finalmente foi concretizada em 11 de outubro de 1977, pela Lei Complementar nº 31, a criação de um novo estado (o Mato Grosso do Sul), cuja capital seria Campo Grande. Nos anos 90 surgem a Sociedade Ensino e informática Campo Grande (Seic) e as Faculdades Integradas de Campo Grande (FIC – Unaes).

[editar] Imigração

Há pouco tempo, o Brasil havia abolido a escravidão negra, então as necessidades de mão-de-obra nos campos e nas cidades eram uma questão de emergência, e o interesse em receber imigrantes por parte do governo brasileiro veio a solucionar uma questão que já estava se tornando agravante para o País.

Imigração alemã e do leste europeu

Em 1924 a Europa, principalmente a Alemanha, vivia as conseqüências da 1ª Guerra Mundial. Propaganda de fartura e vida melhor era exibida em filmes sobre o sucesso das colônias européias no Sul do País, através de uma Companhia de Colonização Alemã a "Hacker". Esta Companhia providenciou a vinda de um grupo de Alemães, Búlgaros, Poloneses, Russos, Austríacos e Romenos, para estabelecerem na Colônia de Terenos, um núcleo agrícola próximo de Campo Grande, demarcado para receber os novos colonizadores. A Companhia de colonização fracassou e a Prefeitura de Campo Grande se responsabilizou pela total assistência aos colonos imigrantes; fornecia alimentos, material agrícola, sementes, remédios, utensílios domésticos, inclusive o transporte das bagagens das famílias, vindas pela ferrovia. O então Prefeito de Campo Grande, Dr. Vespasiano Barbosa Martins não poupou esforços para que a Colônia progredisse, mas os Colonos acostumados com o trabalho mecanizado nas lavouras da Europa, não se adaptaram ao trabalho dura da enxada, e deixaram esta Colônia voltando alguns para a Europa, outros indo se estabelecer no Sul do País.

Imigração espanhola

Nas primeiras décadas do século XX, os Espanhóis chegaram à Campo Grande: Os Cubel, os Vasques, os Gomes, Sobral, Pettengil, Caminha e outros. Na década de 20, Francisco Cubel Pastor chega a Campo Grande com esposa e filhos, e funda a Padaria Hodierna Espanhola, e os bisnetos dos imigrantes que aqui vieram, hoje atuam nos mais variados ramos das atividades sociais, políticas e comerciais da cidade.

Imigração italiana

Bernardo Franco Baís foi o primeiro Italiano que chegou a Campo Grande e aqui constituiu uma grande família que contribui até hoje para o desenvolvimento político, econômico e social de Campo Grande. Depois, influenciado por ele, vários outros imigrantes aportaram no Sul de Mato Grosso em busca de novas terras, como é o caso de Francisco Giordano que em 1912 junto com sua família fixou-se nesta cidade.

Muitos outros italianos deram grande parcela de contribuição para a cidade, entre eles: Lacava, Antonio Mandetta, Molitemo, Menotti Panutti, Carmelo Interlando, Leteniello, Bacchi Bertoni, Camilo, Cândia, Dissoli, Espósito, Fragelli, Laburu, Matioli, Maymone, Mayolino, Metello, Oliva, Muzzi, Pache, Oliva, Simioli, Tognini, Trivelato, Trombini, Zardo, e vários outros. Todos fizeram e fazem nossa história.

Imigração japonesa

A crise que abalou o Japão com suas guerras, desempregos e superpopulação, fez com que criassem a Companhia Imperial de Imigração, e através dela no dia 18 de Junho de 1908, o navio chamado Kassato Maru, chegou ao porto de Santos, trazendo 781 imigrantes, sendo que 26 famílias viriam para Mato Grosso, informados de suas terras férteis, pouco exploradas, e de clima agradável.

A notícia da necessidade de mão-de-obra para a construção da Ferrovia no Estado de Mato Grosso, com remuneração muito boa na época, exaltou os ânimos daqueles imigrantes que se desiludiram nas fazendas de café de São Paulo e Minas Gerais, e partiram com destino ao Sul de Mato Grosso. Em 1909 um grupo de 75 imigrantes, a maioria de Okinawa partiu de Santos em um cargueiro fretado pela construtora da ferrovia. Vieram pelo Sul até o estuário do Rio da Prata, percorreram parte do território Argentino até o Rio Paraguai, seguindo seu curso até seu destino em Porto Esperança, na base das obras da ferrovia, já em Mato Grosso. Outros vieram pelo Peru, também informados pelos serviços da Ferrovia Noroeste do Brasil.

Aqui as dificuldades também eram desanimadoras, mosquitos, febre amarela, ataque dos índios, com a morte de muitos imigrantes, obrigando alguns a desistirem do trabalho na construção da ferrovia. Com o final da construção da Ferrovia Noroeste do Brasil entre 1914 e 1915, muitos Japoneses se fixaram em Campo Grande. As condições para aqui se estabelecerem eram tentadoras, pela oferta de lotes a preços baixo, com a condição de neles se construir. Como havia deficiência na produção de hortifrutigranjeiros na região, e os preços dos alimentos eram exorbitantes, um grupo de sete famílias, formaram um núcleo de colonização que se chamou Mata do Segredo, e foram estes pioneiros que impulsionaram o surgimento de outros núcleos de Japoneses na região.

A venda de frutas e verduras ainda hoje se concentra nas mãos dos japoneses no Mercado Municipal e na Feira Central com quase 80 anos de existência, e transformando-se também, em ponto turístico da cidade, com suas barracas estilizadas, do sobá, yakisoba e ao espetinho de carne. Gerações de nisseis escolheram profissões liberais como, a medicina, odontologia, engenharia, política, ou comércio, dando continuidade ao crescimento econômico e cultural de Campo Grande.

Imigração paraguaia

A instabilidade que sempre existiu no Paraguai desde a sua independência, obrigando o País a passar por várias guerras, golpes e ditaduras militares, fez com que milhares de Paraguaios deixassem seu País em busca de tranqüilidade e sustento para suas famílias. Devido à grande extensão fronteiriçade Mato Grosso do Sul com este País, e a facilidade em suas fronteiras, ajudou que muitos imigrassem, e continuaram a imigrar para nosso Estado.Em Campo Grande a maior colônia de imigrantes é a Paraguaia, exercendo sua influência em todas as atividades econômicas, sociais, políticas e culturais.

O primeiro núcleo de paraguaios se deu onde se localiza hoje a Vila Carvalho, com registro da chegada da família de Eugênio Escobar em 1905. A Vila Popular também é formada em sua maioria por Paraguaios que aqui chegaram em 1959, e ali se estabeleceram próximo ao frigorífico, na época o FRIMA, que os empregavam por serem especialista na lida com o gado, principalmente na charqueada, sendo que outras vilas agrupam grande quantidade de Paraguaios. Introduziram-se nas mais variadas atividades do comércio, colocando em prática seus conhecimentos adquiridos no seu País, uns trabalhando com o couro nas selarias e sapatarias; outros como barbeiros, donos de bares, restaurantes e lanchonetes. Alguns, filhos de imigrantes são hoje, advogados, médicos, políticos, dando sua contribuição ao desenvolvimento de Campo Grande.

A influência cultural paraguaia tornou-se a mais marcante no cotidiano do Campo-grandense, com as rodas de tereré (erva-mate com água fria), a polca paraguaia aguarônia e o chamamé, a festa de Nossa Senhora de Caacupê com missas, terços, muita comida e danças. Na alimentação, a "chipa" e a "sopa paraguaia" fazem parte do cardápio Campo-grandense. O uso de ervas medicinais exerce uma influência significante do costume paraguaio, onde se depara em cada esquina do centro da cidade, com um vendedor de ervas chamado "raizeiro". Temos também em Campo Grande, graças a um imigrante Paraguaio, o Hospital Adventista do Pênfigo, que trata, entre outras, da doença do "fogo selvagem", que foi fundado pelo Pastor Alfredo Barbosa, nos anos 50, curou muitos doentes, graças ao emprego de uma fórmula fornecida por um homem vindo do Paraguai, de nome Jamar. Hoje o atendimento é feito à pessoas do mundo todo, e é um orgulho para nossa gente.

Imigração portuguesa

Em 1913 chega a Campo Grande Antonio Secco Thomé com seus filhos Manoel e Joaquim Maria Secco Thomé. Especialistas na arte da Marcenaria e Carpintaria, logo conseguiu trabalho, e em seguida abriram seu próprio negócio.Com o passar dos anos abriram a Firma Thomé S. Irmãos, a mais importante do Município, responsáveis por obras importantíssimas para a cidade e vários Municípios do Estado de Mato Grosso.

Outros Portugueses aqui se estabeleceram e deram sua participação no desenvolvimento da cidade: Os Oliveira, Cação, Figueira, Figueiredo, Pereira, Fonseca, Pedrosa, Duarte, Gonçalves, Cardoso, Mateus, Marques, e muitos outros.

Imigração sirio-libanesa

A partir de 1912, fugindo das guerras sangrentas que assolavam o Oriente; Sírios, Libaneses, Turcos e Armênios, chegavam ao Porto de Santos. De Santos partiram para Porto de Corumbá, que era o portal de entrada para o Centro Oeste, e o pólo comercial de Mato Grosso. Alguns seguiram para Campo Grande, em lombos de burros e carretas puxados por juntas de bois outros através da estrada de ferro Noroeste do Brasil, chegaram cheios de esperança e dispostos ao trabalho, na próspera Vila de Campo Grande. No início, mascateavam pelo interior do Estado levando suas mercadorias, ao mais distante vilarejo ou fazendas. O mascate virou comerciante, e na rua 14 de Julho, Av. Calógeras e rua 26 de Agosto começaram a montar suas lojas, fartas de mercadorias das mais variadas categorias.Amim Scafe foi o primeiro comerciante Árabe que chegou a Campo Grande em 1894. A partir daí, outros foram chegando e instalando suas lojas comerciais, sendo eles: Salomão e Felipe Saad, Moisés Maluf e Marão Abalem, Moisés Sadalla, Salim Maluf, Felix Abdalla, Eduardo Contar, João Siufi, Chaia Jacob, Aikel Mansour, Abrão Julio Rahe, Elias Baixa, entre outros. Continuaram contribuindo para o crescimento de Campo Grande de geração em geração, atuando nas mais variadas atividades comerciais, liberais e políticos da capital de Mato Grosso do Sul.

[editar] Território

Topônimo

Seu atual nome originou-se do primeiro nome, que era Arraial de Santo Antônio de Campo Grande.

Fuso horário

O fuso horário é de -1h com relação a Brasília e de -4h ao UTC.

Localização

Situada num platô a 542 metros de altitude, na região meridional do Centro-Oeste, a 1134km de Brasília, Campo Grande apresenta topografia plana. Está localizada bem no epicentro do estado, na Serra de Maracaju (e eqüidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste), além de estar localizada também sobre o divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai.

Vegetação

Predomina a vegetação de cerrados e campos limpos.

Hidrografia
  1. Bacia: Rio Paraná
  2. Sub-bacia: Rio Pardo.
  3. Rios: Anhandui e Anhanduizinho
  4. Córregos: Prosa, Segredo, Lageado e Guariroba (o consumo da água que abastece Campo Grande vem principalmente desses dois últimos).
Religião

Pertence a Arquidiocese de Campo Grande e seu padroeiro é Santo Antônio.

Clima

Em Campo Grande as temperaturas são bastantes variáveis durante o ano. Predomina o clima tropical de altitude, com duas estações muito bem definidas: quente e úmida no verão e fria e seca no inverno. Nos meses de inverno a temperatura pode cair drasticamente. Precipitação média de 1.500 mm ao ano, com variações durante certos anos (para mais ou para menos). A amplitude térmica é muito grande devido a influência quase nula da maritimidade (a cidade está muito distante do oceano).

O tempo em Campo Grande:

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura Média °C 24.4 24.4 24 23.1 20.4 19.1 19.3 21.8 22.6 24.1 24.3 24.3 22.7
T. Mínima Absoluta °C 12.1 7.4 8.2 7.5 2 1.7 -3.4 (1) -0.4 2 8.8 10.6 14.8 -3.4
T. Mínima Média °C 19.7 20.1 18.3 18.4 16 15.3 14 16 17.5 18.9 19.5 20.4 17.8
T. Máxima Absoluta °C 35,3 34,7 35 34,4 32,5 32 32,6 35,8 39,5 37,4 40,1 (2) 37,2 40.1
T. Máxima Média °C 28,6 30,4 30,2 29,2 27,1 26,1 26,7 29 27,5 30,6 30,4 29,8 29.8
Prec. Média mm 243.3 187.1 145.4 101.2 111.4 44 45.7 39.7 81.1 130 110 229.3 1469
Prec. Máxima 24h mm 109.2 69.8 90 112 147 53.4 60.8 37.3 75.8 102.2 115.1 80.8 147 (3)
Umidade Rel. do Ar % 80.8 80.6 78 77.5 74.8 72.3 65.9 59.6 63.2 67.6 72.5 80.3 72.8
  1. 18 de julho de 1975;
  2. novembro de 1985;
  3. maio de 1986.

[editar] Economia

Camelódromo
Camelódromo

Sua população corresponde a 31,77% do total estadual e a arrecadação de ICMS é de 59,83%.

A maior parte da mão-de-obra ativa do município é absorvida pelo setor terciário (comércio e serviços). Apesar disso, a junção dos setores primário e secundário, especialmente na agroindústria, desempenha papel importante na economia local. A pecuária bovina abastece os frigoríficos locais, que exportam carne para outros estados do Brasil. Além do ramo de indústria de alimentos, há outros setores bastante ativos, como o processamento de minerais não metálicos e a construção civil. As principais culturas agrícolas são soja, arroz e mandioca. Segundo o IBGE, Campo Grande tem um total de 11.657 estabelecimentos comerciais e 1.300 indústrias de transformação.

Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
Ano PIB (R$) PIB per capita (R$)
1999 3.218.770.000,00 4.896,44
2000 3.621.488.000,00 5.385,27
2001 3.847.086.995,00 5.593,90
2002 4.150.663.389,00 5.903,29
2003 4.732.270.712,00 6.583,00
2004 5.285.687.963,00 7.199,60

[editar] Consumo

Dentre os principais centros comerciais da cidade encontram-se:

[editar] Administração e política

Campo Grande conta com o maior colégio eleitoral do estado de Mato Grosso do Sul. Seu eleitorado total é de 496.172 (234.132 homens e 262.040 mulheres). Pertencente á Comarca de Campo Grande, sua câmara municipal possui 21 vereadores.

[editar] Transporte e acesso

[editar] Frota

A frota de Campo Grande é composta por 259.532 veículos sendo que 145.649 veículos são automóveis e 61 mil são motocicletas e ou motonetas.

[editar] Transporte interurbano

Aéreo

Seu acesso se dá por via aérea através de vôos de aeronaves de grande porte através de seu aeroporto internacional. Este possui todo o serviço de infra-estrutura para o apoio e a segurança das aeronaves. O aeroporto de Campo Grande é o aeroporto mais movimentado do Estado.

Terrestre

Rodovia

Campo Grande possui um importante entroncamento rodoviário que possibilita sua interligação com todas as capitais e principais centros do MS, da região e do país. Sua malha rodoviária, que é asfaltada, é formada pelas rodovias federais BR-060, BR-163 e BR-262 além de outras rodovias estaduais.

Ônibus

Campo Grande dispõe de um Terminal Rodoviário de Passageiros (localizado no bairro Amambai) que estabelece interligação com os mais importantes centros e capitais da região e de todo o país, registrando um grande fluxo diário de passageiros.

Ferrovia

O Município é atendido pelo sistema de transporte ferroviário sob administração da Novoeste, que faz a interligação com outras cidades do Estado, em uma linha que percorre desde Bauru, em São Paulo, até Corumbá. Este transporte disponível tem uma grande importância para a infra-estrutura de transporte intermodal, permitindo o escoamento de parte importante da produção do Estado de Mato Grosso do Sul para outros centros de consumo e com custos de transporte mais barato.

[editar] Transporte urbano

Av. Afonso Pena, principal via de Campo Grande
Av. Afonso Pena, principal via de Campo Grande

Seu sistema de transportes urbanos é gerenciado pela AGETRAN, que é um órgão municipal. Entre outras atribuições, ela faz o planejamento, coordenação e execução do sistema viário de Campo Grande, além de fazer o controle do sistema de transporte urbano, táxi e moto-táxi.

Ônibus
  1. Possui uma frota total de 654 veículos (177 adaptados para deficientes físicos e 51 articulados), divididos em 150 linhas e que transportam cerca de 300 mil passageiros diários.
  2. As empresas que prestam o serviço são: Viação Campo Grande, Viação Cidade Morena, Viação Jaguar, Viação São Francisco e Viação Serrana.
  3. Atualmente a passagem de ônibus é uma das mais caras do país, custando R$ 2,10. Apesar do preço, o transporte urbano local é integrado, ou seja, pode-se utilizar dois ônibus pagando uma única passagem. Esse sistema existe desde 1991.
  4. Dispõe dos seguintes terminais urbanos:
Terminal Aero Rancho: inaugurado em 2000 e localizado na avenida Guinter Huns;
Terminal General Osório: inaugurado em 1991, fica localizado entre as avenidas Coronel Antonino e Mascarenhas de Morais;
Terminal Júlio de Castilhos: inaugurado em 1992, localizado na avenida Júlio de Castilho com a rua Sagarana;
Terminal Jurandir Santana Nogueira (Term. Moreninhas): inaugurado em 2001 e localizado na avenida Barreiras;
Terminal Reni Taveira Belmontes (Term. Nova Bahia): inaugurado em 2000 e localizado na avenida Cônsul Assad Trad;
Terminal Rodoviário Urbano Nicanor Paes de Almeida (Term. Bandeirantes): inaugurado em 1991, localizado entre as avenidas Marechal Deodoro e Bandeirantes;
Terminal Rodoviário Urbano Paulo Pereira de Souza (Term. Morenão): inaugurado em 1992, localizado na avenida Costa e Silva;
Terminal Sebastião Rosa Pires (Term. Guaicurus): inaugurado em 2000 e localizado na avenida Guri Marques;
"Fresquinho"

Transporte seletivo com preço mais elevado (R$ 2,60) e serviços diferenciados, como ar-condicionado e TV. A cidade dispõe de 25 veículos com essa finalidade, divididos em 10 linhas.

Táxis

Dispõe de 438 veículos operados por três radiotáxis e dispõe de 69 pontos. Campo Grande conta com um sistema de pagamento rápido e seguro para os taxis: cartão de crédito. É a 9ª capital a investir nesse sistema.

Mototáxis

Campo Grande dispõe de 447 moto-táxis distribuidos em 61 pontos. O serviço foi regulamentado em 2001.

[editar] Urbanização e população

Via pública de Campo Grande
Via pública de Campo Grande
Vista parcial de Campo Grande
Vista parcial de Campo Grande
Vista parcial de Campo Grande
Vista parcial de Campo Grande

É o mais importante pólo de desenvolvimento econômico e social do estado (e também um dos maiores do oeste brasileiro). É também o centro mais importante do antigo estado de Mato Grosso, desmembrado em 1977. Campo Grande experimentou um "boom" de desenvolvimento nas década de 1960, década de 1970 e década de 1980 (condição que acabou facilitando também a construção das primeiras estradas de acesso), sendo grande pólo atrativo de empregos. Já na década de 1990, definhava na ausência de perspectivas econômicas, chegando até mesmo a sofrer déficit nas estatísticas de crescimento, recuperando-se a partir do final desta década. Há uma perspectiva de que no início da década de 2020 conte com mais de 1 milhão de habitantes, podendo assim ser considerada uma metrópole regional. Se for considerar Terenos como parte de Campo Grande (pois ela fica distante da capital apenas 20 km), a população da grande Campo Grande passaria para 777.952 habitantes, essa distância equivale a distância de um dos bairros da capital, como o bairro das moreninhas, o maior da cidade.

A expansão horizontal da cidade acabou provocando baixa densidade populacional, grandes distâncias, bairros com pouca infra-estrutura, além de inúmeros terrenos vagos. Segundo urbanistas, caberia outra Campo Grande dentro. O número de favelas é um dos menores do país e os índices de violência são baixos. Atualmente tem cerca de 40 favelas e em breve será a primeira capital do país a eliminar todas as sua favelas. Campo Grande possui boa infra-estrutura, dispondo de vários restaurantes, bares, danceterias, bancos, órgãos públicos (Ibama, Ministério da Defesa, INSS, além de órgão estaduais e municipais), supermercados, hipermercados, alguns shoppings centers, vários clubes, casas de shows, hotéis, etc. Possui atualmente uma área urbana de 334 km² e 7.332 logradouros, tendo a maioria de suas vias públicas pavimentadas. Seu cotidiano pode ser considerado tranquilo, pois em seu trânsito os engarrafamentos não são grandes como das metrópoles e como a cidade possui ruas e avenidas largas, isso facilita e muito o trânsito, mas nos horários de "picos" os engarrafamentos não deixam de acontecer podendo ser maiores no centro e nas principais avenidas da capital. Seu potencial de consumo é de 0,58% (est. 2006) e seu indice gini é de 0,610 (est. 2000)

Crescimento populacional
1960 74.249
1970 140.140
1975 180.300
1980 291.777
1991 526.126
1996 600.069
2000 663.621
2003 705.975
2005 749.768
2006 765.247
2010(*) 826.000
2020(*) 975.000
2022 (*) 1.005.000

(*) Prévias para os próximos anos: se Campo Grande continuar neste ritmo, em 2022 ultrapassará 1 milhão de habitantes.

[editar] Infra-estrutura

[editar] Educação

Ensino básico

Segundo o MEC, Campo Grande dispõe de 449 escolas de ensino básico, fundamental e médio (sendo 441 na zona urbana e 8 na zona rural).

Ensino superior

Dispõe de quatro universidades (Centro Universitário de Campo Grande-UNAES, Universidade Católica Dom Bosco-UCDB, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul-UFMS e Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal-UNIDERP) e quatro faculdades (Faculdade Estácio de Sá, Instituto de Ensino Superior da Funlec, Instituto MS de Educação e Cultura e Instituto Campo Grande de Ensino Superior- ICG).

[editar] Habitação

O número de imóveis em Campo Grande é de 239.524 unidades (IBGE 2000), entre residências e edifícios (estes aparecem em maior número na região central da cidade).

[editar] Meios de comunicação

Dispõe de uma boa infra-estrutura para comunicações que abrange jornais, revistas, rádios e emissoras de televisão.

[editar] Saúde e óbito

Saúde

Existem em Campo Grande 656 unidades de saúde (sendo 26 hospitais), distribuídos entre públicos e privados. Juntos, estas unidades oferecem um total de 2.307 leitos hospitalares. Desse total 1.563 são do SUS e 744 são privados.

Os principais hospitais são o Adventista, Hospital Dia, Hospital do Câncer, Hospital Evangélico, Hospital Geral, Hospital Infantil São Lucas, Hospital Miguel Couto, Hospital Nosso Lar, Hospital Regional, Hospital São Julião, Hospital Sírio Libanês, Hospital Universitário, Hospital da Base Aérea, Hospital da Criança, Hospital da Mulher, Hospital de Olhos, Maternidade Cândido Mariano, Pro-Matre, Proncor, Prontomed, Pró-Cardio e Santa Casa de Misericórdia.

Óbito

Dispõe ainda de quatro cemitérios privados (Cruzeiro, Jardim das Palmeiras, Memorial Park e Parque das Primaveras) e três cemitérios públicos (Santo Amaro, Santo Antônio e São Sebastião).

[editar] Telecomunicações e internet

O setor de telecomunicações em Campo Grande é atendido da seguinte forma:

Campo Grande dispõe de conexões de banda larga e pontos de acesso público. No entanto, a forma mais comum de acesso para a população é nos próprios hotéis ou com preços normalmente mais em conta, além de cybercafés e lan houses, casas de jogos em rede. Nesses locais é possível utilizar a conexão de Internet para uso pessoal, conectar laptops, etc. O acesso a internet é bastante difundido em toda zona urbana.

[editar] Sociedade

[editar] Restaurantes

Um ótimo local para você experimentar a comida local é a Feira Central (conhecida como feirona). A feira é coordenada pela comunidade okinawana, que já se adaptou à culinária local, com espetinhos de mandioca, por exemplo. Os peixes do Pantanal são obviamente outra boa pedida. Possui vários restaurantes que servem rodízio.

[editar] Vida noturna

A noite na cidade não é cheia de atrativos como as grandes capitais, mas é possível encontrar opções razoáveis para se divertir, espalhadas pela cidade.

A música Sertaneja é o forte da capital, com várias casas que escolhem este tipo de som para animar suas noites. Outro ponto marcante da noite são os bares espalhados pela cidade, um para cada tipo de gosto.

[editar] Esporte

Automobilismo
Estádios desportivos
  • Estádio Pedro Pedrossian - Morenão (UFMS): maior estádio universitário da América Latina, com capacidade para 45 mil lugares.

Outros estádios que a cidade dispõe são o Estádio Belmar Fidalgo, Estádio das Moreninhas, Estádio do Conjunto Habitacional Estrela do Sul, Estádio do Esporte Clube Comercial e Estádio Elias Gadia.

Ginásios

Existem 15 ginásios espalhados pela cidade. São eles: Centro de Treinamento Esportivo-Funcesp, Centro Esportivo Paulo VI, Centro Poliesportivo da Moderna Associação Campograndense de Ensino-MACE, Ginásio da Associação Esportiva Cultural Nipo Brasileira, Ginásio da Escola Lúcia Martins Coelho, Ginásio da União Campograndense Estudantil-UCE, Ginásio da União dos Sargentos, Ginásio de Esportes Amadeu Mena Gonçalves (UFMS)-Moreninho, Ginásio de Esportes Avelino dos Reis-Guanandizão, Ginásio do Clube do Trabalhador, Ginásio do Parque Ayrton Senna, Ginásio do Sesc Camillo Bonni, Ginásio do Sindicato dos Bancários, Ginásio Poliesportivo Dom Bosco e Ginásio Poliesportivo do Colégio Auxiliadora.

Clubes de futebol

Os principais times municipais são o Esporte Clube Comercial e o Operário Futebol Clube, pois foram estes que jogaram no Campeonato Brasileiro. Outros times profissionais do município são: Associação Atlética Moreninhas, Associação Atlética Portuguesa, Clube de Esportes União-CEU, Esporte Clube Campo Grande e o Esporte Clube Taveirópolis.

[editar] Turismo e matinê

Coreto na Praça Cuiabá
Coreto na Praça Cuiabá
Por-do-sol
Por-do-sol
Praça da República, mais conhecida como Praça do Rádio
Praça da República, mais conhecida como Praça do Rádio
Morada dos Baís, construído por Bernardo Franco Baís
Morada dos Baís, construído por Bernardo Franco Baís
Praça das Araras
Praça das Araras
Rádio Clube
Rádio Clube
Figueira Centenária da Praça da República
Figueira Centenária da Praça da República
Vista do Parque das Nações Indígenas
Vista do Parque das Nações Indígenas

Dispõe de vários atrativos turísticos que retratam a história da cidade em várias épocas (revelados na culinária, artesanato e cultura). Oferecendo vários hotéis, bares, restaurantes e similares, além de equipamentos de lazer rural e urbano, a capital Morena já considerado um polo turístico cosmopolita (quase uma metrópole), sem perder suas raízes rurais que lhe dão características irresistíveis e uma cultura diferenciada.

[editar] Academia de letras

Campo Grande possui a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, entidade máxima que representa Mato Grosso do Sul perante a Academia Brasileira de Letras.

[editar] Áreas verdes

Campo Grande dispõe dos seguintes parques: Inferninho, Parque Ayrton Senna, Parque Ecológico do Sóter, Parque Estadual do Prosa, Parque Florestal Antônio de Albuquerque, Parque Itanhangá, Parque Jacques da Luz, Parque das Nações Indígenas, Parque dos Poderes. Os parques mencionados estão espalhados pela cidade.

E ainda dispões das seguintes praças:

Praça Ary Coelho

É a praça mais tradicional da cidade, localizada no centro da capital.

Praça Cuiabá

Seu traçado topográfico foi feito em 1923, no início da construção dos quartéis e da Vila Militar do Exército. O local, na época da inauguração do Coreto (1925), ainda não era uma praça, mas apenas uma rotatória na confluência das ruas Dom Aquino, Marechal Rondon e Duque de Caxias.

Praça das Araras

Dispõe de quadra esportiva, espelho d'água, parque infantil e o monumento das araras. Também conhecida como Praça União. Inaugurada em 1964. O monumento foi criado pelo artista Cleir para despertar a atenção da população para a preservação da arara azul.

Praça Esportiva Belmar Fidalgo

Dispõe de toda infra-estrutura esportiva.

Praça dos Imigrantes

A praça é dividida em duas partes: uma com lanchonete e banheiros e outra com 30 estandes onde são vendidos trabalhos artesanais. Para isso, o artesão ou espositor precisa ter a carterinha do artesão, que pode ser obtida na Secretaria de Estado e Cultura (SEC) ou na FUNCESP. Neste local, ainda há um mini palco que é utilizado para apresentações em dias comemorativos, como Dia das Mães, Dia do Artesão e Dia do Índio, entre outras.

Praça Oshiro Takamari

Onde funciona a Feira Indígena

Praça da República

Conhecida como Praça do Rádio, por ficar em frente á sede do Rádio Clube.

Praça Vilas-Boas

Conhecida também como praça do peixe, por ter um formato semelhante á de um peixe.

[editar] City Tour

O ônibus turístico da cidade. Seu trajeto inclui todos os pontos turísticos e culturais de Campo Grande e é feito por um ônibus de dois andares (sendo o andar superior aberto) que foi adaptado apenas para essa finalidade.

[editar] Datas e principais eventos

Data móvel

Expogrande, Moto Road.

Janeiro

Festa de Santo Reis.

Fevereiro

Carnaval de Rua.

Maio

Festa de São Benedito.

Junho

Arraial de Santo Antônio.

Agosto

Bon Odori, Corrida do Facho, Desfile Cívico-Militar, Morena Folia, Passeio Ciclistico.

Outubro

Festas das Nações;

Dezembro

Festa de Nossa Senhora do Caacupé;

[editar] Locais para eventos e apresentações

Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo

Dispõe de 04 auditórios: Auditório Germano Barros de Souza (196 lugares), Auditório Manoel de Barros (1.049 lugares), Auditório Pedro de Medeiros (135 lugares) e Auditório Tertuliano Amarilha (108 lugares). Dispõe também de salões para feiras e exposições.

Centro de Convenções do Bristol Exceler Plaza Hotel

Dispõe de 05 salas com diversas capacidades.

Centro de Convenções do Bristol Jandaia Hotel

Dispõe de 05 salas: Auditório Bodoquena (60 lugares), Auditório Guaicurus (30 lugares), Auditório Nabileque (47 lugares), Auditório Paiaguás (250 lugares) e Auditório Taquari (120 lugares).

Centro de Convenções Novotel

Dispõe de 07 salas com diversas capacidades: de 18 a 250 lugares.

Centro de Convenções Dr. Gunter Hans

Dispõe de 1 sala de 220 lugares e mais 3 de 25 lugares cada.

Centro de Eventos Albano Franco

Espaço que sedia eventos para empresários.

Cinemas

A cidade é razoalvelmente bem servida com relação aos cinemas, possuindo 15 salas:

  • Cine Teatro Glauce Rocha - localizado dentro da UFMS;
  • Cine Campo Grande - localizado no centro da capital com duas salas de projeção;
  • Cine Center - localizado no segundo piso da rodoviária, dispõe de uma sala que exibe filmes eróticos;
  • Cine Cultura - com duas salas, situado no Shopping Pátio Avenida;
  • Cinemark [1], com dez salas de projeção, localizado no Shopping Campo Grande.

Concha Acústica

Dispõe de um auditório para 1.050 pessoas e Teatro de Arena com 450 lugares).

Parque de Exposições Laucídio Coelho

Espaço que sedia shows e eventos agropecuários.

Teatro Aracy Balabanian

Teatro Dom Bosco

Teatro Fernanda Montenegro

Teatro Prosa

[editar] Patrimônio

Estação Ferroviária da Novoeste (antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - N.O.B.)

Foi construído por uma comitiva (que chegou em 1907), chefiada pelo engenheiro Emilio Schenoor, que assinou contrato com o governo federal.

Monumento do Aviador

O avião foi usado na 2ª guerra mundial e homenageia o Tenente Aviador Chaves Filho.

Monumento da Imigração Japonesa

Homenageia a colônia japonesa do estado, que chegou no início do século XX.

Monumento dos Imigrantes (Marco da Fundação da cidade)

Homenageia as primeiras famílias de migrantes que vieram de Minas Gerais e é representado por um carro de boi.

Morada dos Baís/Pensão Pimentel

Construída em 1918 e revitalizada em 1993, hoje é palco de mostras culturais e informações turísticas

Obelisco

Inaugurado em 1933 e tombado como patrimônio em 1975.

Palácio das Comunicações

Considerada a torre de alvenaria mais alta do mundo com 100m e ali funciona a diretoria da TVE.

Relógio da 14 de Julho

Inaugurado em 2000, é uma replica do original, que foi demolido em nome do progresso.

Vila dos Ferroviários

Construída para a instalação dos funcionários e seus familiares.

[editar] Templos

Centro Espírita Discípulos de Jesus

Localizado na Rua Maracaju.

Centro Espírita Ismael

Localizado na Rua Dr. Arlindo de Andrade.

Igreja Matriz de Santo Antônio/Catedral de Nossa Senhora da Abadia

Construída em homenagem á padroeira da cidade em 1880, foi a primeira igreja a ser construída em Campo Grande.

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Igreja Batista El Shadai

Localizada na Rua Brilhante.

Igreja Batista Renovada

Igreja Presbiteriana

Igreja Presbiteriana Renovada

Igreja Universal do Reino de Deus

Igreja Assembléia de Deus - Mato Grosso

Igreja Assembléia de Deus - Missões

Igreja do Evangelho Quadrangular

Igreja A Palavra de Cristo para o Brasil

Igreja Deus é Amor

Igreja de São Benedito

Construida em 1910 para pagar uma promessa feita á São Benedito e está intimamente ligada á Eva Maria de Jesus, a Tia Eva, escrava que veio de Goiás.

Paróquia de São Francisco de Assis

Localiza-se ao lado da estação ferroviária. Considerada uma das maiores construções históricas de Campo Grande, é um marco da parte mais antiga da cidade. Localizado na Rua 14 de Julho.

Paróquia São José

Construída em 1938, sendo uma das mais frequentadas na cidade. Notar os belos vitrais da igreja. Localizado nas esquina das ruas Dom Pedro Celestino e Dom Aquino.

Primeira Igreja Batista

Localizada na Rua 13 de Maio.

Segunda Igreja Batista

Localizada no Bairro Amambaí.

Terceira Igreja Batista

Localizada na Avenida Calógeras.

[editar] Cultura

Sua cultura é uma herança deixada pelos índios e diversas raças (italianos, alemães, sírio-libaneses, japoneses - de Okinawa, que tem significantes diferenças culturais e históricas do resto do Japão -, paraguaios, bolivianos, entre outros).

[editar] Bibliotecas

Biblioteca Central da UFMS

Dispõe de 40.323 títulos de livros (86.249 exemplares) e 2.959 títulos de periódicos. A biblioteca dispõe de uma área física de cerca de 1.368 metros quadrados. O acesso ao público é livre apenas para consulta e estudo no local. O empréstimo domiciliar de livros é permitido somente à comunidade acadêmica (alunos, professores e servidores). Horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 22h00 e aos sábados, das 7h30 às 17h00.

Biblioteca da FUNLEC

Dispõe de 11.000 exemplares divididos em livros técnicos e literários. Atende ao público, mas sem empréstimos. Horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 8h00 às 12h00 e das 13h00 às 22h30. Rua Coronel Cacildo Arantes, 322 - Chácara Cachoeira.

Biblioteca da UNIDERP (Campus I)

Dispõe de 60.000 exemplares dividos entre livros, periódicos, vídeos e outros. Aberto ao público para consulta local. Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 13h00 às 17h00. Rua Ceará, 333 - Bairro Miguel Couto.

Biblioteca da UNIDERP (Campus III)

Dispõe de 20.000 exemplares de áreas diversificadas. Aberto ao público para consulta local. Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 15h00 às 17h00. Rua Alexandre Herculano, 1.400 - Parque dos Poderes.

Biblioteca do CEDIP (Centro de Documentação, Informação e Pesquisa)

Dispõe de 7.000 exemplares especializados em Meio Ambiente. Atende ao público, sem empréstimo de livros. A biblioteca é Centro Cooperante do Ibama. Horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 8h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h30. Localizado no Parque dos Poderes.

Biblioteca do Centro Universitário UNAES

A temática do acervo atende aos assuntos relacionados a todos os cursos ministrados na Instituição. O acervo possui mais de 35.000 volumes entre livros, monografias, teses e anais de eventos e mais 562 títulos de periódicos nacionais, estrangeiros, e assinaturas dos principais jornais, além de fitas de vídeo e bases de dados em CD-ROM. Ocupa uma área total de 1.058,76 m², que engloba a área de leitura, área de acervo e a administração. com salão de leitura, cabines para estudo individual, salas de estudo em grupo, sala de vídeo, área de Internet e leitura informal. Horário de funcionamento (aberto a comunidade): segunda a sábado das 8:00h às 17:00h. Av. Fernando Correa da Costa, 1.800 - Vila Dr. João Rosa Pires.

Biblioteca do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora

Dispõe de 70.000 exemplares divididos em livros, periódicos, vídeos e gibis, entre outros. A biblioteca é aberta ao público para consultas nos seguintes horários: 7h30 às 11h00 e 13h30 às 17h00. Rua Pedro Celestino, 1.980.

Biblioteca do ICG (Instituto Campo Grande de Ensino Superior)

Dispõe de 6.771 exemplares dividos entre livros, periódicos e outros. Aberto ao público para consulta local. Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 13h00 às 22h00 e aos sábados, das 9h00 às 13h00. Rua 7 de Setembro, 174 - Centro.

Biblioteca do SEBRAE

Dispõe de 3.000 títulos divididos entre livros, periódicos, vídeos e outros. A biblioteca é especializada na área de Agronegócios e atende ao público em consultas locais. Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 7h30 às 17h00. Avenida Mato Grosso, 1.661 - Centro.

Biblioteca do SENAC

Publicações voltadas para formação profissional, área na qual o SENAC atua. É aberta a alunos e instrutores do SENAC e público em geral, de segunda à sexta-feira, das 13h00 às 22h00. Não faz empréstimos de livros. Rua do Parque, 75 - Centro.

Biblioteca do SESC Almirante Barroso

Dispõe de 1.885 títulos e 1.993 exemplares divididos entre livros e periódicos. Empréstimo somente após inscrição do usuário. Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 13h00 às 21h00. Rua Almirante Barroso, 52 - Amambaí.

Biblioteca do SESC Camilo Boni

Dispõe de 5.000 títulos e 5.985 exemplares divididos entre livros e periódicos, entre outros. Empréstimos somente após inscrição do usuário. Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 7h30 às 20h30. Avenida Afonso Pena, 3.469.

Biblioteca do SESC Horto

Dispõe de 2.480 títulos e 2.870 exemplares divididos entre livros e periódicos. Empréstimo de livros somente após inscrição do usuário. Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 13h00 às 22h00, e aos das sábados, das 9h00 às 13h00. Rua Anhanduí, 200 - Centro.

Biblioteca Dr. Arlindo de Andrade Gomes (Tribunal de Justiça do estado de Mato Grosso do Sul)

O acervo da biblioteca é composto atualmente de 6.290 obras em geral divididos entre livros, folhetos, obras de refêrencias e CD-rooms, possui ainda as coleções completas do Diários da Justiça de MS, Diário Oficial de MS, DIOGRANDE, Diário Oficial da União (desde fevereiro de 1979), e coleção dos acórdãos do TJ/MS. Avenida Mato Grosso, Bloco 13 - Parque dos Poderes.

Biblioteca Dr. Isaías Paim

Dispõe de 20.000 livros e periódicos, entre outros. O seu horário de funcionamentoé das 8h00 às 18h00. Rua Barão do Rio Branco, 1.980.

Biblioteca Geógrafa Aparecida Lopes de Oliveira (PLANURB)

Possui 2.760 exemplares, 132 vídeos e 900 fotos. São livros técnicos especializados na área de Meio Ambiente e Planejamento Urbano da cidade de Campo Grande. A biblioteca atende uma média de 100 à 150 pessoas por mês. Horário de funcionamento: 8h00 às 17h00. Rua Hélio de Castro, 279 - Jardim Paulista.

Biblioteca João Guimarães Rosa (Faculdade Estácio de Sá)

Dispõe de 24.000 exemplares divididos entre livros, periódicos, vídeos e outros. Aberto ao público para consulta local. Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 7h00 às 22h30 e aos sábados, das 7h00 às 17h30. Rua Venâncio Borges Nascimento, 377 - Jardim TV Morena.

Biblioteca Municipal Anna Luiza Bastos (Profª Galega)

Dispõe de 33.000 exemplares. A biblioteca atende a diversas áreas, com livros, revistas e periódicos. O local é aberto ao público e faz empréstimos de romances e obras literárias mediante a confecção de uma carteirinha que possui taxa semestral. Horário de funcionamento: de seguda à sexta-feira, das 7h30 às 18h00. Rua Francisco Xavier, s/n - Centro.

Biblioteca Pe. Félix Zavattaro (UCDB)

Biblioteca Pública Municipal

Dispõe de livros de literatura infantil, literatura inglesa e outros tipos de livros. Atendimento: das 7:00 ás 11:00, e 13:00 ás 17:00. R.Artur Bernardes, sn, - Praça Joaquim Pedro de Campo.

Gibiteca da UCDB

Possui cerca de 20.000 exemplares de gibis e revistas em quadrinhos de diferentes tipos e a até internacionais. A leitura de gibis é permitida somente no local, não havendo empréstimo domiciliar. Os usuários devem inscrever-se como "sócios" levando RG, comprovante de residência e 03 (ou mais) gibis, em bom estado, para doação à Gibiteca. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 11h00 e das 13h30 às 17h00. Rua Francisco Barbato, 180/220- Bairro São Franscisco.

Videoteca do SENAC

Vídeos educativos e técnicos sobre Formação Profissional (saúde, turismo, administração, marketing, hotelaria, etc). É aberta a alunos e instrutores do SENAC e público em geral, de segunda à sexta-feira, das 13h00 às 22h00. Não faz empréstimos de vídeos. Rua do Parque, 75 - Centro.

[editar] Centros culturais

Art Galeria

Centro Cultural José Octávio Guizzo

Nesse espaço são realizadas oficinas gratuitas de arte (dança, teatro, pintura, etc). Possui 02 auditórios com equipamento de som e uma galeria para exposições temporárias. Horário de funcionamento: de segunda à sábado, das 8h00 às 22h00. Rua 26 de Agosto, 453 - Centro.

Centro de Tradições Gaúchas - CTG Farroupilha

Centro de Tradições Gaúchas - CTG Tropeiros da Querência

Espaço Unimed

No local acontecem exposições mensais. O espaço é aberto ao público e a entrada é franca. Rua Goiás, 695 - Jardim dos Estados.

Galeria Uruarte Referencial Guaicuru de Artes Plásticas

Penha Eme-Ene

Salão de Exposições Loyde Bonfim Andrade

Localizado no Parque dos Poderes

Sarau do Zé Geral

O Sarau é um espaço para movimentos culturais de diversos gêneros, existe há 8 anos, funciona todas às quartas feiras à partir dàs 21:30, possui uma taxa de entrada, mulheres até ás 22:00 não pagam entrada, estudantes e artistas pagam meia-entrada. Rua Maracaju, 1.149 - Centro.

Usina de Arte Conceição Ferreira

[editar] Museus

Casa da Memória Arnaldo Estevão de Figueiredo

Construída em 1921, resgata a memória de Mato Grosso do Sul, e uma séria de objetos do governador. Rua Calógeras, 2.163 - Centro.

Museu da Aviação de Busca e Salvamento

No seu acervo estão imagens e instrumentos sobre o esquadrão de busca e suas operaçõesa, como a "Operação de Cumbica", entre outras. É aberto ao público, mas é necessário um agendamento para visitação. Horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 8h00 às 16h00. Localizado na Base Aérea.

Museu da Cidadania e da Cultura Popular

Ali, em três andares funcionarão a Fundação e a Secretaria de Cultura. No térreo terá ampla área para exposições de arte, terminal bancário, cyber café e estacionamento para 84 veículos. Foi reservado um andar inteiro para o Museu de Arqueologia da UFMS, que possui mais de 70 mil peças, algumas com até 9 mil anos.

Museu da Força Expedicionária Brasileira (FEB)

O museu possui salas com diversos artigos da 2ª Guerra Mundial, que vão desde utensílios, cédulas da época e curativos até armamentos. Horário de atendimento: de segunda à quinta-feira, das 9h00 às 11h00 e das 14h00 às 16h00 e sexta-feira, das 8h00 às 11h00. A entrada é franca. Avenida Afonso Pena, 2.270 - Centro.

Museu da Imagem e do Som (MIS)

O acervo do museu possui mais de 50.000 peças, entre discos de 78 e 33 rotações, Cds, fitas de vídeo, fotografias, negativos, filmes de 16 e 35 mm, livros, catálogos, cartazes, revistas e objetos como vitrolas, máquinas fotográficas, rádos e projetores de filme. O MIS também possui diversas coleções de fotografias, como as da atriz campograndense Glauce Rocha, da história de Campo Grande e da criação do Estado de MS, ente outros. Em 1999, foi recebida a coleção de fotografias e negativos do fotógrafo Rachid Salomão com imagens de cidades de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e seus habitantes. É responsável pela guarda, catalogação, manutenção, intercâmbio e recuperação das produções audiovisuais sul-mato-grossenses. Seu acervo é formado por peças como discos de 78 e 33 rotações, CDs, fitas VHS, fotografias, máquinas fotográficas, negativos, livros, cartazes, vitrolas, projetor e diversos filmes em 16 milímetros. O MIS fica em frente à praça do Rádio Clube. Seu horário de atendimento é das 12h às 18h, de segunda a sexta-feira. Sábado, domingo e feriado, das 14h às 18h. No espaço há também exibição de filmes e para assisti-los é necessário que a pessoa faça um agendamento. Avenida Afonso Pena, 2.702 - Centro.

Museu da TV Morena

O museu conta a trajetória de criação da emissora local pertencente a Rede Mato-Grossense de Televisão.

Museu de Arte Contemporânea (MARCO)

Além de acervos de artistas plásticos locais, apresenta mostras de artistas de outros estados. Rua Antonio Maria Coelho, 6.000 - Parque das Nações Índigenas.

Museu das Culturas e de História Natural

O prédio terá recepção, um auditório para 140 pessoas e espaço para exposições temáticas. Outro espaço será para exposições temporárias sobre os povos indígenas, geologia, paleontologia e tudo sobre as ciências naturais. Em sua estrutura terá elevadores e rampas para deficientes e idosos. Na cobertura do prédio será aplicado grama sintética, local que servirá para visitação e apresentações performáticas, além de mil metros quadrados destinados às sete etnias indígenas de Mato Grosso do Sul.

Museu de Ofiologia-Serpentário

Exposição de serpentes muito comuns no pantanal, como sucuri, jibóia, jararaca e cascavel. Rua Filinto Muller.

Museu do Telefone

Reúne documentos, objetos e fotografia que conta a história da telefonia no Estado. Atendimento: 2ª á 6ª feira das 8h ás 11h e 14h ás 16h. Rua Tapajós, 660 - Bairro Cruzeiro.

Museu José Antônio Pereira

Instalado na Fazenda Bálsamo, foi doada pelo fundador da cidade a um dos seus filhos. Hoje conta a história da Capital de MS.

Museu Lídia Baís

Reúne os objetos pessoais da família Baís. O museu está localizado na Morada dos Baís, antiga Pensão Pimentel pertencente à família Baís. Hoje em dia é um espaço onde ocorrem exposições temporárias e permanentes. No seu interior existe um quarto que pertenceu à artista plástica Lídia Baís, onde encontra-se algumas de suas obras em telas, painéis e objetos pessoais. Horário de atendimento: de terça à sábado, das 8h00 às 19h00 e aos domingo, das 9h00 às 12h00. Avenida Noroeste, 1.140 - Centro.

Museu Regional Dom Bosco

Inaugurado em 1951, atualmente é reconhecido e respeitado como um dos grandes institutos do ramo. Nele é possível conhecer peças importantes das tribos Bororó, Carajá e Xavante. Rua Barão do Rio Branco, 1.843 - Centro.

[editar] Filhos da terra

Personalidades
Grupos musicais

[editar] Cidades gêmeas

Turim, Itália

[editar] Imagens

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[editar] Ligações externas

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Capital Campo Grande
Mesorregiões Centro-Norte de Mato Grosso do Sul | Leste de Mato Grosso do Sul | Pantanais Sul-Mato-Grossenses | Sudoeste de Mato Grosso do Sul
Microrregiões Alto Taquari | Aquidauana | Baixo Pantanal | Bodoquena | Campo Grande | Cassilândia | Dourados | Iguatemi | Nova Andradina | Paranaíba | Três Lagoas
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